segunda-feira, 31 de agosto de 2009
GANHADORES DA CAMISETA DO BAÚ DO EDU
É com muito prazer que o Baú do Edu apresenta os vencedores
01- Adelmar Silva
da camiseta comemorativa de 1 ano do Baú. São eles:
01- Adelmar Silva
02- Ana Elizabeth
03- Casusa Neto
04- Johnny B. Goode
05- Henrique Behr
06- Eduardo Kruger
07- Maria Aracy
08- Leandro Pereira
09- Roberto Castello
10- Luiz Clementino
11- Cícero Venâncio
12- Luiz dos Kiss
13- Jaílson Belfort
14- Velho Johnny
15- Davi Duraes
16- Cabehzinho Lindo
17- Gilson Braga
18- Luiz Orione
19- Michellen Leal
20- Fred Queroz
21- Metz
22- Rocinante
23- Guilherme Bento
24- Magic Alexxx
25- Dayse Amaral
26- Nilton Mário Soares Lins
27- Ebinho
28- KK Bonfim
29- Edson Queiroz
30- Paulo de Tarso Ribondi
31- Éber Romão
32- Jonas Neto
33- Antonio Estevam
34- Jean Claudio
35- Ronaldo Junior
36- Márcio Meirelles
37- Lalá
38- Rosana Baioco
39- Maria Júlia
40- Maria Luísa
41- Dra. Marília
42- Little Ivan
43- Mariana (cecy)
44- Ana Paula (Frisson)
45- Alessanddra Urquia
E os 5 supercampeões do KIT OURO DO BAÚ DO EDU
com a camiseta, 01 CD com as 20+ do Baú, 01 adesivo
e 01 exemplar de "OS BARBUDÃO", são:
01- Danielle Starkey
02- Lara Selem
03- Marco Miranda
05- Lucy Diamond
06-Adrianna Stewart
Se seu nome não apareceu, não fique triste. Continue voltando sempre, deixando seus comentários, enviando e-mails e dando sugestões. Com certeza, suas chances serão maiores.
E, aos vencedores, gostaria de pedir que, por favor enviem um e-mail para eduardobadfinger@gmail (mesmo os que moram em Brasília) com nome e endereço completo para que possam receber o presentinho com toda comodidade. Quem puder me mandar uma foto usando a camiseta, eu publico. Ok? A todos, um grande abraço e muito obrigado! Valeu
domingo, 30 de agosto de 2009
ONE TO ONE CONCERT
Em 30 de agosto de 1972 John e Yoko realizaram o “One To One Concert” no Madison Square Garden em Nova York para levanter fundos para o Willowbrook, instituição que cuida de crianças deficientes. Foram dois concertos, um à tarde e outro à noite. Contou com participações de Stevie Wonder e Roberta Flack. Foi o último show completo de John e última apresentação ao vivo ao lado de Yoko. Nos dois eventos "One to One Concert" Yoko ocupa enorme fatia das performances. "We're All Water" e "Open Your Box" são dois dos piores momentos. Felizmente não foram editados no álbum lançado comercialmente em 10/02/1986. Mas no DVD tem.
Para fazer o download desse clássico, clique:
http://rapidshare.com/files/253960443/LINYC_acervorock-will.blogspot.com_.rar
Lembre-se: para parar a rádio e ver os vídeos, ESC. Para voltar, botão direito no ícone da rádio e EXECUTAR. Senhoras e senhores: MR. JOHN LENNON!
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Lembre-se: para parar a rádio e ver os vídeos, ESC. Para voltar, botão direito no ícone da rádio e EXECUTAR. Senhoras e senhores: MR. JOHN LENNON!
sábado, 29 de agosto de 2009
THE COMPLETE MILLION DOLLAR QUARTET
Este álbum é uma série de gravaçoes feitas em 1956 nos estùdios da Sun Records pelo próprio Sun Phillips, como uma recordação. Uma "Jam Session" com Elvis Presley, que na época era o maior nome do show business e voltou ao estudio após ouvir uma gravação de Perkins, Johnny Cash que segundo ele mesmo foi o primeiro a chegar ao estúdio (citação de sua auto biografia "Cash"), Jerry Lee Lewis, o novato, considerado "gênio do piano e vocal" ainda desconhecido fora de Menphis, e Carl Perkins que acabara de lançar o sucesso "Blue Suede Shoes" e estava á procura de material novo, acompanhado de seus dois irmãos e seu baterista W.S. Holland. Foram apelidados de "O quarteto de Um Milhão de Dólares" pois fizeram a Sun Records se tornar o que se tornou.A maioria das faixas são curtas, e logo de cara percebe-se a desorganização no estudio, mas ainda assim a qualidade de som é ótima, com vários comentários dos caras como Jerry Lee lembrando aos outros a letra de "Brown Eyed Handsome Man".A sessão termina com Elvis indo embora e como declarou Johnny Cash: "Nem mesmo Elvis quer acompanhar Jerry Lee".
DOWNLOAD
http://www.4shared.com/file/89721342/40dac2df/The_million_Dollar_Quartet_-_Elvis_Cash_Lewis__Perkins_likeazedesgracablogspotcom.html
DOWNLOAD
http://www.4shared.com/file/89721342/40dac2df/The_million_Dollar_Quartet_-_Elvis_Cash_Lewis__Perkins_likeazedesgracablogspotcom.html
THE BEATLES AT THE CANDLESTICK PARK
29 de agosto de 1966. Foi o dia do último concerto dos Beatles,no Candlestick Park, em São Francisco. Depois de trinta diasde histeria, rock and roll, hotéis, estádios, medo e insegurança,os Beatles decidem que esse capítulo está encerrado. Fim das cansativas e intermináveis turnês.
01 - Rock And Roll Music
02 - She's A Woman
03 - If I Needed Someone
04 - Day Tripper
05 - Baby's In Black
06 - I Feel Fine
07 - Yesterday
08 - I Wanna Be Your Man
09 - Nowhere Man
10 - Paperback Writer
11 - Long Tall Sally
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
OUTRO ENCONTRO HISTÓRICO: BEATLES E DYLAN
Trecho do livro "The Love You Make" de Peter Brown - A Vida Escandalosa dos Beatles
Em 28 de agosto de 1964, em evento ligeiro mas auspicioso ocorreu no Hotel Delmonico, de Nova Iorque, que iria afetar a cosnciência do mundo: Bob Dylan fez os Beatles experimentarem Marijuana pela primeira vez na vida. Antes disso, eles rejeitavam a macanha até com paixão; no que lhes dizia respeito, os que fumavam maconha eram viciados, para eles na mesma categoria dos viciados em heroína. Pouco depois da conversão feita por Dylan, eles começaram a compor sob o efeito da erva. Dylan lhes forneceu a chave que abriria uma porta para uma nova dimensão na música pop, e eles levaram a juventude do mundo inteiro a cruzar essa porta com eles. John Lennon há muito tempo esperava conhecer Bob Dylan, apesar de não tanto quanto desejava conhecer Elvis Presley. Para John, Elvis era um Deus que atingira um grau indescritível de santidade. Dylan era um contemporâneo, e para John, apenas um outro competidor, apesar da pontada de inveja que John sentia pelo dom que Dylan tinha para construir suas letras. Fazia pouco tempo que John começara a sentir um interesse especial em escrever suas próprias letras; sua primeira canção introspectiva, autobiográfica, foi Ill Cry Instead, feita para a trilha sonora do primeiro filme dos Beatles, A Hard Day’s Night (Os Reis do Iê-iê-iê), mas que não chegou a ser editada.Eles foram apresentados por um amigo comum, o escritor Al Aronowitz, que foi um dos primeiros jornalistas a verdadeiramente escrever sobre música pop. Aronowitz fizera amizade com John na primavera anterior, em Londres, enquanto escrevia sobre ele para o Saturdey Evening Post. Nessa época John disse a Aronowitz que gostariad e conhecer Bob Dylan, mas somente “em seus próprios termos”, pois John achava que se tornara seu “ego gêmeo”. Naquele 28 de agosto, depois de ter tocado no Forest Hill Tennis Stadium, e depois das caras sorridentes dos Beatles terem aparecido na capa do Life, John estava pronto. Aronowitz chegava de Woodstock, com Dylan, numa perua Ford azul, dirigida por Victor Mamoudas, empresário das turnês de Dylan e seu grande amigo pessoal. No lobby do hotel se viram cercados por uma escolta de dois policiais que os acompanhou até o andar dos Beatles.Quando a porta do elevador se abriu, Dylan e companhia ficaram chocados de ver ainda mais policiais, além de uma dúzia de pessoas conversando alegremente e tomando drinques. Deste grupo, que esperava para poder entrar na suíte dos Beatles, faziam parte vários repórteres, disc-jockeys e os grupos The Kingston Trio e Peter, Paul e Mary.Dylan era mais baixo do que os rapazes pensavam. Após desajeitadas apresentações, oficiadas pelo empresário Brian Epstein, a tensão e o embaraço naquele quarto eram palpáveis. Brian levou os convidados até o living, numa tentativa de evitar que a noite naufragasse. Ele perguntou a Dylan e amigos o que gostariam de beber, e Dylan respondeu: “Vinho barato.”Enquanto alguém foi arranjar o vinho, mencionou-se obliquamente que havia algumas pílulas estimulantes em disponibilidade, mas Dylan e Aronowitz reagiram fortemente contra essa idéia.Ambos eram na época convictamente antiquímicas, especialmente bolinhas. Já os Beatles tomavam esses estimulantes, nem tanto como drogas, mas como um auxílio para segurar a barra de intermináveis compromissos artísticos e sociais. Em lugar das pílulas, sugeriu Dylan, talvez eles gostassem de experimentar algo orgânico e verde, nascido do doce e macio seio da Mãe Terra.Brian e os Beatles olharam uns para os outros com apreensão. “Nunca fumamos maconha antes”. Brian finalmente admitiu.Dylan olhou, sem acreditar, de um rosto para o outro. “Mas e a canção de vocês?”, perguntou. “Aquela em que vocês dizem que ficam altos?”Os Beatles estavam estupefatos. “Que canção?”, John conseguiu perguntar.Dylan disse: “Você sabe...”, e em seguida cantou: “And when I toutch you I get high, I get high, I get high...”John enrubesceu de tanto constrangimento. Dylan se referia ao grande sucesso da primeira fase dos Beatles, I Wanna Hold Your Hand. “As palavras não essas”, disse John. “São ‘I can’t hide, I can’t hide, I can’t hide’...” O embaraço era total. A confusão de Dylan entre I can’t hide e I get high (não consigo entender e fico alto) demonstrava que fora traído pelo subconsciente, ou talvez fosse aquilo que em língua inglesa se chama wishful thinking, e que poderia ser traduzido, com alguma dificuldade, por pensamento tendencioso.Dylan resolveu quebrar a tensão acendendo o primeiro baseado. Após dar instruções sobre como se devia fumar, passou-o para John, John pegou o bagulho, mas estava com medo de ser o primeiro a experimentar, e passo-o para Ringo, a quem chamou de “meu provador real”. Ringo mandou ver, e queimou o baseado inteiro sozinho, enquanto Dylan e Aronowitz enrolavam mais uma meia dúzia.Ringo começou a rir primeiro, provocando a liberação dos outros. Tal como a maioria dos que fumam maconha pela primeira vez, eles achavam muita graça nas coisas mais triviais. Dylan ficou olhando durante horas enquanto os Beatles estouravam de rir, Às vezes com algo autenticamente engraçado, mas na maioria dos casos com pouco mais que um olhar, uma palavra ou uma pausa na conversa. Meses depois, “vamos rir um pouco” virou código para “vamos fumar maconha”.
Link para A VIDA ESCANDALOSA DOS BEATLES:
http://edu-avidaescandalosadosbeatles.blogspot.com/
Em 28 de agosto de 1964, em evento ligeiro mas auspicioso ocorreu no Hotel Delmonico, de Nova Iorque, que iria afetar a cosnciência do mundo: Bob Dylan fez os Beatles experimentarem Marijuana pela primeira vez na vida. Antes disso, eles rejeitavam a macanha até com paixão; no que lhes dizia respeito, os que fumavam maconha eram viciados, para eles na mesma categoria dos viciados em heroína. Pouco depois da conversão feita por Dylan, eles começaram a compor sob o efeito da erva. Dylan lhes forneceu a chave que abriria uma porta para uma nova dimensão na música pop, e eles levaram a juventude do mundo inteiro a cruzar essa porta com eles. John Lennon há muito tempo esperava conhecer Bob Dylan, apesar de não tanto quanto desejava conhecer Elvis Presley. Para John, Elvis era um Deus que atingira um grau indescritível de santidade. Dylan era um contemporâneo, e para John, apenas um outro competidor, apesar da pontada de inveja que John sentia pelo dom que Dylan tinha para construir suas letras. Fazia pouco tempo que John começara a sentir um interesse especial em escrever suas próprias letras; sua primeira canção introspectiva, autobiográfica, foi Ill Cry Instead, feita para a trilha sonora do primeiro filme dos Beatles, A Hard Day’s Night (Os Reis do Iê-iê-iê), mas que não chegou a ser editada.Eles foram apresentados por um amigo comum, o escritor Al Aronowitz, que foi um dos primeiros jornalistas a verdadeiramente escrever sobre música pop. Aronowitz fizera amizade com John na primavera anterior, em Londres, enquanto escrevia sobre ele para o Saturdey Evening Post. Nessa época John disse a Aronowitz que gostariad e conhecer Bob Dylan, mas somente “em seus próprios termos”, pois John achava que se tornara seu “ego gêmeo”. Naquele 28 de agosto, depois de ter tocado no Forest Hill Tennis Stadium, e depois das caras sorridentes dos Beatles terem aparecido na capa do Life, John estava pronto. Aronowitz chegava de Woodstock, com Dylan, numa perua Ford azul, dirigida por Victor Mamoudas, empresário das turnês de Dylan e seu grande amigo pessoal. No lobby do hotel se viram cercados por uma escolta de dois policiais que os acompanhou até o andar dos Beatles.Quando a porta do elevador se abriu, Dylan e companhia ficaram chocados de ver ainda mais policiais, além de uma dúzia de pessoas conversando alegremente e tomando drinques. Deste grupo, que esperava para poder entrar na suíte dos Beatles, faziam parte vários repórteres, disc-jockeys e os grupos The Kingston Trio e Peter, Paul e Mary.Dylan era mais baixo do que os rapazes pensavam. Após desajeitadas apresentações, oficiadas pelo empresário Brian Epstein, a tensão e o embaraço naquele quarto eram palpáveis. Brian levou os convidados até o living, numa tentativa de evitar que a noite naufragasse. Ele perguntou a Dylan e amigos o que gostariam de beber, e Dylan respondeu: “Vinho barato.”Enquanto alguém foi arranjar o vinho, mencionou-se obliquamente que havia algumas pílulas estimulantes em disponibilidade, mas Dylan e Aronowitz reagiram fortemente contra essa idéia.Ambos eram na época convictamente antiquímicas, especialmente bolinhas. Já os Beatles tomavam esses estimulantes, nem tanto como drogas, mas como um auxílio para segurar a barra de intermináveis compromissos artísticos e sociais. Em lugar das pílulas, sugeriu Dylan, talvez eles gostassem de experimentar algo orgânico e verde, nascido do doce e macio seio da Mãe Terra.Brian e os Beatles olharam uns para os outros com apreensão. “Nunca fumamos maconha antes”. Brian finalmente admitiu.Dylan olhou, sem acreditar, de um rosto para o outro. “Mas e a canção de vocês?”, perguntou. “Aquela em que vocês dizem que ficam altos?”Os Beatles estavam estupefatos. “Que canção?”, John conseguiu perguntar.Dylan disse: “Você sabe...”, e em seguida cantou: “And when I toutch you I get high, I get high, I get high...”John enrubesceu de tanto constrangimento. Dylan se referia ao grande sucesso da primeira fase dos Beatles, I Wanna Hold Your Hand. “As palavras não essas”, disse John. “São ‘I can’t hide, I can’t hide, I can’t hide’...” O embaraço era total. A confusão de Dylan entre I can’t hide e I get high (não consigo entender e fico alto) demonstrava que fora traído pelo subconsciente, ou talvez fosse aquilo que em língua inglesa se chama wishful thinking, e que poderia ser traduzido, com alguma dificuldade, por pensamento tendencioso.Dylan resolveu quebrar a tensão acendendo o primeiro baseado. Após dar instruções sobre como se devia fumar, passou-o para John, John pegou o bagulho, mas estava com medo de ser o primeiro a experimentar, e passo-o para Ringo, a quem chamou de “meu provador real”. Ringo mandou ver, e queimou o baseado inteiro sozinho, enquanto Dylan e Aronowitz enrolavam mais uma meia dúzia.Ringo começou a rir primeiro, provocando a liberação dos outros. Tal como a maioria dos que fumam maconha pela primeira vez, eles achavam muita graça nas coisas mais triviais. Dylan ficou olhando durante horas enquanto os Beatles estouravam de rir, Às vezes com algo autenticamente engraçado, mas na maioria dos casos com pouco mais que um olhar, uma palavra ou uma pausa na conversa. Meses depois, “vamos rir um pouco” virou código para “vamos fumar maconha”.
Link para A VIDA ESCANDALOSA DOS BEATLES:
http://edu-avidaescandalosadosbeatles.blogspot.com/
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
UM DIA PARA ENTRAR PARA A HISTÓRIA
No dia 27 de agosto de 1965, depois de muitos telefonemas entre Brian Epstein e o Coronel Tom Parker, foi arranjado o encontro de Elvis com os Beatles. A visita dos Beatles ao rei do rock aconteceu em sua casa, em Bel Air. Não existem muitas evidências, até hoje, de qualquer produto áudio/visual relevante. A única imagem alusiva ao encontro de Elvis com os Beatles é uma foto em que John Lennon aparece saindo da casa de Elvis. Anos mais tarde apareceu uma outra onde Elvis aparece segurando um baixo e John sua rickenbaker. No documentário The Beatles Anthology, de 1996, os ex-beatles Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr,dizem que jamais tocaram com Elvis, e que somente John o fizera. No mesmo documentário, Ringo, para os biógrafos confiáveis, a grande estrela da noite em simpatia e camaradagem geral, disse ter jogado futebol com Elvis.
MBE - MISTER BRIAN EPSTEIN
Brian nasceu em Liverpool, Inglaterra no dia 19 de setembro de 1934 vindo de uma família de origem judia. Seu avô, Isaac Epstein veio da Lituânia para a Inglaterra por volta de 1890. Isaac fundou a "I. Epstein and Sons" e expandiu os negócios da família abrindo uma loja de instrumentos musicais, discos de música entre outras coisas. A nova loja se chamou "NEMS" (North End Music Stores).
O pai de Brian, Harry e sua mãe, Malka (conhecida como Quennie) tiveram outro filho, Clive. Durante a segunda guerra mundial, os Epstein mudaram-se para Southport (perto de Liverpool) para fugir da Blitz. Eles voltaram a Liverpool em 1945. Até os 16 anos, Brian estudou em vários internatos até que escreveu uma carta ao pai dizendo que queria ser designer de moda. Como o pai não aceitou, Brian foi trabalhar na loja da família.Em dezembro de 1951, serviu a Royal Army Service Corps (RASC) e foi colocado em serviço na Albany Street Barracks em Londres.Em 1956, aos 21 anos, Brian se tornou gerente da NEMS pouco depois com a ambição de se tornar ator, o pai permite que Brian parta para Londres para os estudos da carreira. Brian estudou na Academia Real de Artes Dramáticas mas logo abandonu retornando a Liverpool. De volta a cidade natal, Brian foi trabalhar na récém inaugurada NEMS, rede de lojas de discos em Great Charlotte Street.
Determinado em tornar a NEMS a melhor loja de venda de discos, Brian contratou o experiente vendedor Peter Brown, que na época trabalhava na seção de música na loja de departamento Lewis's. Em agosto de 1961, Brian começou a escrever regularmente artigos sobre música no Mersey Beat.
O primeiro encontro com os Beatles aconteceu em 1961, segundo Brian, um cliente chamado Raymond Jones foi até a NEMS pedir um compacto com a música "My Bonnie" gravada pelos Beatles e Tony Sheridan quando o grupo estava fazendo algumas apresentações em Hamburgo. Brian como não conhecia a banda e ficou sabendo que eles tocavam regularmente num pub não muito distante de sua loja resolveu vê-los. Foi assim que no dia 6 de novembro de 1961, Brian viu os Beatles tocando no Cavern Club pela primeira vez. Sua chegada ao Cavern Club foi anunciada no alto falante da casa, Brian foi tratado como VIP. Ele diria mais tarde "Fiquei impressionado de manera imediata pela música deles, ritmo e sentido de humor no palco. E inclusive quandos os conheci mais tarde também fiquei impressionado pelo carisma pessonal deles. E foi neste mesmo intante que tudo começou...". No dia 10 de dezembro do mesmo ano, Brian propôs empresariar os Beatles.
A história do primeiro encontro de Brian com os Beatles é contestada por Bill Harry (editor da revista Mersey Beat). Segundo Bill, Brian teria visto um artigo sobre os Beatles no Mersey Beat vendido na sua loja, a NEMS.
A influência de Brian nos Beatles foi grande, ele propôs uma nova maneira de se vestir e se comportar no palco. Antes os Beatles se vestiam de jaquetas de couro e jeans. Com Brian passaram a usar ternos impecáveis. Antes os Beatles bebiam, fumavam, conversavam, xingavam durante o show, também paravam uma música no meio. Com Brian, os Beatles passaram a se comportar de maneira mais profissional. Durante o show, todos esses “hábitos” estavam proibidos.Isso era cláusula do contrato. Paul McCartney foi o primeiro beatle a aceitar esta nova maneira de se comportar da banda.
Após o contrato com os Beatles, Brian foi várias vezes a Londres tentar um contrato com alguma gravadora sendo recusado por várias incluindo a Columbia, Pye, Philips e Oriole. Mas a recusa mais famosa foi na Decca. Os Beatles chegaram a gravar um material para um disco na Decca mas a gravadora os dispensou por acharem que conjuntos com guitarras estavam fora de moda!
No dia 8 de fevereiro de 1962, Brian levou a audição da Decca até a loja de discos HMV em Oxford Street com intenção de transformar a fita em um disco. Na HMV o técnico Jim Foy acabou gostando do material e sugeriu que Brian procurasse George Martin na Parlophone (uma subsidiária da EMI). Com a fita da Decca, os Beatles conseguiram o contrato com a Parlophone antes mesmo que Martin os tivesse visto pessoalmente.
Daí em diante, houve a explosão da Beatlemania e sucesso arrasador dos Beatles. Quando eles decidiram que não excursionariam mais, em 66, aquilo foi o gatilho que disparou em Brian uma depressão que cresceu até não poder mais e finalmente no dia 27 de agosto de 1967, o levou aos 32 anos. Os Beatles estavam em Gales, com o Maharishi Maheshi Yogi e voltaram para Londres assim que souberam. No laudo, constava "morte acidental" por overdose de Carbitol, um medicamento para insônia.
Em 1963, grupos descobertos e empresariados por Brian eram responsáveis por cerca de 85 músicas das 100 mais da parada britânica.
O Financial Times estimou, em 1967, a fortuna do empresário em torno de 7 milhões de libras. Quando faleceu no segundo semestre daquele ano foi descoberto que sua fortuna havia sido superestimada devido a jogos e gastos generosos.
THE BEATLES - IN MY LIFE
O pai de Brian, Harry e sua mãe, Malka (conhecida como Quennie) tiveram outro filho, Clive. Durante a segunda guerra mundial, os Epstein mudaram-se para Southport (perto de Liverpool) para fugir da Blitz. Eles voltaram a Liverpool em 1945. Até os 16 anos, Brian estudou em vários internatos até que escreveu uma carta ao pai dizendo que queria ser designer de moda. Como o pai não aceitou, Brian foi trabalhar na loja da família.Em dezembro de 1951, serviu a Royal Army Service Corps (RASC) e foi colocado em serviço na Albany Street Barracks em Londres.Em 1956, aos 21 anos, Brian se tornou gerente da NEMS pouco depois com a ambição de se tornar ator, o pai permite que Brian parta para Londres para os estudos da carreira. Brian estudou na Academia Real de Artes Dramáticas mas logo abandonu retornando a Liverpool. De volta a cidade natal, Brian foi trabalhar na récém inaugurada NEMS, rede de lojas de discos em Great Charlotte Street.
Determinado em tornar a NEMS a melhor loja de venda de discos, Brian contratou o experiente vendedor Peter Brown, que na época trabalhava na seção de música na loja de departamento Lewis's. Em agosto de 1961, Brian começou a escrever regularmente artigos sobre música no Mersey Beat.
O primeiro encontro com os Beatles aconteceu em 1961, segundo Brian, um cliente chamado Raymond Jones foi até a NEMS pedir um compacto com a música "My Bonnie" gravada pelos Beatles e Tony Sheridan quando o grupo estava fazendo algumas apresentações em Hamburgo. Brian como não conhecia a banda e ficou sabendo que eles tocavam regularmente num pub não muito distante de sua loja resolveu vê-los. Foi assim que no dia 6 de novembro de 1961, Brian viu os Beatles tocando no Cavern Club pela primeira vez. Sua chegada ao Cavern Club foi anunciada no alto falante da casa, Brian foi tratado como VIP. Ele diria mais tarde "Fiquei impressionado de manera imediata pela música deles, ritmo e sentido de humor no palco. E inclusive quandos os conheci mais tarde também fiquei impressionado pelo carisma pessonal deles. E foi neste mesmo intante que tudo começou...". No dia 10 de dezembro do mesmo ano, Brian propôs empresariar os Beatles.
A história do primeiro encontro de Brian com os Beatles é contestada por Bill Harry (editor da revista Mersey Beat). Segundo Bill, Brian teria visto um artigo sobre os Beatles no Mersey Beat vendido na sua loja, a NEMS.
A influência de Brian nos Beatles foi grande, ele propôs uma nova maneira de se vestir e se comportar no palco. Antes os Beatles se vestiam de jaquetas de couro e jeans. Com Brian passaram a usar ternos impecáveis. Antes os Beatles bebiam, fumavam, conversavam, xingavam durante o show, também paravam uma música no meio. Com Brian, os Beatles passaram a se comportar de maneira mais profissional. Durante o show, todos esses “hábitos” estavam proibidos.Isso era cláusula do contrato. Paul McCartney foi o primeiro beatle a aceitar esta nova maneira de se comportar da banda.
Após o contrato com os Beatles, Brian foi várias vezes a Londres tentar um contrato com alguma gravadora sendo recusado por várias incluindo a Columbia, Pye, Philips e Oriole. Mas a recusa mais famosa foi na Decca. Os Beatles chegaram a gravar um material para um disco na Decca mas a gravadora os dispensou por acharem que conjuntos com guitarras estavam fora de moda!
No dia 8 de fevereiro de 1962, Brian levou a audição da Decca até a loja de discos HMV em Oxford Street com intenção de transformar a fita em um disco. Na HMV o técnico Jim Foy acabou gostando do material e sugeriu que Brian procurasse George Martin na Parlophone (uma subsidiária da EMI). Com a fita da Decca, os Beatles conseguiram o contrato com a Parlophone antes mesmo que Martin os tivesse visto pessoalmente.
Daí em diante, houve a explosão da Beatlemania e sucesso arrasador dos Beatles. Quando eles decidiram que não excursionariam mais, em 66, aquilo foi o gatilho que disparou em Brian uma depressão que cresceu até não poder mais e finalmente no dia 27 de agosto de 1967, o levou aos 32 anos. Os Beatles estavam em Gales, com o Maharishi Maheshi Yogi e voltaram para Londres assim que souberam. No laudo, constava "morte acidental" por overdose de Carbitol, um medicamento para insônia.
Em 1963, grupos descobertos e empresariados por Brian eram responsáveis por cerca de 85 músicas das 100 mais da parada britânica.
O Financial Times estimou, em 1967, a fortuna do empresário em torno de 7 milhões de libras. Quando faleceu no segundo semestre daquele ano foi descoberto que sua fortuna havia sido superestimada devido a jogos e gastos generosos.
THE BEATLES - IN MY LIFE
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
ESTÚPIDO CUPIDO - TEMPINHO BOM...
Estúpido Cupido foi uma novela brasileira produzida e exibida no horário das 19 horas pela Rede Globo entre 1976 e 1977, e contou com 160 capítulos. Foi escrita por Mário Prata e dirigida por Régis Cardoso. As músicas e figurinos eram ambientados nos anos 60. Foi a última novela da Rede Globo produzida em preto-e-branco - ressalvando-se que seu último capítulo foi gravado em cores sem que os atores soubessem disso, pois era desejada a surpresa de que a emissora já estava com a totalidade de suas câmeras em cores. A música de abertura, Estúpido cupido, era intepretada por Celly Campello. Na cidade de Albuquerque, interior de São Paulo, no início da década de 60, a população se concentra para receber a visita da cantora Cely Campello e para a eleição da Miss Brasil, onde a conterrânea Maria Teresa, a Tetê, é uma das preferidas. Ao redor desses fatos evoluem os personagens locais. O rebelde Mederiquis e seus amigos, Caniço e Carneirinho, representantes da chamada "juventude transviada"; o relacionamento amoroso entre o viúvo Guima, prefeito de Albuquerque, e a desquitada Olga, mãe de Tetê; João, aspirante a poeta, o filho do prefeito e namorado de Tetê; o velho Guimão, pai do prefeito, que tentava, através das ondas do rádio, entrar em contato com os mortos; o amor platônico entre o desmemoriado Belchior e a Irmã Angélica; os negócios ilícitos de Acioli; as fofocas por telefone comandadas por Adelaide e Eulália; o namoro escondido de Caniço e Glorinha, proibido por Siqueira, o pai da moça e delegado de Albuquerque. É impressionante constatar como o “Padrão Globo de Qualidade” só caiu com o passar dos anos. Tsc, Tsc.ELENCO:
NEY LATORRACA - Mederiquis
FRANÇOISE FORTON - Maria Teresa
LEONARDO VILLAR - Guima
MARIA DELLA COSTA - Olga
RICARDO BLAT - João
JOÃO CARLOS BARROSO - Caniço
DJENANE MACHADO - Glorinha
LUIZ ARMANDO QUEIRÓZ - Belchior
ELIZABETH SAVALA - Irmã Angélica
NUNO LEAL MAIA - Acioli
MAURO MENDONÇA - Dr. Siqueira
MARILU BUENO - Mariinha
TIÃO D'AVILA - Carneirinho
HELOÍSA RASO - Aninha
HELOÍSA MILET - Betina
SÔNIA DE PAULA - Ciça
ÊNIO SANTOS - Prefeito Aquino
OSWALDO LOUZADA - Guimão
CÉLIA BIAR - Adelaide (Danadinha)
KLEBER MACEDO - Eulália (Papudinha)
SUELY FRANCO - Irmã Consuêlo
IDA GOMES - Madre Superiora Encarnación
EMILIANO QUEIRÓZ - Padre Almerindo
ANTÔNIO PATIÑO - Padre Batista (Batistão)
CARLOS KROEBER - Frei Damasceno
VICK MILITELLO - Daquinha (Joana D´Arc da Silva)
TONY FERREIRA - Cabo Fidélis
LUÍS ORIONI - Miguel
ZANONI FERRITE - Pepê
RICARDO GARCIA - Zé Maria
CLÁUDIO MOTTA - Gordon
CLÁUDIO FONTES - Godinho
SANDRO POLÔNIO - Comendador Giovanni Fanfani
HENRIQUETA BRIEBA - mãe de Olga
FRANÇOISE FORTON - Maria Teresa
LEONARDO VILLAR - Guima
MARIA DELLA COSTA - Olga
RICARDO BLAT - João
JOÃO CARLOS BARROSO - Caniço
DJENANE MACHADO - Glorinha
LUIZ ARMANDO QUEIRÓZ - Belchior
ELIZABETH SAVALA - Irmã Angélica
NUNO LEAL MAIA - Acioli
MAURO MENDONÇA - Dr. Siqueira
MARILU BUENO - Mariinha
TIÃO D'AVILA - Carneirinho
HELOÍSA RASO - Aninha
HELOÍSA MILET - Betina
SÔNIA DE PAULA - Ciça
ÊNIO SANTOS - Prefeito Aquino
OSWALDO LOUZADA - Guimão
CÉLIA BIAR - Adelaide (Danadinha)
KLEBER MACEDO - Eulália (Papudinha)
SUELY FRANCO - Irmã Consuêlo
IDA GOMES - Madre Superiora Encarnación
EMILIANO QUEIRÓZ - Padre Almerindo
ANTÔNIO PATIÑO - Padre Batista (Batistão)
CARLOS KROEBER - Frei Damasceno
VICK MILITELLO - Daquinha (Joana D´Arc da Silva)
TONY FERREIRA - Cabo Fidélis
LUÍS ORIONI - Miguel
ZANONI FERRITE - Pepê
RICARDO GARCIA - Zé Maria
CLÁUDIO MOTTA - Gordon
CLÁUDIO FONTES - Godinho
SANDRO POLÔNIO - Comendador Giovanni Fanfani
HENRIQUETA BRIEBA - mãe de Olga
TRILHA SONORA NACIONAL01) Banho de Lua - Celly Campello (tema de Glorinha)02) Quem É? - Osmar Navarro (tema de Belchior)03) Diana - Carlos Gonzaga04) Meu Mundo Caiu - Maysa (tema de Guima e Olga)05) Broto Legal - Sérgio Murilo (tema de Mederiquis, Caniço e Carneirinho)06) Alguém é Bobo de Alguém - Wilson Miranda07) Por Uma Noite - Stradivarius (tema de Irmã Angélica)08) Ritmo da Chuva - Demétrius (tema de Guima e Olga)09) Boogie do Bebê - Tony Campello (tema de Zé Maria)10) Sereno - Paulo Molin (tema de Belchior)11) Neurastênico - Betinho e Seu Conjunto (tema de Guimão)12) Biquíni Amarelo - Ronnie Cord (tema de Aninha)13) Tetê - Sílvia Telles (tema de Tetê)14) Bata Baby - Wilson Miranda15) Ela é Carioca - Os Cariocas (tema de Betina)16) Estúpido Cupido - Celly Campello (tema de abertura)TRILHA SONORA INTERNACIONAL
01) Breaking Up Is Hard To Do - Neil Sedaka (tema de Mederiquis)
02) Love Me Forever - The Playing's (tema de Daquinha e Cabo Félix)
03) Be-Bop-a-Lula - Gene Vincent (tema de Caniço)
04) Tutti Frutti - Little Richard (tema de Carneirinho)
05) Ruby - Ray Charles (tema de Guima e Olga)
06) Twilight Time - The Platters (tema de Tetê)
07) America - Trini Lopez
08) The Twist - Chubby Checker
09) Secretly - Jimmy Rodgers (tema de Irmã Angélica)
10) Tears On My Pillow - Little Anthony & The Imperials (tema de Ciça)
11) Misty - Johnny Mathis (tema de Mederiquis e Betina)
12) April Love - Pat Boone
13) Multiplication - Bobby Darin
14) Don't Be Cruel - Elvis Presley
15) Petit Fleur - Bob Crosby (tema de Guima e Olga)
16) The Green Leaves Of Summer - The Brothers Four (tema de Belchior)
17) Puppy Love - Paul Anka (tema de Glorinha)
18) Al Di Lá - Emilio Pericoli (tema de Guimão)
19) Everybody Loves Somebody - Dean Martin
20) Bye, Bye, Love - The Everly BrothersE, para matar um pouqinho a saudade de ESTÚPIDO CUPIDO, a gente relembra a abertura. Valeu! Abração!
02) Love Me Forever - The Playing's (tema de Daquinha e Cabo Félix)
03) Be-Bop-a-Lula - Gene Vincent (tema de Caniço)
04) Tutti Frutti - Little Richard (tema de Carneirinho)
05) Ruby - Ray Charles (tema de Guima e Olga)
06) Twilight Time - The Platters (tema de Tetê)
07) America - Trini Lopez
08) The Twist - Chubby Checker
09) Secretly - Jimmy Rodgers (tema de Irmã Angélica)
10) Tears On My Pillow - Little Anthony & The Imperials (tema de Ciça)
11) Misty - Johnny Mathis (tema de Mederiquis e Betina)
12) April Love - Pat Boone
13) Multiplication - Bobby Darin
14) Don't Be Cruel - Elvis Presley
15) Petit Fleur - Bob Crosby (tema de Guima e Olga)
16) The Green Leaves Of Summer - The Brothers Four (tema de Belchior)
17) Puppy Love - Paul Anka (tema de Glorinha)
18) Al Di Lá - Emilio Pericoli (tema de Guimão)
19) Everybody Loves Somebody - Dean Martin
20) Bye, Bye, Love - The Everly BrothersE, para matar um pouqinho a saudade de ESTÚPIDO CUPIDO, a gente relembra a abertura. Valeu! Abração!
BATMAN - A PIADA MORTAL - UM CLÁSSICO
Em A Piada Mortal, Alan Moore (Watchmen, V de Vingança) e Brian Bolland desconstruíram - e, no processo, redefiniram - a relação entre dois dos personagens mais emblemáticos das HQs: Batman, o Cavaleiro das Trevas de Gotham City, e Coringa, o Palhaço Psicótico. Vistos até então como antíteses um do outro, Moore e Bolland estabeleceram um paralelismo inédito entre os dois, visualizando-os não como seres opostos, mas, sim, como o mesmo lado de uma moeda observada de ângulos diferentes, partilhando de um mesmo elemento em comum.
Para Batman - ou melhor, Bruce Wayne - esse “dia ruim” se manifestou na forma do assassinato de seus pais por parte de um assaltante ordinário, quando ainda uma criança; para o Coringa, na forma da morte de sua esposa grávida num acidente industrial, temperado pelo seu próprio fracasso profissional e pessoal.
Como consequência, Bruce optou por seguir o caminho do vigilantismo, adotando o semblante do ser que outrora mais temeu - o morcego - visando perpretar o mesmo medo inefável da infância na pele dos criminosos; o Coringa escolheu abraçar a loucura nua e crua, a negar ruidosamente todas as convenções e normais sociais que costumavam castrá-lo, a afastar-se o tanto quanto possível daquele ser patético e fracassado que costumava ser, tratando o passado como um vespeiro a se evitar.
Tais traumas foram instrumentais para delinear as suas vindouras personalidades de herói e vilão, as quais são, no fundo, meros subterfúgios, portos seguros contra toda a dor, desespero e vazio que os acometem. A diferença primodial entre os dois - e o quê, de certa forma, os define como algozes - é que enquanto o Coringa reconhece o aspecto escapista de sua condição, inclusive se gabando dela, Batman se nega a enxergar o absurdo que representa a idéia de um homem correndo por ai vestido de morcego, escondendo-se por detrás de frágeis racionalizações, procurando imprimir um propósito ao que faz e como faz. Para o Coringa, as bases que sustentam e guiam a nossa sociedade são frágeis como um castelo de cartas, e que basta um pequeno sopro para fazê-la desmorononar e transformar o mais ordinário dos homens em alguém como ele. Que nossas noções de ordem e sanidade são desprovidas de significado real, meros véus que encobrem a realidade crua da vida. E é a sua tentativa de provar o seu ponto que se trata A Piada Mortal.
A graphic novel tem início com Batman chegando ao Asilo Arkam, intencionando ter uma conversa com o seu arqui-inimigo, uma última tentativa de resolver suas desavenças antes que a guerra travada entre os dois culmine na morte de um deles - ou de ambos. Mas as coisas não se desenrolam muito bem quando o Homem-Morcego percebe que o Coringa na cela não passa de um impostor, o verdadeiro estando lá fora. Não demora muito para vislumbrarmos o Palhaço do Crime em ação, pondo em prática o seu plano - que também envolve o sequestro do maior aliado do Batman, assim como o aleijamento (e, quiçá, estupro) de um outro super-herói, cujas ramificações se vêem até hoje.
Intercalando-se à ação no presente, acompanhamos uma série de flashbacks do Coringa, que evidenciam o homem que existe por trás da máscara, explicando suas ações e esclarecendo a origem de suas deturpadas idéias.À parte disso, vale ressaltar que essa edição especial foi totalmente recolorizada por Bolland, que nunca se mostrou satisfeito com a colorização original, feita às pressas por John Higgins (que voltaria a trabalhar com Moore pouco tempo depois em Watchmen), encarregado de última hora para a tarefa.
A palheta de cores se tornou mais orgânica e contida, encaixando-se como uma luva no clima da HQ, além de permitir ao ilustrador realizar uma gama de retoques na sua arte, corrigindo traços, enriquecendo expressões e lhe dando liberdade de alterar detalhes aqui e ali.
No Brasil, a HQ foi recentemente relançada pela Panini, numa edição de luxo, espelhando-se na edição americana que comemorou os 20 anos da graphic novel, com capa-dura e papel de alta qualidade, trazendo consigo, além da história homônima propriamente dita, duas extras: Sujeito Inocente, escrita e desenhada por Brian Bolland, que expõe as conspirações de um cidadão médio e seus planos de asssassinar o Batman; e Batman #1, publicada em 1940, que introduz pela primeira vez o personagem do Coringa no imaginário popular.DOWDOWNLOAD NOW:http://www.4shared.com/file/eu1Sa8IX/Batman_-_A_Piada_Mortal_obaudo.html
Para Batman - ou melhor, Bruce Wayne - esse “dia ruim” se manifestou na forma do assassinato de seus pais por parte de um assaltante ordinário, quando ainda uma criança; para o Coringa, na forma da morte de sua esposa grávida num acidente industrial, temperado pelo seu próprio fracasso profissional e pessoal.
Como consequência, Bruce optou por seguir o caminho do vigilantismo, adotando o semblante do ser que outrora mais temeu - o morcego - visando perpretar o mesmo medo inefável da infância na pele dos criminosos; o Coringa escolheu abraçar a loucura nua e crua, a negar ruidosamente todas as convenções e normais sociais que costumavam castrá-lo, a afastar-se o tanto quanto possível daquele ser patético e fracassado que costumava ser, tratando o passado como um vespeiro a se evitar.
Tais traumas foram instrumentais para delinear as suas vindouras personalidades de herói e vilão, as quais são, no fundo, meros subterfúgios, portos seguros contra toda a dor, desespero e vazio que os acometem. A diferença primodial entre os dois - e o quê, de certa forma, os define como algozes - é que enquanto o Coringa reconhece o aspecto escapista de sua condição, inclusive se gabando dela, Batman se nega a enxergar o absurdo que representa a idéia de um homem correndo por ai vestido de morcego, escondendo-se por detrás de frágeis racionalizações, procurando imprimir um propósito ao que faz e como faz. Para o Coringa, as bases que sustentam e guiam a nossa sociedade são frágeis como um castelo de cartas, e que basta um pequeno sopro para fazê-la desmorononar e transformar o mais ordinário dos homens em alguém como ele. Que nossas noções de ordem e sanidade são desprovidas de significado real, meros véus que encobrem a realidade crua da vida. E é a sua tentativa de provar o seu ponto que se trata A Piada Mortal.
A graphic novel tem início com Batman chegando ao Asilo Arkam, intencionando ter uma conversa com o seu arqui-inimigo, uma última tentativa de resolver suas desavenças antes que a guerra travada entre os dois culmine na morte de um deles - ou de ambos. Mas as coisas não se desenrolam muito bem quando o Homem-Morcego percebe que o Coringa na cela não passa de um impostor, o verdadeiro estando lá fora. Não demora muito para vislumbrarmos o Palhaço do Crime em ação, pondo em prática o seu plano - que também envolve o sequestro do maior aliado do Batman, assim como o aleijamento (e, quiçá, estupro) de um outro super-herói, cujas ramificações se vêem até hoje.
Intercalando-se à ação no presente, acompanhamos uma série de flashbacks do Coringa, que evidenciam o homem que existe por trás da máscara, explicando suas ações e esclarecendo a origem de suas deturpadas idéias.À parte disso, vale ressaltar que essa edição especial foi totalmente recolorizada por Bolland, que nunca se mostrou satisfeito com a colorização original, feita às pressas por John Higgins (que voltaria a trabalhar com Moore pouco tempo depois em Watchmen), encarregado de última hora para a tarefa.
A palheta de cores se tornou mais orgânica e contida, encaixando-se como uma luva no clima da HQ, além de permitir ao ilustrador realizar uma gama de retoques na sua arte, corrigindo traços, enriquecendo expressões e lhe dando liberdade de alterar detalhes aqui e ali.
No Brasil, a HQ foi recentemente relançada pela Panini, numa edição de luxo, espelhando-se na edição americana que comemorou os 20 anos da graphic novel, com capa-dura e papel de alta qualidade, trazendo consigo, além da história homônima propriamente dita, duas extras: Sujeito Inocente, escrita e desenhada por Brian Bolland, que expõe as conspirações de um cidadão médio e seus planos de asssassinar o Batman; e Batman #1, publicada em 1940, que introduz pela primeira vez o personagem do Coringa no imaginário popular.DOWDOWNLOAD NOW:http://www.4shared.com/file/eu1Sa8IX/Batman_-_A_Piada_Mortal_obaudo.html
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
O BAÚ DO EDU 1 ANO - YEAH, YEAH, YEAHHH!
Caros amigos do Baú do Edu, dos Beatles, da Cultura Pop e de toda
a galera do velho e bom Rock and Roll: Hoje, nosso blog preferido completa 1 ano de atividades. O que me deixa feliz e orgulhoso por ter certeza de estar fazendo um trabalho bacana. Parece que foi ontém que coloquei a primeira postagem: “O Dia Que Meu Fusca Virou Beatle”. Há 1 ano, eu estava sem trabalho fixo vivendo apenas de freelas. Sobrava tempo e faltava dinheiro! Um dia, pegando uma carona com meu filho, ele sugeriu que criasse um blog. Adorei! Era a oportunidade que esperava de poderr compartilhar as coisas do meu mundo com quem eu quizesse(?)!. É claro que o assunto seria o que mais amo e admiro na vida: THE BEATLES e todo o universo da cultura pop que eles criaram. O nome “O Baú do Edu” surgiu naturalmente em homenagem ao mestre Raul Seixas. Então começou a ralação. Mas fazer esse trabalho, talvez seja o maior prazer que tenho hoje! E espero que continue assim por mais alguns anos .Gostaria de agradecer a cada um de vocês que estão por aqui todos os dias, e também aos que só entram de vez em quando, e dizer que não sou eu quem faz o Baú do Edu, mas todos nós que vivemos uma época bem mais feliz do que essa agora. Continuem voltando sempre, enviando para seus amigos e deixando seus comentários. E muito obrigado John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr. Valeu, abração! Edu do Baú.
Ainda esta semana, ficam prontas as camisetas!
E para comemorar, nada melhor do que os Beatles cantando "parabéns pra você"!
a galera do velho e bom Rock and Roll: Hoje, nosso blog preferido completa 1 ano de atividades. O que me deixa feliz e orgulhoso por ter certeza de estar fazendo um trabalho bacana. Parece que foi ontém que coloquei a primeira postagem: “O Dia Que Meu Fusca Virou Beatle”. Há 1 ano, eu estava sem trabalho fixo vivendo apenas de freelas. Sobrava tempo e faltava dinheiro! Um dia, pegando uma carona com meu filho, ele sugeriu que criasse um blog. Adorei! Era a oportunidade que esperava de poderr compartilhar as coisas do meu mundo com quem eu quizesse(?)!. É claro que o assunto seria o que mais amo e admiro na vida: THE BEATLES e todo o universo da cultura pop que eles criaram. O nome “O Baú do Edu” surgiu naturalmente em homenagem ao mestre Raul Seixas. Então começou a ralação. Mas fazer esse trabalho, talvez seja o maior prazer que tenho hoje! E espero que continue assim por mais alguns anos .Gostaria de agradecer a cada um de vocês que estão por aqui todos os dias, e também aos que só entram de vez em quando, e dizer que não sou eu quem faz o Baú do Edu, mas todos nós que vivemos uma época bem mais feliz do que essa agora. Continuem voltando sempre, enviando para seus amigos e deixando seus comentários. E muito obrigado John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr. Valeu, abração! Edu do Baú.
Ainda esta semana, ficam prontas as camisetas!
E para comemorar, nada melhor do que os Beatles cantando "parabéns pra você"!
domingo, 23 de agosto de 2009
THE BEATLES AT THE HOLLYWOOD BOWL
O lançamento de um ábum ao vivo dos Beatles gravado no Hollywood Bowl foi anunciado pela imprensa diversas vezes durante a década de 70. Em 72 surgiu a notícia de que o disco seria para combater o volume crescente de discos piratas. Um ano e meio depois, falou-se mais uma vez do lançamento. Foi divulgado que o LP seria a gravação de uma apresentação no Hollywood Bowl, em Los Angeles, em 23 de agosto de 1964.
Em 77, novamente foi dito que o ábum ao vivo dos Beatles incluiria gravações da apresentação de 1964 e de outra em 29 de agosto de 1965. Dessa vez, o disco saiu, e a espera dos fãs compensou. A eletricidade na atmosfera dos shows é captada perfeitamente, com os gritos de 17 mil fãs enlouquecidos! A produção foi de George Martin.
A seguir, você confere os Beatles quebrando o cacete no Hollywood Bowl! A qualidade da imagem é péssima, mas....
E para fazer o download do álbum, clique aqui
http://www.mediafire.com/download.php?15qczrtj3my
sábado, 22 de agosto de 2009
GATA NEGRA - É DE SUBIR PELAS PAREDES
Por Luiz Orione
luizorione@hotmail.com
Apesar de não ser biógrafo, é com muito (mas muito!) prazer que vou falar sobre essa super heroína: Gata Negra.luizorione@hotmail.com
Quando nasceu, essa gatinha atendia pelo nome de Felicia Hardy. É natural do bairro do Queens, em Nova York. Sua família biológica? Pouco importa! Ela é filha legítima de Keith Pollard e Marv Wolfman (“homem lobo”, “gata negra”... coincidências?) quem deram luz a esta apaixonante personagem.
No mundo dos quadrinhos ela apareceu sorrateiramente, em julho de 79, na revista Amazing Spider-Man, nº 194. Mas já chegou criando confusão com outra gatinha, lá pelos territórios do Morcegão. Como a primeira versão brasileira do seu nome foi “Mulher-Gato”, isso arranhou o ego de outra bichana e, para evitar puxões de cabelos, tapas e unhadas, ela foi re-batizada Gata Negra. Outra confusão é com Tinomendi “O Gato”, mas isso é história para depois.
Como super heroína, suas habilidades não são lá essa maravilha toda, mas há algo interessante: a “Maldição do Azar”, ou manipulação da probabilidade. É simples, funciona assim: ela dá azar a todos com quem convive e toca. Mas quem manipulou a sua vida foi mesmo o destino, fazendo-a seguir os passos do pai, um famosíssimo ladrão de jóias. E como filha de gato, gatuna é... deu no que deu! Exímia ladra e, de quebra, mestre em artes marciais.
No campo amoroso, quem roubou o coração da beldade foi o espetacular Homem Aranha. Que inveja! Mas há um transtorno psicológico nessa relação: a Gata Negra não tem sentimentos pelo Peter Parker, mas apenas pelo herói. Isso é o fetiche levado às últimas! Mas tem o lado bonito também: ambos floresceram uma confiança muito verdadeira e se ajudaram até onde alcançavam os seus poderes. Uma passagem muito linda foi quando Felicia, baleada e esfaqueada, foi salva pelo Homem Aranha, que a levou para o hospital e acompanhou toda a cirurgia ao lado da sua cama. Mesmo depois de tantos momentos de cumplicidade junto ao Aranha, inclusive confiar a sua identidade secreta, a relação de Peter e Felicia acabou miando. A mulher pode até ser gata, mas ser uma fonte de mal-agouro também é pedir demais, né? O relacionamento teve suas idas e vindas, contratempos e foi virando aquela bola de pêlos... até que o Senhor das Teias e a Gata Negra se separaram, cada um pro seu caminho.
Depois disso a nossa deliciosa gatinha ficou meio apagada nos quadrinhos do Aranha, embelezando uma ou outra revistinha. Participação animal ela teve ao lado do Wolverine (ele mesmo!), em 2000. Mas como manipular o destino é a sua especialidade, a bichana não se contentou em lamber pingos de fama e foi ganhar notoriedade em Spider-Man/Black Cat: o mal que os homens fazem.
Escaldada de romances tortuosos e aparições minguadas, Black Cat lutou com garra e sensualidade na Guerra Civil (A Iniciativa). E não é que Misty Kinght a acusava de lutar apenas por dinheiro? Mas que povinho invejoso, meu Deus do céu! E como inveja pouca é bobagem, Black Cat escalou até o topo do seleto grupo de super heroínas: Marvel Divas. Aí, sim, é o seu lugar! Ao lado de beldades como Hellcat, outra mulher gatíssima!
Bom, há várias e várias outras aparições da Black Cat páginas a fora. Sempre com bastantes curiosidades e com uma particular tendência a explorar a sua fragilidade mental. Sei lá se ela realmente sofre como é explorado ou, de tanto cutucarem nessa temática, ela acaba sendo rotulada como tal. Certo é que Black Cat me lembra Capitu - a do Bentinho: “aqueles olhos oblíquos e dissimulados”. A personagem sempre escorrega entre vários outros intra-personagens. Reparem como ela é sexy, mas ingênua. Forte, mas com o pífio ideal da vingança. Agressiva e devastadora, mas uma gatinha meiga que clama por cuidados e amor. Bom, pode ser aí, neste furacão de conflitos, que resida a verdadeira beleza dessa mulher, ora dengosa, ora fujona.
Galera, deixo outras passagens e curiosidades para que vocês mesmo busquem. Até porque não sou expert em quadrinhos. Apenas admiro muito essa mulher que me faz subir pelas paredes. Complicada, mas com uma aparência perfeitinha!