Pioneiros do rock progressivo e fundado na Inglaterra em 1968, o Yes começou com Jon Anderson e Chris Squire, contando também com Tony Kaye, Bill Bruford e Peter Banks. O primeiro álbum, Yes, de 1969 (que traz uma cover de "Every Little Thing" dos Beatles), já mostrava virtuosismo, letras viajantes, quebras de tempo e todo o restante que se tornaria marca registrada da banda. Um ano depois, no segundo álbum, Time and Word, utilizam uma orquestra para expandir ainda mais seus delírios musicais. Peter foi demitido antes mesmo do lançamento e em seu lugar entrou Steve Howe, que gravou um dos clássicos trabalhos do grupo, TheYes Álbum. Em 71, o teclado do Yes foi deixado por Tony Kaye e dominado por Rick Wakeman, completando o que os fãs consideram a formação clássica da banda, Nessa fase lançam dois discos que se tornaram pérolas do Yes: Fragile (71) e Close to the Edge (72). Bruford saiu em 72 e foi para o King Crimson. Tales From Topographic Oceans (74), o álbum seguinte, foi gravado sem Wakeman e tornou-se um divisor de águas. Mas esses trabalhos influenciaram toda uma geração de amantes do rock progressivo e sinfónico. Um outro membro do Yes não pode ser deixado de lado: o artista Roger Dean, que desenhou a maioria das capas, o logo, shows e até mesmo jaquetas da banda. Sua arte marcou a era psicodélica e faz parte da cultura dos fãs do Yes. Com músicas que chegavam a ser consideradas pinturas musicais, o grupo não poderia deixar de completar a piração com cores e desenhos. Na década de 80, após passar por sua primeira ruptura logo depois da turnê de Drama (80) conseguem sucesso com um som menos "difícil" dos álbuns 90125, de 83 - que fez com que eles ganhassem a geração MTV através do hit Owner of a Lonely Heart - e Big Generator, de 87, o disco mais vendido da história da banda. A gravadora uniu Anderson, Bruford, Wakeman e Howe com o restante dos membros que continuavam sob o nome Yes para o álbum Union, em 91, mas a ideia não deu muito certo. Apesar das muitas mudanças na formação, separações ocasionais e as diversas mudanças na música popular, o grupo está na ativa há 42 anos e ainda detém grande prestígio internacional.
Não tenho dúvidas que o YES está entre as melhores e mais criativas bandas que ouvi. Tenho vários CDs deles,inclusive os citados.Realmente, após Close to the Edge seus discos revezam momentos lindos e geniais com um certo virtuosismo chato.Mas eram (são) bons demais.
ResponderExcluirNão gosto muito do Yes , mas essa musica Owner of a Lonely Heart é muito legal e ouvi ela bastante no Radio !
ResponderExcluirO Guitarra dessa musica é bem blueseira !!!
Eu só sei do Yes por conta dessa música, que é ótima e a cara dos 80
ResponderExcluirMúsica classuda, pra ouvidos bem progressivos como o meu....rs
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