quarta-feira, 29 de abril de 2009

terça-feira, 28 de abril de 2009

GIVE MY REGARDS TO BROADSTREET

Em 1984, Paul escreveu e estrelou um filme chamado Mande lembranças para Broad Street (Give my regards to Broad Street), que contava também com a presença de Ringo Starr. No enredo, Paul tinha a fita mestre do seu último disco roubada e, enquanto os personagens procuravam pela tal fita, era feita uma série de rearranjos para suas músicas – tanto da sua carreira solo quanto do tempo dos Beatles. O filme foi um tremendo fiasco. No entanto, o álbum com a trilha sonora vendeu milhôes. "NO MORE LONELY NIGHTS", carro-chefe do discão é uma das mais belas baladas já escritas por Paul e conta ainda com a guitarra espetacular de David Gilmour. No Brasil, No More Lonely Nights liderou as paradas por várias semanas seguidas. Foi um dos maiores sucessos da carreira de Paul McCartney.

01 - No More Lonely Nights
02 - Good Day Sunshine
03 - Yesterday
04 - Here, There And Everywhere
05 - Wanderlust
06 - Ballrooom Dancing
07 - Silly Love Songs (Reprise)
08 - Not Such A Bad Boy
09 - So Bad
10 - No Values
11 - For No One
12 - Eleanor Rigby / eleanor's Dream
13 - The Long And Winding Road
14 - No More Lonely Nights (Playout Version)
15 - Goodnight Princess
16 - No More Lonely Nights (Extended Version)
17 - No More Lonely Nights (Special Dance Mix)

FAÇA O DOWNLOAD DE GIVE MY REGARDS TO BROAD STREET AGORA, CLICANDO NO LINK:
http://lix.in/738d2c

Para os mais saudosos, aí vai o vídeo clipe de NO MORE LONELY NIGHTS, com a letra embaixo para acompanhar. Especialmente em homenagem ao meu amigo Márcio Meireles. Espero que gostem. Abração!



I can wait another day
Until I call you
You've only got my heart on a string
And everything a'flutter
But another lonely night
Might take forever
We've only got each other to blame
It's all the same to me love
'Cause I know what I feel to be right
No more lonely nights
No more lonely nights
You're my guiding light
Day or night I'm always there
May I never miss the thrill
Of being near you
And if takes a couple of years
To turn your tears to laughter
I will do what I feel to be right
No more lonely nights (Never be another)
No more lonely nights
You're my guiding light
Day or night I'm always there
And I won't go away until you tell me so
No, I'll never go away
Yes, I know what I feel to be right
No more lonely nights (Never be another)
No more lonely nights
You're my guiding light
Day or night I'm always there
And I won't go away until you tell me so
No, I'll never go away
And I won't go away until you tell me so
No, I'll never go away
No more lonely nights

BLUES MEETS THE BEATLES

As imortais canções dos Beatles, já foram gravadas em ritmo de samba, jazz, disco, chorinho, bosta (ops!) bossa nova e até em ritmo de tango. Esta coletânia é simplesmente, demais: Blues Meets the Beatles (a Tribute to the Beatles). Grandes nomes do Blues se reuniram para prestar esta homenagem ao nosso quarteto fantástico e o resultado ficou absolutamente espetacular. Seja para beatlemaníacos ou apenas apreciadores de boa música.

01. She Loves You - Stan Webb
02. From Me To You - Earl Green
03. I'm Down - Fred James
04. Don't Let Me Down - Charles Walker
05. Norwegian Wood - Paul Lamb
06. Come Together - Johnny Jones
07. I Saw Her Standing There - Stan Webb
08. Run For Your Life - Earl Green
09. The Word - Al Garner
10. You Can't Do That - Ruby Turner
11. Oh Darling - Earl Gaines
12. Why Don't We Do It In The Road - Fred James
13. I Call Your Name - Mo Indigo
14. Get Back - Paul Lamb
15. Let It Be - Roscoe Shelton
16. I Feel Fine - Tony Wilson

FAÇA O DOWNLOAD DOS BEATLES IN BLUES AGORA,
CLICANDO NO LINK:
SENHA: xereta

segunda-feira, 27 de abril de 2009

A MAÇÃ VERDE DOS BEATLES. A ORIGINAL!

Em 1968, quando os primeiros discos lançados pela Apple Records apareceram com a belíssima maçã verde impressa nos selos dos Lps; todos se suurpreenderam. Público e imprensa. A reação (positiva!) foi imediata. Novamente os Beatles se superavam e deixavam os concorrentes ainda mais distantes. Quando a imprensa quis saber qual a razão da maçã verde, Paul explicou que sempre foi fascinado pela arte moderna da 1ª metade do século e que tinha uma especial admiração pela obra do pintor belga Renè Magritte. Com o sucesso alcançado pelos Beatles, adquriu várias obras do artista. Num dos quadros,aparecia uma maçã verde. McCartney sacou na hora que era ela. Não foi difícil convencer os outros. Assim, por influência dessa obra prima do modernismo surrelista, todos os discos lançados pela gravadora, viriam estampados com o famoso logotipo da maçã verde. 20 anos depois, o nome e a marca criados por Paul e seus companheiros , foram CHUPADOS pelo maior malaco do mundo: um tal de Steve Jobs.

A maçã de Jobs: A CHUPADA DO MILÊNIO!!!

PIN-UP DA SEMANA

Gil Elvgren é um exemplo de ilustrador que foi considerado injustamente e por muitos anos como um artista meramente comercial, mas hoje o trabalho desse norte-americano é exposto e reverenciado em galerias de todo o mundo. Ele foi um dos principais artistas a fazer as famosas pin-ups . O termo pin-up data da década de 40,(as imagens eram penduradas em locais que normalmente circulavam somente homens como borracharia, quarteis, etc.) mas já ná década de 30, George Petty e Alberto Vargas, faziam sucesso com a revista americana “Esquire”. Uma pin-up é uma mulher que jamais seria vulgar ou oferecida, apenas convidativa, insinuante, dissimulada. Uma mistura de sensualidade e inocência... Imagens asseguradas pelos sofisticados traços provavelmente provenientes da art-nouveau, elas apareciam vestidas em peças de roupa que valorizavam seus corpos de curvas sinuosas, deixavam sutilmente à mostra torneadas pernas, e definidas cinturas, em situações do cotidiano e as carinhas e bocas ingênuas faziam o acabamento da imagem que levaram uma geração de homens à loucura. Mostravam sem mostrar. Havia muito tabu quanto ao nu e mulheres que ousavam enfrentavam grandes preconceitos muitas vezes pela vida toda. Gil Elvgren começou a ilustrar pin-ups na década de 1930 e só parou 40 anos depois. A fama de comercial deve-se ao fato de que a maioria de seus desenhos eram criados para ilustrar campanhas publicitárias, como as propagandas da Coca-Cola. As pin-ups de Elvgren ilustravam principalmente calendários. O artista morreu em 1980.

sábado, 25 de abril de 2009

ACROSS THE UNIVERSE - O FILME

Across the Universe é uma produção norte-americana de 2007 dirigida por Julie Taymor. O filme retrata os anos 60, com suas lutas, guerras e paixões, ambientando toda uma época através da obra dos Beatles. O elenco tem jovens talentos que interpretam e cantam, como o do inglês Jim Sturgess, a americana Evan Rachel Wood e o também inglês Joe Anderson. O filme também conta com algumas participações especiais de Bono Vox do U2 e Joe Cocker, Salma Hayek.



A história começa em Liverpool, de onde o inglês Jude (Jim Sturgess) decide partir para os EUA em busca de seu pai. Lá, ele conhece um estudante rebelde, e se apaixona por sua irmã, Lucy (Evan Rachel Wood). Esta por sua vez, acaba envolvendo com emergentes movimentos de contra-cultura, da psicodelia aos protestos contra a Guerra do Vietnã. Em meio às turbulências da época, Jude e Lucy vão passar por situações que colocarão sua paixão em choque.

Disc 1

01- Girl - Jim Sturgess
02- Hold me Tight - Evan Rachel Wood
03- All my Loving - Jim Sturgess
04- I Want to Hold Your Hand - T.V. Carpio
05- With a Little Help from My Friends - Joe Anderson & Jim Sturgess
06- It Won't be Long - Evan Rachel Wood
07- I've Just Seen a Face - Jim Sturgess
08- Let it Be - Timothy T. Mitchum & Carol Woods
09- Come Together - Joe Cocker
10- Why don't We do it in the Road? - Dana Fuchs
11- If I Fell - Evan Rachel Wood
12- I Want You (She's So Heavy) - Joe Anderson, T.V. Carpio & Dana Fuchs
13- Dear Prudence - Joe Anderson, Dana Fuchs, Jim Sturgess & Evan Rachel Wood
14- Flying - The Secret Machines
15- Blue Jay Way - The Secret Machines

Disc 2

01- I am the Walrus - Bono & The Secret Machines
02- Being for the Benefit of Mr. Kite - Eddie Izzard
03- Because - Joe Anderson, T.V. Carpio, Dana Fuchs, Martin Luther McCoy, Jim Sturgess & Evan Rachel Wood
04- Something - Jim Sturgess
05- Oh! Darling - Dana Fuchs & Martin Luther McCoy
06- Strawberry Fields Forever - Joe Anderson & Jim Sturgess
07- Revolution - Jim Sturgess
08- While My Guitar Gently Weeps - Martin Luther McCoy
09- Across the Universe - Jim Sturgess
10- Helter Skelter - Dana Fuchs
11- Happiness is a Warm Gun - Joe Anderson & Salma Hayek
12- Black Bird - Evan Rachel Wood
13- Hey Jude - Joe Anderson
14- Don't Let me Down - Dana Fuchs & Martin Luther McCoy
15-All You Need Is Love - T.V. Carpio, Dana Fuchs, Martin Luther McCoy & Jim Sturgess
16-Lucy in the Sky with Diamonds - Bono & The Edge

Faça o download do álbum completo - edição de luxo - com todas as músicas, aqui:
http://lix.in/-2fccce
Espere carregar e clique em "continue..." Boa diversão!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

quarta-feira, 22 de abril de 2009

CARL PERKINS - A VIDA DELE ERA ROCK AND ROLL!


Carl Lee Perkins (19 de abril de 1932 - 19 de janeiro de 1998) foi um pioneiro cantor americano de rockabilly, uma mistura de rhythm and blues e country music que desenvolveu-se na Sun Records em Memphis, Tennessee no começo dos anos 50.Nascido em Tiptonville, Tennessee, filho de um pobre fazendeiro arrendatário, Perkins cresceu cercado pela sulista música gospel cantada pelos negros que trabalhavam nos campos de algodão. Aos 7 anos de idade ele já tocava guitarra, feita por seu pai com uma caixa, um galho e uma corda de embrulho.Em 1956, desesperadamente pobre, Perkins compõe a música "Blue Suede Shoes" em um saco velho de tomate. Produzida por Sam Phillips, a canção venderia milhões de cópias. No auge da fama da música, ele se envolveu em um acidente de carro quase fatal. Enquanto Perkins se recuperava, o astro em ascensão Elvis Presley lançou sua própria versão de "Blue Suede Shoes". O sucesso de Presley impediu Perkins de alcançar o sucesso que ele parecia estar destinado a alcançar; Perkins nunca mais conseguiria o mesmo destaque no mundo da música pop.Durante sua longa carreira ele gravou inúmeros compactos e álbuns, além de compor vários sucessos tanto no rock quanto na música country. Suas músicas ganharam versões dos Beatles (Perkins inclusive colaboraria com Paul McCartney no ábum "TUG OF WAR".

Quando do revival do rockabilly nos anos 80, George Harrison, Eric Clapton e Ringo Starr apareceram com ele em um especial televisivo em Londres, Inglaterra chamado ''Carl Perkins and Friends: A Rockabilly Session.De volta aos estúdios da Sun em 1986, Perkins se juntou à Johnny Cash, Jerry Lee Lewis e Roy Orbison para gravar o álbum Class of '55. Foi um tributo ao começo de carreira deles na Sun e em parte a reprise de uma informal jam session que ele, Presley, Cash e Lewis fizeram em 4 de dezembro de 1956. Em 1987, o reconhecimento da contribuição de Perkins à música veio quando ele foi incluído no Hall da Fama do Rock and Roll.

Em 1987, Perkins foi homenageado por sua contribuição à música e introduzido no Corredor da Fama do Rock and Roll. Em outubro de 1996, Perkins lançou o seu último álbum, "Go Cat, Go!", que incluiu apresentações de Bono Vox do U2, McCartney, Paul Simon, Willie Nelson, John Fogerty e Tom Petty.
FAÇA O DOWNLOAD DE GO, CAT, GO! AGORA! CLIQUE NO LINK:
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terça-feira, 21 de abril de 2009

OS BEATLES EM BRASÍLIA



Homenagem do Baú do Edu, aos 49 anos dessa cidade
linda e sempre maravilhosa que tão bem nos acolheu.
Obrigado, minha Brasília querida.
A cada dia tenho mais certeza que tudo valeu à pena!
Obigado Papai, por ter nos trazido para cá!!!
Obrigado Mamãe, por ter aceito.
Obrigado meus irmãos, por terem concordado.
EduBadfinger

segunda-feira, 20 de abril de 2009

domingo, 19 de abril de 2009

FESTA DE ARROMBA - ANIVERSÁRIO DO REI

O Rei Roberto Carlos completa hoje 68 anos de idade e 50 anos de uma carreira iluminada. Roberto Carlos, para comemorar, fará uma turnê por todo o país, cuja primeira apresentação será HOJE em Cachoeiro do Itapemirim, sua cidade natal. O show será no estádio do Sumaré. Parabéns Robertão! Para mim, você ainda é O Brasa. Mora? EduBadfinger. Parabéns também ao pirivilegiadíssimo povo de Cachoeiro. Luana: nunca te esquecerei. Aquele abraço!

MULHERES QUE AMAMOS - BETTIE PAGE


Nascida em 1923, em Nashville, Bettie Page tornou-se um ícone pin-up durante os anos 50, pousando principalmente para Irving Klaw. Klaw vendia fotos e filmes fetishistas. Puristas, “glamouristas” e outros hipócritas de plantão tendem a enfatizar seus trabalhos para a Playboy e para a fotógrafa Bunny Yeager. Mas foram suas fotos e filmes produzidos por Klaw que realmente sacudiram a cabeça dos fãs. Neles, Bettie aparecia dançando, dominando ou sendo dominada por outras mulheres ou simplesmente calçando sapatos de saltos enormes. Muito do material produzido nessa época se perdeu, quando Klaw resolveu livrar-se de tudo, cansado da perseguição do senado norte-americano. Acredita-se que essa perseguição foi a grande responsável pelo desaparecimento de Bettie dos holofotes.

No início da década de 90, uma história em quadrinhos, Rocketeer, reascendeu o interesse por Page (não, não foi o filme da Disney, ao contrário do que diz a CNN). Ela logo se tornou um símbolo pop/sensual. Em 1992, Ela saiu de um hospital psiquiátrico, diagnosticada como esquizofrênica. Não há fotos recentes de Page. Ela não permitia. Queria (e conseguiu) que sua imagem registrada nos anos 50 se tornasse mítica.

Em 2006, a HBO produziu um longa metragem biográfico. É muito bem escrito e interpretado. Quem ainda não assistiu, procure.
Em 11 de novembro de 2008, Bettie Page morreu, vítima de pneumonia. Nove dias antes, havia sofrido um ataque cardíaco e estava inconsciente, desde então. Tinha 85 anos de idade.

SUPERBANDAS INESQUECÍVEIS - THE KINKS

Formada pelos irmãos Ray e Dave Davies em 1963, em Londres, a banda se chamava Ravens no começo e foi rebatizada de The Kinks antes do lançamento do primeiro single em 1964.
Foi somente com o terceiro single que eles conseguiram chamar a atenção da imprensa musical. "You Really Got Me" atingiu o primeiro lugar da parada britânica e se tornou o maior hit na carreira da banda. Após uma turnê bem sucedida pelos Estados Unidos em 1965, o Kinks foi – misteriosamente – banido e proibido por quatro anos pelo governo americano de entrar no país.
Indo do rhythm’n’blues ao pop, passando pelo psicodelismo, folk e hard rock, o Kinks pulou de gravadora em gravadora resistindo ao tempo e às modas criadas pela indústria fonográfica.

A banda viveu intensamente o psicodelismo sixties, foi homenageada pelos punks no final dos anos 70, presenciou e usufruiu da criação da MTV nos anos 80 até acabar sem gravadora e discos com baixa vendagem no início dos anos 90, convivendo lado a lado com bandas que influenciava.
O Kinks deixou um legado de mais de 30 discos entre álbuns, coletâneas e trilhas sonoras e dezenas de singles que servem de inspiração para bandas de rock alternativo pelo mundo afora.
Até o cinema já bebeu na fonte Kinks. Em 2000, o cineasta norueguês Pal Sletaune (de "Junk Mail") lançou um filme com o título "You Really Got Me". Na trama desta produção de humor negro, um fracassado e sonhador dono de lanchonete decide se suicidar após ser abandonado pela esposa. Mas, por acaso, encontra o cativeiro onde está seqüestrado um astro do rock. Por várias vezes, a música que dá título ao filme é cantada por um dos personagens.


Depois de uma carreira que atravessou os anos 60, 70 e 80 com algumas mudanças de formação, os Kinks se separaram nos anos 90, quando os projetos solo dos irmãos Davies passaram a ter mais importância para eles.No começo de 2000 rumores de uma reunião dos Kinks começaram a circular, mas incidentes ocorridos com os irmãos Davies em 2004 (Ray levou um tiro na perna ao perseguir assaltantes em Nova Orleans, em 4 de janeiro; Dave, em 30 de julho, sofreu um derrame cerebral em Londres) adiaram quaisquer tentativas de reagrupar a banda.
Senhoras e senhores: com vocês, THE KINKS, com YOU REALLY GOT ME. Aumente todo o volume para ouvir bem o tamanho do petardo! Abração! EduBadfinger

PHIL SPECTOR, UM CARA MUITO ESTRANHO

O produtor musical Phil Spector foi considerado culpado pelo homicídio da atriz Lana Clarkson, no interior da sua casa há cerca de cinco anos atrás e vai cumprir uma pena de 18 anos de prisão efetiva.
Durante a leitura da sentença o autor da técnica de gravação «Wall of Sound» olhou, resignado, para o júri.
Spector chegou ao tribunal com usando uma insígnia com a inscrição «Barack Obama Rocks!»
O júri composto por seis homens e seis mulheres, começou as deliberações no dia 26 de Março, após cinco meses de julgamento, após o primeiro processo contra Spector, em 2007, terminar sem veredicto devido à falta de acordo entre jurados.
A acusação alegou que Spector atirou para matar a actriz Lana Clarkson, no interior da sua casa, na madrugada de 3 de Fevereiro de 2003, horas depois de a ter conhecido numa discoteca. A defesa defendeu a ideia de que a actriz de 40 anos teria cometido suicídio.


George & Spector produzindo "The Concert For Bangladesh".

John & Phil Spector, na produção do ábum "Imagine".

sábado, 18 de abril de 2009

ISSO É POWER POP!

A HISTÓRIA DO POWER POP
Por Paolo Miléa

Quando ela desfilou pelas paradas, uns assobiaram, outros cantaram. Houve quem batesse o pé ou balançasse a cabeça. Mas ninguém (ou quase ninguém) percebeu e identificou do que se tratava um dos maiores sucessos dos últimos tempos do rock brazuca: Anna Júlia é uma autêntica canção power pop.
Mas o que é esse pop poderoso, uma vez o preferido das massas e em todas as outras um ilustre desconhecido?
Anna Júlia, já descobrimos, é power pop. A frase "é impossível comer um só", do salgadinho famoso, é power pop. Aquele chiclete gordinho, macio por fora e cremoso por dentro, é power pop. A melodia mais fácil de lembrar, é power pop. Assobiar uma canção sem perceber, é power pop.

Pete Towshend, do The Who, foi o primeiro a juntar essas duas palavrinhas mágicas, power e pop, em 1966. Três anos antes nasceu provavelmente a primeira canção power pop da história: "It Won't Be Long", dos Beatles. Qualquer exame de DNA, de qualquer música do estilo, revelará traços da herança genética dos rapazes de Liverpool. "Eles são o Adão e Eva do gênero", filosofa Bruce Brodeen, dono da Not Lame, maior gravadora power pop do planeta. "Alguma música existiria sem eles?", pergunta por sua vez James Broad, líder da banda escocesa Silver Sun. Talvez a cultura pop não existisse sem eles... mas aí já é outra história. Somente no início da década de 70 identificou-se uma conjunção de características inerentes a certas bandas de rock que convencionou-se rotular de power pop. Essas bandas cresceram influenciadas pelas beat bands dos anos 60 (Beatles, Who, Kinks, Zombies), pitadas de Motown e surf music (principalmente Beach Boys) e tentavam reviver as glórias passadas de todo o movimento sessentista, utilizando-se de melodias pop grudentas, doces harmonias vocais e riffs energéticos de guitarra.

Em 1970 os ingleses do Badfinger, apadrinhados por Paul McCartney, alcançaram o quarto lugar nas paradas britânicas e sétimo nas americanas, com "Come And Get It", presente do padrinho Macca. Se no início a forte ligação com os Beatles ajudou a impulsionar a carreira, depois de estabelecidos, a proximidade com a maior banda de todos os tempos se mostrou traiçoeira. A crítica só referia ao Badfinger como "Beatles de segunda categoria": Por conta do padrinho; por gravarem pela Apple (gravadora de propriedade dos Beatles); por terem tirado o nome da banda da letra de uma música dos Besouros; e por produzirem um som altamente influenciado pelos... Beatles! O declínio da banda e a falta de dinheiro levou ao suicídio, em 1975, uma das mentes criativas do Badfinger, o guitarrista/vocalista Pete Ham. Em 78 os membros remanescentes reviveram o grupo, lançando um novo álbum no mesmo ano e um subseqüente em 81. Porém disputas judiciais e desentendimentos entre os próprios integrantes causou outra tragédia: o suicídio do baixista/vocalista Tom Evans, em 1983.

Outro ícone precursor do power pop foi o grupo americano The Raspberries. Liderado pelo vocalista/guitarrista Eric Carmen, o grupo obteve relativo sucesso comercial, chegando a emplacar um quinto lugar na parada americana de sucessos, com a arrasa-quarteirão de refrão grudento, "Go All The Way". Lançaram, de 1971 a 1975, quatro álbuns, verdadeiras cartilhas do power pop. Eric Carmen, já em carreira solo, produziu mais alguns hits e ainda se mantém na ativa. Os outros ex-membros andam ensaiando uma volta sob o nome Raspberries, sem a presença de Carmen.

Provavelmente a mais cultuada e injustiçada banda do estilo, o Big Star e seu líder Alex Chilton, através de melodias Beatles, harmonias Byrds e guitarras Who, explorou temas e texturas mais pessoais e introspectivos - por vezes melancólicos. Talvez por isso nunca tenham tido, à época, o devido reconhecimento, amargando um retumbante fracasso comercial. Entre 1972 e 1975, os americanos de Memphis gravaram três álbuns considerados bíblias do gênero: "# 1 Record", "Radio City" e "Third/Sister Lovers (lançado apenas em 1978, três anos após o fim da banda). Nesse mesmo ano, Chris Bell, número dois do Big Star, deprimido, estava de volta à sua cidade natal, trabalhando no restaurante de seu pai. Acabou morrendo em um acidente de carro. O hoje incensado Alex Chilton permanece na ativa, tendo excursionado com a banda americana Posies como grupo de apoio.

"Esses grupos de power pop são uma porcaria". Esse é o típico comentário mal humorado que pode convencer, com meia dúzia de palavras, meio milhão de leitores a torcerem o nariz para o alvo da intempérie verbal. Porque o comentário indignado partiu de ninguém menos que o maior crítico de rock da história - Lester Bangs - em sua última entrevista. O momento era o início dos anos 80 e talvez Bangs tivesse razão. Ou meia razão. À época, a new wave iniciava um processo de invasão da rádios comerciais e, uma miscelânea de rótulos e maneirismos musicais era ventilada por parte de críticos e djs, confundindo a tudo e todos. Onde Duran Duran era power pop, Replacements era new wave. Alguns apostariam até no entrelaçamento estético do power pop e punk rock, quando os Ramones se utilizavam de melodias ganchudas e riffs cativantes, compactados em não mais que dois ou três minutos de música. Mas essas máquinas de rotulagem nunca foram lá muito precisas. Ou justas. Alguns heróis da resistência como The Plimsouls, The Bongos, The Knack, Dwight Twilley Band, não puderam evitar que a nova onda de sintetizadores desligasse o power de suas guitarras elétricas. Mas a opaca luzinha do standby permaneceu bravamente acesa por longos dez anos.

1991. Sob os ares revigorantes da nova década, a história reservou uma irônica e desapercebida retomada. Pareceu cena do filme Coração Valente, com o personagem de Mel Gibson levantando a saia escocesa e mostrando os fundilhos brancos, quase transparentes aos fleumáticos ingleses: Sim, do país das Highlands, a Escócia, veio o contra-ataque power pop, e não da tradicional escola inglesa sixtie, aquela que preparou os recrutas da British Invasion e os transformou em heróis de todas as gerações do power pop. "Bandwagonesque", segundo álbum da banda escocesa Teenage Fanclub, recebe o título de 'Álbum do ano' em várias publicações especializadas pelo mundo afora. Em entrevista, três meses após lançamento do álbum, ao (hoje extinto) semanário inglês Melody Maker, Norman Blake - líder do Teenage - profetizou: "O importante não é fazer um disco relevante em 1991 ou 1992, mas fazer um disco que soará bem pelos próximos 50 anos." Com "Bandwagonesque" novas 'velhas' propostas são oferecidas ao moribundo power pop. Melodias generosamente bezuntadas de mel, sobrepostas com camadas de distorção aplicadas até o talo, em canções de amor cínicas e agridoces, mas ainda assim, canções de amor.
A partir dali, toda a produção armazenada nos porões do underground é incentivada a emergir e encorajar milhares de novos seguidores a reverenciar a majestade melodia. Do outro lado do Atlântico veio a resposta ianque. Ainda no ano de 1991, nasceram duas obras americanas fundamentais ao power pop moderno: "International Pop Overthrow" do Material Issue e "Girlfriend" de Matthew Sweet. O sucesso comercial pleno não veio (com exceção, três anos após, para o álbum de estréia do Weezer que vendeu mais de 2 milhões de cópias), porém iniciou-se uma nova revolução silenciosa. "Sem dúvida a internet foi um dos fatores importantes para essa retomada do power pop nos anos 90", explica Bruce Brodeen da Not Lame. "As bandas e fãs de repente estavam em conexão direta um com o outro, erguendo a power pop music ao ponto em que ela se encontra hoje. Claro, a qualidade e o talento dessa música também foram fundamentais nesse novo florescimento do estilo", completa Brodeen. E nessa revolução, o amor pela canção e pela melodia deveria exigir qualquer esforço, e a busca pelo sucesso comercial, relegada ao segundo plano.

Garotinhos curiosos, com os dedos empoeirados de tanto fuçar a coleção de LPs dos pais, povoavam milhares de lares nos anos 70. Fascinados pelos detalhes da capa de Sgt. Peppers dos Beatles (e depois estupefatos com os detalhes sonoros que emanavam do vinil), se apaixonaram pela banda de Lennon e McCartney e toda a revolução músico-cultural que acompanhou a história do quarteto inglês.
Os garotinhos cresceram, formaram bandas e prestaram a homenagem. É a nova geração do power pop. A estética sessentista revive, 30 anos depois, principalmente calcada no chamado 'som Beatles'. Bandas americanas como The Mockers, Cloud Eleven, Gigolo Aunts e Orange Peels, se esmeram na constante busca da canção pop perfeita. A forte influência setentista, esculpe o som, das também americanas, Chewy Marble, Vandalias, The Shazam e Jupiter Affect. Fundamentalmente a cena mundial do power pop se concentra na terra do Tio Sam. Mas grandes bandas têm surgido em vários pontos do globo, como: You Am I na Austrália; Sloan e The Flashing Lights no Canadá; Silver Sun e Supernaturals na Escócia; Cecilia Ann e Cooper na Espanha; The Merrymakers e Drowners na Suécia. Todos jovens nem nascidos enquanto, por exemplo, os Beatles estiveram ativos. E hoje buscam apaixonadamente a possibilidade de reviver épocas onde a juventude era mais ingênua, espontânea e original. Os noventa querendo ser sessenta.

Em um mundo onde prevalece a lógica do 'menos é mais', esperto é o infiel, 'vida boa' é o golpista; popular pode ser o que se vende, o que engana, o que vai güela a baixo. E a pergunta não cala: Por que o power pop como estilo dos mais assobiáveis, com refrãos memoráveis e melodias adesivas, esteticamente puro pop, não é popular? Chris Colingwood, guitarrista da banda americana Fountains Of Wayne tem sua tese: "Toda a mídia (rádios, gravadoras, TVs, revistas) está dominada por algumas grandes corporações americanas. Se é bem mais fácil vender 100 clones da Britney Spears, é nisso que eles irão investir". Há quem ache, como James Broad do Silver Sun, que o problema é do próprio estilo, por ser muito derivativo. Talvez essa seja uma visão vaga e simplista demais. Já David Bash, idealizador do maior festival power pop do mundo - o International Pop Overthrow - e que sempre militou na cena por amor à música, se mostra o sonhador de pés no chão: "Os grandes selos parecem não acreditar que há uma viabilidade ou talvez um grande e suficiente público para a power pop music. Eles acreditam que os garotos não iriam comprar porque não é [a música] "nervosa" suficiente. Mas a verdade é que toda vez que toco power pop para o público mainstream, incluindo a garotada, eles simplesmente amam! Gostaria que os grandes selos e as rádios acordassem para esse fato!" Está dado o recado, David.
Fora em fenômenos isolados, dificilmente o power pop terá apelo comercial relevante no mundo atual da música. O bom mocismo, a postura às vezes cínica, mas quase sempre politicamente correta, a falta da rebeldia agressiva e ostensiva afasta o público juvenil. E a melodia doce, os temas de amor, os arranjos simples e a visão ingênua e sonhadora da vida acaba não interessante ao ouvinte mais 'maduro'.
Enquanto oferecer uma flor à namorada for brega, devolver troco errado for coisa de otário, e se emocionar com a canção preferida for boiolice, o power pop estará, irremediavelmente, fora de qualquer moda.


Agradecimentos especias: POWER POP STATION

http://www.geocities.com/powerpopstation

sexta-feira, 17 de abril de 2009

O MÉDICO E O MONSTRO - UM CLÁSSICO INSUPERÁVEL!

Em 1971, eu tinha 9 anos. Meu irmão Adelmar, 11. Desde que conhecemos a televisão, ficamos encantados. Era um tempo que a rede Globo engatinhava para ser a potência que é hoje. E lançou um novo programa: o CASO ESPECIAL. Era exibido uma vez por semana, sempre as terças-feiras, depois da novela. (Acho que era "Selva de Pedra", na época...) Todos nós, o Papai, a Mamâe, o Adelmar, Lilinha, a pequena Cacilda e eu, éramos loucos por televisão e cultura inútil que, com o tempo ganhou o pomposo e merecido rótulo de "Cultura Pop". Pois bem, num domigo à noite,depois do futebol, começaram as chamadas para o CASO ESPECIAL da terça seguinte: O MÉDICO E O MONSTRO. Com o teatral e inesquecível Sérgio Cardoso como protagonista. . Meu irmão e eu, ficamos impressionados só com a propaganda. Na terça de noite estávamos lá. Com os olhos grudados na telinha (preto e branco) esperando a transformação do homem em fera! Aquilo, de certa forma, me abriu os olhos para muitas coisas e me mostrou que a criação não tem limites. Coleciono todos os livros de Stevenson que encontro. Só de "O MÉDICO E O MONSTRO - O ESTRANHO CASO DO DR JEKYLL & MR. HYDE" , tenho 14 edições diferentes. Também adoro a "ILHA DO TESOURO". Inclusive, antes dos Beatles serem “THE BEATLES”, foram LONG JOHN AND THE SILVER BEATLES. Em clara homenagem ao anti-herói da história de Stevenson. Sou fã. Todos deveriam conhecer! Abração! EduBadfinger.

O Médico e o Monstro foi considerado o melhor livro de horror e suspense de sua época. E ainda hoje, marca profundamente quem lê. A história se passa em torno de um conceituado médico, Dr. Henry Jekyll, que vem se comportando de maneira estranha, chamando atenção de seus empregados e amigos. Cada vez mais isolado em seu laboratório, Jekyll começa a preocupar Mr. Utterson, advogado e melhor amigo,
principalmente quando de posse de seu intrigante testamento. Enquanto isso, na cidade, um sujeito curioso e de atitudes bizarras aparece causando estrago e aterrorizando pessoas locais com suas atitudes loucas e embrutecidas. Mr. Utterson suspeita do envolvimento de seu amigo com o estranho forasteiro, e não concorda com tamanha benevolência com que o Dr. Jekyll vem tratando esse intrigante rapaz, Edward Hyde. O caso fica ainda mais complicado com a morte de Sir Davens, um ilustre membro do parlamento londrino. As suspeitas recaem sobre Hyde, que é visto entrando diversas vezes no laboratório de Jekyll, e inclusive carrega um cheque em nome do médico. Achando o caso deveras intrigante, e temendo pela vida de seu amigo, Mr. Utterson decide tirar a limpo essa história e vai até a residência de Jekyll em busca de explicações. No surpreendente final, Dr. Jekyll revela ao amigo que na realidade ele e Mr. Hyde eram um só. Terrível resultado de uma experiência realizada em seus laboratórios. Ao tomar a fórmula ele próprio, Dr. Jekyll se dissociou em dois: um de personalidade amável (o próprio médico) e outro de personalidade terrivelmente má (Hyde). Cada vez mais fraco, Jekyll não consegue lutar contra o monstro e teme por sua própria morte. O livro mantém uma atmosfera assustadora durante todo o enrredo, tornando-se assim um dos maiores clássicos do mistério e da cultura pop de todos os tempos.

ROBERT LOUIS STEVENSON - UM MONSTRO

Batman, Zorro, Super Homem, Hulk e tantos outros heróis que tem identidades secretas não existiriam, se não fosse a obra fantástica de Stevenson. Nascido em Edimburgo, capital da Escócia, Robert Louis Stevenson era filho de um engenheiro e de uma pastora puritana. Tanto o pai como a mãe carregavam uma tradição familiar em seus ofícios e isso determinou em muitos aspectos a vida do autor. Filho de engenheiro, ele acaba entrando em 1866 na faculdade de engenharia de Edimburgo. Lá ele estuda e escreve durante 1871 e 1872 para o jornal universitário, o Edimburgh University Magazine, revelando seu gosto e talento para a literatura. No ano de 1873, após concluir a faculdade, Robert muda-se para a cidade de Londres, Inglaterra, pois sentia-se deslocado no ambiente familiar, marcado por um clima coercitivo e pela inexorável moral e religiosidade puritanas. Em sua curta estadia na cidade passa a frequentar os salões literários para, algum tempo depois, partir por uma longa viagem pela Europa continental. 1876 é importante na vida particular, pois nesse ano conhece uma mulher norte-americana, Fanny Osborne, com a qual iria se casar em 1880, em São Francisco, Estados Unidos. Volta à Inglaterra e traz consigo esposa e um enteado, chamado Lloyd. No ano seguinte é internado na cidade de Davos, Suíça, para tratar sua tuberculose, que há anos o vinha acompanhando. A carreira de engenheiro, jamais exercida, é preterida pela de escritor, que, a partir de 1882, é marcada por uma acentuada proficuidade. Conhece a notoriedade artística ao escrever, em 1886 "The Strange case of Dr. Jekyll and Mr.Hyde", um de seus maiores sucessos literários. Com a morte do pai, em 1887, Stevenson retorna aos Estados Unidos, onde volta a tratar de sua tuberculose. No ano seguinte aventura-se num veleiro em diversos arquipélagos do Pacífico-Sul, junto com a esposa e o enteado. Apaixonado pela paisagem paradisíaca se estabelece definitivamente em Apia, nas Ilhas Samoa, em 1889. Morre prematuramente em 3 de dezembro de 1894, vítima de um ataque cardíaco.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

domingo, 12 de abril de 2009

WALTER RALEIGH X JOHN LENNON

Sir Walter Raleigh (1552-1618) - Espião, escritor, poeta britânico renascentista e explorador. Buscando encontrar a cidade de Eldorado, subiu o rio Orinoco na Guiana, retornando para a Inglaterra com pouco ouro, porém com duas novidades: tabaco e batatas. Na música "I'm So Tired", gravada pelos Beatles no Álbum Branco, John Lennon amaldiçoa Raleigh, devido ao seu próprio vício tabagista que não podia controlar.