Composta em Montego Bay, na Jamaica, e finalizada em Lagos, na Nigéria. Ao passar as habituais férias na Jamaica, McCartney e Linda convidaram o ator Dustin Hoffrnan e sua mulher, Annie, para um jantar em sua casa, alugada na região de Montego Bay. Dustin, que filmava em maio de 1973, “Papillon", co- estrelado por Steve McQueen, perguntou a Paul quais eram os seus métodos de composição. McCartney respondeu a pergunta, dizendo: “simplesmente acontece. É como atuar em um filme, não existe uma explicação racional", concluiu. Dustin, inconformado com a justificativa, o desafiou a compor algo naquele exato momento, baseado em um artigo da revista Time, de 23 de abril de 1973, que falava sobre a morte de Pablo Picasso, e tinha o seguinte título: “Pablo Picasso’s Last Days and Final Journey” (Os últimos dias de Pablo Picasso e a última viagem). Então, McCartney apanhou um violão e começou a cantar: “drink to me, drink to my health, you know I can’t drink anymore” (beba por mim, beba pela minha saúde. Vocês sabem que não posso mais beber. As palavras seriam as últimas pronunciadas pelo artista antes de morrer em seu quarto, na cidade de Notre-dame-da-Vie, na Riviera Francesa. Depois de quatro meses, McCartney gravaria a faixa de uma maneira semelhante a uma pintura “cabista”; bem a um dos estilos empregados por Picasso, com várias combinações de tons e tempos, apresentando trechos de Jet e Mamunia no meio da canção. As sessões de Picasso’s Last Words ocorreram no estúdio do ex-baterista do grupo Cream. Ginger Baker; um dos inúmeros parceiros de Eric Clapton. Baker colabora nesta faixa tocando percussão. instrumentos tocados por Paul McCartney: violões, piano elétrico, harmonias, percussão e contra-baíxo. Violão, vocais e percussão, por Denny Laine. Percussão adicional por Ginger Baker. Harmonias, efeitos e mim moog, por Linda McCartney. Arranjos orquestrais, por Tony Visconti. Gravada nos estúdios ARC, em Lagos. Orquestração gravada nos A.I.R Studios, em Londres. Claudio D. Dirani - "Paul McCartney - Todos os segredos da carreira solo".
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
PAUL MCCARTNEY - PICASSOS LAST WORDS (DRINK TO ME)
Composta em Montego Bay, na Jamaica, e finalizada em Lagos, na Nigéria. Ao passar as habituais férias na Jamaica, McCartney e Linda convidaram o ator Dustin Hoffrnan e sua mulher, Annie, para um jantar em sua casa, alugada na região de Montego Bay. Dustin, que filmava em maio de 1973, “Papillon", co- estrelado por Steve McQueen, perguntou a Paul quais eram os seus métodos de composição. McCartney respondeu a pergunta, dizendo: “simplesmente acontece. É como atuar em um filme, não existe uma explicação racional", concluiu. Dustin, inconformado com a justificativa, o desafiou a compor algo naquele exato momento, baseado em um artigo da revista Time, de 23 de abril de 1973, que falava sobre a morte de Pablo Picasso, e tinha o seguinte título: “Pablo Picasso’s Last Days and Final Journey” (Os últimos dias de Pablo Picasso e a última viagem). Então, McCartney apanhou um violão e começou a cantar: “drink to me, drink to my health, you know I can’t drink anymore” (beba por mim, beba pela minha saúde. Vocês sabem que não posso mais beber. As palavras seriam as últimas pronunciadas pelo artista antes de morrer em seu quarto, na cidade de Notre-dame-da-Vie, na Riviera Francesa. Depois de quatro meses, McCartney gravaria a faixa de uma maneira semelhante a uma pintura “cabista”; bem a um dos estilos empregados por Picasso, com várias combinações de tons e tempos, apresentando trechos de Jet e Mamunia no meio da canção. As sessões de Picasso’s Last Words ocorreram no estúdio do ex-baterista do grupo Cream. Ginger Baker; um dos inúmeros parceiros de Eric Clapton. Baker colabora nesta faixa tocando percussão. instrumentos tocados por Paul McCartney: violões, piano elétrico, harmonias, percussão e contra-baíxo. Violão, vocais e percussão, por Denny Laine. Percussão adicional por Ginger Baker. Harmonias, efeitos e mim moog, por Linda McCartney. Arranjos orquestrais, por Tony Visconti. Gravada nos estúdios ARC, em Lagos. Orquestração gravada nos A.I.R Studios, em Londres. Claudio D. Dirani - "Paul McCartney - Todos os segredos da carreira solo".
Edu
Clássico. Realmente, no quesito compor, o Paul tira leite de pedra.
ResponderExcluirSempre adorei esta música, que primeiro conheci no ao vivo.
ResponderExcluirPequena correção: "cabista" não, cubista.
Quando ouvi o álbum, fiquei impressionado com ela... Até hoje!
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