Lesley Hornby, antigamente Twiggy Lawson, mas conhecida apenas como Twiggy nasceu em Twickenham, Middlesex, Inglaterra no dia19 de setembro de 1949. Twiggy ficou famosa como modelo e atriz. Sua imagem quase andrógina, magérrima, pequena, com cabelos loiros muito curtos e imensos olhos realçados com camadas de rímel e cílios postiços, tornaram Twiggy um ícone dos anos 60.
Pertencente à uma família de classe média, foi descoberta pelo fotógrafo Justin de Villeneuve, nome artístico de Nigel John Davies, que resolveu investir nela, tanto profissional quanto afetivamente. O apelido que a alçou ao estrelato vem desse período; de tão magrinha (1,67m, 42 kg), Lesley era chamada de "graveto" (twig, em inglês).
A partir do encontro com Justin, a carreira da modelo decolou e ela se tornou muito conhecida, tanto na Europa como nos Estados Unidos, justamente por se contrapor ao padrão de beleza feminina dos anos 50, de mulheres voluptuosas e sensuais como Marilyn Monroe.
Twiggy emprestou nome e rosto para bonecas, jogos, canetas, cílios postiços, cabides, meias e até máscaras. Em 1967, chegou à Nova Iorque com fama de estrela e frequentou eventos da alta sociedade.
Contudo, sua carreira nas passarelas e capas de revista foi bem curta. Ela deixou de ser modelo em 1969 para tentar as profissões de atriz e cantora. Participou de programas de televisão e de espetáculos da Broadway, e gravou vários discos. Lançou também três autobiografias: Twiggy by Twiggy (How I Probally Just Came Along on a White Rabbit at the Right Time, and Met the Smile on the Face of the Tiger), em 1968; Twiggy, em 1975, e Twiggy in Black and White, em 1997, nenhuma delas lançadas no Brasil.
Em 1973, posou ao lado de David Bowie para o álbum dele chamado Pin Ups.
Apesar de serem considerados o casal símbolo da moda nos anos 60, Twiggy e Justin nunca oficializaram a união. Em 1977, ela casou com o ator Marco Whitney, com quem teve uma filha, Carly. Ficou viúva em 1983 e se casou novamente com o ator Leigh Lawson, de quem adotou o atual sobrenome. O casal vive na Inglaterra.
Ela parece não sentir saudade da época de modelo. No livro Modelo - O mundo feio das mulheres lindas, do jornalista Michael Gross (Objetiva, 1996), ela declarou: "Eu costumava ser uma coisa. Agora sou uma pessoa".
Atualmente, além de cantar, Twiggy assina uma linha de aromaterapia e costuma se dedicar a causas sociais, sendo uma ativa militante do PETA (People for Ethical Treatment of Animals) e é ex-jurada do program "America's Next Top Model", produzido pela também ex-modelo, Tyra Banks.
Ela era linda, né? E a primeira foto do post está super legal.
ResponderExcluirBjs, Rafa
Gente boa! Amiga dos McCartney.
ResponderExcluira cara dos anos 60 são os Beatles!!!
ResponderExcluirÓtima matéria, mesmo. Aliás, "isso" aqui está cada vez melhor; o fino. Agora, quanto a Twiggy, será que foi a partir dela que começou a estética da anorexia ? Bom, aqui no Brasil pelo menos ainda prevalecia a mulher-violão, mas...caramba, acho que a Twitty tem culpa no cartório...Abraço, ccm
ResponderExcluirVerdade.Acho que ela inaugurou o estilo anoréxica.Mas era um rosto de boneca.Ai vem o tempo e...não para! Mas ela era very sixties.
ResponderExcluirEla é "pouca"! Tadinha...
ResponderExcluirAcho ela linda! E faz aniversário no mesmo dia que eu *-*
ResponderExcluirbonita ou não, ela revolucionou o mundo da moda, antes acessível para aristocratas e mulheres monumentais. Seu legado foi a quebra dos padrões de beleza, a democratização da moda, a ousadia e criatividade. Além da competência de, apenas, com 17 anos ter criado sua marca que serviu de bandeira para uma geração emergente que questionava os valores rígidos e seculares. Antes dela chegar, os adolescentes vestiam-se como seus pais. Não a como separa-la do movimento psicodélico dos anos sessenta, que influenciou segmentos artísticos diversos, inclusive, músicos com Beatles, Janis Joplin, Hendrix, dentre outros. Não há o que comparar!
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