É inegável a influência dos Beatles na "música dos músicos", no Jazz. Uma tendência que se materializou, ainda nos anos 60, nas interpretações de Ella Fitzgerald para "Hey Jude", "A Hard Days Night" e "Can't Buy me Love"; e Wes Montgomery com "A Day in the Life", que, inclusive, foi título de seu álbum. Na música contemporânea, surpreendentes interpretações solo de "Eleanor Rigby", por Stanley Jordan, "Come Together", por Michael Hedges, e "And I Love Her", por Pat Metheny; além de álbuns inteiros em tributo protagonizados por George Benson (The Other Side of Abbey Road, 1970) e John Pizzarelli (Meets the Beatles, 1998). Estes citados são uma amostra entre tantas outras versões e tributos. Em foco aqui o pianista mineiro Tulio Mourão, que apresenta o álbum "Come Together: Tulio Mourão Plays Beatles", em um verdadeiro passeio pelo repertório do quarteto de Liverpool com uma roupagem bastante particular, recheada de improvisos. No repertório estão "Lady Madonna", "Can't Buy me Love", "Here There and Everywhere", "Black Bird", "And I Love Her", "Eleanor Rigby", "Come Together", entre outras. Ao lado do piano de Tulio Mourão, que também fez a direção musical e arranjos, estão Eneias Xavier, Pablo Souza e Vagner Faria, no contrabaixo, e Lincoln Cheib e Edivaldo Ilzo, na bateria. Nas breves palavras escritas no encarte do álbum, Tulio afirma que tocar Beatles não se trata de escolha, mas fundamentalmente de identidade; e que algumas das canções do álbum tiveram força para tornar a música sua escolha profissional, e que, além de mero registro, é um emocionado tributo.
Esses mineiros são danados! Não fica devendo a nada do ramo.
ResponderExcluirInteressante.
ResponderExcluirEu não gosto dessas coisas não! Tô fora!
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