quinta-feira, 29 de abril de 2010

O BAÚ DO EDU NA REVISTA MAIS BONITA DO BRASIL

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Terça-feira, dia 27 de abril, na casa de espetáculos Feitiço Mineiro, foi realizado o lançamento da REVISTA FORMATO # 8 do meu amigo Cícero Venâncio. A edição está realmente um primor! A começar pela capa: belíssima a ilustração do Ferreira Gullar feita pelo grande mestre Ziraldo. Além da matéria da capa, a revista traz ainda uma excelente matéria sobre o genial Péricles e sua criação imortal: O Amigo da Onça. Mas o melhor de tudo mesmo é o anúncio de 1 página do nosso Baú do Edu. Ficou um arraso! Parabéns, Ciço. Abração para você e o Zé Humberto!

THE BEATLES - ACROSS THE UNIVERSE - EXCELENTE!

FOTO DO DIA - JONH & YOKO

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Abração para o amigo Eduardo Kruger!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

PETE HAM – O BADFINGER E SUA MÚSICA

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Se hoje vivo estivesse, PETE HAM estaria completando 63 anos. Ele morreu com 27. Essas mortes tão prematuras sempre acabam nos levando para o rumo do imaginário. Como essas pessoas estariam e o que estariam fazendo se não tivessem dançado? “Se” Peter estivesse vivo, tenho certeza que estaria fazendo um bom trabalho dentro do universo da música pop. Como diretor de uma gravadora, produtor, ou, quem sabe continuando seu maravilhoso projeto que foi a criação da banda BADFINGER. Quem sabe?
Para aqueles que não sabem, PETER WILLIAM HAM liderou de 1966 a 1969 a banda “THE IVEYS” e entre 69 e 75 a superbanda BADFINGER.
Peter nasceu no dia 27 de abril de 1947, em Swansea, Wales, Inglaterra. Começou a tocar ainda menino. Cresceu vendo a onda da Beatlemania chegar! Com 16 anos, conheceu Mike Gibbins e juntos formariam a base do que dois anos depois seria “THE IVEYS”.
THE IVEYS foram para Londres e apadrinhados pelos próprios Beatles, mudaram o nome para BADFINGER. Tom Evans entrou. Joey Molland entrou. Finalmente a banda tomou sua forma clássica.
O sucesso veio com “COME AND GET IT” de Paul McCartney no primeiro ábum e não parou mais. Logo depois explodia “NO MATTER WHAT” nas paradas inglesas, americanas e para todo o resto. Em seguida, mais sucessos: a indescritível e bela “WITHOUT YOU” (tão massacrada desde aquele tempo por essas cantorinhas “pops”), “BABY BLUE”, “ “I’D DIE BABY” e a maior de todas – “DAY AFTER DAY”.
Depois de trocarem de empresário, de gravadora e assinar um contrato milionário, descobriram que haviam sido enganados. Tinham perdido tudo! Depois disso, a banda ainda rastejou por uns dois anos produzindo clássicos que, apesar de não terem sido lançados na época, hoje tem um valor inestimável. Mas o fim já estava decretado. E o pior aconteceu: na noite do dia 24 de abril de 1975, Peter encerrou sua vida. Enforcado! Mas o pior ainda estaria por vir...
E agora, um raríssimo momento com Peter comandando a banda (formação clássica) num ensaio do que seria a belíssima "SHINE ON"!


Não deixem de conferir toda a saga de PETE HAM e banda no “SUPERESPECIAL BADFINGER” que será a postagem nº 1000. Esta é a 960ª. Imperdível!

domingo, 25 de abril de 2010

FASTBALL - SOONER OR LATER

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Atendendo ao pedido da amiga LUCY

Fastball iniciou as suas atividades em 1994 sob o nome de Magneto USA. No ano seguinte, assinaram com a Hollywood Records e passaram a se chamar como são conhecidos hoje. O trio, formado na cidade de Austin, Texas, é composto por Tony Scalzo (vocal, baixo, teclado e guitarra), Miles Zuniga (guitarra e vocal) e Joey Shuffield (bateria). Make Your Mama Proud (1996), o primeiro disco, não chamou a atenção da mídia e do público. A sorte do Fastball começou a mudar com All the Pain Money Can Buy, segundo trabalho da banda, gravado em 1998. Impulsionado pelo sucesso do single e videoclipe The Way, o álbum vendeu um milhão de cópias em seis meses. No dia 14 de abril desse ano lançaram Little White Lies, quinto CD do grupo. Produzido por Miles Zuniga e CJ Eiriksson, que já trabalhou com U2 e Incubus, o disco foi mixado por Bob Clearmountain (Rolling Stones e David Bowie).

Aqui, você confere o vídeo clipe de "SOONER OR LATER"

O GRILO FELIZ - WALBERCY RIBAS

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O Grilo Feliz é um longa metragem de animação brasileiro, lançado em 2001. O filme foi produzido pela Start Desenhos Animados. Em 2009 ganhou uma seqüência em 3D: O Grilo Feliz e os Insetos Gigantes.

O Grilo Feliz vivia tranquilo cantando e tocando para seus amigos na floresta amazônica até a chegada de Maledeto, um lagarto terrível e ambicioso, que proíbe a música na floresta e seqüestra a musa do Grilo: Linda, a estrela da noite. O Grilo parte para o resgate de sua amiga.

O personagem principal desta animação, o Grilo Feliz, teve sua primeira aparição em comerciais feitos para a empresa Sharp nos anos 80. O longa levou mais de 20 anos em desenvolvimento, e 30 meses em produção.

Walbercy Ribas nasceu em Ribeirão Preto. Começou a fazer cinema em 1959, trabalhando com publicidade. Em 1966, fundou a Start Desenhos Animados. Produziu e dirigiu cerca de 2 mil comerciais para os mercados brasileiro e internacional. Em 1972, ganhou o Leão de Ouro do festival de filmes publicitários em Cannes com a barata do inseticida Rodox. “Não posso dizer que fui infeliz na profissão. Como publicitário, ganhei mais de 200 prêmios. O Grilo 2, se não fosse a ajuda de meu filho Rafael, talvez nem estivesse pronto. Sozinho, ele fez o trabalho executado por 20 a 40 pessoas no cinema americano”, orgulha-se.

Quem quiser fazer o download da aventura "Grilo Caetano conta a historia do Grilo Feliz" de 1984 lançada pela Rio Gráfica, aqui está o link: http://www.4shared.com/file/49912608/fa188d2f/Grilo_Caetano_conta_a_historia_do_Grilo_Feliz.html?dirPwdVerified=c4e3c854

E quem quiser ver o trailer de "INSETOS GIGANTES", aqui está:


sábado, 24 de abril de 2010

PARABÉNS, MEU IRMÃO!

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O Papai, o Adelmar, a Mamãe e eu

Há 50 anos, nascia em Balsas – sul do maranhão – o primeiro filho do S. Pedro Ivo e D. leonor. Ele tinha 28 anos. Ela 20 e poucos. Meu irmão Adelmar sempre foi mais velho do que eu 2 anos e até hoje ainda é. Desde de pequeno, demonstrou ser muito esperto e dono de uma inteligência invejável. Aluno sempre exemplar formou-se em geologia pela UnB e mais tarde em Direito. O Adelmar é casado com a querida e doce Rosana (um beijo e parabéns também pelo seu aniversário!) e é pai do meu afilhado Estevam e do pequeno Evandro. É isso aí, meu irmão! Todos estamos orgulhosos e felizes com a excelente pessoa que você é. Parabéns e obrigado por estar conosco!

Eduardo, a pequena Lilinha e o aniversariante cinquentão!

Um dia inesquecível!

Em sua homenagem, dois vídeos espetaculares:

THE ORIGINALS - A PRIMEIRA LÁGRIMA



THE FEVERS - HEY GIRL - FESTA DE ARROMBA


quinta-feira, 22 de abril de 2010

PETER FRAMPTON QUEBRANDO TUDO!

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Hoje, o grande PETER FRAMPTON completa 60 anos! Em homenagem ao fantástico guitarrista, que já foi chamado de "MENINO DE OURO" do rock e que já tocou com GEORGE HARRISON e RINGO STARR, aí vai um repeteco de "BREAKING ALL THE RULES". Valeu! Abração!

THE BEATLES - MOTHER NATURE'S SUN - MUITO BOM!

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Dia 22 de abril é O DIA DA TERRA. Atendendo ao pedido da amiga Adrianna, aí está novamente o belíssimo vídeo de "MOTHER NATURE'S SON". Vamos salvar nosso planetinha! Ainda dá tempo!




Born a poor young country boy, mother nature’s son
All day long I’m sitting singing songs for everyone
Sit beside a mountain stream, see her waters rise
Listen to the pretty sound of music as she flies
Find me in my field of grass, mother nature’s son
Swaying daises sing a lazy song beneath the sun
Mother nature’s son

quarta-feira, 21 de abril de 2010

BRASÍLIA 50 ANOS - TODO O MEU AMOR

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“Se aqui tivesse praia, não seria mais uma cidade, seria o paraíso!”

Hoje, minha Brasília linda e querida, apesar de todos os problemas completa 50 anos. Isso me deixa feliz e emocionado por ser e fazer parte dessa história. No ano passado, coloquei uma postagem - “OS BEATLES EM BRASÍLIA” - que teve uma ótima repercussão. Atendendo a pedidos, coloco novamente com o maior prazer. Parabéns, Brasília! Você é a cinquentona mais gostosa do Brasil!



O show de imagens que vocês verão a seguir, é um dos mais recentes trabalhos do meu grande amigo, o fotógrafo LUIZ CLEMENTINO. Todas absolutamente inéditas. Publicadas com exclusividade aqui, no nosso blog preferido. Parabéns, Clementino! VIVA BRASÍLIA!











terça-feira, 20 de abril de 2010

ENCONTRADO O "TESOURO PERDIDO DE LENNON"

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O tablóide inglês The Sun publicou uma história no mínimo, curiosa sobre John Lennon. Segundo o jornal, alguns trabalhadores que estavam escavando os arredores da antiga residência do Beatle, em Kenwood, encontraram um suprimento antigo de LSD. A história seria a seguinte: em 1967, quando George Harrison propôs ao grupo um retiro espiritual na Índia, John Lennon teria enterrado uma bolsa com todo o seu suprimento de drogas em uma tentativa de renunciar completamente a elas. Quando o grupo retornou, entretanto, Lennon teria se arrependido - mas nunca foi capaz de encontrar novamente o que havia enterrado. Agora os fãs estão convencidos que estas garrafas continham o "tesouro perdido de John Lennon", embora nunca saberão ao certo já que a única garrafa encontrada inteira estava com a cortiça da tampa rachada, portanto, se havia algo em seu interior, se decompôs há muito tempo.

domingo, 18 de abril de 2010

DO YOU WANNA DANCE? JOHNNY RIVERS NO BRASIL!

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O público pediu e ele está de volta! O cantor, compositor, guitarrista e produtor norte-americano Johnny Rivers retorna aos palcos brasileiros no final do mês de abril e início de maio para uma série de 5 shows que passará por várias cidades. Ôba!
 Johnny Ramistella canta e toca guitarra desde que se conhece por gente. Nascido em Nova York em 7 de novembro de 1942, foi criado em Baton Rouge, Louisiana. Após completar o ginásio, aos 17 anos, foi morar em Nashville, onde conheceu Roger Miller, também, então, desconhecido. Eles se tornaram amigos e ambos começaram a trabalhar na composição de músicas para artistas famosos como Elvis Presley e Johny Cash.

Johnny Rivers está com 68 anos, mas ninguém diz. Ainda é capaz de colocar muita gente pra dançar. São mais de 25 milhões de discos vendidos, 9 canções entre as 10 melhores da Billboard; Do You Wanna Dance, Secret Agent Man, Poor Side of Town, Baby I need Your Lovin, The Tracks of My Tears, Summer Rain, Midnight Special, Mountain of Love, Rockin Pneumonia, Memphis Tennessee, Slow Dancin e It's Too Late Todos esses clássicos e ainda as nocas do seu último ábum - lançado no ano passado - SHADOWS ON THE MOON, estão no repertório.

Johnny Rivers foi o primeiro artista internacional a tocar no Canecão no Rio de Janeiro, em dezembro de 1967. Em São Paulo, reuniu 60 mil pessoas no Parque do Ibirapuera num show gratuito em 1998 . Em 2008 voltou ao Brasil para apresentações no Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Vitória, Belo Horizonte e São Paulo, onde teve que fazer dois shows extras. Agora, Johnny Rivers abrirá a turnê brasileira dia 29 de abril em Porto Alegre, dia 30 no Rio, dia 6 de maio em Curitiba e 7 e 8 em São Paulo. Infelizmente, Brasília ficou fora da festa. Mas, beleza. Welcome back, Johnny! Johnny Rivers, George Harrison and Al Wilson - 1967

sábado, 17 de abril de 2010

ALEX CHILTON - O BRILHO DE UMA GRANDE ESTRELA

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No dia 1º de abril, coloquei uma postagem com o grande Alex Chilton e sua superbanda BIG STAR - “Don’t Lie To Me”. Ainda não sabia do seu falecimento. Uma perda muito grande. ALEX CHILTON nasceu em Menphis, Tenesse no dia 28 de dezembro de 1950 e morreu em Nova Orleans no dia 17 de março de 2010, provavelmente de ataque cardíaco.

Chilton estreou nos palcos em 1967 como o vocalista da banda The Box Tops, que alcançou o sucesso com a canção "The Letter". Sentindo-se cada vez menos importante dentro do grupo, que era essencialmente um projeto do produtor-compositor Dan Penn, ele deixou o Box Tops em 1969 para seguir carreira solo. Depos de ir para Nova York, onde aperfeiçoou sua técnica vocal e de guitarra, foi convidado em 1971 pela banda Big Star para ocupar a vaga de guitarrista.

Retomou sua carreira solo depois do fim do grupo em 1974. Foi quando voltou a morar em Nova York. Nessa mesma época, tornou-se produtor do The Cramps, continuando a gravar e excursionar durante os anos 80.Em 1993 Chilton reformulou o Big Star, gravando com a banda um novo álbum de estúdio, lançado em 2005.

O Big Star foi uma banda de rock americana dos anos 70, cuja obra é frequentemente citada como um exemplo primordial de power pop. Seguindo o caminho trilhado pela música pop no passado — mais especificamente pelos Beatles, The Byrds, The Who, The Zombies, Moby Grape e os The Beach Boys — o Big Star conseguiu reinventar literalmente o pop da geração pós anos 60 com seu estilo que lembrava o dos grupos da Invasão Britânica. Em uma era de cantores-compositores e de bandas de Heavy Metal, eles gravaram canções concisas e melódicas, e são considerados hoje em dia como um dos grupos clássicos de pop. O Big Star não foi a primeira banda de power-pop (essa honra cabe à inúmeros artistas, dos Everly Brothers ao Badfinger), mas é considerada por muitos críticos e ouvintes como o principal grupo do gênero.
Originalmente chamados de Rock City e depois Ice Water, a banda foi formada em Memphis, Tennessee em 1971, e consistia de Chris Bell, (vocais, guitarra), Steve Ray (guitarra), Andy Hummel (baixo) e Jody Stephens (bateria). Ray não durou muito, e foi substituído pelo ex-vocalista da banda Box Tops Alex Chilton. Seu primeiro disco, #1 Record, foi lançado em 1972, mas inúmeros problemas de distribuição pela gravadora Ardent Records fizeram com que as vendagens fossem mínimas. Bell, que parecia ressentido pelo fato de Alex Chilton ser considerado o líder do grupo e visivelmente desapontado com o fracasso de #1 Record, deixou o Big Star em 1972 para seguir carreira solo. A banda se separou por um breve período de tempo, reunindo-se em 1974 para o lançamento de Radio City (que incluía colaboraçòes de Bell). Apesar da aclamação unânime da crítica, o álbum acabou não vendendo bem; Hummel saiu e foi substituído por John Lightman. Depois de gravar algumas faixas para um disco duplo no final de 74, o Big Star desbandou. Este álbum só seria lançado quatro anos depois, entitulado Third/Sisters Lovers.
No final dos anos 70 os críticos musicais começaram a incluir os álbuns do Big Star entre os melhores trabalhos da década. As novas bandas alternativas que surgiram nos anos 80, como R.E.M, Teenage Fanclub e os dB’s, todas citavam o Big Star como sua principal influência.

Chilton e Stephens reuniram-se em 1993 com Jon Auer e Ken Stringfellow no lugar de Bell (que morreu em um acidente de carro em 1978) e Hummel (que largou a música para ser engenheiro-de-som) para tocar na Universidade de Missouri. Em seguida vieram turnês pela Europa e Japão. Em 2000 o Big Star foi apresentado à uma nova geração depois que uma versão de sua música “In The Street” passou a ser usada como tema para o programa televisivo That 70’s Show.

E agora, você confere a superbanda BIG STAR lideranda pelo grande ALEX CHILTON e um dos seus maiores sucessos "The Ballad Of El Goodo" que faz parte do discão "BIGGEST - Columbia Live At Missouri University" - que você faz o download pelo link logo abaixo do vídeo. Valeu! Abração!



DOWNLOAD:
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quinta-feira, 15 de abril de 2010

GEORGE MARTIN - IN MY LIFE

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Em 1998, George Martin produziu e lançou um CD com uma variedade inesperada de instrumentistas, cantores e vocalistas não cantores. Deu ao projeto o nome “IN MY LIFE”. O repertório é uma coletânea de clássicos dos Beatles, interpretados por vários artistas, como Sean Connery, Robin Willians, Jim Carrey, Goldie Hawn, entre outros. A belíssima faixa “Friends And Lovers” foi composta pelo próprio maestro. Vale à pena! Ficou jóia!

FAIXAS:


Come Together - Robin Williams & Bobby McFerrin
A Hard Day's Night - Goldie Hawn
A Day in the Life - Jeff Beck
Here, There, and Everywhere -
Céline Dion
Because - Vanessa Mae
I Am the Walrus - Jim Carrey
Here Comes the Sun - John Williams
Being for the Benefit of Mr. Kite - Billy Connolly
The Pepperland Suite - George Martin
Golden Slumbers/Carry That Weight"/"The End - Phil Collins
Friends and Lovers -
George Martin
In My Life - Sean Connery


Para fazer om DOWNLOAD do discão, clique no link:
http://rapidshare.com/files/376362782/G.MARTIN_obaudoedu.blogspot.com.rar.html

Deixem um comentário. Ok?

BOB DYLAN NAS LIVRARIAS - IMPERDÍVEL!

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"Like a rolling stone: Bob Dylan na encruzilhada" trata-se de uma belíssima biografia da emblemática canção lançada em 1965 pelo compositor americano. Através de quase 250 páginas (na edição brasileira, tradução de Celso Mauro Paciornik para a Companhia das Letras), o jornalista Greil Marcus (veterano da revista "Rolling Stone") dá pinceladas na formação e na carreira de Bob Dylan, estabelece diversos elos com outras canções seminais do rock e, em alguns momentos, também faz literatura, enveredando sem roteiro pelas muitas trilhas abertas por esse clássico do rock. Faixa de abertura de "Highway 61 revisited", o segundo álbum elétrico do até então jovem deus da música folk, "Like a rolling stone" estabeleceu novos padrões para a poesia do rock, até então praticamente restrita ao tema "boys meets girl" e suas pobres variações. Com ela, Dylan consolidou as mudanças de rota que vinha tentando há um ano, após conhecer, durante uma turnê na Inglaterra, a efervescente cena roqueira que, com os Beatles à frente, começava a ultrapassar as fronteiras da Grã-Bretanha para conquistar o mundo. Três anos após chegar a Nova York, em 1961, aos 20 anos, e logo virar um ídolo da música folk, Robert Allen Zimmerman não aguentava a pressão do sucesso, nem acreditava mais na fórmula de suas canções de protesto, que eram tomadas como palavras de ordem pelos fãs. Nesse período, o jovem que adorava os velhos mestres do blues e do folk ampliara muito as suas referências culturais, mergulhando também na poesia de gente como Arthur Rimbaud e Allen Ginsberg, no cinema de Fellini e Antonioni e nos sons do novo rock. No verão de 1964, Dylan chocara o público do festival de música folk de Newport ao fazer a segunda parte de sua apresentação acompanhado de uma banda de rock. Heresia para os estudantes e os intelectuais de esquerda, que interpretaram aquilo como uma adesão à música comercial. O cantor foi vaiado por muitos na plateia, numa sequência de embates que prosseguiu por outras cidades americanas e durante uma turnê britânica, mesmo após reafirmar a guinada estética, e elétrica, no LP "Bringing it all back home", que lançou no início de 1965. Mas foi mesmo nesse que é, até hoje, o seu melhor disco, "Highway 61 revisited" - a autoestrada 61 corta os Estados Unidos do sul, no Delta do Mississipi, ao norte, na fronteira do Canadá, passando por seu estado natal, Minnesota -, que o novo Dylan aflorou integralmente. Além de "Like a rolling stone", traz pérolas como "Tombstone blues", "Ballad of a thin man", "It takes a lot to laugh, it takes a train to cry", "From a Buick 6" e a épica, com 11 minutos de duração, "Desolation row".Adicionar imagem Primeiro single do álbum - com seus seis minutos na época desmembrados em dois lados no compacto de 45RPM -, "Like a rolling stone" foi a canção responsável pela virada. Diferentemente das diretas letras de protesto que Dylan lançara até então, imediatamente adotadas como hinos nas lutas pelos direitos civis - como "Blowin' in the wind", "Masters of war" e "The times, they're are a changin'" -, o conteúdo dessa é ambíguo, permitindo diferentes leituras. A princípio, traça o perfil de uma garota da classe média alta que caiu na sarjeta. Mas, para Greil Marcus, pode tanto ser uma metáfora autobiográfica do compositor na encruzilhada existencial quanto um retrato do sonho americano que começava a desmoronar no período, após o assassinato de John Kennedy e o mergulho na Guerra do Vietnã. Repleta de imagens alegóricas e aberta como uma fábula infantil, "Once upon a time" ("Era uma vez..."), também refletiria as experiências de Dylan com a maconha - nunca é demais lembrar que foi ele que, naquele período, apresentou o primeiro baseado aos Beatles - e o LSD. Como relata Marcus, o impacto entre o público e os artistas da época foi imediato. Alguma coisa nova estava acontecendo, e nada mais seria como antes na canção pop americana. Marcus teve acesso a todos os takes da gravação (que são reproduzidos integralmente no epílogo do livro), realizada nos dias 15 e 16 de junho de 1965, entrevistou diversos envolvidos na produção e também músicos das mais diferentes gerações influenciados por esse clássico instantâneo. Dissecada musical e literariamente, "Like a rolling stone" ganha as proporções de um clássico. Mas, curiosamente, teve como inspiração a ingênua "La bamba", de Richie Valens - muito da obra de Dylan nasceu a partir de outras canções, de obscuros temas do folk e do blues a sucessos do pop, às vezes se distanciando da fonte original. E ela foi gerada no estúdio da Columbia, em Nova York, graças à mente aberta do produtor Tom Wilson (depois, ainda durante a produção do álbum "Highway 61...", substituído por Bob Johnston), que, entre outras coisas, aceitou que o guitarrista Al Kooper sentasse num órgão, instrumento que nunca tocara até então, e criasse uma das marcas sonoras, ao lado da guitarra blues de Mike Bloomfield. Outra curiosidade, esta incluída nas notas do livro, é que "Like a rolling stone" quase ficou esquecida. O single estava perdido em meio à pilha de "lançamentos sem data específica" da gravadora, rejeitado pelos departamentos de venda e marketing, que não acreditavam na viabilidade comercial de uma canção com seis minutos de duração. Shaun Considine, então diretor de novos lançamentos da Columbia Records, encontrou o disco durante uma mudança do escritório, levou-o para a casa e escutou-o algumas vezes. Empolgado, na mesma noite foi à discoteca Arthur, então a mais concorrida de Nova York, e pediu que o DJ a tocasse. "Por volta das 23h, ele a executou", escreveu Considine num artigo para o "New York Times", em 2004, "e o efeito foi sísmico. As pessoas ficaram de pé num salto e tomaram o salão, dançando todos os seis minutos. Os que ficaram sentados pararam de conversar e começaram a ouvir. 'Quem é esse?', o DJ gritou a certa altura, correndo na minha direção. 'Bob Dylan', eu gritei para ele". Também estavam nesse clube diretores de uma rádio, que, na manhã seguinte, pediram cópias para a Columbia, desencadeando a avalanche que a "pedra rolante" de Dylan criou.