Paul McCartney mandou um e-mail ao deputado estadual Feliciano Filho, do PSC de São Paulo, manifestando seu apoio ao projeto do parlamentar de adotar a "Segunda Sem Carne". O projeto, que previa que às segundas-feiras não haveria consumo de alimentos à base de proteína animal nas instituições públicas do Estado, foi vetado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). O envio da mensagem foi confirmado ao Estadão/Broadcast pelo escritório do "Meat Free Monday", instituição sem fins lucrativos fundada por Paul, Mary e Stella McCartney em 2009 e que busca reduzir o consumo de carne no mundo. Na mensagem, o ex-Beatle cumprimenta o deputado pela proposta e encoraja Alckmin a implementá-la. "A produção de carne em grande escala cria efeito estufa prejudicial, esgota recursos preciosos para níveis cada vez menos sustentáveis e é um dos causadores do aquecimento global. Nós, do Meat Free Monday, oferecemos nosso apoio.", disse McCartney.
A mensagem chegou até o deputado após a decisão de Alckmin. Na resposta ao músico, Feliciano disse que vai "continuar lutando para derrubar este veto e implantar a Segunda Sem Carne e uma alternativa de refeições mais saudáveis em nosso Estado".O projeto de Feliciano, aprovado na Câmara no fim do ano passado, gerou polêmica entre políticos e indústria. No veto, publicado no Diário Oficial do Estado do dia 19, o governador pontua que "a imposição, ainda que por um dia, de uma dieta/regime alimentar que, na verdade, representa verdadeira 'filosofia de vida', pela via legislativa, encontra limites no direito à liberdade, expressamente garantido a todos pela Constituição Federal".
A mensagem chegou até o deputado após a decisão de Alckmin. Na resposta ao músico, Feliciano disse que vai "continuar lutando para derrubar este veto e implantar a Segunda Sem Carne e uma alternativa de refeições mais saudáveis em nosso Estado".O projeto de Feliciano, aprovado na Câmara no fim do ano passado, gerou polêmica entre políticos e indústria. No veto, publicado no Diário Oficial do Estado do dia 19, o governador pontua que "a imposição, ainda que por um dia, de uma dieta/regime alimentar que, na verdade, representa verdadeira 'filosofia de vida', pela via legislativa, encontra limites no direito à liberdade, expressamente garantido a todos pela Constituição Federal".
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