O texto que vocês verão a seguir foi nos enviado pelo amigo Edvaldo Almeida, um senhor de 60 anos, casado, 3 filhos, aposentado e saudoso dos anos 60 e 70 que ele tão bem viu e viveu. O Edvaldo também é meu vizinho, revisor de portugues (foi ele que revisou nosso "Especial Badfinger") e foi uma das primeiras pessoas que conheço a comprar os ingressos para o show de Paul McCartney no morumbi do dia 21 de novembro. Ele me trouxe de souvenirs uma bandana e o seu ingresso. Querido Edvaldo: muito obrigado pelo texto, pelos presentes, pelas lembranças e principalmente, por estar aqui, no Baú dos Beatles e da Cultura Pop! O Baú do Edu.
Paul McCartney – Up and Coming Tour
Estádio do Morumbi, 21 de novembro de 2010
Por Edvaldo Almeida
The dream is over: sentenciou John Lennon em 1970, decretando o fim dos Beatles, restando aos fãs a imensa tristeza de um sonho acabado.
Beatles forever: dissemos e dizemos nós, os beatlemaníacos, desde que ouvimos os acordes de suas primeiras canções no começo dos anos 60, ainda nos tempos dos velhos discos de vinil.
Love me do, She loves you, I want to hold your hand, And I love her, Help e tantas outras que vieram depois, com suas letras e melodias imortais, fizeram e fazem eterno o som da maior banda de todos os tempos.
Passados muitos anos, tenho agora um presentão de aniversário dos meus 60 anos: assisto à famosa turnê de Paul McCartney, junto com meu filho, sua esposa grávida de quatro meses e o pai dela, beatlemaníacos de gerações diferentes, no estádio lotado por milhares de fãs entre crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos.
A imprensa noticiou a grandeza do espetáculo que vimos: quase três horas de um show brilhante, de alto nível técnico, som excelente, iluminação espetacular e dois enormes telões verticais nos lados do imenso palco.
A banda incrível, de apenas quatro integrantes, soa gigante acompanhando o astro maior nas canções dos Beatles e de sua carreira solo. A multidão de fãs pula, canta e se emociona o tempo todo com os clássicos Let it be, Hey Jude, A day in the life, Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, Band on the run, indo ao êxtase com a explosão de Live and let die.
Something homenageia o amigo George Harrison. Pessoas se abraçam. O coração dispara. Vêm à mente lembranças de uma época. Give peace a chance presta um tributo a John Lennon. De todos os cantos do estádio surgem milhares de balões brancos nas mãos dos fãs, enfeitando a noite escura. My love Paul dedica a Linda, que foi a sua gatinha, e aos casais de namorados presentes.
Em outras duas músicas (The long and winding road e Blackbird), vejo ao lado uma moça chorando, de olhos fechados, enxugando as lágrimas. Fico sem saber se olho para o palco ou se admiro a bela cena da moça bonita no seu pranto. Também há alegria, surpresa e festa ao som de Live and let die, quando o palco parece que vai explodir com labaredas e rajadas de fogos de artifícios.Estádio do Morumbi, 21 de novembro de 2010
Por Edvaldo Almeida
The dream is over: sentenciou John Lennon em 1970, decretando o fim dos Beatles, restando aos fãs a imensa tristeza de um sonho acabado.
Beatles forever: dissemos e dizemos nós, os beatlemaníacos, desde que ouvimos os acordes de suas primeiras canções no começo dos anos 60, ainda nos tempos dos velhos discos de vinil.
Love me do, She loves you, I want to hold your hand, And I love her, Help e tantas outras que vieram depois, com suas letras e melodias imortais, fizeram e fazem eterno o som da maior banda de todos os tempos.
Passados muitos anos, tenho agora um presentão de aniversário dos meus 60 anos: assisto à famosa turnê de Paul McCartney, junto com meu filho, sua esposa grávida de quatro meses e o pai dela, beatlemaníacos de gerações diferentes, no estádio lotado por milhares de fãs entre crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos.
A imprensa noticiou a grandeza do espetáculo que vimos: quase três horas de um show brilhante, de alto nível técnico, som excelente, iluminação espetacular e dois enormes telões verticais nos lados do imenso palco.
A banda incrível, de apenas quatro integrantes, soa gigante acompanhando o astro maior nas canções dos Beatles e de sua carreira solo. A multidão de fãs pula, canta e se emociona o tempo todo com os clássicos Let it be, Hey Jude, A day in the life, Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, Band on the run, indo ao êxtase com a explosão de Live and let die.
Something homenageia o amigo George Harrison. Pessoas se abraçam. O coração dispara. Vêm à mente lembranças de uma época. Give peace a chance presta um tributo a John Lennon. De todos os cantos do estádio surgem milhares de balões brancos nas mãos dos fãs, enfeitando a noite escura. My love Paul dedica a Linda, que foi a sua gatinha, e aos casais de namorados presentes.
No final, há dois bis para a plateia que gostaria de ficar ali por uma eternidade. Yesterday encerra o show com casais dançando apaixonados, solitários de olhos fechados e meu filho embalando a ainda pequena barriga da esposa, onde está a netinha que já começa a ouvir essas lindas canções.
O show do ex-beatle aos 68 anos agrada a todos na noite memorável. Falando várias palavras em Português, Paul conversou com os fãs e apresentou algumas músicas. Na despedida, acena bandeiras do Brasil e do Reino Unido. Por fim, saindo do palco correndo, tropeça no piso e cai, mas levanta-se rapidamente, sem sofrer maiores consequências.
Apesar do sonho acabado, saímos do estádio com o sentimento renovado de Beatles para sempre.
PAUL McCARTNEY NO MORUMBI - MY LOVE
Obridado Ed! Abração!!!
ResponderExcluirI-nes-que-cí-vel... Quando eu estiver velhinha e sem Alzeimer, claro, direi: Meninos, eu vi!!!
ResponderExcluirLa ringrazio per Blog intiresny
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