A saga da vida de Ringo, começou de forma bem mais difícil em comparação com os outros, que vinham das classes média (John) e operária (Paul e George). Ringo era “comum, pobre”, um caso de vida dura. “Ele não era uma criança maltrapilha, descalça”, lembra Marie Maguire Crawford, vizinha e espécie de irmã postiça de Ringo. “Mas, assim como todas as famílias que moravam em Dingle, travava uma luta permanente para sobreviver”.
Elsie Gleave, mais tarde Graves, nasceu em 19 de outubro de 1914. Quando Richard Starkey casou-se com ela em 1936, formou seu lar muito próximo da casa onde foi criado, em Dingle, bairro pobre de Liverpool. Eles se conheceram numa padaria, onde Richard trabalhava. Richard Starkey Jr., em homenagem a seu pai (uma tradição da classe trabalhadora da época), nasceu em 7 de julho de 1940. Alguns meses depois do seu nascimento, as coisas começaram a sair dos eixos. Richard (pai) pai, substituído pelo filho, se afastou cada vez mais da família. Tornou-se um boêmio e pouco ficava em casa. Depois depois de algum tempo, se divorciaram. O pequeno Richie estava com três anos.
Algumas histórias afirmam que Starkey saiu de Liverpool e foi para o mar em um dos luxuosos navios de passageiros que atracavam em Liverpool; outras, que ele se casou novamente e se estabeleceu “do outro lado da água”, Em Wirral. O mais provável, porém, é que Richard tenha permanecido perto do trabalho. Ringo o viu poucas vezes depois que foi embora. Pouco se sabe sobre ele desde então. Também, não encontrei nenhuma foto sequer. Em 1980, o Daily Express publicou uma matéria sobre ele, na época, limpador de janelas. Sobre Ringo, ele disse: "Ele está muito bem, o rapaz. Desejo boa sorte para ele, mas ele não me deve nada”. Elsie casou-se novamente em 17 April 1953. Seu segundo marido Harry Graves foi um pintor e decorador de Romford que ela conheceu através de seus amigos e vizinhos, os Maguires. O casal se casou com a bênção do filho de Elsie, e agora que ela era novamente uma mulher casada, poderia parar de trabalhar e ficar em casa para cuidar da casa e sua pequena família. Elsie morreu em 1987 de causa desconhecida, provavelmente de câncer.
Esta era mãe com M maiúsculo.
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