Paul McCartney é a matéria de capa da revista Época dessa semana. A reportagem de 9 páginas faz uma nálise da eterna juventude do astro e seu poder de conquistar novas gerações, e ainda uma entrevista exclusiva. Absolutamente imperdível. Aqui a gente confere um pequeno trecho do texto de abertura da matéria. Quem sabe um dia, a entrevista não aparece aqui nos "arquivos do Baú"?
Paul McCartney completará 70 anos em 18 de junho. Apesar da idade, o astro inglês continua a fazer turnês e a emocionar um público cada vez mais numeroso, e jovem. O músico, a banda e a equipe, ao todo 95 pessoas, chegam ao Brasil na semana que vem para o show On the run. Ele estará no Estádio do Arruda, no Recife, nos dias 21 e 22, e no Estádio da Ressacada, em Florianópolis, no dia 25. É a terceira vez que Paul vem ao país em dois anos. No Recife, os 90 mil ingressos se esgotaram. De acordo com o empresário Luiz Oscar Niemeyer, que traz Paul ao Brasil há duas décadas, se houvesse mais espetáculos, as entradas acabariam em poucas horas. Não é privilégio do Brasil. A paixão pelo ex-beatle se mostrará de novo em 4 de junho, no Palácio de Buckingham, no espetáculo pelo jubileu de Elizabeth II. “Percebo que os mais novinhos estão ali, diante do palco, cantando todas as músicas e se emocionando”, disse Paul em entrevista exclusiva a ÉPOCA (leia na edição que chega às bancas nesta sexta-feira). “Não há mais conflito de gerações.” Há outros astros da geração de Paul que ainda atraem público. Nenhum se compara a ele. Seu companheiro de Beatles, o baterista Ringo Starr, tocou no Credicard Hall, em São Paulo, em novembro de 2011. O público era formado por saudosistas, com idade média de 40 anos. Os Rolling Stones são poderosos chamarizes – sobretudo para quem tem mais de 30 anos. Paul é capaz de arrastar famílias inteiras a suas apresentações; avós, pais e netos. “Os Rolling Stones atraem gente madura. Os jovens comparecem em peso às turnês do U2. Só o Paul atrai todas as faixas de idade”, diz o diretor de produção de On the run, Francisco Dourado – que montou palcos dos principais megaeventos que ocorreram no Brasil nos últimos anos. Encher estádios não é problema para Paul desde 1960, quando se destacou como baixista dos Beatles. O quarteto de Liverpool foi pioneiro em cantar em estádios para dezenas de milhares de pessoas desde a primeira turnê pelos Estados Unidos, em 1964. Com a dissolução dos Beatles em 1970, Paul continuou por dez anos a fazer shows e a gravar discos de sucesso à frente da banda Wings. Em 1990, após uma pausa de nove anos, apostou na carreira solo. Assumiu, então, a herança do cancioneiro dos Beatles. Seu show atual compreende 30 músicas e dura três horas e meia. Canta os clássicos do grupo de Liverpool, mas também lança canções – como “My Valentine”, do CD Kisses on the bottom (2011). “Na turnê passada, mais da metade dos 450 mil ingressos foi de meia-entrada”, diz Niemeyer. “Isso mostra que o público de Paul é, em sua maioria, jovem. O mesmo perfil se repete nesta excursão.” Na entrevista exclusiva que concedeu, Paul se diz realizado por reunir famílias com sua música. Para ele, cantar em estádios no Brasil é a continuação real do sonho dos Beatles. E revela um desejo: "Quero me encontrar com músicos brasileiros para gravar bossa nova".
Sir Paul está mesmo gostando do país, espero que ele ainda retorne ano que vem. Preciso vê-lo ainda...
ResponderExcluirAbraço. Bom Blog, coloquei em meus favoritos...
http://asabiaignorancia.blogspot.com/
Obrigado, Emerson. O seu também é bacana! Abrç!
ResponderExcluirComprei a minha hoje como premio de consolação de não poder ver o Paul neste ano de novo !!!
ResponderExcluirMais uma para coleção !!!
Benvindo ao clube dos fãs solitários de coração partido, Valdir. Outra vez o Paul vem e eu não vou.
ResponderExcluirOi, Será que alguém por acaso, teria duas revistas dessa edição??? não consegui comprar a minha e agora procuro por aqui nas bancas de revista antiga e não encontro... moro em Recife. Caso alguém tenha por favor entre em contato!!! lidipessoa@live.com
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