quarta-feira, 27 de março de 2019

PAUL McCARTNEY ENCANTA SÃO PAULO NO 1º SHOW!


Mesmo sem ter que provar nada a ninguém, Paul McCartney aos 76 anos, mostrou ontem, terça - 26, em São Paulo, no Allianz Parque, e hoje vai mostrar de novo, que não veio ao Brasil a passeio. Em um show fantástico de quase três horas, que começou às 20h45 em ponto, Paul encantou o público de cerca de 48 mil pessoas que lotaram o estádio. Conversou, riu, dançou, tocou músicas novas e antigas e assistiu a uma multidão completamente hipnotizada cantarolar “ohs” e “ahs” ao seu comando. Assistir a um show de Paul McCartney é rever mais de 60 anos de história em quase 40 canções, incluindo alguns dos maiores hinos da música pop internacional e outras pérolas que ele continuou produzindo ano após anos, depois dos Beatles. As 48 mil pessoas de todas as idades que foram ao estádio acompanharam Paul em quase toda a sua discografia, com exceção de uma ou outra canção mais recente do álbum Egypt Station, lançado em 2018. Como todos já sabiam, ele cantou e tocou a música Back in Brazil, escrita em 2017 durante a última turnê brasileira e integrante de seu novo álbum, depois emendou com Fuh You, também do mesmo álbum. Então, entrou em cena um combo que começou com Being For the Benefit of Mr. Kite, passou por Band On The Run, Let It Be, Live And Let Die e terminou com Hey Jude. Para quem já esteve em outro show de McCartney, provavelmente reconheceu algumas frases, brincadeiras ou recursos, como cartazetes com “NaNa”, distribuídos por toda a plateia e erguidas para o grande clímax da noite. O truque não cansa e o público parece não se importar nem um pouco em repetir a performance dos anos anteriores, cada vez com mais empenho. O efeito é impressionante.
A música de Paul McCartney dispensa apresentações, é claro, mas o que chama a atenção e talvez explique o sucesso do cantor quase 50 anos após o fim dos Beatles é sua paixão inesgotável pelo público. Bem-humorado, após cada canção, ele reverenciou para agradecer, quase sempre com algum gesto simpático como um coraçãozinho feito com as mãos ou uma dancinha descontraída. Como sempre, o show terminou com “Golden Slumbers / Carry That Weight / The End” e com a promessa Paul, agora já praticamente íntimo da cidade: “Até a próxima”. Ele deixou o palco sob uma nuvem de fumaça e uma explosão de serpentinas verdes e amarelas, exatamente às 23h30. Até a próxima, Paul.

3 comentários:

  1. Que vontade que deu de ter ido. Realmente o Paul é incansável. E posso dizer: o momento Nah Nah Nah é um dos mais emocionantes do show. Não pode faltar.

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  2. Ah! ainda tenho meu cartaz Nah Nah Nah. Lindo.

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  3. O show foi demais. Já fui a vários e nesse me emocionei muito. Já me arrependo por não ter ido na quarta. Em Curitiba estarei. Viva Paulo !!!!

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