quarta-feira, 29 de abril de 2009
terça-feira, 28 de abril de 2009
GIVE MY REGARDS TO BROADSTREET
01 - No More Lonely Nights
02 - Good Day Sunshine
03 - Yesterday
04 - Here, There And Everywhere
05 - Wanderlust
06 - Ballrooom Dancing
07 - Silly Love Songs (Reprise)
08 - Not Such A Bad Boy
09 - So Bad
10 - No Values
11 - For No One
12 - Eleanor Rigby / eleanor's Dream
13 - The Long And Winding Road
14 - No More Lonely Nights (Playout Version)
15 - Goodnight Princess
16 - No More Lonely Nights (Extended Version)
17 - No More Lonely Nights (Special Dance Mix)
FAÇA O DOWNLOAD DE GIVE MY REGARDS TO BROAD STREET AGORA, CLICANDO NO LINK:
http://lix.in/738d2c
Para os mais saudosos, aí vai o vídeo clipe de NO MORE LONELY NIGHTS, com a letra embaixo para acompanhar. Especialmente em homenagem ao meu amigo Márcio Meireles. Espero que gostem. Abração!
I can wait another day
Until I call you
You've only got my heart on a string
And everything a'flutter
But another lonely night
Might take forever
We've only got each other to blame
It's all the same to me love
'Cause I know what I feel to be right
No more lonely nights
No more lonely nights
You're my guiding light
Day or night I'm always there
May I never miss the thrill
Of being near you
And if takes a couple of years
To turn your tears to laughter
I will do what I feel to be right
No more lonely nights (Never be another)
No more lonely nights
You're my guiding light
Day or night I'm always there
And I won't go away until you tell me so
No, I'll never go away
Yes, I know what I feel to be right
No more lonely nights (Never be another)
No more lonely nights
You're my guiding light
Day or night I'm always there
And I won't go away until you tell me so
No, I'll never go away
And I won't go away until you tell me so
No, I'll never go away
No more lonely nights
BLUES MEETS THE BEATLES
segunda-feira, 27 de abril de 2009
A MAÇÃ VERDE DOS BEATLES. A ORIGINAL!
A maçã de Jobs: A CHUPADA DO MILÊNIO!!!
PIN-UP DA SEMANA
domingo, 26 de abril de 2009
sábado, 25 de abril de 2009
ACROSS THE UNIVERSE - O FILME
A história começa em Liverpool, de onde o inglês Jude (Jim Sturgess) decide partir para os EUA em busca de seu pai. Lá, ele conhece um estudante rebelde, e se apaixona por sua irmã, Lucy (Evan Rachel Wood). Esta por sua vez, acaba envolvendo com emergentes movimentos de contra-cultura, da psicodelia aos protestos contra a Guerra do Vietnã. Em meio às turbulências da época, Jude e Lucy vão passar por situações que colocarão sua paixão em choque.
Disc 1
01- Girl - Jim Sturgess
02- Hold me Tight - Evan Rachel Wood
03- All my Loving - Jim Sturgess
04- I Want to Hold Your Hand - T.V. Carpio
05- With a Little Help from My Friends - Joe Anderson & Jim Sturgess
06- It Won't be Long - Evan Rachel Wood
07- I've Just Seen a Face - Jim Sturgess
08- Let it Be - Timothy T. Mitchum & Carol Woods
09- Come Together - Joe Cocker
10- Why don't We do it in the Road? - Dana Fuchs
11- If I Fell - Evan Rachel Wood
12- I Want You (She's So Heavy) - Joe Anderson, T.V. Carpio & Dana Fuchs
13- Dear Prudence - Joe Anderson, Dana Fuchs, Jim Sturgess & Evan Rachel Wood
14- Flying - The Secret Machines
15- Blue Jay Way - The Secret Machines
Disc 2
01- I am the Walrus - Bono & The Secret Machines
02- Being for the Benefit of Mr. Kite - Eddie Izzard
03- Because - Joe Anderson, T.V. Carpio, Dana Fuchs, Martin Luther McCoy, Jim Sturgess & Evan Rachel Wood
04- Something - Jim Sturgess
05- Oh! Darling - Dana Fuchs & Martin Luther McCoy
06- Strawberry Fields Forever - Joe Anderson & Jim Sturgess
07- Revolution - Jim Sturgess
08- While My Guitar Gently Weeps - Martin Luther McCoy
09- Across the Universe - Jim Sturgess
10- Helter Skelter - Dana Fuchs
11- Happiness is a Warm Gun - Joe Anderson & Salma Hayek
12- Black Bird - Evan Rachel Wood
13- Hey Jude - Joe Anderson
14- Don't Let me Down - Dana Fuchs & Martin Luther McCoy
15-All You Need Is Love - T.V. Carpio, Dana Fuchs, Martin Luther McCoy & Jim Sturgess
16-Lucy in the Sky with Diamonds - Bono & The Edge
Faça o download do álbum completo - edição de luxo - com todas as músicas, aqui:
http://lix.in/-2fccce
Espere carregar e clique em "continue..." Boa diversão!
quinta-feira, 23 de abril de 2009
quarta-feira, 22 de abril de 2009
CARL PERKINS - A VIDA DELE ERA ROCK AND ROLL!
Em 1987, Perkins foi homenageado por sua contribuição à música e introduzido no Corredor da Fama do Rock and Roll. Em outubro de 1996, Perkins lançou o seu último álbum, "Go Cat, Go!", que incluiu apresentações de Bono Vox do U2, McCartney, Paul Simon, Willie Nelson, John Fogerty e Tom Petty.
FAÇA O DOWNLOAD DE GO, CAT, GO! AGORA! CLIQUE NO LINK:
http://rapidshare.com/files/169455600/975snikrePlraCGocatgo.zip.html
terça-feira, 21 de abril de 2009
OS BEATLES EM BRASÍLIA
segunda-feira, 20 de abril de 2009
domingo, 19 de abril de 2009
FESTA DE ARROMBA - ANIVERSÁRIO DO REI
MULHERES QUE AMAMOS - BETTIE PAGE
No início da década de 90, uma história em quadrinhos, Rocketeer, reascendeu o interesse por Page (não, não foi o filme da Disney, ao contrário do que diz a CNN). Ela logo se tornou um símbolo pop/sensual. Em 1992, Ela saiu de um hospital psiquiátrico, diagnosticada como esquizofrênica. Não há fotos recentes de Page. Ela não permitia. Queria (e conseguiu) que sua imagem registrada nos anos 50 se tornasse mítica.
Em 2006, a HBO produziu um longa metragem biográfico. É muito bem escrito e interpretado. Quem ainda não assistiu, procure.
Em 11 de novembro de 2008, Bettie Page morreu, vítima de pneumonia. Nove dias antes, havia sofrido um ataque cardíaco e estava inconsciente, desde então. Tinha 85 anos de idade.
SUPERBANDAS INESQUECÍVEIS - THE KINKS
Foi somente com o terceiro single que eles conseguiram chamar a atenção da imprensa musical. "You Really Got Me" atingiu o primeiro lugar da parada britânica e se tornou o maior hit na carreira da banda. Após uma turnê bem sucedida pelos Estados Unidos em 1965, o Kinks foi – misteriosamente – banido e proibido por quatro anos pelo governo americano de entrar no país.
Indo do rhythm’n’blues ao pop, passando pelo psicodelismo, folk e hard rock, o Kinks pulou de gravadora em gravadora resistindo ao tempo e às modas criadas pela indústria fonográfica.
A banda viveu intensamente o psicodelismo sixties, foi homenageada pelos punks no final dos anos 70, presenciou e usufruiu da criação da MTV nos anos 80 até acabar sem gravadora e discos com baixa vendagem no início dos anos 90, convivendo lado a lado com bandas que influenciava.
O Kinks deixou um legado de mais de 30 discos entre álbuns, coletâneas e trilhas sonoras e dezenas de singles que servem de inspiração para bandas de rock alternativo pelo mundo afora.
Até o cinema já bebeu na fonte Kinks. Em 2000, o cineasta norueguês Pal Sletaune (de "Junk Mail") lançou um filme com o título "You Really Got Me". Na trama desta produção de humor negro, um fracassado e sonhador dono de lanchonete decide se suicidar após ser abandonado pela esposa. Mas, por acaso, encontra o cativeiro onde está seqüestrado um astro do rock. Por várias vezes, a música que dá título ao filme é cantada por um dos personagens.
Depois de uma carreira que atravessou os anos 60, 70 e 80 com algumas mudanças de formação, os Kinks se separaram nos anos 90, quando os projetos solo dos irmãos Davies passaram a ter mais importância para eles.No começo de 2000 rumores de uma reunião dos Kinks começaram a circular, mas incidentes ocorridos com os irmãos Davies em 2004 (Ray levou um tiro na perna ao perseguir assaltantes em Nova Orleans, em 4 de janeiro; Dave, em 30 de julho, sofreu um derrame cerebral em Londres) adiaram quaisquer tentativas de reagrupar a banda.
Senhoras e senhores: com vocês, THE KINKS, com YOU REALLY GOT ME. Aumente todo o volume para ouvir bem o tamanho do petardo! Abração! EduBadfinger
PHIL SPECTOR, UM CARA MUITO ESTRANHO
Durante a leitura da sentença o autor da técnica de gravação «Wall of Sound» olhou, resignado, para o júri.
Spector chegou ao tribunal com usando uma insígnia com a inscrição «Barack Obama Rocks!»
O júri composto por seis homens e seis mulheres, começou as deliberações no dia 26 de Março, após cinco meses de julgamento, após o primeiro processo contra Spector, em 2007, terminar sem veredicto devido à falta de acordo entre jurados.
A acusação alegou que Spector atirou para matar a actriz Lana Clarkson, no interior da sua casa, na madrugada de 3 de Fevereiro de 2003, horas depois de a ter conhecido numa discoteca. A defesa defendeu a ideia de que a actriz de 40 anos teria cometido suicídio.
George & Spector produzindo "The Concert For Bangladesh".
sábado, 18 de abril de 2009
ISSO É POWER POP!
Por Paolo Miléa
Mas o que é esse pop poderoso, uma vez o preferido das massas e em todas as outras um ilustre desconhecido?
Anna Júlia, já descobrimos, é power pop. A frase "é impossível comer um só", do salgadinho famoso, é power pop. Aquele chiclete gordinho, macio por fora e cremoso por dentro, é power pop. A melodia mais fácil de lembrar, é power pop. Assobiar uma canção sem perceber, é power pop.
Pete Towshend, do The Who, foi o primeiro a juntar essas duas palavrinhas mágicas, power e pop, em 1966. Três anos antes nasceu provavelmente a primeira canção power pop da história: "It Won't Be Long", dos Beatles. Qualquer exame de DNA, de qualquer música do estilo, revelará traços da herança genética dos rapazes de Liverpool. "Eles são o Adão e Eva do gênero", filosofa Bruce Brodeen, dono da Not Lame, maior gravadora power pop do planeta. "Alguma música existiria sem eles?", pergunta por sua vez James Broad, líder da banda escocesa Silver Sun. Talvez a cultura pop não existisse sem eles... mas aí já é outra história. Somente no início da década de 70 identificou-se uma conjunção de características inerentes a certas bandas de rock que convencionou-se rotular de power pop. Essas bandas cresceram influenciadas pelas beat bands dos anos 60 (Beatles, Who, Kinks, Zombies), pitadas de Motown e surf music (principalmente Beach Boys) e tentavam reviver as glórias passadas de todo o movimento sessentista, utilizando-se de melodias pop grudentas, doces harmonias vocais e riffs energéticos de guitarra.
Em 1970 os ingleses do Badfinger, apadrinhados por Paul McCartney, alcançaram o quarto lugar nas paradas britânicas e sétimo nas americanas, com "Come And Get It", presente do padrinho Macca. Se no início a forte ligação com os Beatles ajudou a impulsionar a carreira, depois de estabelecidos, a proximidade com a maior banda de todos os tempos se mostrou traiçoeira. A crítica só referia ao Badfinger como "Beatles de segunda categoria": Por conta do padrinho; por gravarem pela Apple (gravadora de propriedade dos Beatles); por terem tirado o nome da banda da letra de uma música dos Besouros; e por produzirem um som altamente influenciado pelos... Beatles! O declínio da banda e a falta de dinheiro levou ao suicídio, em 1975, uma das mentes criativas do Badfinger, o guitarrista/vocalista Pete Ham. Em 78 os membros remanescentes reviveram o grupo, lançando um novo álbum no mesmo ano e um subseqüente em 81. Porém disputas judiciais e desentendimentos entre os próprios integrantes causou outra tragédia: o suicídio do baixista/vocalista Tom Evans, em 1983.
Outro ícone precursor do power pop foi o grupo americano The Raspberries. Liderado pelo vocalista/guitarrista Eric Carmen, o grupo obteve relativo sucesso comercial, chegando a emplacar um quinto lugar na parada americana de sucessos, com a arrasa-quarteirão de refrão grudento, "Go All The Way". Lançaram, de 1971 a 1975, quatro álbuns, verdadeiras cartilhas do power pop. Eric Carmen, já em carreira solo, produziu mais alguns hits e ainda se mantém na ativa. Os outros ex-membros andam ensaiando uma volta sob o nome Raspberries, sem a presença de Carmen.
Provavelmente a mais cultuada e injustiçada banda do estilo, o Big Star e seu líder Alex Chilton, através de melodias Beatles, harmonias Byrds e guitarras Who, explorou temas e texturas mais pessoais e introspectivos - por vezes melancólicos. Talvez por isso nunca tenham tido, à época, o devido reconhecimento, amargando um retumbante fracasso comercial. Entre 1972 e 1975, os americanos de Memphis gravaram três álbuns considerados bíblias do gênero: "# 1 Record", "Radio City" e "Third/Sister Lovers (lançado apenas em 1978, três anos após o fim da banda). Nesse mesmo ano, Chris Bell, número dois do Big Star, deprimido, estava de volta à sua cidade natal, trabalhando no restaurante de seu pai. Acabou morrendo em um acidente de carro. O hoje incensado Alex Chilton permanece na ativa, tendo excursionado com a banda americana Posies como grupo de apoio.
"Esses grupos de power pop são uma porcaria". Esse é o típico comentário mal humorado que pode convencer, com meia dúzia de palavras, meio milhão de leitores a torcerem o nariz para o alvo da intempérie verbal. Porque o comentário indignado partiu de ninguém menos que o maior crítico de rock da história - Lester Bangs - em sua última entrevista. O momento era o início dos anos 80 e talvez Bangs tivesse razão. Ou meia razão. À época, a new wave iniciava um processo de invasão da rádios comerciais e, uma miscelânea de rótulos e maneirismos musicais era ventilada por parte de críticos e djs, confundindo a tudo e todos. Onde Duran Duran era power pop, Replacements era new wave. Alguns apostariam até no entrelaçamento estético do power pop e punk rock, quando os Ramones se utilizavam de melodias ganchudas e riffs cativantes, compactados em não mais que dois ou três minutos de música. Mas essas máquinas de rotulagem nunca foram lá muito precisas. Ou justas. Alguns heróis da resistência como The Plimsouls, The Bongos, The Knack, Dwight Twilley Band, não puderam evitar que a nova onda de sintetizadores desligasse o power de suas guitarras elétricas. Mas a opaca luzinha do standby permaneceu bravamente acesa por longos dez anos.
1991. Sob os ares revigorantes da nova década, a história reservou uma irônica e desapercebida retomada. Pareceu cena do filme Coração Valente, com o personagem de Mel Gibson levantando a saia escocesa e mostrando os fundilhos brancos, quase transparentes aos fleumáticos ingleses: Sim, do país das Highlands, a Escócia, veio o contra-ataque power pop, e não da tradicional escola inglesa sixtie, aquela que preparou os recrutas da British Invasion e os transformou em heróis de todas as gerações do power pop. "Bandwagonesque", segundo álbum da banda escocesa Teenage Fanclub, recebe o título de 'Álbum do ano' em várias publicações especializadas pelo mundo afora. Em entrevista, três meses após lançamento do álbum, ao (hoje extinto) semanário inglês Melody Maker, Norman Blake - líder do Teenage - profetizou: "O importante não é fazer um disco relevante em 1991 ou 1992, mas fazer um disco que soará bem pelos próximos 50 anos." Com "Bandwagonesque" novas 'velhas' propostas são oferecidas ao moribundo power pop. Melodias generosamente bezuntadas de mel, sobrepostas com camadas de distorção aplicadas até o talo, em canções de amor cínicas e agridoces, mas ainda assim, canções de amor.
A partir dali, toda a produção armazenada nos porões do underground é incentivada a emergir e encorajar milhares de novos seguidores a reverenciar a majestade melodia. Do outro lado do Atlântico veio a resposta ianque. Ainda no ano de 1991, nasceram duas obras americanas fundamentais ao power pop moderno: "International Pop Overthrow" do Material Issue e "Girlfriend" de Matthew Sweet. O sucesso comercial pleno não veio (com exceção, três anos após, para o álbum de estréia do Weezer que vendeu mais de 2 milhões de cópias), porém iniciou-se uma nova revolução silenciosa. "Sem dúvida a internet foi um dos fatores importantes para essa retomada do power pop nos anos 90", explica Bruce Brodeen da Not Lame. "As bandas e fãs de repente estavam em conexão direta um com o outro, erguendo a power pop music ao ponto em que ela se encontra hoje. Claro, a qualidade e o talento dessa música também foram fundamentais nesse novo florescimento do estilo", completa Brodeen. E nessa revolução, o amor pela canção e pela melodia deveria exigir qualquer esforço, e a busca pelo sucesso comercial, relegada ao segundo plano.
Garotinhos curiosos, com os dedos empoeirados de tanto fuçar a coleção de LPs dos pais, povoavam milhares de lares nos anos 70. Fascinados pelos detalhes da capa de Sgt. Peppers dos Beatles (e depois estupefatos com os detalhes sonoros que emanavam do vinil), se apaixonaram pela banda de Lennon e McCartney e toda a revolução músico-cultural que acompanhou a história do quarteto inglês.
Os garotinhos cresceram, formaram bandas e prestaram a homenagem. É a nova geração do power pop. A estética sessentista revive, 30 anos depois, principalmente calcada no chamado 'som Beatles'. Bandas americanas como The Mockers, Cloud Eleven, Gigolo Aunts e Orange Peels, se esmeram na constante busca da canção pop perfeita. A forte influência setentista, esculpe o som, das também americanas, Chewy Marble, Vandalias, The Shazam e Jupiter Affect. Fundamentalmente a cena mundial do power pop se concentra na terra do Tio Sam. Mas grandes bandas têm surgido em vários pontos do globo, como: You Am I na Austrália; Sloan e The Flashing Lights no Canadá; Silver Sun e Supernaturals na Escócia; Cecilia Ann e Cooper na Espanha; The Merrymakers e Drowners na Suécia. Todos jovens nem nascidos enquanto, por exemplo, os Beatles estiveram ativos. E hoje buscam apaixonadamente a possibilidade de reviver épocas onde a juventude era mais ingênua, espontânea e original. Os noventa querendo ser sessenta.
Em um mundo onde prevalece a lógica do 'menos é mais', esperto é o infiel, 'vida boa' é o golpista; popular pode ser o que se vende, o que engana, o que vai güela a baixo. E a pergunta não cala: Por que o power pop como estilo dos mais assobiáveis, com refrãos memoráveis e melodias adesivas, esteticamente puro pop, não é popular? Chris Colingwood, guitarrista da banda americana Fountains Of Wayne tem sua tese: "Toda a mídia (rádios, gravadoras, TVs, revistas) está dominada por algumas grandes corporações americanas. Se é bem mais fácil vender 100 clones da Britney Spears, é nisso que eles irão investir". Há quem ache, como James Broad do Silver Sun, que o problema é do próprio estilo, por ser muito derivativo. Talvez essa seja uma visão vaga e simplista demais. Já David Bash, idealizador do maior festival power pop do mundo - o International Pop Overthrow - e que sempre militou na cena por amor à música, se mostra o sonhador de pés no chão: "Os grandes selos parecem não acreditar que há uma viabilidade ou talvez um grande e suficiente público para a power pop music. Eles acreditam que os garotos não iriam comprar porque não é [a música] "nervosa" suficiente. Mas a verdade é que toda vez que toco power pop para o público mainstream, incluindo a garotada, eles simplesmente amam! Gostaria que os grandes selos e as rádios acordassem para esse fato!" Está dado o recado, David.
Fora em fenômenos isolados, dificilmente o power pop terá apelo comercial relevante no mundo atual da música. O bom mocismo, a postura às vezes cínica, mas quase sempre politicamente correta, a falta da rebeldia agressiva e ostensiva afasta o público juvenil. E a melodia doce, os temas de amor, os arranjos simples e a visão ingênua e sonhadora da vida acaba não interessante ao ouvinte mais 'maduro'.
Enquanto oferecer uma flor à namorada for brega, devolver troco errado for coisa de otário, e se emocionar com a canção preferida for boiolice, o power pop estará, irremediavelmente, fora de qualquer moda.
Agradecimentos especias: POWER POP STATION
sexta-feira, 17 de abril de 2009
O MÉDICO E O MONSTRO - UM CLÁSSICO INSUPERÁVEL!
O Médico e o Monstro foi considerado o melhor livro de horror e suspense de sua época. E ainda hoje, marca profundamente quem lê. A história se passa em torno de um conceituado médico, Dr. Henry Jekyll, que vem se comportando de maneira estranha, chamando atenção de seus empregados e amigos. Cada vez mais isolado em seu laboratório, Jekyll começa a preocupar Mr. Utterson, advogado e melhor amigo,
principalmente quando de posse de seu intrigante testamento. Enquanto isso, na cidade, um sujeito curioso e de atitudes bizarras aparece causando estrago e aterrorizando pessoas locais com suas atitudes loucas e embrutecidas. Mr. Utterson suspeita do envolvimento de seu amigo com o estranho forasteiro, e não concorda com tamanha benevolência com que o Dr. Jekyll vem tratando esse intrigante rapaz, Edward Hyde. O caso fica ainda mais complicado com a morte de Sir Davens, um ilustre membro do parlamento londrino. As suspeitas recaem sobre Hyde, que é visto entrando diversas vezes no laboratório de Jekyll, e inclusive carrega um cheque em nome do médico. Achando o caso deveras intrigante, e temendo pela vida de seu amigo, Mr. Utterson decide tirar a limpo essa história e vai até a residência de Jekyll em busca de explicações. No surpreendente final, Dr. Jekyll revela ao amigo que na realidade ele e Mr. Hyde eram um só. Terrível resultado de uma experiência realizada em seus laboratórios. Ao tomar a fórmula ele próprio, Dr. Jekyll se dissociou em dois: um de personalidade amável (o próprio médico) e outro de personalidade terrivelmente má (Hyde). Cada vez mais fraco, Jekyll não consegue lutar contra o monstro e teme por sua própria morte. O livro mantém uma atmosfera assustadora durante todo o enrredo, tornando-se assim um dos maiores clássicos do mistério e da cultura pop de todos os tempos.