THE BEATLES - I'VE GOT A FEELING - YEAH!*****


“I’ve Got A Feeling” foi novamente o resultado de duas músicas inacabadas coladas uma na outra. Desta vez, “I’ve Got A Feeling”, de Paul, e “Everybody Had A Hard Year”, de John. A primeira, totalmente, otimista foi presumivelmente escrita para Linda só para dizer que ela era a garota que Paul sempre procurara. A canção de John era uma litania em que todo verso começava com a palavra “everybody”. John realmente tinha tido uma ano difícil. Seu casamento com Cynthia finalmente tinha acabado, ele estava separado de Julian, seu filho, Yoko tinha sofrido um aborto espontâneo, ele tinha sido preso sob a acusação de porte de drogas e calculava que sua fortuna pessoal tinha diminuído para cerca de 50 mil libras. Durante a filmagem de Let It Be, John reviu “Everybody Had A Hard Year” e disse, meio de brincadeira, que tinha começado a escrevê-la na noite anterior. Se isso fosse verdade, a origem dela seria janeiro de 1969, mas há um filme na BBC, feito em dezembro de 1968, em que John canta essa música com o violão no jardim de sua casa em Ascot. Steve Turner

sábado, 30 de dezembro de 2017

NO PENÚLTIMO DIA DO ANO, QUANDO NINGUÉM ESPERARIA...


A obsessão de George Harrison por privacidade pareceu durante muito tempo ser um tipo de fetiche, mas os acontecimentos de dezembro de 1999 demonstraram que as paranoias às vezes, são justificadas. No dia 23, uma jovem mulher chamada Cristin Keleher invadiu a casa de Maui, residência que por quase duas décadas Harrison vinha tentando proteger dos olhares alheios. Os Harrisons não estavam presentes, e assim, após ter disparado o sistema de alarme, Keleher devorou uma pizza congelada, fez ligações para a mãe em Nova York e esperou pela inevitável chegada da polícia. No dia 30, ela foi levada a julgamento e condenada a quatro meses de prisão; verificou-se que vinha atocaiando e perseguindo os Harrisons havia vários anos.
No momento em que ela respondia à acusação de invasão de propriedade, George Harrison estava num leito de hospital, em Henley, sendo submetido a uma cirurgia de emergência. No dia 30 de dezembro de 1999, por volta das 3h30 daquela madrugada, em sua mansão de Friar Park, ele fora acordado pelo som de vidros se quebrando. 'Havia câmeras de segurança nos portões principais e na entrada dos fundos', explicou o jardineiro, Colin Harris, 'mas em algumas partes do terreno a cerca cedia. Qualquer um poderia invadir, e as portas da mansão ficavam muitas vezes escancaradas durante o dia. A segurança devia ser muito mais rigorosa. Eu sabia que mais dia menos dia alguém ia entrar lá.' George aventurou-se pelas escadas para investigar, vestindo apenas calças de pijama, enquanto sua esposa telefonava para a polícia. Ele então deparou-se com Michael (Mick) Abram - 'Mad Mick' (segundo os tabloides britânicos), um rapaz mentalmente perturbado, que o atacou com uma faca de cozinha. Na tentativa de acalmar a si mesmo e a Abram, Harrison começou a cantar o mantra Hare Krishna - que o invasor interpretou como a língua do diabo, o que o incitou a mais violência. Enquanto a lâmina era cravada várias vezes no peito de Harrison, que admitiu: "Eu achei que ia morrer. Lembro nitidamente um golpe deliberado da faca e que senti o sangue me subir à boca e ouvi minha respiração exalando pela ferida aberta". Sua vida foi salva pela intervenção corajosa da esposa, que golpeou com um abajur pesado a cabeça de Abram, nocauteando-o. 'Eu estava apavorada', recordou ela, 'mas é uma daquelas coisas que você faz num estado ampliado de consciência corporal, de modo que você nunca mais consegue esquecer como foi. Foi como um surto consciente'. A gravidade do incidente foi deliberadamente atenuada pela família Harrison. George disse sobre Abram: "Não era um ladrão, e certamente não foi lá pra fazer um teste com os Traveling Wilburys". Mas assim como as famosas brincadeiras de Ronald Reagan sobre o atentado de assassinato sofrido em 1981, a declaração pretendia sugerir que o ataque não causara ferimentos mais graves em Harrison. A realidade era muito menos agradável. Os cirurgiões foram forçados a remover parte do pulmão de George, e os ferimentos provocaram cicatrizes e perdas na capacidade respiratória. Mais prejudicial ainda foi o impacto psicológico. Quando voltou para casa, sentou -se na cozinha com Eric Clapton, relembrando com precisão e repetindo os detalhes do ataque. "George ainda estava muito perturbado, e não parecia saber muito bem o que fazer mais da vida. Eu só pude usar como referência as minhas próprias experiências com o vício, e incentivei George a buscar algum tipo de sistema de apoio".  recordou Eric Clapton"Ele mudou depois daquilo. Todos sentimos isso. E tivemos a certeza de que foi por isso que o câncer voltou. Ele andava com uma aparência muito boa, mas depois do ataque não tinha mais forças pra resistir". Ao longo do ano 2000, George Harrison convalesceu, trabalhou esporadicamente em material para um novo álbum e supervisionou o relançamento do álbum All Things Must Pass. Menos de dois anos completos após o atentado, George estaria morto.
Vivo e lúcido, o agressor Michael Abram, de 33 anos, foi preso imediatamente após o incidente. Abram estava sob tratamento psiquiátrico por anos e tinha procurado ajuda antes do ataque, acreditando que ele estava em uma "missão de Deus", e foi possuído por Harrison. Depois que três psiquiatras o diagnosticarem como um demente paranoico e esquizofrênico, um juiz considerou Abram inocente por razões de insanidade mas ordenou que fosse detido em um hospital seguro, "sem restrição de tempo".

PAUL McCARTNEY - CONCERT FOR KAMPUCHEA******


Concerts for the People of Kampuchea foi uma série de concertos beneficentes em prol das vítimas da guerra no Camboja realizados no Hammersmith Odeon em Londres na última semana de 1979, entre os dias 26 e 29 de dezembro. O evento foi organizado por Paul McCartney e Kurt Waldheim, e envolveu artistas da velha geração como McCartneyThe Who junto a novos grupos de sucesso como The Clash e The Pretenders. O concerto de encerramento marcou a última apresentação do Wings. Uma seleção com os melhores momentos do evento foi lançada em 1980 no filme Concert for Kampuchea, com versões em EP e LP lançadas no ano seguinte. O álbum duplo, trazia um lado só de Paul McCartney, com os Wings, ou comandando a poderosa Rockestra.
Participaram dos shows (todos em Londres), os Wings, Queen, The Who, The Pretenders, The Clash, Elvis Costello, Ian Dury & the Blockheads, The Clash, Rockpile, Dave Edmunds, Nick Lowe, Robert Plant, entre outros. Logo depois, Paul e seus Wings partiram para uma turnê ao Japão, onde Paul McCartney foi preso ao desembarcar no aeroporto por porte de maconha. Ele ficou preso por nove dias antes de ser deportado do país. O incidente marcou o fim dos Wings. Em compensação, no mesmo ano, o Guinness, Livro dos Recordes declarou-o como o compositor musical de maior sucesso da história da música pop mundial de todos os tempos.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

MARSHA ALBERT - A GAROTA QUE GOSTAVA DOS BEATLES


Em dezembro de 1963, Marsha Albert, adolescente norte-americana de 15 anos, escreveu uma carta a Carroll James, um dos figurões da cidade. Ele era DJ em Washington, D.C., soltando a voz na estação WWDC, e Marsha queria desesperadamente que ele tocasse a canção de uma banda desconhecida chamada The Beatles. A música se chamava "I Want to Hold Your Hand".
Marsha viu os Beatles pela primeira vez na televisão. Em novembro, a CBS News filmou, para o The Jade Paar Show, o grupo tocando ao vivo na Grã-Bretanha e então as imagens foram exibidas nos Estados Unidos. Paar apresentou o material não por pensar que tinha descoberto um fenômeno mundial, mas por julgá-lo "divertido". Essa seria a reação geral dos Estados Unidos aos Beatles durante o próximo mês. Divertido. Excêntrico. Marsha era diferente de Paar. Ela estava completamente arrebatada pela banda, a ponto de querer espalhar a novidade. Carroll James foi seu primeiro alvo. "Eu escrevi dizendo que achava que eles seriam muito populares por aqui", ela contou mais tarde. "E, se ele [James] conseguisse um de seus discos, seria genial".
Ela tinha toda razão, e o crédito deve ser dado a James por ter corrido atrás e garantido uma cópia importada do compacto. Então ele convidou a jovem para ir ao estúdio e introduzir a música antes de ela ser tocada. "Carroll James me ligou no dia em que conseguiu o disco e falou que, se eu fosse até lá às 17 horas, poderia anunciá-la", lembra Marsha. Ela foi até lá, e às cinco horas da tarde se aproximou do microfone e anunciou os Beatles no ar pela primeira vez no continente — que, em inacreditáveis dois meses, seria deles. Marsha falou: "Senhoras e senhores, transmitidos pela primeira vez nos Estados Unidos, aqui estão os Beatles cantando 'I Want to Hold Your Hand". Quando a música terminou, Carroll pediu para os ouvintes telefonarem e opinarem. A resposta foi além de qualquer expectativa. Centenas correram aos telefones, a maioria se manifestando a favor. O gerente da estação não era estúpido e a gravação passou a ser executada com frequência. Foi a primeira oportunidade desfrutada pelos Beatles nos Estados Unidos, embora naquele momento eles ainda desconhecessem o fato. Tudo o que sabiam até então era que o país os vinha tratando muito mal. A visão do selo norte-americano da gravadora em relação a eles era sintomática da apatia do país quanto aos Beatles. A Capitol, divisão da EMI nos Estados Unidos, simplesmente se recusara a lançar os primeiros compactos do grupo, optando por licenciá-los a selos menores. Please Please Me e From Me to You saíram pela Vee-Jay Records, de Chicago, enquanto She Loves You veio à luz pela Swan. (Para fãs de R&B como os Beatles, havia glória nesse acordo — a Vee-Jay lançou discos de John Lee Hooker e Jimmy Reed; a Swan, de Eddie Bo.)
Epstein sabia que, para que eles fizessem qualquer incursão séria pelo mercado norte-americano, essa situação teria de mudar. Ele precisava conquistar a Capitol. E decidiu usar seu trunfo: a beatlemania. Em novembro, um determinado Epstein viajou para os Estados Unidos e se reuniu com Bob Precht, produtor de The Ed Suilivan Show, um dos programas mais vistos no país. Eles se reuniram em Nova York e Precht logo expressou sua visão a respeito dos adorados "rapazes" de Epstein. Eles eram uma trupe humorista, não é mesmo? Então, seria até interessante... Epstein ajeitou a gravata e começou a fazer a cabeça de Precht. O representante londrino do The Ed Suilivan Show já havia alertado os chefes a respeito da beatlemania. Epstein descreveu a Precht um retrato mais detalhado da histeria que tomara conta da Grã-Bretanha. Precht escutou. No fim da reunião, os Beatles ouviram a promessa de encabeçar três programas que transcorreriam em semanas consecutivas. Três participações, não uma. Quem afirma que Epstein nunca administrou adequadamente os Beatles, acusando-o de ser inepto e ingênuo, deveria estudar esse episódio. Quando Epstein contou à Capitol Records a respeito de seu feito, eles se sentaram e a gravadora começou a mudar a forma de pensar. Reuniões foram realizadas, e agora com decisões favoráveis ao grupo. A Capitol aceitou lançar em janeiro I Want to Hold Your Hand e prometeu investir cinquenta mil dólares na campanha de marketing. Perucas dos Beatles foram fabricadas e enviadas às lojas de discos. Os distribuidores foram incentivados a usá-las. Enquanto isso, adesivos proclamando "Os Beatles estão chegando" tomaram conta de Nova York.
No dia 26 de dezembro de 1963, a Capitol Records lançou I Want to Hold Your Hand. De forma surpreendente, foram vendidas 250 mil cópias nos três primeiros dias. A demanda era tanta que a Capitol contratou gravadoras rivais para prensar o compacto. Em meados de janeiro de 1964, a canção disparava nas paradas e, em 1º de fevereiro, seis dias antes de chegarem a um país no qual nunca haviam tocado uma nota sequer, os Beatles atingiam o primeiro lugar nos Estados Unidos. Enquanto isso, a Vee-Jay e a Swan começaram a promover seus compactos dos Beatles. I Want to Hold Your Hand, que viria a vender mais de cinco milhões de cópias, foi substituído no topo por She Loves You. Antes deles, somente Elvis conseguira derrubar do primeiro lugar uma de suas próprias canções.
Lennon estava estupefato. "Ninguém tem um sucesso nos Estados Unidos", ele afirmou a amigos. A banda estava em Paris na época, começando uma temporada de duas semanas no Teatro Olympia. Não foi muito memorável. Uma apresentação anterior em Paris fora arruinada por problemas no equipamento, e a plateia, curiosamente contendo mais rapazes que garotas, era muito menos ruidosa que a britânica. (Na verdade, ao voltarem à Grã-Bretanha, para mostrar o alívio por estar em casa, George Harrison desceu do avião em Londres acenando com a bandeira britânica). Qualquer desconforto causado aos Beatles em Paris foi rapidamente dissolvido quando eles chegaram ao hotel e descobriram que os Estados Unidos haviam adotado a banda por completo. Mais tarde, já instalados no quarto, um fotógrafo sugeriu que simulassem uma briga de travesseiros para as câmeras. "Essa é a coisa mais estúpida que já ouvi", Lennon retrucou. Um minuto depois, volúvel como sempre, pegou um travesseiro e jogou em Paul.
Quanto a Marsha, ela teve a chance de conhecer os Beatles no dia 11 de fevereiro, quando Carroll James a levou junto para uma entrevista que teria com eles. "Olá, Marsha", disse Paul. "A boa e velha Marsha", proferiu John e, de forma carinhosa, George a chamou de "Marsha Mellow". Parece que o comentário mais pertinente veio de Ringo. Ele simplesmente falou: "Obrigado, Marsha".

RINGO FINALMENTE VAI SE TORNAR "SIR"

Ringo Starr, que já tinha perdido as esperanças de um dia se tornar Cavaleiro do Império Britânico, finalmente vai receber a honraria no começo de 2018, conforme foi comunicado há alguns dias por meio de uma carta enviada por emissários do Palácio de Buckingham, a residência oficial da rainha Elizabeth II. O ex-Beatle de 77 anos já tem um título pomposo (porém menos glamuroso) para chamar de seu – ele é membro da Ordem do Império Britânico desde 1965 – mas lhe faltava a condecoração mais alta concedida pela monarca aos artistas que prestaram grandes serviços à música para que pudesse ser chamado de “Sir”, assim como Paul McCartney, que é cavaleiro real desde 1997. Além das conquistas no universo musical, o baterista da banda mais famosa de todos os tempos também será agraciado em razão de seu trabalho em prol dos menos favorecidos: ele é fundador da Lotus Foundation, que promove programas de auxílio a pacientes de doenças graves sem condições de se tratar propriamente, na qual investiu boa parte da fortuna de £ 300 milhões que ganhou ao longo da vida. Nada mais merecido e apropriado!

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

THE BEATLES - DIG A PONY - SENSACIONAL!


A única contribuição significativa de John Lennon para o álbum Let It Be, "Dig A Pony" foi a primeira música a ser gravada durante as sessões da Apple Studios no final de janeiro de 1969. Também foi a penúltima música tocada no concerto no telhado da Apple em Savile Row, em 30 de janeiro de 1969 e foi essa a versão entrou no álbum Let It Be. A letra traz versos absurdos e rimas sem sentido, que Lennon classificou em 1980 como "mais outro monte de lixo". Autoindulgência pura, a faixa chegou a se chamar “Con A Lowry” (possivel­mente uma referência a um tipo de órgão usado no estúdio), mas John mudou o título para “Dig A Pony”, “porque ‘I con a Lowry’ não era boa para cantar... precisa ter Ps e Ds, você sabe”. Da mesma forma, o verso “I do a road hog” começava “I dig a skylight” e depois “I did a groundhog”. “Precisava ser mais duro”, John argumentou. “Não me importa que skylight fosse mais bonito". O refrão foi tirado de outra música que John tinha escrito para Yoko chamada “All I Want IsYou”. A lista original de músicas do álbum usava esse título em vez de “Dig A Pony” que aparece no Let It Be, no Anthology 3 e em Let It Be... Naked. Da gravação, participaram os quatro em seus instrumentos usuais, além de Billy Preston que tocou um piano elétrico.

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

PAUL McCARTNEY SE JUNTA À 'END THE SILENCE BY HOPE AND HOMES FOR CHILDREN'

Paul McCartney aderiu à campanha de caridade End The Silence by Hope and Homes for Children. A música dos Beatles é a memória musical de infância mais popular do Reino Unido. Com milhares de memórias compartilhadas desde que a iniciativa de caridade foi lançada no dia 1 de novembro em endthesilence.com e redes sociais usando #EndTheSilence - The Beatles, Michael Jackson e Queen completam os três principais artistas mais lembrados. No vídeo exclusivo de End The Silence, Paul revelou que o Be-Bop-A-Lula de Gene Vincent é a escolha da música de sua infância. Ele se juntou a alguns dos maiores nomes da cultura popular - Ozzy Osbourne, Noel Gallagher, Elton John, Ed Sheeran, Paul Weller, Kasabian e outros - ao compartilhar suas músicas e memórias de infância mais queridas para a campanha End the Silence apoiada pelo Youtube. "Be-Bop-A-Lula" foi o primeiro disco que comprei, economizei todo o meu dinheiro e fui ao centro de Liverpool... Cheguei em casa e tocou até a morte! Não consigo imaginar crescer sem ouvir música. Eu simplesmente não posso porque eu tive muita sorte... imaginar que não ter música é terrível, realmente não sei o que eu teria feito. Eu certamente não seria quem eu sou hoje, você sabe, por causa das influências e da alegria de ouvir música é o que me fez artista"Até à data, a instituição de caridade aumentou cerca de £ 2 milhões com menos de uma semana para ir. Os fundos vitais ajudarão Hope e Homes for Children a encontrar famílias para 120 mil crianças que sofrem silêncio e negligência em orfanatos ugandeses e ruandeses. Toda libra doada antes de 27 de dezembro será dobrada pelo governo do Reino Unido. Mark Waddington, CEO da Hope e Homes for Children, diz: "À medida que abordamos a obtenção de £ 2 milhões através de End The Silence, crianças em orfanatos podem aguardar uma vida cercada por uma família amorosa. Vimos milhares de memórias compartilhadas por artistas e o público e cada música lembrou-lhes momentos carinhosos de sua infância. É bastante apropriado que os artistas do clássico 'All You Need Is Love', The Beatles, mantenham as memórias mais adoradas através de uma infinidade de hits. Estamos muito satisfeitos pelo fato de Sir Paul McCartney ter se juntado à campanha ao compartilhar sua memória mais preciosa". Hope e Homes for Children agora convidam o mundo a se juntar a Sir Paul McCartney para ajudar a finalizar o silêncio, compartilhando sua memória musical com todas as doações até 27 de dezembro dobradas pela UK Aid pelo site www.endthesilence.com ou siga a hashtag #EndTheSilence para participar.

PAUL McCARTNEY & WINGS - MARY HAD A LITTLE LAMB

"Mary Had a Little Lamb" ("Mary tinha um carneirinho") é uma música americana para crianças do século XIX, cuja letra é atribuída a Sarah Josepha Hale. Thomas Edison recitou a primeira estrofe do poema para testar sua invenção, o fonógrafo, em 1877, transformando-a no primeiro registro de áudio a ser feito e reproduzido com sucesso.
Depois do fim dos Beatles, Paul McCartney fundou uma nova banda e enveredou por um caminho mais comercial, pop, eclético, e despretensioso. Foi durante esse período "hippie", no começo dos anos 70 que surgiu o "cover" de "Mary Had a Little Lamb". A versão de Paul foi composta e adaptada em Campbeltown, na Escócia e foi lançada como single em maio de 1972 no Reino Unido e nos EUA. O single anterior, a politizada "Give Ireland Back to the Irish" foi praticamente banido dos principais meios de comunicação e divulgação musical do Reino Unido no início do ano, incluindo a Radio BBC, McCartney então, resolveu contra-atacar apelando paro o deboche e para a ironia produzindo a versão inusitada.
 Deixando de lado o pouco valor histórico da gravação, a versão mostra-se como um grande exemplo do excelente trabalho melódico, no melhor estilo das "Silly Love Songs Mccartianas", desenhando um daqueles refrões grudentos que ficam reverberando involuntariamente por um bom tempo na cabeça, marca registrada da carreira solo do ex-Beatle.

PAUL McCARTNEY - RETURN TO PEPPERLAND - SHOW!


A deliciosa “Return to Pepperland”, que lembra mais um passeio pelo universo do Beatles, faz parte do disco homônimo "Return To Pepperland - The Unreleased 1987 Album". Esse disco vale ouro para os colecionadores e todos deveriam ter. É tido como um dos melhores e mais raros “não-oficiais” de Paul McCartney. As canções foram gravadas entre 1984 e 1987 (algumas com produção de Phil Ramone). Muitas delas permanecem inéditas até hoje, enquanto outras (mais notavelmente "Beautiful Night" foram regravadas. Outras, foram lançadas em lados B de singles anos depois, todas de autoria de Paul, exceto "P.S. Love Me Do”, de Lennon e McCartney e “Don’t break The Promise”, de Paul McCartney e Eric Stewart.

JOHN & YOKO - HAPPY XMAS (WAR IS OVER)


Happy Xmas (War Is Over) foi escrita por John Lennon, e lançada como single em 1971 pela Apple Records, alcançou a 3ª posição da Billboard. A primeira aparição oficial da música em um álbum, foi em 1975 no disco Shaved Fish. Embora seja uma canção de protesto sobre a Guerra do Vietnã, tornou-se umas das mais famosas musicas de natal fora do eixo das musicas popularmente clássicas, e já foi gravada em varias línguas, entrando em quase todas as compilações de natal. A letra é baseada em uma campanha do final de 1969 organizada por Lennon e Ono, que alugaram varios outdoors e colaram cartazes em doze cidades espalhadas pelo mundo com a frase: "WAR IS OVER! (If You Want It)", as cidades escolhidas foram: New York, Los Angeles, Toronto, Roma, Atenas, Amsterdam, Berlin, Paris, Londres, Tóquio, Hong Kong e Helsinque.
"Happy Xmas (War Is Over)" se tornou um dos maiores sucessos da carreira solo de John Lennon. Foi gravada dois anos depois de composta, no final de outubro de 71, nos estúdios da Record Plant em Nova York com a ajuda do produtor Phil Spector. A gravação apresenta um grande coral de crianças do Harlem Community Choir.

GEORGE HARRISON - DING DONG, DING DONG

Um dos destaques do álbum Dark Horse, “Ding Dong, Ding Dong” também foi lançada como um single festivo em dezembro de 1974, um ano peculiar para Harrison. Ele se separou de sua primeira mulher Pattie Boyd, lançou sua própria gravadora Dark Horse Records e produziu álbuns para Ravi Shankar e Splinter. Também gravou o álbum Dark Horse, e fez planos para sua primeira turnê completa pelos EUA no final do ano.“Ding Dong, Ding Dong” foi escrita por Harrison em apenas três minutos e significou seu desejo de um novo começo. A letra foi em grande parte tirada de gravuras esculpidas na madeira de sua mansão Friar Park, onde a música foi gravada. Diz-se que Harrison dedilhava sua guitarra quando percebeu as palavras "Ring out the old Ring in the new" à esquerda de uma lareira. À direita estavam as palavras "Anular o falso, Anel no verdadeiro". Mais tarde, ele revelou que tinha vivido com as palavras há algum tempo, mas nunca antes tinha notado que poderiam ser a letra de alguma de suas músicas.
A faixa de apoio estava completa no final de novembro de 1973, com guitarra acústica, piano, baixo e bateria. Harrison previu que a canção tivesse um tratamento tipo ‘Wall of Sound’ de Phil Spector, mas com ecos dos hits glam rock do Natal de Slade e Wizzard através do kit de bateria dupla e saxofone. George Harrison tinha grandes espectativas para a música. “Ding Dong, Ding Dong” foi emitida como single no Reino Unido em 6 de dezembro de 1974. Demasiado tarde para fazer um impacto no mercado de Natal, mesmo assim, atingiu o posto 38 e passou cinco semanas nas paradas. Seu Lado B foi I don’t care anymore- eu não me importo mais. Ele disse ter escrito sobre a ação legal sobre o plágio de seu ‘My Sweet Lord’ e ‘He’s So Fine’. Nos Estados Unidos, o single foi lançado em 23 de dezembro de 1974 com ‘Hari's On Tour (Express)’, faixa de abertura do álbum Dark Horse, como Lado B. Ficou apenas um pouco melhor, alcançando o número 36. Um vídeo foi feito para “Ding Dong, Ding Dong” em que Harrison usa um terno sem gola cinza e toca com uma guitarra Rickenbacker de 12 cordas, e vestiu seu uniforme de Sgt. Pepper’s pela primeira vez desde ‘Hello Goodbye’, filme promocional feito em novembro de 1967.

THE BEATMAS - RUBBER BAND - JINGLE BELL ROCK


É tão legal que parece que são os Beatles de verdade. "Jingle Bell Rock" é o nome de uma das mais populares canções de Natal (autor desconhecido). Foi gravada originalmente por Bobby Helms em 1957 com grande sucesso. Ao longo dos anos a música recebeu várias versões diferentes de vários artistas. Essa do vídeo foi gravada em 1994 por uma banda dinamarquesa cover dos Beatles - RUBBER BAND - o projeto chamou-se de THE BEATMAS. Eles fizeram uma combinação genial das clássicas canções natalinas com os sucessos dos Fab Four, e o resultado ficou absolutamente sensacional. O único problema desse discaço (que já esteve aqui disponível para download nos bons tempos), é só ter 12 músicas!

RINGO STARR - I WANNA BE SANTA CLAUS


“I Wanna Be Santa Claus” foi um álbum de Natal de Ringo Starr, lançado em 1999. As canções, em sua maioria compostas por ele e parceiros, e ainda incluindo a música "Xmas Time is Here Again" gravada pelos Beatles em 1967 como presente de natal aos fãs e traz também o clássico natalino, grande sucesso de Bing Crosby "White Christmas", entre outros como "The Little Drummer Boy", que não poderia faltar, claro. Esse disco acabou se tornando uma raridade, mais um item de colecionador. Gravado ao longo de 1999 por Ringo Starr e seu parceiro musical Mark Hudson e muitos de seus colaboradores em 1998 em “Vertical Man”, “I Wanna Be Santa Claus” é composto por conhecidas canções tradicionais e alguns novos originais, foi gravado em vários estúdios dos EUA e Reino Unido, com participação das famílias dos músicos contando inclusive com dois convidados especiais notáveis, Joe Perry do Aerosmith e ex-membro do Eagles Timothy B. Schmit.
Lançado em outubro antes da temporada de Natal, I Wanna Be Santa Claus não foi um sucesso comercial, apesar do seu forte apelo natalino. Foi excluído logo em seguida e relançado em 2003 numa coleção barata chamada “20th Century Masters: The Best Of Ringo Starr / The Christmas Collection tracklisting” exatamente com o mesmo material. Depois de três álbuns em uma linha que falhou para alcançar os consumidores de uma forma significativa, a Mercury Records tirou Ringo de sua lista.

HAPPY CHRISTMAS, PLANETA BEATLES!


O Baú do Edu deseja a todos os seus amigos e colaboradores um natal iluminado e um novo ano menos difícil e mais cheio de graças, com muito The Beatles nas orelhas. Feliz Natal, PLANETA BEATLES!

domingo, 24 de dezembro de 2017

THE BEATLES - IT'S ONLY LOVE


Uma das músicas mais legais dos Beatles, com um dos solos vocais mais espetaculares de John Lennon, que sempre pareceu menosprezá-la. "It's Only Love" foi lançada no lado B do disco Help! (que é um álbum quase um greatest hits) em dezembro de 1965, composta por John que a criou como uma faixa animada, cheia das rimas e imagens positivistas. Muitas pessoas acharam que a música não condizia em nada com a personalidade que Lennon já vinha apresentando. A letra descreve como sua garota "ilumina sua noite" e, ainda assim, o deixa nervoso. O problema do cantor é, simplesmente, estar apaixonado. É uma das várias músicas dos Beatles que John dizia que realmente detestava."Sempre tive vergonha dela por causa da letra abominável", ele disse em 1969. Todas as músicas de que John se arrepende de ter escrito foram condenadas por ele, não pela melodia, mas por causa das letras, que lhe pareciam não expressar nenhum sentimento real. Nesse caso, se havia alguma deficiência na canção, pode ter sido resultado da pressão de criar as músicas necessárias tão rapidamente para preencher o disco Help!. "It's Only Love" deve ter sido a primeira (e inocente) incursão de John em uma letra sobre expansão da consciência - a música começa com as palavras "I get high", ou "eu fico doidão". A guitarra solo com som trêmulo é resultado de mais experimentações de George Harrison com o pedal de volume/tom. George Martin e sua orquestra gravaram a composição como uma música instrumental usando o título provisório original de John, "Thats A Nice Hat", mesmo antes de John compor a letra, atestando assim, que a faixa era boa.

PAUL McCARTNEY - NEW - 2013


"New" é o décimo sexto álbum de estúdio de Paul McCartney, lançado em 14 de outubro de 2013. É o seu primeiro trabalho de músicas inéditas desde Memory Almost Full (2007). Produzido por Giles Martin e com colaboração de Mark Ronson, Ethan Johns e Paul Epworth, o disco contém canções de textura mais alegres, em relação aos seus lançamentos anteriores. "New"  recebeu críticas positivas da mídia especializada, sendo considerado, por algumas revistas e portais de música, como um dos melhores álbuns da carreira solo de Paul McCartney. A revista Rolling Stone o colocou como o quarto melhor lançamento de 2013.
Como sugere o título do álbum, Paul McCartney mostra um fôlego renovado nesse novo trabalho. Aos 71 anos, o velho Macca acertou em cheio quando se cercou de jovens produtores na gravação das novas músicas. Mark Ronson, conhecido por ter sido um os responsáveis pelo sucesso de Amy Winehouse, produz duas canções nesse novo trabalho, incluindo a faixa-título. O elenco de luxo conta ainda com Paul Epworth, que trabalha com Adele. Apesar do esforço em garimpar novas influências, Sir Paul McCartney não renega o seu passado. Muito pelo contrário. Em várias faixas, os arranjos remetem à sonoridade de um certo quarteto de Liverpool. Giles Martin, filho do histórico produtor dos Beatles George Martin, também aparece entre os colaboradores do novo álbum. "Fizemos algo realmente diferente com cada produtor. Passamos bons momentos de maneiras diferentes", disse McCartney para justificar ter escolhido profissionais de estilos tão diferentes. Para os críticos, o resultado não decepciona e é surpreendente para quem ouve o álbum pela primeira vez. Nunca se sabe qual o estilo da próxima música. Essa impressão de estar ouvindo uma playlist aleatória é proposital. Nesse trabalho, o músico quis se divertir no estúdio e passar essa alegria para seus fãs. “Adoro ouvir música no carro. Você fica envolvido pelo som ao redor. Isso é maravilhoso”
Gravado com a colaboração de quatro produtores - Giles Martin (filho de George Martin, produtor dos Beatles), Ethan Johns (filho de Glyn Johns, engenheiro de som que trabalhou com Paul nos Beatles e Wings), Mark Ronson (que gravou com Amy Winehouse) e Paul Epworth (responsável pelo estrondoso sucesso do álbum "21", de Adele) -, "New" mostra um McCartney bem diferente do que lançou "Kisses on the bottom". No novo trabalho, Macca está muito mais "moderno", embora tenha preferido usar apenas instrumentos vintage na gravação das canções, num clima que lembra bastante o seu projeto "The fireman", que rendeu o ótimo "Electric arguments" (2008). "Eu queria ver como era trabalhar com cada um desses produtores. Quando vi o que eles fazem, eu achei interessante, por razões diferentes. Paul Epworth, o primeiro com quem trabalhei, gosta muito de experimentar. Ele tem uma ideia e diz para você: "Por que não tentamos algo assim (imita o som de uma bateria)?". Então, fui para o piano, toquei algo parecido com o que ele sugeriu, e isso acabou se transformando na faixa de abertura do álbum ("Save us"). Esse é o método dele", contou Paul. "Já quando trabalhei com Mark Ronson, foi diferente. Ele pegou minhas canções e tentou fazer com que soassem da melhor maneira possível, o que é um método totalmente diferente de trabalho em relação ao Epworth, sem tanta improvisação. Ethan Johns é muito orgânico. Eu disse: "Tenho essa canção chamada ´Hosanna´, cantei para ele, e fomos juntos para o estúdio. Quando terminou, perguntei se estava tudo ok, se os vocais estavam bons. E ele disse: ´Perfeito!´. Era basicamente um take ao vivo. Giles já é interessante por outros motivos. Ele gosta de pegar uma canção, trabalhar nela, algo no estilo do que o pai dele fazia. É como um novo George Martin!". Na canção que dá nome ao disco, Paul diz que "podemos ser o que quisermos, podemos fazer o que escolhermos". Mas Paul McCartney pode fazer o que quiser? "Sim. Normalmente, as pessoas dizem que você não pode fazer isso ou aquilo por ser famoso, mas eu consigo. Vou ao cinema, como qualquer um. Adoro ver um filme novo. Eu sei que algumas pessoas que são tão famosas quanto eu não podem fazer isso, mas eu adoro ir ao cinema ou fazer compras, ir até a academia. As pessoas não me importunam. E, por outro lado, artisticamente eu tenho muita liberdade. O que é uma sorte. Então, a resposta é sim". Mas, se Paul tenta levar uma vida normal, alguns aspectos da fama ainda o incomodam. E, como detentor de uma história musical riquíssima, ele ainda se preocupa em dar a sua versão dos fatos. Na balada "Early days", por exemplo, ele deixa claro que fica incomodado quando as pessoas tomam por verdade histórias que não aconteceram. "A canção é na maior parte feita de lembranças sobre John (Lennon) e eu. Sou eu me lembrando do nosso início, andando pelas ruas de Liverpool com violões nos ombros. E a canção diz "You can´t take it away from me" (você não pode tirar isso de mim). São minhas lembranças. Alguns jovens jornalistas às vezes dizem: ´Isso foi assim´, e eu respondo: ´Não, você não estava lá. Há momentos em que isso se torna um problema, porque as pessoas distorcem a realidade. Para mim, por exemplo, na época dos Beatles ou Wings, eu trabalhava com um grupo de pessoas, e nós éramos iguais. Não importava quem tinha feito algo ou de quem foi tal ideia. Às vezes, a gente nem lembra quem fez o quê. Isso não importa. Mas, quando chega ao estágio de fazer uma análise, e escritores precisam fazer isso, senão provavelmente não teriam sobre o que escrever, isso se complica. Por exemplo, em um dos livros que eu li dizia: ´Paul fez essa canção em resposta a John na canção tal´. E eu pensei: ´Eu não fiz! Apenas escrevi. Não tem nada a ver com John ou outra pessoa´. É disso que falo, às vezes a realidade é distorcida". Outra grande e importante revelação é a de que o sempre sorridente e otimista Paul McCartney também sabe usar a tristeza como combustível para sua inspiração: "É bom ficar triste. Seria estúpido viver somente rindo. Quando você compõe, tristeza é sempre um bom elemento, mas também é bom poder rir e fazer piada sobre esses momentos. Às vezes, é preciso transformar dor em risada. Uma das coisas boas sobre os Beatles, Wings e sobre a minha banda atual é que nós rimos muito. Nós estamos rindo o tempo todo, mesmo quando passamos por algum momento difícil. Nem sempre as coisas são fáceis. É a condição humana".
"New" chega como um apanhado de tudo o que Paul já fez em sua carreira, já que é difícil ser totalmente novo para quem já gravou tantas coisas em tantos estilos. Em determinado momento, o músico - que, pela primeira vez, respondeu a perguntas de fãs via Twitter - parece ainda muito preocupado com o futuro e com o que ainda tem para produzir, e não apenas com o passado glorioso: "Uso o passado e as emoções que senti frequentemente na minha música, mas não acho que seja o único. Acho que muita gente faz isso, e é bom. É claro que há canções das quais acabo me esquecendo, e aí fica perigoso a gente acabar se repetindo. Nessas horas, o jeito é confiar nos amigos e perguntar se algo lhes soa familiar. De vez em quando, um se vira para você e diz: ´Adorei isso, mas você já usou na canção tal...´. Não tem como ser diferente". Mas o passado não é o único alvo de Paul, assim como a aposentadoria não faz parte de seus planos. Com uma agenda que ainda inclui mais entrevistas, festas de audição das 12 faixas do disco e uma apresentação em um novo programa da BBC, o que esperar de Paul McCartney no futuro? "Mais música! Eu tinha mais canções do que precisava para este álbum, e quando tiver tempo para revisitar algumas dessas músicas que eu não gravei, vamos ter uma outra safra de novas canções", prevê Paul, que deixa claro que está longe de dizer adeus aos palcos ou às gravações.