May Pang Yee Fung nasceu em 24 de outubro de 1950 e se tornou mais conhecida como a ex-namorada de John Lennon. Ela já havia trabalhado como assistente pessoal e coordenadora de produção para Lennon e sua esposa, Yoko Ono. Em 1973, Lennon e Ono se separaram, e Lennon e Pang tiveram um relacionamento que durou mais de 18 meses. Lennon mais tarde definiria esse período como seu "fim de semana perdido".
May Pang é filha de imigrantes chineses e cresceu em Nova York com uma irmã mais velha e um irmão adotivo (ambos nasceram na China). Depois de se formar na Academia de Saint Michael, Pang participou da Nova York Community College. Ela queria ser modelo, mas foi dito que ela era muito "étnica" pelas agências de modelos. Em 1970, ela começou trabalhar em Nova York como recepcionista da ABKCO, o escritório de gestão Allen Klein, que na época representava a Apple Records e três ex-Beatles: John Lennon, George Harrison e Ringo Starr. May Pang foi convidada para ajudar os Lennons com suas artes de vanguarda e projetos de cinema. Depois tornou-se secretária do casal fazendo para eles uma ponte entre Nova York e Londres, o que a levou a uma posição permanente como sua assistente pessoal.
John Lennon chamou o seu relacionamento de 18 meses com May Pang de "fim de semana perdido", uma referência ao filme e novela de mesmo nome. No verão de 1973, Pang estava trabalhando na gravação do álbum Mind Games. John Lennon e Yoko Ono estavam tendo problemas conjugais e decidiram se separar, e Yoko sugeriu a Pang que se tornasse companheira de Lennon. Ono explicou que ela e Lennon não estavam se dando bem e estavam se distanciando, e que Lennon precisava começar a conviver com outras mulheres. Disse também que John Lennon a achava sexualmente atraente. Pang respondeu que nunca poderia começar um relacionamento com Lennon sendo ele seu patrão. Ono ignorou os protestos de Pang e disse que providenciaria tudo. Em outubro de 1973, Lennon e Pang sairam de Nova York para Los Angeles para promover Mind Games, e decidiram ficar lá por um tempo, vivendo pelas casas dos amigos.
Enquanto estavam em Los Angeles, Lennon resolveu embarcar em dois novos projetos de gravação: fazer um álbum de canções do velho rock 'n' roll que o inspiraram a se tornar músico, e para produzir um outro artista. Em dezembro de 1973, Lennon começou a trabalhar com Phil Spector para gravar o álbum com os velhos rocks. Estas sessões de gravação movidas a álcool tornaram-se lendárias. Cada músico de Los Angeles queria participar, mas se assustavam com o comportamento errático de Spector, que incluía disparar uma arma na sala de controle do estúdio. Isso fez com que as sessões de gravação fossem interrompidas. Spector, alegou ter sofrido um acidente de carro, e sumiu com as fitas.
Em março de 1974, Lennon começou a produzir o álbum de Harry Nilsson "Pussy Cats", chamado assim para contrariar a imagem de "bad boys" que os dois ganharam na mídia depois de dois incidentes no The Troubadour: primeiro quando Lennon colocou um absorvente na testa e os dois entraram em confronto com uma garçonete e, duas semanas depois, quando Lennon e Nilsson foram expulsos do clube depois de insultarem à banda Smothers Brothers. Lennon achou que seria uma boa ideia para os músicos viverem sob o mesmo teto para garantir que chegariam ao estúdio em tempo, assim Pang alugou uma casa de praia em Santa Monica, para ela, Lennon, Nilsson, Ringo Starr e Keith Moon viverem naquele momento.
Pang encorajou Lennon a se aproximar mais da família e dos amigos. Em Santa Monica, John Lennon e Paul McCartney tocaram juntos pela primeira vez depois da separação dos Beatles. Ela também providenciou para Julian Lennon visitar seu pai, pela primeira vez em quatro anos. Julian começou a ver seu pai mais regularmente. Lennon comprou para ele uma guitarra Gibson Les Paul e uma bateria eletrônica para o natal, e incentivou seu interesse pela música, ensinando-lhe alguns acordes.
Em junho de 1974, John Lennon e May Pang voltaram a viver em Nova York. Lennon parou de beber e se concentrou na gravação do seu novo álbum. No início do verão, quando Lennon já estava trabalhando álbum "Walls And Bridges", o casal se mudou para um apartamento de cobertura em 434 Leste da rua 52 , onde Lennon e Pang afirmam ter visto um OVNI em 23 de agosto de 1974, a partir de seu terraço, que tinha uma vista panorâmica do leste de Nova York. Na noite em questão, Lennon nu gritava animadamente chamado Pang se juntar a ele do lado de fora para os dois assistirem a aparição de um objeto circular flutuar silenciosamente a menos de 100 metros de distância.
"Walls And Bridges", chegou ao topo das paradas. Com ele, Lennon conseguiu seu único primeiro lugar na vida como artista solo: "Whatever Gets You Thru the Night". Pang é a voz que sussurra o nome de John em "# 9 Dream". Outra canção, "Surprise, Surprise (Sweet Bird of Paradox)", foi escrita sobre ela e Julian tocou bateria na última faixa do álbum, "Ya Ya". Al Coury, então vice- presidente da Capitol Records, tinha posse das fitas das sessões caóticas de Spector que as trouxe para Nova York. Lennon iria completar seu álbum de "oldies", que seria chamado de "Rock 'n' Roll", com os mesmos músicos que ele usou em Walls And Bridges. Pang continuou seu trabalho como coordenadora de produção do álbum "Rock 'n' Roll", onde foi creditada como "Madre Superiora". Ela também trabalhou em álbuns de Nilsson, Ringo Starr, Elton John e David Bowie.
Ao visitarem Mick Jagger em Montauk, Nova York, Lennon e Pang viram uma casa em estilo escocês que estava à venda. Lennon pediu a um corretor de imóveis que fizesse uma oferta para ele em fevereiro de 1975. Os dois também estavam planejando visitar Paul e Linda McCartney em Nova Orleans em fevereiro de 1975, onde os Wings estavam gravando a "Venus And Mars", mas Lennon se reconciliou com Yoko Ono um dia antes da visita prevista, após Yoko Ono lhe dizer que tinha uma nova cura para o hábito de fumar de Lennon.
Depois que Lennon voltou para Yoko Ono, Pang começou a trabalhar para a United Artists e Island Records como gerente, trabalhando em álbuns de Bob Marley e Robert Palmer.
Em 1983, May Pang publicou seu livro de memórias, "Loving John" que mais tarde foi atualizado e renomeado para "John Lennon: The Lost Weekend". O original de 500 páginas se concentrou mais no papel que ela teve nos álbuns e sessões de Lennon. No livro, ela também incluiu cartões postais que Lennon lhe mandara durante suas viagens por todo o mundo nos anos 70. Pang afirma que ela e Lennon foram amantes até 1977, e mantiveram contato até sua morte.
O Livro de fotografias, Karma Instamatic, foi publicado em 2008. Além dos retratos cândidos pessoais, o livro contém algumas fotografias historicamente importantes, como Lennon assinando a dissolução oficial da parceria dos Beatles, e a última fotografia conhecida de Lennon e Paul McCartney juntos. Cynthia Lennon endossa o livro na capa traseira, reconhecendo o papel de Pang em reunir Lennon com seu filho Julian.
May Pang casou com o produtor Tony Visconti, em 1989 e divorciaram-se em 2000. Tiveram dois filhos, Sebastian e Lara. Ela mantém contato com algumas pessoas da época em que esteve com Lennon, e foi convidada por Paul McCartney para o serviço memorial para Linda McCartney. Foi convidada para The Concert for George, em 2002, e permanece próxima de Cynthia Lennon , seu marido Noel Charles, e primeiro filho de Lennon, Julian Lennon. Apesar de não ter tido contato com Yoko Ono por mais de 20 anos, em 9 de outubro de 2006, encontraram-se acidentalmente na Islândia, sobre o que teria sido o aniversário de 66 anos de Lennon. Yoko Ono estava na Islândia para inaugurar uma escultura em Reykjavík, e as duas se hospedaram no mesmo hotel. Pang está atualmente vivendo com seus filhos em Nova York, e produz uma linha de jóias em aço inoxidável de Feng Shui.
Ex-namorada de John Lennon lança livro com fotografias do Beatle
May Pang viveu com o músico entre 1973 e 1975, quando estava separado de Yoko. "Instamatic karma" reúne imagens do período conhecido como "fim de semana perdido".
Matéria publicada no site G1 em 12 de março de 2008.
Se há uma coisa que May Pang tem combatido nos últimos 28 anos, é a idéia de que John Lennon estava deprimido, isolado e fora de controle durante os 18 meses em que viveu com ele, do verão de 1973 ao início de 1975, quando o músico se reconciliou com sua segunda esposa, Yoko Ono. O próprio Lennon difundiu essa percepção dos fatos ao se referir àquele período como seu “fim de semana perdido” nas entrevistas que deu em 1980, quando lançou “Double fantasy”, um álbum em parceria com Ono que foi sua volta à música após um silêncio de cinco anos. Histórias sobre Lennon bêbado sendo expulso do Troubador, uma casa noturna de Los Angeles, parecem comprovar essa imagem. Mas para Pang, hoje com 57 anos, o “Fim de Semana Perdido” foi uma época extremamente produtiva, durante a qual Lennon terminou três álbuns – “Mind games”, “Walls and bridges” e “Rock ‘n’ Roll” – produziu discos de Ringo Starr e Harry Nilsson e gravou com David Bowie, Elton John e Mick Jagger. Depois de ter detalhado essas experiências (junto com a expulsão do Troubador e outros momentos sombrios) em “Amando John”, suas memórias de 1983, Pang voltou agora com evidência fotográfica. Seu novo livro, “Instamatic karma” (publicado pela St.Martin’s Press), é uma coleção de 140 páginas de fotos casuais que ela tirou durante o período que passou com Lennon. “Um amigo meu ficava dizendo, ‘você conta tantas histórias sobre o John, e quando faz isso diz, espere aí, tenho uma foto para acompanhar o que estou contando! Como é que a gente nunca vê um livro com essas fotos?’ Então, achei que talvez fosse a hora de publicá-las. Isso permitirá às pessoas ver John nesse mundo, pelos meus olhos. E faria com que ele se livrasse daquela coisa do ‘Fim de Semana Perdido’, que todo mundo fala que foi uma fase depressiva em que ele estava com péssima aparência. Eu não creio que essas fotos pareçam assim”. E não parecem: nas páginas de “Instamatic karma” – o título é uma brincadeira com a canção “Instant karma”, de Lennon – o Beatle parece relaxado, feliz e é visto passando algum tempo com seu filho, Julian, assim como com alguns amigos famosos, entre eles Paul McCartney, Ringo Starr, Nilsson e Keith Moon. Ele é mostrado trabalhando no estúdio de gravação, nadando em Long Island Sound, fazendo palhaçadas no Central Park e visitando a Disney World. Pang ordenou seu livro por assunto, em vez de cronologicamente, em quatro capítulos chamados “Em casa”, “Brincando”, “Trabalhando” e “Longe”. Para seu arrependimento, ela perdeu alguns momentos famosos. Em 28 de março de 1974, houve uma jam session em Los Angeles que incluiu Lennon, Nilsson, McCartney e Stevie Wonder, por exemplo, e que não foi documentada. Mas Pang capturou um exemplo importante: Lennon assinando o acordo que dissolvia a parceria dos Beatles em 29 de dezembro de 1974. Depois de quatro anos de negociações, os Beatles concordaram – ou pareceram concordar – com os termos que regiam sua separação formal, e um encontro foi marcado para 19 de dezembro no Plaza Hotel, em Manhattan. George Harrison estava tocando no Madison Square Garden naquela noite, Paul McCartney havia vindo de Londres e Starr, que já havia assinado o documento, estava ao telefone. No último minuto, Lennon fez objeção à cláusula que ele achou que poderia criar um problema com impostos para ele (por ser o único Beatle que morava nos EUA) e decidiu que não iria. Harrison, furioso, cancelou os planos de se juntar a Lennon no palco no Madison Square Garden, mas McCartney apareceu no apartamento que Lennon dividia com Pang no número 52 da Rua Street para discutir o assunto. Dez dias depois, quando Lennon, Julian e Pang estavam na Disney World, um advogado apareceu com o contrato revisado e Lennon pediu para que Pang sacasse sua câmera. A fotógrafa descreve a cena: “quando John desligou”, escreve ela, “ele olhou melancolicamente pela janela.” “Era como se eu o visse revivendo toda sua experiência com os Beatles.” Pang então fotografou o Beatle sentado sob as assinaturas claramente legíveis de Paul McCartney, George Harrison e Richard Starkey (o nome verdadeiro de Ringo), a câmera clicando entre o “h” e o “n” de seu primeiro nome. Considerando que Lennon foi particularmente militante sobre sair dos Beatles em 1969, pode parecer estranho que ele tenha feito isso de forma melancólica. Mas não para Pang. “Todo mundo muda”, afirmou ela. “Com John as coisas mudavam diariamente. É uma questão de tempo. Cinco anos antes as coisas não eram iguais. Em 1974, ele havia visto todos. A amizade ainda existia. Eles eram como irmãos. Não havia animosidade entre eles. E mesmo que sentissem que tinham que se separar para atingir o próximo nível de suas carreiras musicas, John havia fundado essa banda que mudou o mundo. Ela mudou o modo como vivemos e como nos vestimos. E ele sabia disso. Assim, quando ele sentou para assinar, ele sabia que era pra valer. A sua assinatura foi a última. Se ele havia criado o grupo, deveria ser ele a pessoa a acabar com a banda.”
Adorei o Post Edu !!!!
ResponderExcluirAlgumas informações " inéditas " para um Beatlemanico velhaco como eu !!!
Sempre tive grande simpatia pela May Pang e acho que ela foi realmente uma companhia " do bem " para ele nesse período !!
Infelizmente a historia do John esta sendo reescrita pela Yoko nos ultimos 15 anos e pessoas importantes na vida dele estão sendo colocadas como apenas passageiras na sua vida e a May é uma delas.
Sorte de temos espaços como esse do " Baú do Edu " para fazer justiça a elas !!!
Isso sem falar que ( pelo menos para mim )ela é muito mais bonita que a Yoko !!!!
Pois é, amigo Val. Nosso velho John não se deu bem com a mulherada não! Mas May Pang era divertida e extrovertida, bem diferente da japonesa carrancuda Yoko Ono que dizia a John Lennon até quando podia ir ao banheiro urinar. Diferente de tudo que foi publicado por eles e sobre o retorno de John Lennon (e do casal)à mídia com Double Fantasy, tudo era mentira. John Lennon não passava seus dias "criando o bebê e fazendo pão", não. Era deprimido, sentia uma falta absurda das luzes e não perdia uma oportunidade de se drogar. Sinceramente, para mim o amor de "John & Yoko Ono" desde o tempo dos Beatles, sempre me pareceu uma coisa meramente marketeira, sei lá. Ás vezes acho que ele a amou de fato, nos primeiros anos. Ela também. E, os dois, juntos, eram fortes. Amor? Como Romeu & Julieta? Tsc, tsc. I don't believe. Inclusive muita gente (pesquisadores, biógrafos etc) atestam que se não fosse por Yoko, os Beatles teriam se reunido em 1976. Acho que nem tanto. Porém, se dependesse de May Pang, tenho certeza que teriam sim! Dou 10 pra ela! Abração! Aliás, para não perder o costume - "WELCOME BACK VALDIR".
ResponderExcluirAssino embaixo! Vocês foram certeiros. Mas John também (sabe-se lá porque)tentou tornar esse período insignificante!E a MAY era uma boneca!E sempre me pareceu uma pessoa reta!
ResponderExcluirVcs disseram tudo! Adoro o bem que ela fez a familia Lennon, juntando ele e Julian,enquanto dona Yoko nao queria o relacionamento entre pai e filho! Vudu brabo esse da Yoko!
ResponderExcluirtao bonitinha, mas o doidao quis ficar com a azeda da yoko, pobre lennon! sem ofensas!
ResponderExcluirConcordo com tudo escrito acima e também Edu aprendi muita coisa com essa sua postagem(pra variar né!) e adoro ver SEMPRE afotinho de John e Paul juntos novamente.
ResponderExcluirMay Pang com certeza teve um papel bem mais importante na vida de John do que Yoko deseja que a história apresente.
Edu...
ResponderExcluirFantástico, li vários fatos desconhecidos para mim. Foi muito esclarecedor. Uma coisa que gostaria é achar os dois livros citados no post, será que foram lançados no Brasil ou encontrados, mesmo que na versão em inglês, alguma cópia na terrinha?
May Pang... O outro lado de Lennon. Gostei da matéria e dos comentários; muito interessantes.
ResponderExcluirLembrei de uma declaração - infeliz - do Roberto Carlos, na entrevista ao programa "Fantástico", sobre a celeuma referente à sua biografia "não autorizada".Em certo trecho, RC disse mais ou menos que ele é que "sabia sobre sua história", como se ninguém tivesse assistido. Esqueceu que não sabemos de tudo, e sempre alguém sabe de algum detalhe que ajuda a esclarecer os fatos. É o caso da May Pang; ela também tem várias coisas para contar sobre Lennon.
Acho que a May tinha ideias maravilhosas pra vida do John.. Nao digo profissionalmente, mas para o " John Lennon homem". A Yoko pra mim, nao passa de uma oportunista, nao sei o que essa mulher fez, que pra tudo que o que ela fazia,o John dizia " amem".
ResponderExcluirEnfim.. May era a mulher que poderia transformar o John Lennon pra melhor!
Edu fascinante. Eu sempre curti a Yoko Ono e tinha curiosidade sobre a May Pang mas, cochilei. E você me despertou como se eu acordasse em meio a um maremoto. Belissima a May Pang. Vou tentar conseguir o livro. Viva as mulheres. E viva Yoko and May. Love. L.
ResponderExcluirMuito interessante o post. Sem dúvida May foi importante na vida de Lennon, além de ser linda por dentro e por fora, ajudando a resgatar o amor de seu filho Julian. Apareceu no momento certo.
ResponderExcluirEdu !
ResponderExcluirQue espetáculo seu post!
Nem sei o que dizer....fiquei emocionada com o final, após John assinar o contrato...fiquei imaginando "John olhando melancolicamente pela janela...revivendo tôda sua experiência com os Beatles"...
Realmente deve ter sido uma cena inesquecível...assim como a própria May Pang!
Sem dúvida, May Pang foi de grande importância na vida de John! Temos a exata percepção de que ela tomou conta dele à perfeição! Parabéns, May!...é obrigado por isso! # Murilo Vidal
ResponderExcluirAdorei suas observações. Não sabia da significante influência positiva da May Pang na vida do nosso querido John. Diferente da Yoko, ela pareceu se importar com o crescimento dele.
ResponderExcluirExcelente texto, parabéns
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