Andrew Loog Oldham, hoje vive na Colômbia, longe da capital, em que ele fez o seu nome. Ele nasceu em Paddington, Londres, em 1944, e aos 19 anos, tornou-se empresário, gerente e produtor de uma nova banda que surgia: The Rolling Stones, uma relação que durou de 1963 a 1967. Ao descobrir a jovem banda nos circuitos underground de R'n'B de Londres, Oldham viu neles um enorme potencial, promovendo e alimentando uma notória reputação do grupo como os novos bad boys do British Pop, posicionando-os totalmente como anti-establishment, e principalmente como uma antítese dos bem-comportados e limpos Beatles. Quando praticamente obrigou Mick Jagger e Keith Richards a começarem a escrever as próprias músicas, ele fez sua fortuna, e criou slogans como: “A maior banda de rock & roll de todos os tempos” e “O homem que deu ao mundo os Rolling Stones”.
Depois de tentar forjar uma carreira artística própria, que não deu em nada, o jovem Loog tratou logo de se virar para conseguir um trabalho como jornalista a serviço de Brian Epstein, dos Beatles. Mais tarde, depois de ter contato com o renomado produtor americano Phil Spector, decidiu que este, também seria seu negócio. Depois de assistir a uma efusiva apresentação dos Stones no clube Crawdaddy em Richmond, Loog convenceu-os a quebrar um acordo de aperto de mão com o empresário Giorgio Gomelsky e passou a assumir as rédeas. A primeira providência foi a construção da imagem da banda que até então, era de seis integrantes. Determinou que o feioso tecladista Ian Stewart só participaria das gravações e não apareceria mais junto à banda nos palcos. Por indicação de George Harrison, assinou um contrato com Dick Rowe da Decca Records, a gravadora que havia rejeitado os Beatles. Quando viu John Lennon e Paul McCartney praticamente criarem “I Wanna Be Your Man” diante de seus olhos, convenceu Jagger e Richards que também poderiam compor suas próprias músicas. Dessa forma, viria ao mundo sucessos memoráveis, como a imortal “Satisfaction”.
Depois de tentar forjar uma carreira artística própria, que não deu em nada, o jovem Loog tratou logo de se virar para conseguir um trabalho como jornalista a serviço de Brian Epstein, dos Beatles. Mais tarde, depois de ter contato com o renomado produtor americano Phil Spector, decidiu que este, também seria seu negócio. Depois de assistir a uma efusiva apresentação dos Stones no clube Crawdaddy em Richmond, Loog convenceu-os a quebrar um acordo de aperto de mão com o empresário Giorgio Gomelsky e passou a assumir as rédeas. A primeira providência foi a construção da imagem da banda que até então, era de seis integrantes. Determinou que o feioso tecladista Ian Stewart só participaria das gravações e não apareceria mais junto à banda nos palcos. Por indicação de George Harrison, assinou um contrato com Dick Rowe da Decca Records, a gravadora que havia rejeitado os Beatles. Quando viu John Lennon e Paul McCartney praticamente criarem “I Wanna Be Your Man” diante de seus olhos, convenceu Jagger e Richards que também poderiam compor suas próprias músicas. Dessa forma, viria ao mundo sucessos memoráveis, como a imortal “Satisfaction”.
Feios, com cara de maus, rosnando e com seus cabelos desgrenhados, Oldham conseguiu dar aos seus discípulos a imagem que talvez guardasse para sí próprio. Imagem essa, que perdura até os dias de hoje, mais de 50 anos depois, e que, os próprios Stones tanto se orgulham e fazem questão de mantê-la ‘imexível’, como diria um certo ministro de um certo presidente de uma certa republiqueta tantos anos depois. “Você deixaria sua filha se casar com um Rolling Stone?”. Essa foi mais uma das pérolas criadas por Loog para vender a sua banda. E não é que deu certo?
Desde o início de 1964 até o final de 1965, Loog produziu e dirigiu nada menos do que quatro álbuns para os Rolling Stones sozinho; Além disso, formou uma orquestra que levava seu nome e lançou seus próprios álbuns de sinfônicas. Em 1965, também criou um rótulo com o slogan "Feliz por ser uma parte da indústria da felicidade humana". Estava podre de rico. A empresa se tornou um dos selos independentes mais conhecidos da Grã-Bretanha, com uma lista impressionante de artistas que incluía os Small Faces, The Nice, John Mayall, e Chris Farlowe.
Desde o início de 1964 até o final de 1965, Loog produziu e dirigiu nada menos do que quatro álbuns para os Rolling Stones sozinho; Além disso, formou uma orquestra que levava seu nome e lançou seus próprios álbuns de sinfônicas. Em 1965, também criou um rótulo com o slogan "Feliz por ser uma parte da indústria da felicidade humana". Estava podre de rico. A empresa se tornou um dos selos independentes mais conhecidos da Grã-Bretanha, com uma lista impressionante de artistas que incluía os Small Faces, The Nice, John Mayall, e Chris Farlowe.
Depois dos álbuns clássicos “Aftermath” (1966) e “Between the Buttons” (1967), o amor entre os Stones e Loog se acabou e foi parar nos tribunais em batalhas homéricas sobre direitos autorais que durou anos. Loog vendeu (deu!), praticamente todos os direitos das músicas dos Stones a um certo Allen Klein, que se tornaria pivô da separação dos incaultos Beatles.
A virada da década (60/70) não foi boa para Oldham, que cheirou toda a grana que ganhou e voltou a ser um Zé-Ninguém e assumiu uma figura andrógina. Nessa época, o mundo já pertencia aos Rolling Stones.
Como disse no início, hoje Andrew Loog Oldham está com 71 anos, vive na Colômbia, e é um renomado produtor de hip-hop-pop daquele lugar. Praticamente, todos os direitos autorais desses artistas, são dele. Fica a pergunta: Será que um cara talentoso como esse não teria lugar nos States ou na velha Londres? E a triste resposta: Não!
Imagina ele então num lugar como o Brasil?
ResponderExcluirOnde é só lixo musical sendo feito em larga escala !!
Ia morrer de fome e esquecido, com certeza
Dizem ter sido realmente um cara do bem. Mas, cheirava demais.
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