Uma lembrança como essa não tem preço. Depois que minha mãe morreu, na virada do ano, tudo desandou de vez. Mas muita coisa foi encontrada. E eu tive o privilégio de ficar com algumas, com gosto dos meus irmãos. Uma delas, a mais preciosa de todas, foi a radioalazinha Phillips que meu pai originalmente deu ao meu irmão no seu aniversário de 1972, mas se tornou minha por uso capião. Todos os meus primeiros discos, estrearam nela. “HELP!” – o primeirão; “A HARD – OS REIS DO IÉ IÉ IÉ”, o segundo, e daí pra frente foi. Minha coleçãozinha ia aumentando, mas ainda era na radiloalazinha Phillips que eu traçava a trilha sonora da minha vida. E assim foi meu caso de amor por ela até 1978, quando apareceu o tal do 3 em 1. Um absurdo tecnológico revolucionário que juntava no mesmo aparelho, o toca-discos, o player de fitas cassetes (e gravador) e ainda rádio AM e FM. Gostei do trem. O som era mil vezes melhor que o da radiolazinha, e assim ela acabou encostada. Mas a mamãe guardou. E ela voltou para mim, depois de quase 40 anos. Agora está aqui para ficar até o fim. A primeira coisa que fiz, foi pegar meu primeiro “Help” e ouvir todinho de novo, 3 vezes de cada lado. E ainda com a abertura jamesbondiana. Isso não tem preço. Obrigado sempre, mamãe!
Nossa Edu, que legal!!!
ResponderExcluirGuarde com carinho mesmo, essa lembranças são o que nos mantem vivos e não nos deixam enlouquecer.
Minha primeira vitrola foi uma Vozzo dos anos 60. Ela ficava dentro de um móvel de madeira que tinha uma Radio de ondas curtas e um escaninho para guardar alguns discos. Logo ganhei meu primeiro som, um 3 em 1 Sony e essa vitrola voltou para a minha avó e não sei que fim levou ela.
VALeu!
ResponderExcluirKKKK! Lembro bem que tive 2 toca-discos desse tipo da Philips. Eram iguais. Sumiram não sei como.Portanto, Edu, tens uma relíquia às mãos e funcionando. Maravilha.
ResponderExcluirSinto muito pela sua mãe Edu.
ResponderExcluirMeus sentimentos pela passagem de sua mãe, amigo!
ResponderExcluirValeu, pessoal. O pior já passou!!!
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