"Todo rei que se preza sempre retorna para ocupar seu trono". Elvis Presley foi, talvez, o maior deles. 35 anos após sua morte, a Madras Editora traduziu uma das maiores e mais tumultuadas histórias da vida do ídolo do rock 'n’roll: "O Retorno do Rei – A Grande Volta de Elvis Presley" - 272 páginas. A obra conta em detalhes os acontecimentos da vida e carreira de Elvis desde meados de 1967, quando o rei estava com sua carreira caindo na obscuridade, graças a uma série de papéis em filmes amenos e gravações medíocres. Mas em um ano ele se levantou, livrou-se das amarras na criatividade imposta por seu empresário, “Coronel” Tom Parker, e se conectou de novo ao público de rock graças a um especial de TV fascinante e absolutamente sensacional. Como uma fênix ressurgindo das cinzas, se seguiu um florescimento artístico glorioso, porém breve, em que ele criou algumas de suas gravações mais duradouras, incluindo “Suspicious Minds” e “In The Ghetto”. O Retorno do Rei – A Grande Volta de Elvis Presley é resultado de uma pesquisa meticulosa e escrito com elegância, baseado em uma série de novas entrevistas com colegas, amigos, fãs e observadores do Rei, lança nova luz sobre os acontecimentos da grande volta de Elvis. E para seus admiradores, enquanto houver desejo e emoção, Elvis Presley viverá. Gillian G. Gaar é autora de She´s a Rebel: The History of Women in Rock & Roll; Green Day: Rebels With a Cause; Nirvana: In Utero; e The Rough Guide to Nirvana. Seu trabalho apareceu em diversas antologias, incluindo Trouble Girls: The Rolling Stone Book of Women in Rock; Goldmine: The Beatles Digest; e The Nirvana Companion. Também serviu como consultora de projeto para a coletânea do Nirvana, With the Lights Out. Ela vive em Seattle e "O retorno do Rei" foi lançado em 2011.
Em 1968, o mundo presenciou o retorno triunfal de Elvis Presley aos palcos, após 7 longos e consecutivos anos em Hollywood, devido a um contrato extenso assinado com a MGM e outros estúdios. Inicialmente o espetáculo, que seria produzido diretamente para a TV, seria focado em músicas natalinas, para serem lançadas no fim do ano de 68. Mas o diretor Steve Binder percebeu que a carreira do astro não estava lá essas coisas, e propôs algo diferente. O empresário de Presley, Tom Parker foi contra, pois não tinha coragem de sair do lugar seguro onde mantinha sua mina de ouro, como nos filmes, utilizando-se sempre da desgastada 'fórmula Elvis'. Porém, acabou convencido e o especial passaria a focar canções do passado, as mesmas que consagraram Elvis na década de 50, transformando o especial de natal em um grande retrospecto de Rock And Roll.
Elvis novamente se encontrava motivado para realizar algo, e se empenhou de corpo e alma ao projeto. O cantor, que já tinha perdido seu espaço para os Beatles e toda a invasão inglesa que tomou os EUA a partir de 1964, deveria fazer algo o mais rápido possível para tentar reverter esse quadro. As filmagens aconteceram na metade de 68, O Especial contou com apresentações em um pequeno tablado, cercado pelo público, bem como clipes diferenciados, de Rock a Gospel, e uma interessante e divertida roda de conversa envolvendo Elvis e sua banda da década de 50, um raro momento que se mostrou um dos maiores destaques da obra. A conversa foi criativa e descontraída, com toda a intimidade e opinião de Elvis sendo exposta, após uma longa reclusão aos filmes e personagens sem peso. Canções como Jailhouse Rock, One Night With You e Houng Dog dominaram a primeira parte das apresentações, que contou com uma permorfance repleta de energia e sensualidade. Outras canções de sucesso apareceram nos clipes, como por exemplo, a sempre simpática It´s Hurt´s Me. Elvis Special Comeback 68 bateu recordes de audiência daquele fim de ano, em 1968 e devolveu a Elvis seu título de Rei do Rock, perdido a quase 10 anos atrás. O cantor gravaria centenas de músicas no ano seguinte e se apresentaria novamente, escolhendo Las Vegas para seu retorno as estradas. Elvis estava casado, pai de uma filha, gravando trilhas de baixa qualidade, filmando filmes fracos em bilheteria e crítica, além de estar com o visual desgastado. Uma coisa tinha de ser feita, e isso chamou-se "Elvis Special Comeback 68".
Esse show é espetácular,principalmente aquele DVD que tem do show sem cortes, na íntegra. Foi um retorno mesmo. Pena que não durou muito.
ResponderExcluirEsse livro é mais um que esta na lista !!!!
ResponderExcluirParece ser uma ótima leitura !!
Essa fase do Elvis seria realmente um grande retorno , mas ao que me parece teve alguns percalços !!
Sensacional !!! Pena que o ´´carrapato´´ Coronel Parker fez o diabo com a carreira do Rei.
ResponderExcluirAqueles filmes dos anos 60....aí aí aí
Sem contar que em 67 ele já tinha lançado How Great Thou Art, que mesmo não sendo Rock n' Roll é um grande disco (se não me engano vencendo Grammy e tudo o mais)... e esse "show retorno" é Elvis The Pelvis como na segunda metade dos anos 50, bom demais!
ResponderExcluirO show foi sensacional! Mas não houve um retorno tão triunfante assim.Tanto que ele começou à engordar,vestir-se com aquelas roupas de Jaspion toureiro e a cantar nas churrascarias de Las Vegas.Até que...
ResponderExcluirPS: Acho que "musicalmente" ele já tinha perdido o bonde!Tempos dos festivais,dos progressivos (começo) e do Album Branco e Abbey Road.
Vai coçar o rabo com serrote
ExcluirÉ João Carlos, realmente o Elvis já não acompanhava o que se produzia na época (o "tempo" dele tinha ficado antes do exercito)...mas mesmo assim,mesmo sem a aura da rebeldia, da quebra de tabus, do "messianismo" do começo...essa fase do Elvis com roupa espalhafatosa tem o seu brilho. Mesmo que seja baseada em repetir os velhos clássicos e gravar "baladonas" como My Way e Bridge Over Troubled Water, um show do Elvis ainda era bacana. Não trazia nada de "novo", não tinha aquela energia sexual toda mas eram "showzaços".
ResponderExcluirMesmo pesando uns 200 kg, suando mais que tampa de panela com água fervendo e passando grande parte do show sentado, ainda acho legal o Elvis cantando Unchained Melody. Rsrsrsr abraço a todos e VIDA LONGA AO BAÚ! E ao EDU! rsrsrs
ResponderExcluirAs roupas eram por opção dele,que era um apaixonado por karate,e queria se vestir como tal...
ResponderExcluirDepois disso,nos 70,Elvis teve a oportunidade de ligar o ´´foda-se´´ e cantar o que ele realmente amava,seus country´s,gospels,baladas...
adoro essa fase !
É verdade Leonardo! Ele chegou em um ponto que cantava o que gostava, ou seja, fazia o que queria. Semelhantemente aos Beatles que após conquistarem TUDO gravaram Revolver, Sgt. Pepper...discos que só sendo uma banda consagrada pra Gravadora dar o sinal verde pra lançar (devido ao seu caráter experimental havia o risco de ser um fiasco nas vendas, o que não foi.)
ResponderExcluirpoxa Edu esse livro deve ser ótimo.Vou procurar pra comprar, boa pedida.Normalmente os livros dessa editora são mais tranquilos de comprar....
ResponderExcluirR$40,00 na saraiva !
ResponderExcluirAcabei de encomendar...
ResponderExcluir