quarta-feira, 20 de julho de 2011

WELCOME THE ROLLING STONES (AGAIN!)

Para aqueles que vivem reclamando que os Rolling Stones quase nunca aparecem por aqui (o que é uma grande injustiça), aqui estão eles em dose tripla! Três grandes álbuns dos anos finais da década de 1960, e início dos 70, quando encerravam um ciclo: o clássico " Beggars Banquet", último com participação efetiva de Brian Jones; o impecável "Let It Bleed" e o sensacional "Sticky Fingers", já com Mick Taylor. Espero que gostem e deixem seus comentários. A todos, um grande abraço!
Após as longas sessões para o álbum anterior, em 1967, e a saída do produtor e diretor Andrew Loog Oldham, Mick Jagger e Keith Richards contrataram como produtor Jimmy Miller, que produziu o Spencer Davis Group e o Traffic. A parceria se revelaria um sucesso e Miller trabalharia com a banda até o álbum Goats Head Soup, em 1973. Beggars Banquet é o sétimo álbum de estúdio dos Rolling Stones e foi lançado pela Decca Records / ABCKO Records no Reino Unido e pela London Records /ABKCO nos Estados Unidos em 6 de dezembro de 1968. Esse álbum marcou um retorno às raízes R&B da banda, geralmente visto como mais primitivo do que a psicodelia do álbum anterior, o Their Satanic Majesties Request, de 1967. Beggars Banquet está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame. Foi um grande sucesso comercial, alcançando # 3 no Reino Unido e em # 5 nos Estados Unidos (disco de platina).
Em junho de 1968, as sessões de gravação estavam quase concluídas na Inglaterra, com alguns overdubbs finais e mixagem a serem feitos em Los Angeles em julho. No entanto, tanto a Decca Records na Inglaterra quanto a London Records nos Estados unidos rejeitaram o design da capa planejado – uma parede de banheiro coberta de pichações obscenas. A banda inicialmente se recusou a mudar a capa, resultando em vários meses de atraso no lançamento do álbum. Em novembro, porém, os Rolling Stones permitiram que o álbum fosse lançado em dezembro com uma capa branca, simples imitação de um cartão de convite. (As letras RSVP que aparecem nesta versão da capa é uma abreviatura da frase em francês, Répondez, s'il vous plaît, que significa "responda, por favor".) A idéia de uma capa lisa também foi usada por The Beatles em seu homônimo álbum duplo, que foi lançado um mês antes de Beggars Banquet. Esta semelhança, juntamente com o lançamento um mês depois, ganhou a acusação de que os Rolling Stones estavam imitando os Beatles. Em 1984, a capa original foi lançada com o CD remasterizado de Beggars Banquet. Em 2003, o álbum foi classificado # 57 na lista dos 500 maiores álbuns de todos os tempos da revista Rolling Stone e # 67 na lista dos melhores álbuns de todos os tempos da rede de televisão VH1. O álbum também é destaque no livro 1001 Albums You Must Hear Before You Die.
Sympathy for the Devil é também o título de um filme de 1968 de Jean-Luc Godard cuja própria versão era chamada One Plus One. O filme, uma fantasia em torno da contracultura dos anos 1960, trazia imagens dos Rolling Stones no processo de gravação da faixa no estúdio. No filme é vista uma cena onde Keith Richards, Brian Jones, Jimmy Miller, Charlie Watts, Bill Wyman, Marianne Faithfull e Anita Pallenberg gravam os "whoo whoo" (backing vocals) da canção. Miller revelou mais tarde que esta cena foi encenada e que os backing vocals na faixa final foram feitos em Los Angeles com apenas Jagger, Richards e Miller presentes. Beggars Banquet é o primeiro de quatro LPs de estúdio dos Stones que são geralmente considerados suas maiores realizações artísticas e uma das maiores obras-primas do rock. Os outros três álbuns são Let It Bleed (1969), Sticky Fingers (1971), e Exile on Main Street (1972).
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Let It Bleed é o oitavo álbum de estúdio da banda de rock inglesa The Rolling Stones, lançado em 29 de dezembro de 1969 pela Decca Records / ABKCO Records no Reino Unido e pela London Records / ABKCO nos Estados Unidos. Foi produzido por Jimmy Miller e conta com Glyn Johns como engenheiro de som. É o último álbum da banda a ter a participação de Brian Jones (harpa em "You Got the Silver" e percussão em "Midnight Rambler"), que foi expulso da banda e morreu pouco tempo depois em circunstâncias até hoje misteriosas. Este álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame. Let It Bleed alcançou # 1 no Reino Unido (batendo Abbey Road do The Beatles) e # 3 no Top Pop Álbuns da Billboard nos Estados Unidos, onde foi platina duplo. O álbum também foi muito bem recebido pela crítica. Em 1998, os leitores da Q elegeram Let It Bleed # 69 em sua lista dos melhores álbuns de todos os tempos, enquanto em 2000 a mesma revista o colocou em # 28 em sua lista dos 100 Maiores Discos Britânicos de Sempre. Em 2001, a rede de TV VH1 colocou Let It Bleed, no número 24 em seu estudo dos melhores álbuns. Em 2003, foi listado como # 32 na lista dos 500 Maiores Álbuns de Todos os Tempos, da revista Rolling Stone. O álbum também é destaque no livro 1001 Albums You Must Hear Before You Die. Em agosto de 2002, este álbum foi relançado em CD remasterizado e SACD digipak pela ABKCO Records.
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Sticky Fingers é o nono álbum de estúdio dos Stnes, lançado no Reino Unido no dia 23 de abril e nos Estados Unidos no dia 30 de abril de 1971. Este álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame É o primeiro lançamento da banda pelo seu recém-criado selo Rolling Stones Records, depois de terem sido contratados desde 1963 pela Decca Records no Reino Unido e da London Records nos Estados Unidos. Foi produzido por Jimmy Miller e os engenheiros de som foram Glyn Johns, Andy Johns, Jimmy Johnson e Chris Kimsey.
É o primeiro álbum dos Rolling Stones em que o guitarrista Mick Taylor, substituto de Brian Jones, morto em 1969, toca do começo ao fim. É também o primeiro disco dos Stones onde aparece o conhecido logotipo da língua ("Tongue and Lip Design"), desenhado pelo artista John Pasche. Em 2001, a rede de TV VH1 colocou Sticky Fingers no número # 46 em seu estudo dos melhores álbuns. Em 2003, Sticky Fingers foi listado como # 63 na lista dos 500 maiores álbuns de todos os tempos, da revista Rolling Stone.
A arte original para a capa de Sticky Fingers, possui um zíper que se abre para revelar um homem em cuecas de algodão foi concebida pelo artista pop americano Andy Warhol, fotografada por Billy Name e projetada por John Pasche. A capa, uma foto da virilha do modelo Joe Dallesandro vestindo uma de calça jeans apertada, escondendo um pênis supostamente ereto, foi assumida por muitos fãs como sendo uma imagem de Mick Jagger, porém as pessoas realmente envolvidas no momento da sessão de fotos revelaram que vários homens diferentes foram fotografados (Jagger não estava entre eles) e nunca revelaram qual foi usada. A capa do disco Like a Prayer, da cantora americana Madonna, lançado em 1989, foi inspirada na capa de Sticky Fingers. Em 2003, a rede de televisão VH1 nomeou Sticky Fingers como a melhor capa de disco de todos os tempos.
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3 comentários:

  1. Meus discos preferido dos Stones são esses tres mais o Exile on Main Street.Com certeza é o melhor periodo deles.Muito do que os Stones representam até hoje é devido em parte a esses discos.

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  2. Valdir, também gosto muito desses. Mick Jagger continua a me assustar.

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  3. Caro Edu, "O Banquete" mostra a volta dos Stones ao blues e ao rock pesado depois da tentativa psicodélica em "Their Satanic", graças à maestria de Keith Richards, que praticamente fez as duas guitarras enquanto Brian Jones entoava seu canto de cisne. Ainda podemos notar a genialidade do "diabo louro", que definitivamente entregava sua banda de bandeja para Mick e Keith.
    Mas essas classificações estão fora de propósito. Beggar's Banquet é um dos 10 melhores álbuns de rock de todos os tempos! Numa lista dos 20 melhores, esses 4 devem constar.
    A melhor fase dos Stones é exatamente na transição de Brian Jones para Mick Taylor, sem sombra de dúvidas! Os discos provam isso.
    Bração!

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