sexta-feira, 29 de maio de 2009
quinta-feira, 28 de maio de 2009
BEATLES GANHAM MEGAEXPOSIÇÃO NA ALEMANHA
Quase 49 anos depois da primeira apresentação em solo alemão, os Beatles ganham espaço em Hamburgo com a megaexposição Beatlemania. O evento, uma homenagem ao grupo de Liverpool, estará aberto ao público a partir de amanhã (sexta-feira, 29), e exibe itens inéditos da carreira do quarteto. A mostra acontece na região de Reeperbahn, mesmo local que abrigava as casas de show Indra, Top Ten, Kaiserkeller e Star Club, que receberam John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr entre 1960 e 1962. No espaço de 1.300 metros quadrados, estarão discos, fotos, documentos, roupas e bonecos, entre outras.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
WINGS - RED ROSE SPEEDWAY
Red Rose Speedway é o quarto álbum lançado por Paul McCartney depois da separação dos Beatles e o segundo álbum de Paul McCartney com os Wings, que eram Paul, Linda McCartney, Denny Laine, Denny Seiwell e o guitarrista Henry McCullough.
Red Rose Speedway foi lançado em maio de 1973, inicialmente a idéia era fazer um álbum duplo mas logo isso foi descartado. Antes do seu lançamento a música lançada em compacto, "My Love", atingiu o primeiro lugar nas paradas de sucesso dos Estados Unidos. "My Love" foi a segunda música escrita por Paul McCartney a atingir o primeiro lugar naquele país após a separação dos Beatles (a primeira foi "Uncle Albert" do álbum Ram) e o maior sucesso do álbum. Em 1993, Red Rose Speedway foi remasterizado e foram incluídas como bônus as músicas: "C Moon", "Hi Hi Hi", "The Mess" (lado B do compacto com "My Love") e "I Lie Around" (lado B do compacto com "Live And Let Die").
Para mim, Red Rose Speedway é um dos melhoresálbuns de Paul McCartney e um dos melhores discos de rock da década de 70.
Faça o download agora, clicando no link:
http://rapidshare.com/files/109963556/1973_-_Paul_McCartney___Wings_-_Red_Rose_Speedway__Remaster_.rar
Red Rose Speedway foi lançado em maio de 1973, inicialmente a idéia era fazer um álbum duplo mas logo isso foi descartado. Antes do seu lançamento a música lançada em compacto, "My Love", atingiu o primeiro lugar nas paradas de sucesso dos Estados Unidos. "My Love" foi a segunda música escrita por Paul McCartney a atingir o primeiro lugar naquele país após a separação dos Beatles (a primeira foi "Uncle Albert" do álbum Ram) e o maior sucesso do álbum. Em 1993, Red Rose Speedway foi remasterizado e foram incluídas como bônus as músicas: "C Moon", "Hi Hi Hi", "The Mess" (lado B do compacto com "My Love") e "I Lie Around" (lado B do compacto com "Live And Let Die").
Para mim, Red Rose Speedway é um dos melhoresálbuns de Paul McCartney e um dos melhores discos de rock da década de 70.
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segunda-feira, 25 de maio de 2009
O HOMEM DE SEIS MILHÕES DE DÓLARES
Steve Austin, um homem semi morto. Senhores: nós podemos reconstruí-lo. Melhor, mais fortr, mais rápido! Assim era abertura do genial O Homem de Seis Milhões de Dólares (“The Six Million Dollar Man”). Que foi uma série de televisão americana produzida e exibida entre 1974 a 1978 pelo canal ABC, sobre o ciborgue Steve Austin, interpretado pelo ator Lee Majors, em um total de 100 episódios em 5 temporadas. No Brasil, a série foi também chamada de O Homem Biônico e costumeiramente reprisada pela Rede Bandeirantes.O programa se baseou no livro Cyborg (1972) de Martin Caidin, que se tornou um best-seller, com três sequências: Cyborg II: Operation Nuke, Cyborg III: High Crystal e Cyborg IV. A exibição da série foi antecedida por três filmes de televisão (o primeiro filme, também conhecido como Cyborg: Six Million Dollar Man, deu origem ao nome que pelo qual a série ficou mais conhecida no Brasil:"O Homem de Seis Milhões de Dólares").O programa trazia episódios de 60 minutos, produzidos por Harve Bennett, e acabou sendo um spin off para a série A Mulher Biônica (“The Bionic Woman”).A idéia da "mulher biônica" apareceu em 1975, num episódio de duas partes chamado "The Bionic Woman". Nele, aparece a personagem de Jaime Sommers, uma jogadora de tênis profissional, antigo interesse amoroso de Austin, que sofreu a cirurgia dos implantes biônicos após ter se acidentado em uma queda de pára-quedas. Seus implantes eram similares aos de Austin, mas na história eles... falham e ela morre. Com a popularidade da personagem, ela foi revivida na temporada seguinte, ganhando em 1978 sua própria série.
Eu adorava e não perdia um episódio! (Aliás, eu, o Papai e o Adelmar).Existem dois em especial, além da mulher biônica, que eu não esquecerei nunca: “O Homem de Sete milhões de Dólares” e o do “Sasquatch” (o Pé-Grande). Abração a todos! Voltem sempre e deixem algum comentário. Para matar a saudade, a abertura de O HOMEM DE 6 MILHÕES DE DÓLARES!
Eu adorava e não perdia um episódio! (Aliás, eu, o Papai e o Adelmar).Existem dois em especial, além da mulher biônica, que eu não esquecerei nunca: “O Homem de Sete milhões de Dólares” e o do “Sasquatch” (o Pé-Grande). Abração a todos! Voltem sempre e deixem algum comentário. Para matar a saudade, a abertura de O HOMEM DE 6 MILHÕES DE DÓLARES!
MONTY PYTHON - A VIDA DE BRIAN
A Vida de Brian, no original inglês Life of Brian, é um filme do Monty Python realizado em 1979 por Terry Jones e Eric Iddle, membros do grupo. O argumento baseia-se numa sátira à época de Jesus Cristo e é considerado blasfemo, por uns, e genial, por outros.
A Vida de Brian é controverso devido a sua combinação de comédia e de temas religiosos. Entretanto, foi também muito popular com a audiência: em 2000, os leitores da revista Total Film votaram como a melhor comédia de todos os tempos; em 2004, a mesma revista nomeou-o o quinto (5º) melhor filme británico da História; em 2006 foi votado o melhor filme de comédia em duas votações separadas conduzidas pelo Channel 4 e Channel 5 británicos das canaletas de tevê; e na Internet Movie Database, o filme aparece continuamente entre os 100 melhores.
A Vida de Brian conta a história de um sujeito da Judéia que vive uma vida paralela a de Jesus Cristo e se alia a grupos contra o domínio romano. Na segunda metade do filme, uma multidão de pessoas pensa que ele é o salvador da humanidade e seguem-no como um grande sábio, mas ele nunca teve a intenção de dar essa impressão e apenas deseja ver-se livre de toda aquela gente. Mas Brian é um predestinado, e acaba por viver cenas bíblicas e ter que enfrentar desafios semelhantes aos do Messias (o que naturalmente são sátiras). Sua aparição como "messias" começa quando ele finge ser um pregador para fugir da guarda romana, mas suas pregações são levadas a sério e ele ganha uma horda de seguidores. Brian acaba por se meter num monte de confusões ao ter suas tolas palavras entendidas como profecias e ser caçado pela guarda romana. Ele depara-se com diversas figuras históricas e bíblicas, que são satirizadas pelo filme. O filme também mostra, de uma forma irônica, a questão da alienação da massa, pois o povo segue Brian o tempo todo, repetindo tudo o que ele diz, e sátiras são feitas à religião, como é o caso da cena de apedrejamento.
A Vida de Brian é controverso devido a sua combinação de comédia e de temas religiosos. Entretanto, foi também muito popular com a audiência: em 2000, os leitores da revista Total Film votaram como a melhor comédia de todos os tempos; em 2004, a mesma revista nomeou-o o quinto (5º) melhor filme británico da História; em 2006 foi votado o melhor filme de comédia em duas votações separadas conduzidas pelo Channel 4 e Channel 5 británicos das canaletas de tevê; e na Internet Movie Database, o filme aparece continuamente entre os 100 melhores.
A Vida de Brian conta a história de um sujeito da Judéia que vive uma vida paralela a de Jesus Cristo e se alia a grupos contra o domínio romano. Na segunda metade do filme, uma multidão de pessoas pensa que ele é o salvador da humanidade e seguem-no como um grande sábio, mas ele nunca teve a intenção de dar essa impressão e apenas deseja ver-se livre de toda aquela gente. Mas Brian é um predestinado, e acaba por viver cenas bíblicas e ter que enfrentar desafios semelhantes aos do Messias (o que naturalmente são sátiras). Sua aparição como "messias" começa quando ele finge ser um pregador para fugir da guarda romana, mas suas pregações são levadas a sério e ele ganha uma horda de seguidores. Brian acaba por se meter num monte de confusões ao ter suas tolas palavras entendidas como profecias e ser caçado pela guarda romana. Ele depara-se com diversas figuras históricas e bíblicas, que são satirizadas pelo filme. O filme também mostra, de uma forma irônica, a questão da alienação da massa, pois o povo segue Brian o tempo todo, repetindo tudo o que ele diz, e sátiras são feitas à religião, como é o caso da cena de apedrejamento.
Curiosidade: o ex-beatle George Harrison (e sua produtora Handmade Films) resolveu se envolver com o projeto, pois acreditava que esta seria sua última chance de ver um filme do Monty Python. Ele e o pessoal da trupe eram amigos desde o tempo dos Beatles. George fez inclusive, uma ponta como o Sr. Papadopolous, proprietário de “O Monte”, que aperta a mão de Brian e diz “Olá” com um sotaque bem característico de Liverpool.
Para mim, a mehor produção do grupo é "THE RUTLES", mas essa, vamos deixar para a próxima. Abração!!!
Para mim, a mehor produção do grupo é "THE RUTLES", mas essa, vamos deixar para a próxima. Abração!!!
Faça o download de A VIDA DE BRIAN agora, com legendas em português:
MULHERES QUE AMAMOS - ROSE DI PRIMO
Em setembro de 1973 chegou às bancas de todo Brasil uma revista Manchete. Mas essa edição não era apenas mais uma. Na capa, uma jovem linda, de cabelos longos, sorriso perfeito e uma pitada de escândalo: montada numa moto, o corpo escultural, moldado pelas areias e dourado pelo sol de Ipanema, era coberto apenas por um biquíni cortininha. Símbolo de mulher brasileira, musa de Ipanema, inventora da tanga, Rose Di Primo deixou marcas nas areias do Rio e no imaginário de milhões de brasileiros. Maior símbolo sexual de todos os tempos, ela detém o recorde de capas de revistas masculinas. Foi também nos anos 1970 a modelo mais cara e prestigiada e alcançou o topo do sucesso. O outro lado da moeda também viveu: décadas depois não tinha dinheiro para pegar ônibus. Amou e sofreu. Na Igreja Presbiteriana encontrou a paz e também o atual marido, 20 anos mais jovem. O casal mora na Espanha e lá ela é apenas Rosa. É feliz, bem feliz, e faz questão do anonimato. Rose Di Primo é decoradora de interiores.
SUPERBANDAS INESQUECÍVEIS - CHRISTIE
A banda Christie explodiu mundialmente graças ao megasucesso YELLOW RIVER. Hit power pop com forte puxada country. 'Yellow River', teve sucesso instantâneo, vendendo acima de todas as expectativas e levando a banda ao estrelato. O álbum, recheado de soft rocks emplacou ainda 'San Bernardino'. Em 71 lançam 'For All Mankind', outro excelente trabalho - em muitos aspectos superior a seu predescessor, além de ligeiramente mais pesado - mas sem conseguir sustentar o enorme sucesso conseguido por Yellow River. Houve mais uma tentativa com 'Iron Horse'(72) e alguns singles em 74, mas a banda já respirava por aparelhos e o fim era inevitável. Devido ao sucesso que 'Yellow River' faz até hoje, Jeff Christie vive, de seus royalties e de jingles publicitários. Periódicamente, acontece uma convenção de fãs onde a banda se reune para uma apresentação. Senhoras e senhores, com vocês CHRISTIE com o megasucesso YELLOW RIVER. Uma das melhores músicas pop que já ouvi.
YELLOW RIVER
Jeff Christie
So long boy you can take my place, got my papers I've got my pay
So pack my bags and I'll be on my way to yellow river
Put my guns down the war is won
Fill my glass high the time has come
I'm going back to the place that I love yellow river
Yellow river yellow river is in my mind and in my eyes
Yellow river yellow river is in my blood it's the place I love
Got no time for explanation got no time to lose
Tomorrow night you'll find me
Sleeping underneath the moon at yellow river
Cannon fire lingers in my mind I'm so glad that I'm still alive
And I've been gone for such a long time from yellow river
I remember the nights were cool I can still see the water poolA
nd I remember the girl that I knew from yellow river
Yellow river yellow river is in my mind and in my eyes
Yellow river yellow river is in my blood it's the place I love
Got no time for explanation got no time to lose
Tomorrow night you'll find meSleeping underneath the moon at yellow river
Yellow river yellow river is in my mind and in my eyes
Yellow river yellow river is in my blood it's the place I love
YELLOW RIVER
Jeff Christie
So long boy you can take my place, got my papers I've got my pay
So pack my bags and I'll be on my way to yellow river
Put my guns down the war is won
Fill my glass high the time has come
I'm going back to the place that I love yellow river
Yellow river yellow river is in my mind and in my eyes
Yellow river yellow river is in my blood it's the place I love
Got no time for explanation got no time to lose
Tomorrow night you'll find me
Sleeping underneath the moon at yellow river
Cannon fire lingers in my mind I'm so glad that I'm still alive
And I've been gone for such a long time from yellow river
I remember the nights were cool I can still see the water poolA
nd I remember the girl that I knew from yellow river
Yellow river yellow river is in my mind and in my eyes
Yellow river yellow river is in my blood it's the place I love
Got no time for explanation got no time to lose
Tomorrow night you'll find meSleeping underneath the moon at yellow river
Yellow river yellow river is in my mind and in my eyes
Yellow river yellow river is in my blood it's the place I love
sábado, 23 de maio de 2009
quarta-feira, 20 de maio de 2009
DONOVAN - A SERENIDADE DO BARDO ESCOCÊS
Donovan, no final dos anos 60, foi considerado como uma resposta britânica à Bob Dylan. Muita gente discorda da afirmação, principalmente porque a única ligação entre os dois estava ligada à musica folk, no caso de Donovan, a escocesa, enquanto Dylan ia por um caminho parecido nos Estados Unidos. Mas as semelhanças param por aí, enquanto Dylan fazia letras mais políticas, introspectivas e realistas, Donovan seguia trilhas mais alegres, mais etéreas, ligadas ao movimento flower-power, com letras falando de coisas místicas e psicodélicas.
Donovan Philips Leitch nasceu em 10 de maio de 1946, em Glasgow, mas mudou-se para Londres rapidamente. Com 18 anos gravou sua primeira demo e em 1965 passou a se apresentar regularmente no programa de TV Ready, Steady, Go!. Logo lançou seu primeiro single, Catch the Wind e as comparações com Dylan começaram. O single, entretanto, entrou no Top 5 da parada inglesa e rendeu, até, uma conversa entre os dois músicos, capturada no documentário Don´t Look Back.
O single seguinte, Colours, também se transformou em grande hit e o cantor resolveu fazer sua estréia nos Estados Unidos, durante o Newport Folk Festival, em 1965. No ano seguinte lança Fairytale, seu segundo e último trabalho pela Hickory. No mesmo ano assina com a Epic, pela qual lança Sunshine Superman, recheado de arranjos exóticos e psicodélicos. Seu primeiro single, a faixa título, chega ao topo das paradas nos Estados Unidos e na Inglaterra, com a estranha Mellow Yellow batendo no número dois poucos meses depois
Donovan volta às paradas em 1967, com uma série de hits, como Epistle to Dippy, There Is a Mountain e Wear Your Love Like Heaven. No mesmo ano viaja para a Índia com os Beatles para estudar com o Maharishi Mahesh Yogi. A viagem o inspira a deixar as drogas e a exercitar a meditação. Voltando para a Inglaterra, grava um disco duplo, A Gift from a Flower to a Garden. No ano seguinte mais um sucesso, The Hurdy Gurdy Man, que chega ao Top 5, e faz de Jennifer Juniper um hit
Na Índia, com o Maharishi e os Beatles
Donovan Philips Leitch nasceu em 10 de maio de 1946, em Glasgow, mas mudou-se para Londres rapidamente. Com 18 anos gravou sua primeira demo e em 1965 passou a se apresentar regularmente no programa de TV Ready, Steady, Go!. Logo lançou seu primeiro single, Catch the Wind e as comparações com Dylan começaram. O single, entretanto, entrou no Top 5 da parada inglesa e rendeu, até, uma conversa entre os dois músicos, capturada no documentário Don´t Look Back.
O single seguinte, Colours, também se transformou em grande hit e o cantor resolveu fazer sua estréia nos Estados Unidos, durante o Newport Folk Festival, em 1965. No ano seguinte lança Fairytale, seu segundo e último trabalho pela Hickory. No mesmo ano assina com a Epic, pela qual lança Sunshine Superman, recheado de arranjos exóticos e psicodélicos. Seu primeiro single, a faixa título, chega ao topo das paradas nos Estados Unidos e na Inglaterra, com a estranha Mellow Yellow batendo no número dois poucos meses depois
Donovan volta às paradas em 1967, com uma série de hits, como Epistle to Dippy, There Is a Mountain e Wear Your Love Like Heaven. No mesmo ano viaja para a Índia com os Beatles para estudar com o Maharishi Mahesh Yogi. A viagem o inspira a deixar as drogas e a exercitar a meditação. Voltando para a Inglaterra, grava um disco duplo, A Gift from a Flower to a Garden. No ano seguinte mais um sucesso, The Hurdy Gurdy Man, que chega ao Top 5, e faz de Jennifer Juniper um hit
Na Índia, com o Maharishi e os Beatles
Barabajagal, lançado em 1969, foi o último hit do cantor, entrando no Top 40 das paradas. Atlantis contou com a colaboração do Jeff Beck Group, que também trabalhou com Donovam em Open Road, de 1970. Depois do lançamento de Open Road, Donovan vai para a Irlanda, voltando apenas em 1972 quando participou do filme The Pied Piper.
Dois novos discos são lançados em 1973, mas ambos os trabalhos foram considerados fracos pela crítica. Em 1974 um novo trabalho, 7-Tease, e uma nova mudança, agora para os Estados Unidos, onde vive durante dois anos no deserto Joshua Tree e grava Slow Down, de 1976. No ano seguinte mais um trabalho, levando apenas o nome do músico, é lançado. Seis anos se passam até que Lady of the Stars, produzido por Jerry Wexler, chega às lojas. Neste ano, Donovan assume que está se aposentando e passa vários anos sem gravar ou escrever alguma nova canção.
Até que em 1991 um revival em torno do seu nome começa devido a uma canção dos Happy Mondays que o homenageia. No mesmo ano, Donovan sai em turnê ao lado do grupo e cinco anos depois, em 1996, lança Sutras, disco produzido por Rick Rubin, coincidentemente, Rubin trabalha com Johnny Cash, que lança American Recordings quase ao mesmo tempo que o trabalho de Donovan. Coincidentemente, ambos os discos são totalmente ignorados pela crítica.
O cantor faz alguns poucos shows para divulgar Sutras e desaparece novamente, tocando apenas uma ou outra vez. Em 2004, entretanto ele volta com Beat Cafe, coletânea produzida por John Chelew. A Sony lança, no ano seguinte, o CD/DVD Try for the Sun: The Journey of Donovan e em 2006 a EMI coloca à venda um disco ao vivo In Concert: The Complete 1967 Anaheim Show, gravado,obviamente, em 1967.
Baixe agora o álbum "Barabajagal", um de seus últimos grandes sucessos de público e critíca.O lendário Jeff Beck Group (na época Jeff Beck, Ron Wood, Nicky Hopkins e Tony Newman) participa das faixas "Barabajagal" e "Trudi" do lançamento original e em várias das faixas bônus do relançamento. Um disco que se tornou espelho do fim da década de sessenta Edição com 13 faixas bônus, contendo demos e algumas faixas até então inéditas. IMPERDÍVEL!
Até que em 1991 um revival em torno do seu nome começa devido a uma canção dos Happy Mondays que o homenageia. No mesmo ano, Donovan sai em turnê ao lado do grupo e cinco anos depois, em 1996, lança Sutras, disco produzido por Rick Rubin, coincidentemente, Rubin trabalha com Johnny Cash, que lança American Recordings quase ao mesmo tempo que o trabalho de Donovan. Coincidentemente, ambos os discos são totalmente ignorados pela crítica.
O cantor faz alguns poucos shows para divulgar Sutras e desaparece novamente, tocando apenas uma ou outra vez. Em 2004, entretanto ele volta com Beat Cafe, coletânea produzida por John Chelew. A Sony lança, no ano seguinte, o CD/DVD Try for the Sun: The Journey of Donovan e em 2006 a EMI coloca à venda um disco ao vivo In Concert: The Complete 1967 Anaheim Show, gravado,obviamente, em 1967.
Baixe agora o álbum "Barabajagal", um de seus últimos grandes sucessos de público e critíca.O lendário Jeff Beck Group (na época Jeff Beck, Ron Wood, Nicky Hopkins e Tony Newman) participa das faixas "Barabajagal" e "Trudi" do lançamento original e em várias das faixas bônus do relançamento. Um disco que se tornou espelho do fim da década de sessenta Edição com 13 faixas bônus, contendo demos e algumas faixas até então inéditas. IMPERDÍVEL!
terça-feira, 12 de maio de 2009
YOKO ONO NA EXPOSIÇÃO SOBRE LENNON
Yoko Ono, viúva de John Lennon, foi prestigiar a abertura de uma nova exposição sobre o marido nesta segunda-feira, 11, no Rock & Roll Hall of Fame, em Nova York. Entre fotos e filmes sobre a vida do vocalista dos Beatles, na mostra, os fãs encontram também objetos pessoais, como o rascunho de "Imagine", uma carteira de motorista e o óculos do astro.
A mostra está acontecendo em um museu do rock em Nova York.
O MAIOR FÃ DOS BEATLES DO BRASIL
A imagem é uma das mais famosas da história do rock. Nela, os Beatles atravessam a rua em uma faixa de pedestres a poucos metros do estúdio Abbey Road, em Londres. Trata-se da capa do último disco gravado pelo grupo de Liverpool, o Abbey Road, que em 2009 completa 40 anos. Para comemorar o aniversário, o Shopping Tacaruna abriu, nesta terça-feira (12), uma exposição que conta com os objetos do maior colecionador brasileiro de artigos relacionados aos Beatles, o paulista Marco Mallagoli. Entre os ítens do tesouro de Mallagoli, um contrabaixo Hofner, autografado por Paul McCartney; a guitarra Gretsch modelo traveling wilburys (banda formada por George Harisson, Jeff Lynne, Roy Orbison, Bob Dylan e Tom Petty), um disco de ouro por She loves you, dado por John Lennon, fotos e discos originais e autografados pelos quatro Beatles, além de livros, cartões e inúmeros outros artigos, todos originais da época. A paixão do colecionador pelos Beatles começou ainda na infância, em 1962, quando um amigo de seu pai trouxe da Inglaterra um compacto da música She loves you."Quando eu vi aquilo eu disse a mim mesmo e a todo mundo que estava ali: isso é tudo que eu queria ouvir na vida", diz o músico de 56 anos. Para a inveja de muitos fãs, ele conheceu pessoalmente John, Paul, George e Ringo, e voltou a encontrá-los em diversas oportunidades. Assista um vídeo sobre Marco Antonio Mallagoli e a superexposição clicando no link:
http://jc.uol.com.br/canal/lazer-e-turismo/noticia/2009/05/12/colecionador-expoe-sua-historia-com-os-beatles-187386.php
http://jc.uol.com.br/canal/lazer-e-turismo/noticia/2009/05/12/colecionador-expoe-sua-historia-com-os-beatles-187386.php
LETRA INÉDITA DE GEORGE HARRISON
Uma letra de música desconhecida escrita por George Harrison é exposta pela Biblioteca Britânica. A relíquia foi encontrada por Hunter Davies, biógrafo dos Beatles, no chão do estúdio Abbey Road. No verso da folha havia instruções escritas por Brian Epstein, empresário da banda, sobre como chegar à sua casa de campo, o que significa que a música foi escrita antes de agosto de 1967, quando Epstein foi encontrado morto.
Na biografia atual, escrita por Davies, o autor conta que costumava pegar as letras que os Beatles jogavam no chão do estúdio, como lixo. A canção, nunca gravada por Harrison, é da fase em que a banda estava mais concentrada no estúdio, trabalhando em cima do álbum Sgt pepper´s Lonely Hearts Club Band. A letra agora está exposta na Biblioteca Britânica, mesmo local onde ficam em exibição manuscritos de Shakespeare e uma das cópias da Magna Carta. Confira abaixo a versão original e a tradução da música.
"Fico feliz por dizer que é apenas um sonho
Na biografia atual, escrita por Davies, o autor conta que costumava pegar as letras que os Beatles jogavam no chão do estúdio, como lixo. A canção, nunca gravada por Harrison, é da fase em que a banda estava mais concentrada no estúdio, trabalhando em cima do álbum Sgt pepper´s Lonely Hearts Club Band. A letra agora está exposta na Biblioteca Britânica, mesmo local onde ficam em exibição manuscritos de Shakespeare e uma das cópias da Magna Carta. Confira abaixo a versão original e a tradução da música.
"Fico feliz por dizer que é apenas um sonho
Quando topo com pessoas como você,
É apenas um sonho, e você o torna obsceno
Com as coisas que você pensa e faz.
Você é tão inconsciente da dor que carrego
E tem ciúmes pelo que não pode fazer.
Há momentos em que sinto que não há esperança para você
Mas também sei que isso não é verdade."
BOB DYLAN NA CASA ONDE LENNON MOROU
O cantor curtiu a excursão à casa onde John Lennon viveu a infância, em Liverpool. Dylan passou desapercebido entre os outros 14 turistas. Ele esteve na cidade, no dia 2 de maio. Bob Dylan pagou 16 libras pela excursão e "parecia se divertir" informou um porta-voz. "Ele pegou um de nossos micro-ônibus e os outros visitantes, aparentemente, não o reconheceram", disse à BBC. O porta-voz completou. "Ele poderia ter reservado uma visita privada, mas estava muito à vontade seguindo com as demais pessoas".John Lennon passou boa parte da infância naquela casa; e acredita-se que lá tenha composto, precocemente, algumas músicas dos Beatles. Outros visitantes ilustres como James Taylor e Corinne Bailey Rae já haviam passado pela Mendips, nome d residência.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
47 ANOS - 35 DE BEATLEMANIA!
Chego no bar, encontro o Alex. Ele me diz:
-Tu ainda é redator?
Eu não era, mas respondi que sim.
- Então passa lá na agência. Estou precisando de um cara para cobrir as férias do Beto.
Na segunda fui para a agência conversar com o Ratão, o dono. E a primeira pergunta que ele me fez foi...
- Você gosta dos Beatles?
Quando conheci o Edu ele era um ano mais velho do que eu (e até hoje ainda é). Mas havia uma distância muito maior que a idade entre nossas experiências profissionais. Aquele seria o meu primeiro emprego como redator e ele já era um diretor de arte experiente, premiado, respeitado e com muita personalidade. Formaríamos uma dupla. Seu temperamento era considerado explosivo, mas aos poucos o trabalho foi nos transformando em amigos. Até que chegou o dia em que fui convidado para conhecer a sua casa, uma honra para poucos. E desde que cruzei aquela porta, minha vida nunca mais foi a mesma. Eu que achava que conhecia alguma coisa de rock and roll, descobri que não sabia nada.
A casa era um verdadeiro templo do rock e os deuses daquele lugar se chamavam The Beatles. Venerados em quadros, fotos, miniaturas e souvenirs, mas acima de tudo, venerados no som que vinha dos infindáveis cassetes e vinis repletos de raridades, muitos deles em duas, três ou quatro cópias lacradas. Havia tudo dos quatro de Liverpool. Naquele dia passei a ver o rock noutra dimensão. Uma mistura de seriedade e diversão, de porradas e de baladas, de altos e baixos, Jekyll and Hyde. E quando falo que no templo havia deuses eu não exagero. Aos poucos fui descobrindo que a história do Edu e dos Beatles se confundia numa só. A devoção dele pela banda era como a de um fiel à sua religião. Sem fanatismo, mas com total respeito. Havia todo um ritual para começar a ouvir os discos, um preparo para quando ele entrasse no seu outro mundo. Ele dizia que aquele era o único amor verdadeiro de sua vida. O amor que sempre lhe foi fiel, nunca o decepcionou, que sempre esteve ao seu lado, que segurou todas as ondas.
Este ano o Edu comemora quarenta e sete anos de vida e trinta e cinco de beatlemania. Sua paixão pelos Beatles começou aos doze anos, no dia em que foi assistir ao filme Help, na Escola Parque de Brasília. Logo na primeira cena veio o impacto daquelas quatro figuras vestidas de preto, chegando sem avisar. O som, a cena, a atitude que tomou conta do ambiente o pegaram de jeito. Foi ali que ele começou a definir o seu caminho. E na volta para casa, no reflexo do vidro do ônibus, ele começou a ajeitar o cabelo como se fosse da banda, a redefinir a força do olhar, a moldar-se para a vida que acabara de escolher. Na escola virou China Lennon. Na quadra onde morava virou referência da banda, o maior fã. E na vida caminhava passo a passo para tornar-se O Beatlemaníaco.
Ser O Beatlemaníaco não é uma decisão fácil, não é para qualquer um. Afinal a maior banda de todos os tempos tem uma legião de fiéis seguidores que defendem com afinco a história e a imagem dos Beatles. Não se pode falar besteira, é preciso ter base, ter conhecimento de tudo o que se refere às músicas, às histórias dos integrantes, à trajetória do grupo, ao pensamento de John, Paul, George e Ringo. Os Beatles influenciavam o Edu em todos os aspectos da sua vida. No comportamento, na visão do mundo, nas questões sociais. No trabalho como diretor de arte, como artista plástico, como escritor.
No princípio de tudo era muito difícil conseguir as coisas da banda. Eram os anos setenta, tempos duros, militares no comando e o bloqueio às idéias libertárias era grande. Para comprar alguns discos era preciso encontrar os caminhos alternativos. Mas nada era impossível para quem podia contar com a pequena ajuda dos amigos. E entre idas e vindas, lados A e lados B girando no prato, o tempo passou, o Edu cresceu e com ele seu amor pelos Beatles. O que também crescia vertiginosamente era a consciência de todo o universo que havia em torno da banda. Desde as velhas histórias e músicas daqueles que os influenciaram, até as novas gerações de todos que por eles foram influenciados. A esta altura o Edu já havia consolidado o respeito de todos como beatlemaníaco e o seu templo era a mais completa fonte de informação sobre as grandes bandas da história do rock.
No meio desse caminho havia uma banda, e depois outra e outra e mais outras. E no meio dessas bandas tinha o Badfinger.
Durante suas andanças pela Rock and Road da vida, Edu encontrou muita gente boa. Muita guitarra bem tocada, muito baixo botando pra quebrar, muito som, muita história, muito veneno. Mas ele achava que faltava alguma coisa. Eis que numa bela tarde de sábado, com o rádio ligado no Beatles Revolution, o programa do Joaquim Jardim, entra o quadro dos convidados especiais. Então, como daquela primeira vez, ele toma uma porrada. Eram os primeiros acordes de No Matter What, do Badfinger. Naquele instante Edu reviveu a sensação de querer descobrir tudo sobre uma banda. Quem eram os integrantes, de onde surgiram, o que mais eles tocam? Perguntas que buscavam respostas, e ninguém melhor que o Edu para encontrar as respostas, os caminhos, os passos das bandas. E assim começava uma nova história de amor. Claro que os Beatles permaneciam soberanos.
A vida é rápida como um rock, por isso tem que ser intensa. Faça o que tem que ser feito, expresse seus pensamentos. Se você não toca, pinte. Se você não pinta, escreva. Se você não escreve encontre uma maneira de contar sua história. Se você faz tudo isso coisas incríveis acontecem.
Na publicidade os Beatles influenciaram o Edu nos títulos, layouts e conceitos de campanha. Muitas referências e reverências surgiam nas peças. Quando avaliava os Beatles como produto, considerava perfeito o marketing que envolvia toda a projeção do grupo. Quando via a banda com os olhos do artista plástico fazia surgir maravilhas como a série PowerPainting, que transportou para a fórmica toda a vida e força do rock e seus ídolos como John, Paul, Elvis, Peter, Tommy, Jimi e Plant dentre outros. Muita intensidade, muito movimento e muita cor.
Na literatura Edu produziu pérolas como o conto “O dia que meu fusca virou Beatle”. Um texto refinado, bem humorado, dinâmico e, claro, cheio de paixão. Um deleite para os fãs dos Beatles e de boas histórias. Também escreveu o excelente “Uma tarde do outro mundo”, que faz uma viagem pelos mistérios de uma alma dividida entre dois mundos, o real que consome seus dias na cidade e o outro, que mergulha nos seus dramas e conflitos pessoais tendo como porta de entrada seus discos, seus ritos e nada mais. Tudo costurado inteligentemente pelas citações extraídas das músicas dos seus ídolos. Não posso deixar de citar o que pode ser classificado como uma trama policial envolvendo os quatro rapazes de Liverpool. Falo do ótimo e bem estruturado “Eu sou o único e verdadeiro Billy Shears”, que conta a fantástica história de um sósia do Paul McCartney e suas aventuras com a banda. Todos os textos são cuidadosamente elaborados e têm em comum a riqueza de informações e referências do maravilhoso mundo do rock and roll.
Mas, dentre todas as criações do Edu, existe uma que tem a minha preferência, talvez por reunir no mesmo trabalho os seus talentos.Tem o humor da narrativa e a habilidade dos traços somados ao conhecimento do mundo Beatles. E o escracho é a marca registrada do fabuloso livro “Os Barbudão”. Quadrinhos da mais alta qualidade que retratam a vida como ela não é, mas poderia ser. Vejo nos Barbudão um verdadeiro deleite dessa relação intensa que o Edu tem com os seus ídolos e somente ele poderia brincar com a tamanha intimidade. Resultado que só é possível por quem tem uma estreita relação de amizade construída em mais de três décadas de convivência diária.
E quando achava que tudo estava completo, eis que surge O baú do Edu. Mais que um blog, o baú é como uma revista diária e cada dia é como uma página repleta de informações, arte, cultura e rock, muito rock mesmo. Um baú generosamente aberto para que todos possam revirar à vontade as histórias de quem fez dos Beatles e do rock a sua própria história. E, como o próprio Edu diz, tudo foi feito com muito amor e respeito ao que os Beatles produziram e em nenhum momento houve a intenção de macular o mito. Porque tudo foi feito com amor, porque tudo o que nós precisamos é de amor. E no final, o amor que você leva é igual ao amor que você deixa.
Feliz aniversário, Edu!
Marco Miranda.
Valeu Marco! Obrigado! Acho que não estou com essa bola toda. A melhor parte de tudo isso são meus amigos. Muito bem. O aniversário é meu, mas quem ganha o presente é você (risos)! Para comemorar, 5 supervídeos com THE BEATLES. Oh, YEAH! Lembrem-se: para parar a rádio e ver os vídeos, ESC. Para voltar, botão direito no ícone e EXECUTAR.
Abração!
-Tu ainda é redator?
Eu não era, mas respondi que sim.
- Então passa lá na agência. Estou precisando de um cara para cobrir as férias do Beto.
Na segunda fui para a agência conversar com o Ratão, o dono. E a primeira pergunta que ele me fez foi...
- Você gosta dos Beatles?
Quando conheci o Edu ele era um ano mais velho do que eu (e até hoje ainda é). Mas havia uma distância muito maior que a idade entre nossas experiências profissionais. Aquele seria o meu primeiro emprego como redator e ele já era um diretor de arte experiente, premiado, respeitado e com muita personalidade. Formaríamos uma dupla. Seu temperamento era considerado explosivo, mas aos poucos o trabalho foi nos transformando em amigos. Até que chegou o dia em que fui convidado para conhecer a sua casa, uma honra para poucos. E desde que cruzei aquela porta, minha vida nunca mais foi a mesma. Eu que achava que conhecia alguma coisa de rock and roll, descobri que não sabia nada.
A casa era um verdadeiro templo do rock e os deuses daquele lugar se chamavam The Beatles. Venerados em quadros, fotos, miniaturas e souvenirs, mas acima de tudo, venerados no som que vinha dos infindáveis cassetes e vinis repletos de raridades, muitos deles em duas, três ou quatro cópias lacradas. Havia tudo dos quatro de Liverpool. Naquele dia passei a ver o rock noutra dimensão. Uma mistura de seriedade e diversão, de porradas e de baladas, de altos e baixos, Jekyll and Hyde. E quando falo que no templo havia deuses eu não exagero. Aos poucos fui descobrindo que a história do Edu e dos Beatles se confundia numa só. A devoção dele pela banda era como a de um fiel à sua religião. Sem fanatismo, mas com total respeito. Havia todo um ritual para começar a ouvir os discos, um preparo para quando ele entrasse no seu outro mundo. Ele dizia que aquele era o único amor verdadeiro de sua vida. O amor que sempre lhe foi fiel, nunca o decepcionou, que sempre esteve ao seu lado, que segurou todas as ondas.
Este ano o Edu comemora quarenta e sete anos de vida e trinta e cinco de beatlemania. Sua paixão pelos Beatles começou aos doze anos, no dia em que foi assistir ao filme Help, na Escola Parque de Brasília. Logo na primeira cena veio o impacto daquelas quatro figuras vestidas de preto, chegando sem avisar. O som, a cena, a atitude que tomou conta do ambiente o pegaram de jeito. Foi ali que ele começou a definir o seu caminho. E na volta para casa, no reflexo do vidro do ônibus, ele começou a ajeitar o cabelo como se fosse da banda, a redefinir a força do olhar, a moldar-se para a vida que acabara de escolher. Na escola virou China Lennon. Na quadra onde morava virou referência da banda, o maior fã. E na vida caminhava passo a passo para tornar-se O Beatlemaníaco.
Ser O Beatlemaníaco não é uma decisão fácil, não é para qualquer um. Afinal a maior banda de todos os tempos tem uma legião de fiéis seguidores que defendem com afinco a história e a imagem dos Beatles. Não se pode falar besteira, é preciso ter base, ter conhecimento de tudo o que se refere às músicas, às histórias dos integrantes, à trajetória do grupo, ao pensamento de John, Paul, George e Ringo. Os Beatles influenciavam o Edu em todos os aspectos da sua vida. No comportamento, na visão do mundo, nas questões sociais. No trabalho como diretor de arte, como artista plástico, como escritor.
No princípio de tudo era muito difícil conseguir as coisas da banda. Eram os anos setenta, tempos duros, militares no comando e o bloqueio às idéias libertárias era grande. Para comprar alguns discos era preciso encontrar os caminhos alternativos. Mas nada era impossível para quem podia contar com a pequena ajuda dos amigos. E entre idas e vindas, lados A e lados B girando no prato, o tempo passou, o Edu cresceu e com ele seu amor pelos Beatles. O que também crescia vertiginosamente era a consciência de todo o universo que havia em torno da banda. Desde as velhas histórias e músicas daqueles que os influenciaram, até as novas gerações de todos que por eles foram influenciados. A esta altura o Edu já havia consolidado o respeito de todos como beatlemaníaco e o seu templo era a mais completa fonte de informação sobre as grandes bandas da história do rock.
No meio desse caminho havia uma banda, e depois outra e outra e mais outras. E no meio dessas bandas tinha o Badfinger.
Durante suas andanças pela Rock and Road da vida, Edu encontrou muita gente boa. Muita guitarra bem tocada, muito baixo botando pra quebrar, muito som, muita história, muito veneno. Mas ele achava que faltava alguma coisa. Eis que numa bela tarde de sábado, com o rádio ligado no Beatles Revolution, o programa do Joaquim Jardim, entra o quadro dos convidados especiais. Então, como daquela primeira vez, ele toma uma porrada. Eram os primeiros acordes de No Matter What, do Badfinger. Naquele instante Edu reviveu a sensação de querer descobrir tudo sobre uma banda. Quem eram os integrantes, de onde surgiram, o que mais eles tocam? Perguntas que buscavam respostas, e ninguém melhor que o Edu para encontrar as respostas, os caminhos, os passos das bandas. E assim começava uma nova história de amor. Claro que os Beatles permaneciam soberanos.
A vida é rápida como um rock, por isso tem que ser intensa. Faça o que tem que ser feito, expresse seus pensamentos. Se você não toca, pinte. Se você não pinta, escreva. Se você não escreve encontre uma maneira de contar sua história. Se você faz tudo isso coisas incríveis acontecem.
Na publicidade os Beatles influenciaram o Edu nos títulos, layouts e conceitos de campanha. Muitas referências e reverências surgiam nas peças. Quando avaliava os Beatles como produto, considerava perfeito o marketing que envolvia toda a projeção do grupo. Quando via a banda com os olhos do artista plástico fazia surgir maravilhas como a série PowerPainting, que transportou para a fórmica toda a vida e força do rock e seus ídolos como John, Paul, Elvis, Peter, Tommy, Jimi e Plant dentre outros. Muita intensidade, muito movimento e muita cor.
Na literatura Edu produziu pérolas como o conto “O dia que meu fusca virou Beatle”. Um texto refinado, bem humorado, dinâmico e, claro, cheio de paixão. Um deleite para os fãs dos Beatles e de boas histórias. Também escreveu o excelente “Uma tarde do outro mundo”, que faz uma viagem pelos mistérios de uma alma dividida entre dois mundos, o real que consome seus dias na cidade e o outro, que mergulha nos seus dramas e conflitos pessoais tendo como porta de entrada seus discos, seus ritos e nada mais. Tudo costurado inteligentemente pelas citações extraídas das músicas dos seus ídolos. Não posso deixar de citar o que pode ser classificado como uma trama policial envolvendo os quatro rapazes de Liverpool. Falo do ótimo e bem estruturado “Eu sou o único e verdadeiro Billy Shears”, que conta a fantástica história de um sósia do Paul McCartney e suas aventuras com a banda. Todos os textos são cuidadosamente elaborados e têm em comum a riqueza de informações e referências do maravilhoso mundo do rock and roll.
Mas, dentre todas as criações do Edu, existe uma que tem a minha preferência, talvez por reunir no mesmo trabalho os seus talentos.Tem o humor da narrativa e a habilidade dos traços somados ao conhecimento do mundo Beatles. E o escracho é a marca registrada do fabuloso livro “Os Barbudão”. Quadrinhos da mais alta qualidade que retratam a vida como ela não é, mas poderia ser. Vejo nos Barbudão um verdadeiro deleite dessa relação intensa que o Edu tem com os seus ídolos e somente ele poderia brincar com a tamanha intimidade. Resultado que só é possível por quem tem uma estreita relação de amizade construída em mais de três décadas de convivência diária.
E quando achava que tudo estava completo, eis que surge O baú do Edu. Mais que um blog, o baú é como uma revista diária e cada dia é como uma página repleta de informações, arte, cultura e rock, muito rock mesmo. Um baú generosamente aberto para que todos possam revirar à vontade as histórias de quem fez dos Beatles e do rock a sua própria história. E, como o próprio Edu diz, tudo foi feito com muito amor e respeito ao que os Beatles produziram e em nenhum momento houve a intenção de macular o mito. Porque tudo foi feito com amor, porque tudo o que nós precisamos é de amor. E no final, o amor que você leva é igual ao amor que você deixa.
Feliz aniversário, Edu!
Marco Miranda.
Valeu Marco! Obrigado! Acho que não estou com essa bola toda. A melhor parte de tudo isso são meus amigos. Muito bem. O aniversário é meu, mas quem ganha o presente é você (risos)! Para comemorar, 5 supervídeos com THE BEATLES. Oh, YEAH! Lembrem-se: para parar a rádio e ver os vídeos, ESC. Para voltar, botão direito no ícone e EXECUTAR.
Abração!
ANIVERSÁRIO DO ANIMAL ERIC BURDON
Eric Burdon (Eric Victor Burdon) nasceu em 11 Maio de 1941 em Walker, Newcastle , Inglaterra. Membro fundador dos Animals, banda formada em no começo da década de 1960. The Animals foi uma das principais bandas da Invasão Inglesa, liderada pelos Beatles, Rolling Stones, Kinks e The Who. Burdon foi a voz dos clássicos como "The house of rising sun", "Good times", "Don’t let me be misundestood", "Bring it to the home", "A girl named Sandoz" e outros. A mistura de blues e rock faziam dos Animals elementos únicos na cena britânica. Depois de inúmeras trocas de formação, a banda passou a ser conhecida como Eric Burdon and the New Animals. Quando terminaram, Burdon se juntou a banda californiana de funk War, resultando no clássico LP Eric Burdon Declares “War”. Em 1971 Burdon seguiu carreira solo, lançando seu álbum Guilty. No período de 1976 a 1983 ele reuniu a formação original do Animals, mas não seguiu adiante com ela. O cantor continua gravando discos, assinando como Eric Burdon and the Animals. Parabéns, Animal! Em sua homenagem, The Animals e o clássico THE HOUSE OF THE RISING SUN. Valeu!
O GRANDE BOB MARLEY
No dia 11 de maio de 1981, morria o grande Bob Marley, de câncer. Em Miami.
Robert Nesta Marley, o grande Bob Marley nasceu em 6 de fevereiro de 1945, em Saint Ann, Jamaica. foi cantor, guitarrista e compositor. O mais conhecido músico de reggae de todos os tempos, famoso por popularizar o gênero. Grande parte do seu trabalho lidava com os problemas dos pobres e oprimidos. Ele foi chamado de "Charles Wesley dos rastafáris" pela maneira como divulgava a religião através de suas músicas.
Bob foi casado com Rita Marley, uma das I Threes, que passaram a cantar com os Wailers depois que eles alcançaram sucesso internacional. Ela foi mãe de quatro de seus doze filhos (dois deles adotados), os renomados Ziggy e Stephen Marley, que continuam o legado musical de seu pai na banda Melody Makers. Outro de seus filhos, Damian Marley (vulgo Jr. Gong) também seguiu carreira musical.
Robert Nesta Marley, o grande Bob Marley nasceu em 6 de fevereiro de 1945, em Saint Ann, Jamaica. foi cantor, guitarrista e compositor. O mais conhecido músico de reggae de todos os tempos, famoso por popularizar o gênero. Grande parte do seu trabalho lidava com os problemas dos pobres e oprimidos. Ele foi chamado de "Charles Wesley dos rastafáris" pela maneira como divulgava a religião através de suas músicas.
Bob foi casado com Rita Marley, uma das I Threes, que passaram a cantar com os Wailers depois que eles alcançaram sucesso internacional. Ela foi mãe de quatro de seus doze filhos (dois deles adotados), os renomados Ziggy e Stephen Marley, que continuam o legado musical de seu pai na banda Melody Makers. Outro de seus filhos, Damian Marley (vulgo Jr. Gong) também seguiu carreira musical.
domingo, 10 de maio de 2009
BEING FOR THE BENEFIT OF MR. KITE
Enquanto gravava o clipe de Strawberry Fields Forever, John Lennon e um empregado da NEMS, Tony Bramwell, entraram num antiquário perto do hotel que a equipe usava como base, na cidade Sevenoaks em Kent. John encontrou e comprou um cartaz emoldurado, impresso em 1843, na era Vitoriana, anunciando o Pablo Fanque's Circus Royal. John usou o poster como inspiração para a canção, mas mudou vários fatos para facilitar as rimas. Pablo Fanque, cujo verdadeiro nome é William Darby, foi o primeiro negro proprietário de um circo na história da Inglaterra. O cartaz hoje pertence a Sean Lennon.
GILDA - A INESQUECÍVEL RITA HAYWORTH
Rita Hayworth (nome artístico de Margarita Carmen Cansino) nasceu em Nova Iorque em 17 de outubro de 1918. Foi uma atriz que atingiu seu pleno sucesso na década de 1940 e se tornou um símbolo sexual daquela era. Filha de Eduardo Cansino, natural de Castilleja de la Cuesta, e Volga Hayworth. Os Cansino eram uma famosa família de dançarinos ciganos espanhóis. Treinada profissionalmente, Rita subiu aos palcos pela primeira vez com doze anos de idade. Ao longo da adolescência, ela se apresentou várias vezes em cassinos na fronteira dos EUA com o México.Primeiramente atraindo a atenção de produtores de cinema como parte da "Família Cansino de Dançarinos", Hayworth assinou um contrato com a Fox em 1935, fazendo vários papéis pequenos para os filmes daquele estúdio antes de assinar um contrato com a Columbia. Depois de trocar seu nome de Rita Cansino para Rita Hayworth e mudar a cor do seu cabelo castanho para uma tonalidade de ruivo (auburn) que se tornou numa das suas imagens de marca, ela fez parte do elenco do filme Paraíso Infernal (1939) de Howard Hawks. Uma loura com açúcar (1941), com James Cagney, seria seu primeiro sucesso. Sangue e areia (1941), de Rouben Mamoulian, com Tyrone Power, solidificaria seu caminho para o estrelato.
Após dançar com Fred Astaire em Bonita como nunca e Ao compasso do amor, e depois com Gene Kelly em Modelos, Rita se firmou como uma das maiores dançarinas de Hollywood e a maior estrela romântica dos anos 40. Mas foi em 1946,no auge da sua beleza e com o clássico noir Gilda, ao lado de Glenn Ford, que Hayworth se transformaria na maior estrela da década e numa das mulheres mais desejadas e famosas do mundo.O êxito de bilheteira foi enorme.Rita casou-se cinco vezes: a primeira com Edward C. Judson (1937-1943); a segunda com Orson Welles (1943-1948) e tiveram uma filha: Rebecca Welles; a terceira com o príncipe Aly Khan (1949-1953) e, tiveram uma filha, a princesa Yasmin Aga Khan; a quarta com o cantor Dick Haymes (1953-1955), e a última com James Hill (1958-1961).
Para a atriz, o insucesso no amor era definido por ela como: "A maioria dos homens se apaixona por Gilda, mas acorda comigo". Ela morreu na casa de sua filha, Yasmin, em Nova Iorque, aos 69 anos, vítima do mal de Alzheimer, uma doença degenerativa do cérebro que causa a demência precoce.
Após dançar com Fred Astaire em Bonita como nunca e Ao compasso do amor, e depois com Gene Kelly em Modelos, Rita se firmou como uma das maiores dançarinas de Hollywood e a maior estrela romântica dos anos 40. Mas foi em 1946,no auge da sua beleza e com o clássico noir Gilda, ao lado de Glenn Ford, que Hayworth se transformaria na maior estrela da década e numa das mulheres mais desejadas e famosas do mundo.O êxito de bilheteira foi enorme.Rita casou-se cinco vezes: a primeira com Edward C. Judson (1937-1943); a segunda com Orson Welles (1943-1948) e tiveram uma filha: Rebecca Welles; a terceira com o príncipe Aly Khan (1949-1953) e, tiveram uma filha, a princesa Yasmin Aga Khan; a quarta com o cantor Dick Haymes (1953-1955), e a última com James Hill (1958-1961).
Para a atriz, o insucesso no amor era definido por ela como: "A maioria dos homens se apaixona por Gilda, mas acorda comigo". Ela morreu na casa de sua filha, Yasmin, em Nova Iorque, aos 69 anos, vítima do mal de Alzheimer, uma doença degenerativa do cérebro que causa a demência precoce.
OS IRMÃOS MARX - RIR É O MELHOR REMÉDIO
Os Irmãos Marx eram Chico (Leonard Marx, 22 de março de 1887 - 11 de outubro de 1961), Harpo (Adolph Arthur Marx, 23 de novembro de 1888 - 28 de setembro de 1964), Groucho (Julius Henry Marx, 2 de outubro de 1890 - 19 de agosto de 1977), Gummo (Milton Marx, 23 de outubro de 1892 - 21 de abril de 1977), e Zeppo, (Herbert Marx, 25 de fevereiro de 1901 - 30 de novembro de 1979).
Nascidos em Nova Iorque, os Irmãos Marx eram filhos de imigrantes judeus. A mãe, Minnie Schoenberg, da Alemanha, e o pai, Samuel "Frenchie" Marx (nascido Simon Marrix), vindo da Alsácia, região da França. Eles mostraram talento musical desde a infância. Harpo, especialmente, podia tocar vários instrumentos, inclusive a harpa, que ele tocou com freqüência em filmes. Chico foi um excelente e histriônico pianista, e Groucho tocava o violão. Começaram no vaudeville, quando seu tio Al Shean já atuava, como parte da dupla Gallagher and Shean. A estréia de Grouchofoi em 1905, como cantor. Em 1907 ele e Gummo cantavam juntos com Mabel O'Donnell no trio The Three Nightingales. No ano seguinte Harpo se tornou o quarto Nightingale (rouxinol em português). Em 1910 o grupo incluiu a mãe dos Marx e uma tia, Hannah, e mudou para The Six Mascots.
Certa noite, em um teatro de Nacogdoches, Texas a apresentação foi interrompida pelos gritos vindos de fora por causa de uma mula descontrolada. A platéia correu para fora a fim de ver o que estava acontecendo e quando retornou, Groucho, enfurecido com a interrupção, disse que "Nacogdoches está cheia de baratas" e outras coisas. Em vez de se enfurecer, a platéia gargalhou e depois a família considerou a possibilidade de investir no potencial cômico da trupe. Progressivamente, as ações se desenvolveram do canto com comédia incidental ao esquete passado em uma sala de aula, com Groucho como professor e os outros como alunos. Gummo lutaria na Primeira Guerra Mundial ("Qualquer coisa é melhor que ser ator!") Zeppo o substituiria nos anos finais do vaudeville, até a Broadway e depois nos filmes na Paramount.
Nesta época, os irmãos, agora The Four Marx Brothers, começaram a desenvolver seu peculiar tipo de comédia e a desenvolver seus personagens. Groucho começou a usar seu bigode pintado; Harpo, a usar buzinas de bicicleta e nunca falar (Harpo não era mudo), Chico, a falar com um falso sotaque italiano, desenvolvido em campo com os desordeiros da vizinhança.
Nos anos 20 os Irmãos Marx se tornaram um dos grupos teatrais favoritos nos Estados Unidos. Com seu aguçado e bizarro senso de humor, satirizaram instituições como a alta sociedade e a hipocrisia humana. Sob a gerência de Chico e a direção criativa de Groucho, o vaudeville dos irmãos os tornou famosos na Broadway.
Na época do filme "A hard day's night", os Beatles foram comparados aos Irmãos Marx devido ao seu refinado senso de humor. E os quatro, eram fãs confessos dos irmãos novaiorquinos.
Nascidos em Nova Iorque, os Irmãos Marx eram filhos de imigrantes judeus. A mãe, Minnie Schoenberg, da Alemanha, e o pai, Samuel "Frenchie" Marx (nascido Simon Marrix), vindo da Alsácia, região da França. Eles mostraram talento musical desde a infância. Harpo, especialmente, podia tocar vários instrumentos, inclusive a harpa, que ele tocou com freqüência em filmes. Chico foi um excelente e histriônico pianista, e Groucho tocava o violão. Começaram no vaudeville, quando seu tio Al Shean já atuava, como parte da dupla Gallagher and Shean. A estréia de Grouchofoi em 1905, como cantor. Em 1907 ele e Gummo cantavam juntos com Mabel O'Donnell no trio The Three Nightingales. No ano seguinte Harpo se tornou o quarto Nightingale (rouxinol em português). Em 1910 o grupo incluiu a mãe dos Marx e uma tia, Hannah, e mudou para The Six Mascots.
Certa noite, em um teatro de Nacogdoches, Texas a apresentação foi interrompida pelos gritos vindos de fora por causa de uma mula descontrolada. A platéia correu para fora a fim de ver o que estava acontecendo e quando retornou, Groucho, enfurecido com a interrupção, disse que "Nacogdoches está cheia de baratas" e outras coisas. Em vez de se enfurecer, a platéia gargalhou e depois a família considerou a possibilidade de investir no potencial cômico da trupe. Progressivamente, as ações se desenvolveram do canto com comédia incidental ao esquete passado em uma sala de aula, com Groucho como professor e os outros como alunos. Gummo lutaria na Primeira Guerra Mundial ("Qualquer coisa é melhor que ser ator!") Zeppo o substituiria nos anos finais do vaudeville, até a Broadway e depois nos filmes na Paramount.
Nesta época, os irmãos, agora The Four Marx Brothers, começaram a desenvolver seu peculiar tipo de comédia e a desenvolver seus personagens. Groucho começou a usar seu bigode pintado; Harpo, a usar buzinas de bicicleta e nunca falar (Harpo não era mudo), Chico, a falar com um falso sotaque italiano, desenvolvido em campo com os desordeiros da vizinhança.
Nos anos 20 os Irmãos Marx se tornaram um dos grupos teatrais favoritos nos Estados Unidos. Com seu aguçado e bizarro senso de humor, satirizaram instituições como a alta sociedade e a hipocrisia humana. Sob a gerência de Chico e a direção criativa de Groucho, o vaudeville dos irmãos os tornou famosos na Broadway.
Na época do filme "A hard day's night", os Beatles foram comparados aos Irmãos Marx devido ao seu refinado senso de humor. E os quatro, eram fãs confessos dos irmãos novaiorquinos.