terça-feira, 29 de setembro de 2015

THE BEATLES - EVERY LITTLE THING

5 comentários:
http://beatlephotoblog.com/photos/2010/04/
"Every Little Thing" foi escrita por Paul para Jane Asher e tinha muito da mesma temática de "Things We Said Today". Ela reflete os valores de uma era e conta a história de um rapaz de sorte, cuja namorada o ama tanto que faz tudo por ele. É mais uma canção que não cairia tão bem nos tempos de hoje porque as necessidades da garota nem ao menos são consideradas, e presume-se que ela esteja satisfeita servindo ao homem. Ironicamente, foram as atitudes expressas nessa música que Jane Asher viria a desafiar mais tarde quando disse a Paul que precisava se dedicar mais à sua carreira de atriz. Para ela não bastava ser apenas a namorada de um dos pop stars mais desejados do mundo, ela queria deixar sua própria marca no universo das artes. A música é tida como obra só de Paul, que criou a base dessa canção em seu quarto na residência dos Asher, mas John lembra de ter acrescentado alguma coisa também. Era uma tentativa de escrever um single, mas se tornou uma faixa de álbum.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

HELEN SHAPIRO - 69 ANOS - PARABÉNS!

5 comentários:

PAUL McCARTNEY - HONEY HUSH - SENSACIONAL!

3 comentários:

SYLVIA KRISTEL - A ETERNA EMMANUELLE

4 comentários:
Sylvia Kristel, a bonita atriz que ficou consagrada mundialmente no papel de “Emmanuelle” – filme de 1974 – estaria completando hoje 63 anos. Ela morreu de câncer em outubro de 2012. Uma pena. Em sua homenagem, confiram as postagens SYLVIA KRISTEL - PARA SEMPRE "EMMANUELLE" e EMMANUELLE - TESÃO À FLOR DA PELE – Uma das mais acessadas matérias publicadas neste blog em todos esses anos. Valeu!

A PEDIDOS - THE BEATLES - I'M DOWN - UM ROCK SEM IGUAL!

5 comentários:
Um abraço para o amigo Luís Henrique Castro. Valeu!
"I'm Down" - um dos rocks mais poderosos dos Beatles, gritado e barulhento, foi gravado na mesma sessão de "Yesterday". Entre uma tomada e outra, ficou registrada uma conversa de Paul que sugere uma pista de onde surgiu o nome do álbum Rubber Soul. Nos intervalos, ele ficava repetindo "plastic soul, man, plastic soul", encantado por um grupo de músicos negros apresentado por Mick Jagger. O rockão - pesado para a época - foi lançado como compacto simples, lado B de "Help!" em 23 de julho de 1965.

Paul queria compor algo capaz de substituir Long Tall Sally no repertório dos shows dos Beatles. Queria uma canção no estilo Little Richard, mas admitiu a dificuldade da tarefa: "é muito difícil. Ainda estamos tentando compor algo no estilo Little Richard. É a coisa mais difícil que já tentamos fazer. Escrever uma música de três acordes que seja inteligente não é fácil". N aletra, o rapaz grita que a garota conta mentiras, achando que ele não pode ver. Ela não pode chorar porque está rindo dele.. Ele está por baixo. No chão. "I'm Down" encerrava as apresentações nas turnês de 1965 e 1966.

JOHN LENNON X AL CAPP - MONTREAL 1969

2 comentários:
Se Al Capp vivo estivesse, estaria completando hoje 106 anos. Al Capp era o pseudônimo pelo qual ficou conhecido o cartunista, escritor e conferencista norte-americano Alfred Gerald Chaplin, que nasceu em 28 de setembro de 1909 e morreu em 1979, aos 70 anos.
Capp foi o criador de Ferdinando e da Família Buscapé, seus mais importantes personagens de histórias em quadrinhos. Nasceu em Connecticut, nos EUA. Ainda pequeno, perdeu uma das pernas ao ser atropelado por um bonde. Gostava de desenhar desde criança e começou a fazer quadrinhos na adolescência. Em 1934, criou e a Família Buscapé, uma sátira ao mundo e às famílias caipiras dos Estados Unidos: a mãe, Xulipa Buscapé, é uma mulher forte e dominadora, o pai um frouxo, e o cachorro é substituído por uma porquinha, Salomé. Em 1957, a história foi adaptada para um musical da Broadway e, depois, ganhou uma versão cinematográfica. Durante o macarthismo lançou Shmoo, personagem-símbolo do socialismo. Já famoso, durante a II Guerra Mundial (1939-1945) fez espetáculos humorísticos em hospitais para soldados feridos no conflito.
Tudo muito bom, tudo muito bem. Até que Al Capp deu a pisada de bola da sua vida há exatos 44 anos. Em 1969, John Lennon e Yoko Ono ocupavam as suítes 1738 e 1742 do Queen Elizabeth Hotel, em Montreal, Canadá. Tratava-se do segundo "bed-in" na balada dos recém-casados John e Yoko - a modalidade pacífica de protesto que consistia, basicamente, em passar alguns dias no colchão sob um batalhão de flashes. Ao longo de uma semana, o casal recebeu o guru do LSD, Timothy Leary, a cantora britânica Petula Clark, o comediante Tommy Smothers, Dick Gregory (ativista pela causa negra), Jacques Larue-Langlois (defensor da separação de Quebec do Canadá) e membros do templo canadense Radha Krishna. Parte desse time se juntou em coro para gravar o hino "Give Peace a Chance". Mas por lá também apareceu o cartunista Al Capp. Um camarada, diga-se, visto como liberal e com uma indicação ao prêmio Nobel de Literatura por John Steinbeck (autor de As Vinhas da Ira) - mas que, nos anos 1960, deu uma guinada à direita e provocou a ira de vários ativistas anti-guerra, como a cantora Joan Baez, então parceira de Bob Dylan. Na visita, Al Capp chega, e apresenta-se com as palavras "Eu sou um Neanderthal fascista e terrível. Como você faz?", E mais tarde sarcasticamente parabenizou Lennon e Ono por estarem nus na capa do álbum Two Virgins. "Acho que todo mundo deve isso ao mundo para provar que têm pêlos pubianos. Você já fez isso, e eu quero te dizer que eu o aplaudo por isso. Em seguida, despeja inúmeros insultos contra o casal e pede que Lennon dê explicações a respeito da letra de "The Ballad of John and Yoko", principalmente os versos sobre crucificação (em português: "Cristo, você sabe que não é fácil/ Você sabe o quão difícil pode ser/ Do jeito que as coisas estão indo/ Eles vão me crucificar"). Lennon não estava esperando ser atacado. À certa altura ele pergunta aos assessores: “Quem convidou esse cara?“. Capp continua debochando da manifestação, em que Lennon falava pela paz mundial sentado numa cama sem fazer nada, sem nunca ter tido uma atuação política ou social efetiva. Lennon reclama uma segunda vez: “Ele não deveria estar aqui”.
"Se você assistir ao filme Imagine verá o estranho episódio com o cartunista Al Capp. Ele entra no quarto e é muito amargo e rude com John e Yoko. Al Capp é um idiota mau e velho, mas John foi brilhante com ele. John realmente tentou convencê-lo, mas você pode ver que ele (John) se controla. Acho que John se comportou muito bem lá, porque o cara realmente insultou Yoko - e isso é uma coisa que você não faz. Acho que John se saiu muito bem: 'Não vamos afundar ao seu nível'." Disse Paul McCartney. John disse: "Muitas grandes personalidades foram nos ver lá: Al Capp, Dick Gregory, Tim Leary e Rosemary, Tommy Smothers. Todos, cantaram em Give Peace A Chance, exceto Capp".

THE BEATLES - HEY JUDE - SEMPRE!!!

2 comentários:
No dia 28 de setembro de 1968, "Hey Jude" dos Beatles, com seus 7:11 minutos, se tornou o primeiro No.1 a quebrar a barreira dos 3 minutos, regra informal praticada até hoje pelas rádios, com ocasionais exceções. A canção permaneceu em primeiro lugar pela incrível marca de 9 semanas. Confira!

JOHN LENNON - DESARMADO E PERIGOSO!

4 comentários:
A reportagem que abre a seção 30 Dias da edição de setembro de 2015 da publicação "Brasileiros" foi dedicada ao novo livro do  jornalista norte-americano James A. Mitchell "John Lennon em Nova York: Os Anos da Revolução". A pesquisa sobre os primeiros dias do ex-beatle na metrópole foi tema da reportagem Desarmado e Perigoso. A seguir, bate-papo virtual com o autor, em troca de e-mails feita dias após o fechamento da edição de setembro. 
Brasileiros – Como se deu seu interesse pelos Beatles e John Lennon?

James A. Mitchell – Eu sou jovem para ter sido um dos adolescentes que primeiro responderam à beatlemania, mas cada nova geração, incluindo a minha, descobriu e continua a descobrir a música da banda. A influência dos Beatles era – e ainda é – sentida em áreas que vão além da canção popular. Muito antes de começar o livro, eu estava entre aqueles que admiram a criatividade e a arte dos Beatles, uma banda verdadeiramente única.
O que o motivou documentar os primeiros anos de Lennon em Nova York?

Eu queria abordar o período de uma perspectiva diferente. Existem exaustivos escritos biográficos sobre Lennon, que viveu uma vida extraordinária e fascinante, repleta dos maiores triunfos e das tragédias mais sombrias, mas eu não tinha o interesse de repetir a abordagem dessas obras e fui atraído por essa história singular. A introdução do livro parte de depoimentos dos membros de banda Elephant’s Memory, que passou um tempo considerável com Lennon, no entanto, essa está esquecida. A pesquisa se desenvolve à medida em que, baseada em motivações políticas, a administração do presidente Nixon tenta deportar Lennon dos Estados Unidos. Essa história – que bem reflete tudo o que era bom e ruim sobre meu país durante aquele período – capturou meu interesse.
Além das decisões familiares, você acredita que o distanciamento de Lennon com as causas políticas na segunda metade dos anos 1970 foi dado também por um desencanto ideológico?

Talvez, mas também me parece uma questão de prioridades pessoais. Lennon continuou a, generosamente, dar sua rica contribuição para Nova York em outras causas, mas procurou não ser o centro das atenções do público ou da TV. Havia certamente algum desencanto, conforme narrei no livro, com pessoas que tentaram usar Lennon para suas agendas pessoais. Ele tinha discordado, por exemplo, com os métodos e as mensagens de Jerry Rubin e com isso decidiu lutar sua própria luta – pacificamente e em seus próprios termos. Embora eu não tenha me debruçado sobre sua vida pessoal, a decisão de Lennon de ser mais um pai para Sean do que ele tinha sido capaz de ser para Julian parece ser a busca de um homem a procura de paz com seu passado de pai ausente.
Se Lennon estivesse vivo, em que causas sociais e políticas você acredita que ele estaria envolvido hoje?

Aquelas que são baseadas nos princípios fundamentais para os quais ele se dedicou. É verdade que todos nós podemos mudar algumas opiniões à medida que envelhecemos, mas o registro mostra que Lennon e aqueles que lutaram pelos direitos individuais – seja para grupos minoritários, como o movimento feminista, a causa dos direitos dos homossexuais e dos imigrantes – têm continuado a fazê-lo. O próprio Lennon tinha explicitado que alguns dos “ativistas” estavam mais interessados ​​em ser “contra” certas coisas ou pessoas, como a Guerra do Vietnã e o presidente Nixon, por exemplo. Mas, depois de Nixon, essas pessoas acharam outras causas importantes para protestar, mas Lennon – e Gloria Steinem, John Kerry, Ron Dellums e outra pessoas citadas no livro – certamente manteria valores de defesa das liberdades civis.
Depois de terminar o livro, houve mudanças na forma como você interpreta Yoko Ono?

A crítica de longa data que diz que Yoko separou os Beatles deve ser esquecida. Essa foi uma decisão tomada por John e Paul. Apesar da influência de Yoko, como artista livre, Lennon sempre fez o que queria. Claro, ele nunca encontrou outro parceiro musical que poderia corresponder ao que ele e McCartney fizeram juntos, mas Yoko era verdadeiramente uma parceira de vida, que ajudou a manter os olhos de Lennon bem abertos às novas ideias. Especialmente sobre o feminismo, causa que ele abraçou com entendimento genuíno. Há críticos que apontam para o seu comportamento antifeminista, perceptível em algumas letras, enquanto jovem, mas Lennon era produto de uma geração onde tais atitudes eram comuns. Ele foi um dos primeiros a compreender que esse comportamento era errado.
Que semelhanças você vê entre movimentos dos anos 1960, como Panteras Negras, Panteras Brancas e o Partido Internacional da Juventude, e manifestações recentes, como Occupy Wall Street? Lennon deixou herdeiros revolucionários? Quem são eles?

Sempre houve e sempre haverá organizações como Panteras ou Yippies. Algumas vêm e vão, como a moda ou a música popular. Há um também um legado deixado por Lennon: o casamento do rock-and-roll e do ativismo, na caridade e na política. Algo visto em eventos de grande proporção como Live Aid e na atitude de artistas como Bob Geldof (criador do festival organizado em 1985, que colheu fundos para o combate da fome na África), que reconheceu o poder da mídia e da música para chamar a atenção global quando necessário. Assim como John e Yoko usaram esse mesmo interesse em sua lua de mel para deflagrar uma campanha pela paz, celebridades ativistas de hoje, como Angelina Jolie e Brad Pitt, têm ajudado a salvar muitas vidas. A história tem um jeito especial de mostrar quem estava do lado correto de certas coisas. Nos EUA, quando se pensa no presidente Nixon, se pensa em guerra e corrupção na política. Os pensamentos que John Lennon traz à mente das pessoas são palavras como “imagine” e “paz”. Um bom legado.

sábado, 26 de setembro de 2015

THE BEATLES - ABBEY ROAD - O MELHOR DEIXA PRO FINAL

4 comentários:
http://i1.wp.com/samuel-warde.com/wp-content/uploads/2014/08/
Menos de oito meses depois do lançamento de "Abbey Road", surgiu nas lojas "Let It Be", em 8 de maio de 1970. Havia se passado escassas semanas desde que fora assumido oficialmente que os Beatles tinham deixado de existir. Mas o álbum em que os quatro membros do grupo surgem na fotografia da capa a atravessando uma faixa de pedestres no bairro de Saint John’s Wood, no noroeste de Londres, foi o derradeiro que gravaram, com a data de edição no Reino Unido registada para a história como 26 de setembro de 1969, há 46 anos.
"Abbey Road", a despedida dos fab four e, para milhares de fãs, a sua melhor obra, foi o décimo primeiro álbum na discografia da banda nascida em Liverpool. Mas, na altura, foi quase um milagre que os músicos tenham concordado em voltar a reunir-se em estúdio com o seu produtor de sempre, George Martin. Em 1969, o ambiente dentro da banda estava longe dos seus melhores dias e janeiro daquele ano tinha sido um período de grandes tensões.

John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr ainda tentavam se recuperar das gravações e filmagens daquele que viria a ser o disco e o filme Let It Be. Na atmosfera fria e pouco acolhedora do estúdio Twickenham, as imagens captadas não esconderam, sequer, uma cena abrasiva entre McCartney e Harrison por causa de divergências sobre os arranjos de uma canção.

Depois, os trabalhos foram transferidos para os estúdios da Apple, em Savile Row, no centro da capital britânica, no edifício da editora que os Beatles tinham lançado em 1968 e que, na época, era um sorvedouro de dinheiro. Divididos quanto à escolha do gestor capaz de colocar em ordem na casa, com Paul McCartney preferindo o advogado de negócios que era pai de Linda Eastman, sua mulher, e os outros três querendo Allen Klein, os Beatles afundavam-se em cansaço, atritos e vontade de prosseguirem, não mais juntos, em projetos a solo. Sabiam que o fim estava próximo, mas jamais o reconheceram enquanto estiveram concentrados em gravar a última peça daquela que é, do ponto de vista de muitos músicos, produtores e críticos, a mais rica e influente discografia de sempre na história da música pop-rock.

O fato é que, após o desastre que foram os esforços que mais tarde resultaram na edição de Let It Be, inicialmente programado para se chamar Get Back e em que o produtor Phil Spector decidiu acrescentar orquestrações que irritaram sobretudo McCartney, os Beatles decidiram voltar ao trabalho nos seus estúdios de quase sempre, a estrutura que a editora EMI detinha em Abbey Road.

Depois das gravações do fatídico "Let it be, e quando o próprio grupo achava que não se reuniria mais, George Martin ficou surpreso ao receber um telefonema de Paul McCartney para produzir mais um disco dos Beatles. Topou, com a condição que fosse como faziam antes. Ele não só produziu o melhor disco dos Beatles como o álbum que mais vendeu até hoje. Mas esses méritos, não exclusivos dele. O grande mérito final, é dos próprios Beatles.
Abbey Road foi o 12° é o último álbum dos Beatles. Lançado em 26 de setembro de 1969 na Inglaterra, e em 1 de outubro nos EUA. O nome foi em homenagem à famosa rua onde existe o famoso estúdio onde os famosos Beatles gravaram todos os seus famosos sucessos. O álbum foi produzido e orquestrado por George Martin para a Apple Records e, apesar de ser o canto de cisne da banda, os Beatles nunca tocaram tão bem, não cantaram tão bem e não se mostraram tão maduros como dessa derradeira vez.

George Harrison surpreendeu a crítica como compositor, e que levaria adiante até o seu disco solo 'All Things Must Pass'. Paul McCartney foi o mentor musical do trabalho, tendo seu ápice no medley do lado B do disco. John Lennon, ausente em muitas sessões de gravação, ainda teve fôlego para dar ao grupo três de suas melhores canções: "Come Togeher", "I Want you ( She's So Heavy)" e "Because". Ringo teve seus momentos na ótima " Octopus's Garden " e fazendo o único solo de bateria em uma música dos Beatles.
A icônica fotografia da capa do álbum foi tirada do lado de fora dos estúdios Abbey Road em 8 de agosto de 1969 por Iain Macmillan. A sessão durou dez minutos. A idéia foi toda de Paul McCartney, como podem ver nos rascunhos feitos pelo próprio.


Não mais que meia dúzia de fotos foram tiradas. Dessa vez, pelo menos, houve unânimidade e consenso na hora de escolher a melhor. Como pode ser tão perfeita?
Iain Macmillan tinha 31 anos quando entrou para o seleto clube dos imortais e dos caras mais sortudos do mundo, em 8 de agosto de 1969. Ele foi o fotógrafo escolhido a dedo, para clicar a foto da capa de disco mais famosa da terra. Era amigo de Yoko Ono que o apresentou a John Lennon, que mostrou seu trabalho para o resto do grupo. Foi o escolhido. Depois desse trabalho para os Beatles, que lhe rendeu uma boa grana, Macmillan ainda se encontrou com o casal Ono/Lennon nos anos 70. Depois, ainda fez a capa do "PAUL IS LIVE". Morreu em 2006. De câncer.

1. O disco esteve para se chamar Everest, inspirado na marca de cigarros que o engenheiro de som Geoff Emerick consumia. Por fim, McCartney sugeriu que se chamasse simplesmente Abbey Road, a rua onde se localiza o estúdio em que o disco foi registado.
2. No final de junho de 1969, quando estavam numa das fases mais importante das gravações de Abbey Road, John Lennon, que era tido como péssimo motorista, sofreu um acidente de automóvel enquanto passava férias na Escócia com Yoko Ono. No carro, além de Yoko, estava sua filha Kyoko, e o filho de Lennon, Julian. Os médicos recomendaram descanso a Yoko Ono e uma cama foi instalada nos estúdios, para desespero de Paul, George e Ringo.
3. Na fase final do percurso dos Beatles, um dos fatores que mais frustração causava a George Harrison era a circunstância de Lennon e McCartney detonarem com frequência suas canções. O disco acabou por incluir dois temas de Harrison: “Something” e “Here Comes the Sun”.
4. A data de 20 de agosto de 1969, é recordada com tristeza pelos fãs dos Beatles. Em fase de finalização das gravações, este foi o último dia em que os quatro membros dos Beatles estiveram juntos num estúdio. Isso jamais voltaria a acontecer.
5. Antes do início das gravações de “Abbey Road”, John Lennon e Paul McCartney gravaram, sem o contribuição alguma de Harrison e Starkey, a canção “The Ballad of John and Yoko” que foi lançada como single com “Old Brown Shoe” de George Harrison no lado B.
6. Boa parte do lado B de Abbey Road é ocupado por um medley que colou diversos pedaços de canções compostas por John Lennon e Paul McCartney e que estavam incompletas. No final, Lennon, McCartney e Harrison fazem solos espetaculares e Ringo, que detestava solos de bateria, acabou sendo convencido que era a hora de fazer um.
7. Uma das novidades do álbum está na utilização de um Sintetizador Moog, instrumento eletrônico inventado por Robert Moog que, na época, maravilhava os músicos e bandas de pop e rock. O instrumento é usado nas faixas Maxwell’s Silver Hammer, I Want You (She’s So Heavy), Here Comes The Sun e Because.
8. Pela primeira vez na história dos Beatles, a capa omitiu o nome da banda e, até, do próprio álbum.
9. Abbey Road deu origem ao lançamento de um single com dois lados A, “Come Together” e “Something”. Era uma prática não habitual, porque os Beatles sempre preferiram lançar em compactos, canções que não estavam no alinhamento dos álbuns. Desta vez, a vontade de Klein de faturar teria falado mais alto.
10. Após o final do medley, o disco tem uma faixa escondida, um pedacinho de um tema de Paul McCartney – “Her Majesty”, que dura apenas 23 segundos.


   

THE ANIMALS - WE GOTTA GET OUT OF THIS PLACE – SENSACIONAL!

3 comentários:


Confira também: THE HOUSE OF THE RISING SUN

JOHN LENNON - WHATEVER GETS YOU THRU THE NIGHT

3 comentários:

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

GEORGE HARRISON - "WAH - WAH" - DEMAIS!

4 comentários:

SEAN LENNON - DEAR PRUDENCE

5 comentários:

Essa versão do Sean Lennon é de 1991, de um CD chamado “Happy Birthday, John”, lançado somente no Japão.

TULIO MOURÃO PLAYS THE BEATLES

3 comentários:
É inegável a influência dos Beatles na "música dos músicos", no Jazz. Uma tendência que se materializou, ainda nos anos 60, nas interpretações de Ella Fitzgerald para "Hey Jude", "A Hard Days Night" e "Can't Buy me Love"; e Wes Montgomery com "A Day in the Life", que, inclusive, foi título de seu álbum. Na música contemporânea, surpreendentes interpretações solo de "Eleanor Rigby", por Stanley Jordan, "Come Together", por Michael Hedges, e "And I Love Her", por Pat Metheny; além de álbuns inteiros em tributo protagonizados por George Benson (The Other Side of Abbey Road, 1970) e John Pizzarelli (Meets the Beatles, 1998). Estes citados são uma amostra entre tantas outras versões e tributos. Em foco aqui o pianista mineiro Tulio Mourão, que apresenta o álbum "Come Together: Tulio Mourão Plays Beatles", em um verdadeiro passeio pelo repertório do quarteto de Liverpool com uma roupagem bastante particular, recheada de improvisos. No repertório estão "Lady Madonna", "Can't Buy me Love", "Here There and Everywhere", "Black Bird", "And I Love Her", "Eleanor Rigby", "Come Together", entre outras. Ao lado do piano de Tulio Mourão, que também fez a direção musical e arranjos, estão Eneias Xavier, Pablo Souza e Vagner Faria, no contrabaixo, e Lincoln Cheib e Edivaldo Ilzo, na bateria. Nas breves palavras escritas no encarte do álbum, Tulio afirma que tocar Beatles não se trata de escolha, mas fundamentalmente de identidade; e que algumas das canções do álbum tiveram força para tornar a música sua escolha profissional, e que, além de mero registro, é um emocionado tributo.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

BOLETIM DE LENNON VAI A LEILÃO

3 comentários:
https://www.bemparana.com.br/imagens/bemrapidinho/150923/
A Sotheby's anunciou ontem que vai leiloar uma folha que expõe histórico escolar de ninguém menos que o ex-beatle John Lennon. O “boletim” da escola Quarry Bank High School, em Liverpool, traz dados entre 1955 e 1956 e mostra que Lennon era uma espécie de adolescente-problema e já tinha muitos traços da irreverência que o marcou. Há 29 marcações negativas, com itens como “não fez lição de casa”, “não usou o boné da escola”, “ficou falando após dois alertas”, “comportamento tolo”, “atrasado” e “um estorvo na sala”. Na época, Lennon tinha 15 anos. O boletim será exibido na Sotheby's de Londres a partir de hoje e será posto à venda na próxima terça-feira (29). A casa estima arrecadar até 3 mil libras (mais de R$ 18 mil).

A VIDA DE GEORGE HARRISON EM QUADRINHOS

4 comentários:
Imagem em tamanho real
É hora de George Harrison ser imortalizado no mundo dos quadrinhos, como Stormfront Comics anunciou uma nova biografia sobre o famoso guitarrista dos Beatles. George Harrison teve uma vida e tanto. Com apenas 15 anos de idade, começou a tocar com a banda que se tornaria a mais relevante de toda história do rock; no auge do sucesso dos Beatles, mergulhou na cultura indiana e se tornou um embaixador da música e da filosofia hindu no Ocidente; depois do alcançar o sucesso mundial, ajudou a financiar filmes históricos como A Vida de Brian, do Monthy Python; e até sua morte, em 2001, George produziu uma obra histórica ao lado de alguns dos maiores músicos do mundo. Tudo isso será abordado em uma biografia em quadrinhos que será lançada pela StormFront Comics chamada Orbit: George Harrison. Trazendo o texto de Carlos Pagola Morales e a arte de Angel Bemuy, o livro de 32 páginas é um sonho para qualquer beatlemaníaco. A HQ também estará disponível em formatos digitais e não rem previsão de lançamento no Brasil. Aqui, a gente confere algumas páginas.

http://www.ew.com/sites/default/files/1442341630/http://www.ew.com/sites/default/files/1442341630/http://www.ew.com/sites/default/files/1442341630/http://www.ew.com/sites/default/files/1442341630/

GEORGE HARRISON - EXTRA TEXTURE - PROMO APPLE YEARS

3 comentários:

PAUL McCARTNEY - BABY'S REQUEST

3 comentários:

sábado, 19 de setembro de 2015

PAUL McCARTNEY - EVERY NIGHT - DEMAIS!

3 comentários:
Não deixe de conferir "CONCERTS FOR THE PEOPLE OF KAMPUCHEA", publicada em 23 de outubro de 2013.

A PEDIDOS - UNDER THE INFLUENCE - LINK NOVO

7 comentários:
Esse disco é uma maravilha para fãs curiosos que não conhecem ou nunca ouviram as versões originais das músicas que os Beatles regravaram. UNDER THE INFLUENCE -THE ORIGINAL VERSIONS OF THE SONGS THE BEATLES COVERED. O nome já diz. Um álbum indispensável para os velhos fãs, para o novos, ou apenas apreciadores da boa música pop. É curioso ouvir essas gravações originais (algumas bem raras!) e observar como os Beatles eram espertos na escolha do repertório e estavam tão na frente do seu tempo na hora de gravá-las. É sempre bom lembrar que quase todas essas músicas estão completando ou tem mais de 50 anos. Algumas faixas são excelentes como Please Mr. Postman, Baby It’s You e Slow Down. Outras são meio chatinhas como Chains, Boys e A Taste Of Honey. De qualquer forma, tire suas conclusões. Vale muito à pena.
VAMOS CONHECER ALGUNS DESSES ARTISTAS?
Twist And Shoult – The Isley Brothers
Em 1960, Phil Spector tornou-se produtor na Atlantic records. No ano seguinte ele foi designado para produzir um single para um grupo vocal chamado “The Top Notes” (ás vezes chamados de "Topnotes") com a canção "Twist and Shout." Em 1962, The Isley Brothers decidiram regravar a canção e foram produzidos pelo próprio compositor Bert Russell, que não tinha ficado satisfeito com a produção de Phil Spector. A canção tornou-se a primeira gravação do trio a atingir a entrar para lista da revista Billboard (entre as 40 mais). Twist And Shout logo se tornou um cover frequente da música soul no início dos anos 60. Quando os the Isleys a gravaram eles não pensaram que ela se sairia tão bem quanto seu hit de três anos atrás "Shout!". Para a surpresa deles, a canção se tornou im dos maiores hits dentre as listas de música pop e rhythm and blues. Os Beatles lançaram a canção em seu álbum de estréia no Reino Unido, Please Please Me. Eles já tinham gravado 11 canções para o álbum e Twist and Shout foi a última a ser gravada em uma única sessão.

Anna - Arthur Alexander
Arthur Alexander, de Florença, Alabama, escreveu e gravou “Anna” em 1962 pelo selo Dot. Ela alcançou a posição # 68 nas paradas americanas em outubro de 1962. O primeiro sucesso de Alexander, You Better Move On, também foi regravada por outro grupo britânico, The Rolling Stones. A versão com os Beatles, com John fazendo os vocais de Anna de forma brilhante, foi em 11 fevereiro de 1963 para seu primeiro álbum Please Please Me, que foi lançado um mês depois.

Chains - The Cookies
“The Cookies” foram um trio vocal de R&B de Nova York. Elas fizeram o trabalho de backing vocal para Neil Sedaka, Carole King e Little Eva. Em 1950, eles trabalharam para Ray Charles como o Raelettes. Tiveram três hits entre 1962 e 1964 pelo selo Dimension, “Chains” foi o primeiro, atingindo o número 17 em dezembro de 1962. “Chains” foi a segunda música cover dos Beatles no álbum Please Please Me, desta vez com George fazendo vocal principal, e John, na gaita.
Boys e Baby It's You - The Shirelles
Um "girl group" de R&B de Passaic, New Jersey, The Shirelles, lideradas por Shirley Owens, tiveram seu primeiro sucesso em 1960 com “Will You Love Me Tomorrow” pelo selo Scepter, e o lado B foi “Baby It's You”. Alguns de seus outros sucessos incluem “Dedicated To The One I Love”, “Mama Said” e o “Soldier Boy”. The Shirelles foram introduzidas no Rock and Roll Hall of Fame em 1996. “Boys” foi a terceira música cover dos Beatles no álbum Please Please Me, desta vez com Ringo fazendo o que se tornaria sua marca em todo disco dos Beatles. “Baby It's You” chegou ao número oito com “The Shirelles” em janeiro de 1962. É a quarta cover dos Beatles no álbum Please Please Me. John foi o vocalista, e George Martin tocou piano na faixa.

A Taste Of Honey - Lenny Welch
Embora houvesse algumas versões instrumentais em 1962, a versão de Lenny Welch, lançada em 17 de setembro de 1962, foi a primeira versão vocal de “A Taste Of Honey”. Lenny Welch era um cantor negro de Asbury Park, New Jersey, e teve hits no início dos anos sessenta com “Since I Fell For You” e “Ebb Tide”.A Taste Of Honey foi a quinta canção gravada para o álbum Please Please Me. Paul canta o vocal principal com a voz dobrada.
Till There Was You - Peggy Lee
“The Music Man”, escrita por Meridith Wilson, foi um grande sucesso da temporada da Broadway de 1957, tendo 1.375 performances e batendo o recorde de "West Side Story”. O elenco original era estrelado por Robert Preston e Barbara Cook, que cantou “Till There Was You”, uma das canções do show. Till There Was You foi um hit no Reino Unido gravado por Peggy Lee em Março de 1961. Paul McCartney foi apresentado à música por um primo mais velho que ocasionalmente era babá dos dois irmãos McCartney. A versão dos Beatles de Till There Was You foi gravada em 18 de julho e 30 de julho de 1963, com Paul fazendo vocal e Ringo nos bongôs, já que foi decidido que a bateria seria muito pesada para esta faixa.

Please Mr. Postman - The Marvelettes
Outro girl group de Detroit, “The Marvelettes” juntaram-se em 1960, e foram descobertos pela Motown, após entrar em um concurso de talentos ainda na escola. O hit “Please Mr. Postman” chegou ao número 1 em 1961, e foi só isso. Gravada na mesma sessão Till There Was You em 30 de julho de 1963, a versão dos Beatles de Please Mr. Postman foi gravada em nove tomadas com John nos vocais principais.

Roll Over Beethoven - Chuck Berry
Chuck Berry dispensa apresentações. Nascido em 1926 em St. Louis, Berry foi descoberto por Leonard Chess da Chess Records em Chicago indicado pelo cantor de blues Muddy Waters, e passou a influenciar cada músico de rock que apareceu depois dele, incluindo os Beatles. Seu primeiro hit no Chess Records foi Maybellene em 1955. O segundo, Roll Over Beethoven, alcançou o número 29 no top 40 das paradas em 1956. Ele chegou a ter mais 10 hits no top 40 até 1964, incluindo uma outra canção que os Beatles também gravaram “Rock and Roll Music”, de 1957. A gravação dos Beatles com George comandando os vocais também foi em 30 de julho de 1963. Em cinco takes.
You Really Got A Hold On Me - The Miracles
Formado em 1957 em Detroit, o grupo “The Miracles” mais tarde ficou conhecido como Smokey Robinson and The Miracles. Bob Dylan já considerou Smokey Robinson como " O maior poeta vivo DA America". Seu quarto sucesso, “You Really Got A Hold On Me”, foi lançado em 1963 e atingiu o número 8 nas paradas pop. The Miracles ainda tiveram muitos outros sucessos nos anos sessenta, seu último hit foi Tears of a Clown em 1970. A versão dos Beatles de You Really Got A Hold On Me, com John nos vocais principais, foi a primeira música gravada durante as sessões de With The Beatles em 18 de julho de 1963.
Devil In His Heart - The Donays
Durante 1961 a 1966, no auge da era das girl groups, muitos grupos obscuros iam e vinham rapidamente. The Donays, com a vocalista Yvonne Allen lançaram “Devil In His Heart” (cujo lado B era Bad Boy) que não chegou aos charts em 1962. Separaram-se logo depois. Essa versão das Donays conseguiu atenção depois que os Beatles fizeram sua versão. Eles a rebatizaram de “Devil In His Heart”, e foi gravada em 18 de julho de 1963, em três tomadas, com três overdubs, e George fazendo vocais.
Money - Barrett Strong
A carreira de Barrett Strong carreira começou em 1961 com “MONEY”, um dos primeiros sucessos fundador da Motown, Berry Gordy, alcançando o número 23 nas paradas pop. Barret, em seguida, continuou, com Norman Whitfield, para escrever alguns dos maiores sucessos da Motown, incluindo “Ball of Confusion” e “Papa Was a Rolling Stone”. Ele também escreveu o sucesso “I Heard It Through The Grapevine”. Os Beatles gravaram “Money” em 18 de julho de 1963, em sete takes.

Dizzy Miss Lizzy e Bad Boy - Larry Williams

Larry Williams foi o autor de algumas das pedradas mais violentas já gravadas pelos Beatles. O mundo tremeu quando ouviu Dizzy Miss Lizzy, Slow Down e Bad Boy na interpretação magnífica e enérgica de John Lennon! Larry Williams, nasceu em 10 de maio de 1935, em New Orleans. Se projetou a princípio como o pianista da banda de Lloyd Price, mas ganhou notoriedade quando os Beatles ragravaram vários de seus sucessos. Williams era um dos compositores preferidos de John Lennon, que em sua carreira solo ainda gravou Just Because e Bony Moronie e de Paul McCartney que regravou She Said, Yeah no seu álbum Run Devil Run. Em 7/01/1980, Larry Williams, o criador de "Bad Boy”, cometeu suicídio com um tiro de revólver. 

THE BEATLES - NOVO TRAILER DO "NOVO 1" - BACANA!

7 comentários:

PAUL McCARTNEY - RED ROSE SPEEDWAY - COLLECTOR'S EDITION - NOVOS LINKS

4 comentários: