"The Remo Four" foi uma banda de música pop britânica, contemporânea dos Beatles. Também eram de Liverpool e mais tarde também foram empresariados por Brian Epstein. A formação era: Colin Manley (guitarra / vocal), Philip Rogers (baixo / vocais), Don Andrew (guitarra / vocais), e Roy Dyke (bateria). Andrew e Manley também frequentaram a mesma escola de Paul McCartney, o Liverpool Institute e formaram "The Remo Four" em 1958, tendo Stokes Keith como cantor e mais Harry Prytherch como baterista. Eles evoluíram de festas locais e concursos para aparições regulares em maiores salas, profissionalizando-se, adotaram o nome "The Remo Four" no verão de 1959. Seu som era uma mistura de harmonias vocais (à la The Everly Brothers), e os números instrumentais à maneira de The Shadows, The Ventures e Chet Atkins.
"The Remo Four" foram escolhidos entre os três grupos preferidos de Liverpool em uma enquete de 1961 do Mersey Beat, e entre seus fãs estavam os Beatles, pouco depois de uma temporada em Hamburgo, Alemanha. Ambos os grupos estavam entre os artistas que tocavam no Cavern Club em 1961 e 1962, e ambos dividiram o palco com Gerry & The Pacemakers, Rory Storm And The Hurricanes, e Ted "Kingsize" Taylor and the Dominoes. Enquanto os Beatles viajaram para Hamburgo, os Remos foram tocar nas quatro bases da força aérea americana na França, trazendo-lhes muito mais experiência musical. Depois, também tocaram com os "Shadows" no Cavern Club. Johnny Sandon se juntou à banda como vocalista em 1962 e permaneceu por dois anos. No início de 1963, Prytherch decidiu casar e encontrar um emprego regular. Roy Dyke assumiu seu lugar na banda. Foi então que assinaram com a NEMS Enterprises, de Brian Epstein e contaram com a presença de um novo vocalista, Tommy Quickly. Conseguiram um contrato de gravação com o selo Piccadilly Records, onde gravaram "Tip of My Tongue" entre outras. Também gravaram versões instrumentais, incluindo "Peter Gunn theme", de Henry Mancini. Diferentes músicos iam e vinham, incluindo os compositores Wayne Bickerton e Tony Waddington (que depois se juntou a Pete Best em "Pete Beste Combo), e Tony Ashton (teclados / vocal), que substituiu Dom Andrew. Apesar de seu talento e histórico, o sucesso da banda no mercado discográfico sempre foi muito limitado e muito do seu trabalho aparecia mais como músicos de apoio ou como a banda da casa no Star Club, em Hamburgo. Eles lançaram um álbum, Smile! (nada a ver com os Beach Boys) pelo próprio rótulo do Star-Club em 1967, com elementos de rock e jazz. No final de 1967, George Harrison contratou "The Remo Four" como sua banda de apoio de parte de seu primeiro projeto solo, o álbum da trilha sonora do filme Wonderwall. Enquanto as músicas eram em sua maioria instrumentais, fizeram um registro vocal em canto lírico, "In The First Place", de George Harrison, que foi deixada na lata até a década de 1990. Após a dissolução do grupo em 1970, Ashton e Dyke se juntaram com o guitarrista Kim Gardner, ex- The Creation e The Birds (não confundir com banda de rock The Byrds, da Califórnia), para formar "Ashton, Gardner & Dyke“, que mais tarde gravou uma canção chamada "Ballad of the Remo Four". Ashton mais tarde formou "Paice, Ashton & Lord" com os membros do Deep Purple. Manley tornou-se um acompanhante para cantores, incluindo Engelbert Humperdinck, e mais tarde ingressou nos Swinging Blue Jeans. Manley morreu de câncer em 9 de abril de 1999 e um concerto memorial em homenagem a ele, em junho, com alguns de seus antigos companheiros de banda do espetáculo. Ashton também morreu de câncer, em 28 de Maio de 2001. Keith Stokes morreu em 19 de junho de 2010, causa desconhecida. Ele estava morando em Wallasey. Seus amigos e parentes estavam tentando localizá-lo por mais de 15 anos, sem sucesso. Apesar das várias coincidências com os Beatles, é preciso ter cuidado ao comparar suas músicas. Os Remos eram mais jazz, blues e soul. E a música dos Beatles é a que conhecemos, além de serem os Beatles. O álbum Smiles foi lançado apenas na Alemanha pelo Star Club e foi produzido por Siegfried E. Loch em apenas dois dias em um pequeno estúdio. Na Alemanha, tiveram um número bem razoável de fãs, mas nunca conseguiram alcançar o status que desejavam.
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Os fantásticos anos 60 e 70. A meu ver são as épocas em que a juventude mais manifestou sua loucura e sede de libertação. Muita criação, muita busca, muitas atitudes e, é claro, muita droga que fez muita gente desacreditar em certos discursos. Mas se não fosse assim, não haveria o psicodelismo que moldou muitos caminhos na música, nas artes plásticas, na literatura, cinema etc.
ResponderExcluirNão conhecia !!!!
ResponderExcluirMas como sei que para estar aqui deve ser coisa boa !!
Engraçado com que nos 60's , em um tempo que nem se pensava em algo como a internet a quantidade de bandas existentes era salvo as devidas proporções parecida com a de hoje !!!
É meu amigo. A coisa mudou muito.
ResponderExcluirDemais, demais, demais!!! Temos um linkinho pro download?
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