terça-feira, 1 de março de 2011

NAZARETH - LOVE HURTS E MUITO MAIS!

Tenho um grande amigo e xará, Eduardo Krüguer, que um dia desses estava feliz da vida porque ia ver um showzaço do Nazareth numa cidadezinha perto da dele. Aqui segue o seu registro sobre o show e algumas fotos exclusivas, de sua autoria, claro. Abração, SK! Valeu!
Semana passada estava navegando na internet quando me deparei com uma notícia que me chamou a atenção: "Nazareth em Rio do Sul".
Explicando:
1 - Rio do Sul: cidadezinha aqui de SC que fica uns 70km de onde moro (Timbó).
2 - Nazareth: banda de rock "quarentona".
Isso mesmo! Mal pude acreditar que teria a oportunidade de ver ao vivo os caras que embalaram várias vezes minhas decepções amorosas com sua eterna interpretação de "Love Hurts". Essa música foi composta e gravada pelos irmãos Bryant nos anos 60, mas que, na época, passou um tanto despercebida. Foi graças a uma versão feita em 1975, por esta banda formada na cidade escocesa de Dunfermline, que Love Hurts ficou mundialmente conhecida. Um sucesso arrasador na voz do vocalista Dan McCafferty. Pode ser que você nunca tenha ouvido essa música, mas certamente seus pais e seus tios já ouviram.
O Nazareth, entretanto, não se resume a Love Hurts. A banda possui uma discografia altamente recomendável. Suas músicas já influenciaram e continuam influenciando muitos músicos. Vale mencionar que o grupo já fazia sucesso alguns anos antes de gravar Love Hurts e continou fazendo sucesso ainda por muitos anos. A banda nunca foi lá muito ligada em estratégias de marketing, talvez por esta razão pouco tenha se ouvido falar do grupo, sobretudo nas duas últimas décadas. A verdade, todavia, é que o Nazareth está na ativa desde 1968, sem interromper sua carreira por um ano sequer. Aliás, vale dizer, a banda teve sua origem no distante (põe distante nisto) ano de 1961, mas só passou a chamar-se Nazareth em 1968.
Durante sua longa carreira, muitas dificuldades, como o esquecimento a que foram relegados durante parte dos anos 80 e 90, além do falecimento de ex-integrantes, como Darrel Sweet, em 1999, e John Locke, em 2006. Mas o vocalista Dan McCafferty e o baixista Pete Agnew, felizmente, foram mais fortes que as tempestades encontradas pelo caminho e continuam até hoje mostrando ao mundo o rock competente do Nazareth.
Um fato interessante no grupo é que o Nazareth, além de ter sempre ótimos músicos em suas formações, é também uma banda formada, basicamente, por amigos e familiares. Prova disto é que atualmente o filho de Pete, Lee Agnew, é o baterista do grupo (substituindo o “tio” Darrel). Já Colin McCafferty, filho de Dan, também faz parte da equipe, acompanhando os músicos em todas as suas turnês. A formação atual da banda é com Dan McCafferty no vocal, Pete Agnew no baixo, Lee Agnew na bateria e Jimmy Murrison como guitarrista.
Enfim... convidei uns amigos e fomos pro show que faz parte da turnê Big Dogz! Antes paramos num buteco mexicano prá "esquentar" a noite. Chegando ao pavilhão, a banda subiu ao palco depois de 1h de atraso... e começaram a noite com Silver Dollar Forger, continuando a quebrar o pau com Razamanaz, This Month´s Messiah, Sunshine, This Flight Tonight, See Me, My White Bycicle, entre outras. E, claro, não faltaram sucessos como Dream On, Bad Bad Boy, Broken Down Angel e a tão esperada Love Hurts, cantada em coro com as 4 mil vozes presentes.
Sem dúvida, uma experiência a ser guardada com emoção, carinho e algumas fotos.

7 comentários:

  1. Valeu, Kruger! Ficou ótimo! Já imaginou se tivesse sido aqui em Brasília? Eita, ferro! rsrsrs! Abração!

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  2. Pois é meu amigo... fico pensando por que uns caras assim vem tocar nesses fim de mundo e não nas capitais... ainda bem!!! Hehehehe... abraço!

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  3. Adoro Nazaret! As fotos ficaram ótimas!

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  4. Claro que conheço a banda desde priscas eras.Não há nada demais em se apresentar em médias cidades da bela Santa Catarina mas o que estranha é uma banda histórica não se apresentar em algumas capitais e a mídia nem tocar no assunto.Não fosse por este post acho que ninguém por aqui saberia.

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  5. É verdade.
    Brasília, em muitas e muitas, ainda é uma fazendona no planalto central.

    Por outro lado, que delícia ouvir a minha infância, doidona da breca (Sinto muito!Mas foi verdade...), onde eu escorregava para o meu mundo feliz com, entre tantos, Nazareth...

    Viva George Harrison!

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  6. Saudade do show!!! E daquela cervejinha XX... hehehehe

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