quinta-feira, 6 de junho de 2019

ROBERTO CARLOS - NEGRO GATO - É DE ARREPIAR!*****


Getúlio Francisco Cortes nasceu no Rio de Janeiro em 22 de março de 1938. É um cantor e compositor ligado à Jovem Guarda e ao rock nacional. Como compositor foi gravado por diversos artistas da Jovem Guarda, especialmente, Roberto Carlos. É conhecido, principalmente, por ser o autor da versão em português de "Negro Gato", gravada por diversos artistas como Renato e Seus Blue Caps, Roberto Carlos, Luiz Melodia e Marisa Monte. Outras canções suas são: "Noite de Terror", "O Feio" e "Pega Ladrão", de 1965; "O Gênio", de 1966; "O Sósia", de 1967; "Quase Fui lhe Procurar" e "O Tempo Vai Apagar", de 1968; "Nada Tenho a Perder", de 1969; "Uma Palavra Amiga", de 1970; "Eu Só Tenho um Caminho", de 1971; "Atitudes", de 1973; e "Por Motivo de Força Maior", de 1976. Lançou seu primeiro álbum como intérprete em março de 2018, contendo versões de suas canções mais famosas gravadas por outros artistas.
“Negro Gato” é uma versão da música “Three Cool Cats”, da dupla Leiber/Stoler, e foi um hit americano gravado inicialmente por The Coasters. Getúlio Cortes compôs sua versão em 1962 inspirado em um gato que o incomodava e fazendo metáforas com a situação do negro na favela. “Negro Gato” só foi gravada dois anos depois, quase por acaso, quando Getúlio era roadie da banda Renato e Seus Blue Caps. “Faltava uma música para completar o disco, ‘Viva a juventude’, em 1964. Aí, o Renato (Barros, cantor e guitarrista) me pediu ela. Os outros caras da banda não queriam gravar, porque achavam que fugia do estilo, mas ele fechou questão. O Roberto, que estava gravando no mesmo estúdio, ouviu e adorou”, lembra Getúlio Cortes. “Roberto soube que eu era compositor e me pediu uma música e fiz Noite de terror, que está no disco dele de 1965. Depois de gravar mais músicas minhas, ele me disse que ia gravar o Negro gato do jeito dele. Neste mesmo disco, de 1966, gravou também O gênio. Fui o único compositor com duas músicas num disco de Roberto", orgulha-se o compositor carioca, personagem importante e pouco lembrado da Jovem Guarda. A versão de Roberto Carlos aparece em seu sétimo álbum – “Roberto Carlos”, de 1966, gravado entre outubro e novembro e lançado em dezembro daquele ano.

3 comentários:

Dani disse...

Interessante! Durante muito tempo achei que o autor da música fosse Luiz Melodia. Depois passei a achar que era do Roberto mesmo, não sabia que era uma versão de uma música americana. A gravação do Luiz Melodia é a minha preferida.

Haroldo Clarim disse...

Eu gosto das duas versões!!! Muito show!! Valeu Edu!!

Haroldo Clarim disse...

é mais um comentário 1966 foi um ano muito interessante.