sábado, 30 de junho de 2012

OS BEATLES NO JAPÃO - SHOW COMPLETO!

No dia 30 de junho de 1966, os Beatles e sua comitiva chegam ao Haneda Airport, em Tóquio, às 3h40 (tendo perdido um dia em razão da diferença de fuso horário). Do aeroporto, seguiram para o Tokyo Hilton, onde todo um andar fora reservado para eles. À noite, é a apresentação Nippon Buiiokan Hall, em Tóquio. Os Beatles apresentam-se com Yuya Uchida e Isao Bitoh, em um show que reuniu 10 mil fãs enlouquecidos. Houve vários protestos da direita japonesa, incluindo ameaças de morte, contra a apresentação dos Beatles no Nippon Budokan Hall (Martial Arts Hall), templo sagrado destinado às artes marciais, visto como santuário nacional dos mortos da Segunda Guerra. Portanto, era considerado um sacrilégio uma banda de rock tocar em seu palco. Por causa dessas ameaças, os japoneses montaram um esquema de segurança entre o aeroporto e o hotel, com 30 mil homens uniformizados. Depois dos Beatles, o Nippon Budokan Hall, em Tóquio, veio a se tornar um dos principais locais para shows de rock em Tóquio.
No dia seguinte, 1º de julho, novamente no mesmo palco do Nippon Budokan Hall, os Fab Four fizeram dois shows, sendo que o primeiro foi filmado pela TV japonesa. No dia 2 de julho foi a última apresentação no Japão, também na mesma casa: Nippon Budokan Hall. A histeria dos fas é tamanha e o esquema de segurança do Exército tão rígido que os Beatles não puderam sair do hotel e, para comprarem algumas lembranças, comerciantes locais foram até sua suíte, onde lhes venderam quimonos, tigelas e outros objetos a preços exorbitantes.
Depois de partirem do Japão, fizeram uma escala em Hong Kong e seguiram para Manila nas Filipinas, onde passaram os piores momentos de suas vidas. Agora, a gente assiste o 1º show inteiro dos Beatles no Japão. Arigatôzão, everybody! Aquele abraço!

A PEDIDOS - THE BEATLES - PAPERBACK WRITER / RAIN

"Paperback Writer" é uma canção escrita por Lennon & McCartney e gravada pelos Beatles em 1966. Foi lançada como Lado A do single que tinha a canção "Rain" como Lado B, e alcançou o topo das paradas britânica e americana. Anos depois, foi incluída nos álbuns Hey Jude, The Beatles 1962–1966, Past Masters, Volume Two e 1.
O single foi o primeiro dos Beatles que não falava de amor, e a letra da canção foi escrita como uma carta enviada por um autor a um editor de livros pedindo para aceitar seu novo livro. A inspiração teria surgido de uma carta real enviada a Paul por um aspirante a escritor.
A composição da canção é creditada a Lennon & McCartney, embora muitos acreditem que a canção tenha sido escrita apenas por Paul. Entretanto, em entrevista na década de 90, ele disse: "Eu cheguei à casa de John e lhe falei sobre a ideia de escrever uma canção sobre um autor, como uma carta para um editor. Então, nós fomos à sala de música dele e colocamos a melodia. Posteriormente, John e eu nos sentamos e terminamos a canção, mas ela foi creditada a mim porque a ideia original era minha".
Em uma primeira leitura, a letra de "Rain" parece fazer referência as pessoas que reclamam do clima. Mas, em uma análise mais profunda, propõe a libertação dos valores morais pré-estabelecidos. Além disso, sugere um estado de consciência alterado, não somente pelos seus versos, mas também pelos vocais arrastados e nos instrumentos tocados de forma mais lenta, porém pesados.
O último verso de "Rain" inclui um trecho tocado ao contrário, tendo sido um dos primeiros usos dessa técnica em um disco. George Martin disse que a ideia foi dele, mas John Lennon, afirmou: "Após a sessão de gravação da canção - que terminou às quatro ou cinco da manhã - eu levei a fita para casa para ver o que mais eu poderia fazer. E eu estava meio cansado, não sabendo bem o que estava fazendo, e coloquei no gravador de forma incorreta, tocando-a ao contrário. E gostei. Foi o que aconteceu." "Rain" acabou se tornando uma das preferidas dos integrantes da banda e também dos fãs. Ringo Starr considera a canção um de seus melhores desempenhos como baterista, e Paul McCartney declarou várias vezes que é uma das suas preferidas.

Ô TERESINHA! Ô TERESINHA! ERA UM BARATO A LOUCURA DO CHACRINHA!

José Abelardo Barbosa de Medeiros, o Chacrinha, nasceu em Surubim, Pernambuco em 30 de Setembro de 1917 e morreu no Rio de Janeiro, 30 de Junho de 1988 aos 71 anos. Chacrinha foi um grande comunicador de rádio e o maior nome da televisão no Brasil, como apresentador de programas de auditório, enorme sucesso dos anos 1950 aos 1980. Foi o autor da célebre frase: "Na televisão, nada se cria, tudo se copia". Em seus programas de televisão, foram revelados para o país inteiro nomes como Roberto Carlos, Perla, Paulo Sérgio e Raul Seixas, entre muitos, muitos outros.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

THE BEATLES - LADY MADONNA - FANTÁSTICA!

"Lady Madonna" é uma canção dos Beatles escrita por Paul McCartney e creditada a dupla Lennon & McCartney. Ficou pronta em março de 1968 como single, tendo "The Inner Light" como Lado B. Foi gravada em Abbey Road em sessões nos dias 3 e 6 de fevereiro de 1968, antes dos Beatles partirem para a Índia. Foi a última produzida com o selo Parlophone no Reino Unido, onde ela chegou ao primeiro lugar, e Capitol Records nos EUA, onde ela chegou ao quarto lugar. Todas as gravações posteriores, começando com Hey Jude em agosto de 1968, já foram produzidas com o selo Apple Records e distribuídos pela EMI.
"Lady Madonna" foi o primeiro single a mostrar que o caminho para os Beades a partir dali era o retorno ao som básico dos primeiros tempos do grupo. Depois de Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band e Magical MysteryTour, presumia-se que o avanço musical significaria mais complexidade, mas, mais uma vez, os Beatles contrariaram as expectativas.
O riff principal foi tirado do piano de Johnny Parker na faixa instrumental "Bad Penny Blues", do trompetista de jazz Humphrey Lyttelton e banda, produzida por George Martin, que, em 1956, foi sucesso na Inglaterra. "Perguntamos a George como eles fizeram o som de 'Bad Penny Blues' e George nos contou que eles usaram escovinhas. Eu fiz o mesmo, e a faixa era só com escovinhas e piano; depois decidimos que precisávamos de um ritmo meio de jazz, então colocamos um", diz Ringo. Lyttelton não se importou nem um pouco, uma vez que Parker tinha tirado o riff de Dan Burley, que afirmou: "Não dá para cobrar direitos por uma harmonia, e isso foi tudo o que eles pegaram emprestado. Eu fiquei muito lisonjeado.
Apesar de nenhum dos Beatles gostar de jazz tradicional, todos conheciam e gostavam de 'Bad Penny Blues' porque tinha um quê de blues e de skiffle, em vez de ser um jazz tradicional". (Dan Burley and His Skiffle Boys, formado em 1946, era a origem da descrição de skiffle music, aplicada pela primeira vez ao estilo folk-blues-country de Lornnie Donegan na Inglaterra no começo dos anos 1950.)
Paul queria que a música fosse uma celebração à maternidade e começava com uma imagem da Virgem Maria, mas depois passou a levar todas as mães em consideração. "Como elas fazem?", ele perguntou em uma entrevista à Musician em 1986. "Um bebé no peito — como elas arrumam tempo de alimentá-lo? Onde arrumam dinheiro? Como vocês fazem isso que as mulheres fazem?"
O cantor Richie Havens se lembra de estar com Paul em um clube em Greenwich Village quando uma garota se aproximou e perguntou se "Lady Madonna" tinha sido escrita sobre os EUA. Paul respondeu: "Não. Eu estava lendo uma revista africana e vi uma africana com um bebé. Embaixo da foto estava escrito 'Mountain Madonna'. Mas eu disse: não, Lady Madonna, e escrevi a música".
"Lady Madonna" foi o último compacto dos Beatles lançado pelo selo Parlophone, em 1968, ano em que o sonho da criação da Apple se tornou realidade. Composta e cantada por Paul, a música o traz ao piano no verdadeiro estilo rock'n'roll, revelando influências de Little Richard e Jerry Lee Lewis. "Lady Madonna" pode ser considerada uma versão em rock de "Eleanor Rigby", dada a solidão como tema central. A faixa foi gravada em cinco tomadas no dia 3 de fevereiro de 1968 e finalizada com os saxofones de Ronnie Scott, Harry Klein, Bill Povey e Bill Jackman três dias depois. Segundo alguns relatos, o trecho com os saxofones no meio da gravação era de 15 a 20 segundos mais longo e foi editado. Os vocais de fundo, com sonoridade interessante, teriam sido cantados pelos quatro Beatles com as mãos em concha em volta da boca. Lançada como single em março de 1968, "Lady Madonna" chegou ao número 1 na Inglaterra, mas ficou no 4º lugar nos EUA.
"Lady Madonna" aparece nos álbuns Hey Jude (1970); 1967–1970 (1973); 20 Greatest Hits (1982); Past Masters, Volume Two (1988); Anthology 2 (1996); 1(2000) e Love (2006). E já foi gravada por gente como: Fats Domino, Gary Puckett and the Union Gap, Phoenix, Paul Mauriat, Cal Tjader, Richie Havens, Elvis Presley, Caetano Veloso, Buck Owens, Øystein Sunde, Aretha Franklin, Rajaton e Assembly of Dust, entre outros.

THE BEATLES - GET BACK / DON'T LET ME DOWN


Paul declarou que escreveu “Get Back” originalmente “como uma canção política” e fitas demo remanescentes revelam que ele planejava satirizar as atitudes daqueles que achavam que os imigrantes da Inglaterra deveriam ser repatriados. Deveria ser cantada do ponto de vista de alguém que que acha que imigrantes estavam “tirando” seus lugares e, consequentemente, incitava-os a “voltar” para o lugar de onde tinham saído, e suas intenções satíricas podiam facilmente ser mal interpretadas.Anos depois, Paul ainda tinha que responder perguntas de jornalistas que tinham ouvido versões piratas e queriam saber se ele tinha passado por uma fase racista. “Os versos não eram nada racistas. Se houve um grupo que não era racista, eram os Beatles. Todas as nossas pessoas preferidas eram sempre negras”. Ele disse. Quando foi gravada, “Get Back” tinha sido transformada em uma música sobre Jojo de Tucson, Arizona e Loretta Martin. Nenhuma história se desenvolve, e o refrão original foi mantido. Por se tratar de um rock, “Get Back” foi entendida como um retorno às raízes musicais, e o anúncio de jornal da Apple que trazia o slogan “Os Beatles como a natureza os queria” parecia confirmar essa idéia, “Get Back” é o novo single dos Beatles, dizia. “É a gravação dos Beatles mais ao vivo impossível, nessa era eletrônica. Não há nada eletrônico nela. Get Back é um puro rock de primavera”. O anúncio continuava citando Paul: “Estávamos sentados no estúdio e a fizemos do nada... começamos a escrever a letra ali mesmo... quando terminamos, nós a gravamos nos estúdios da Apple e a transformamos em uma música para curtir as mudanças”. Em entrevistas posteriores George Harrison disse que Paul cantava o refrão nos ensaios com um olhar “esquartejador” para Yoko Ono: “Get back to where you once belonged” ou “Volte para o lugar de onde você veio”. Isso tornou-se a paranóia de John Lennon. Ao final da música, Paul agradece os aplausos de Maureen, esposa de Ringo (Thanks, Mo!) e John tem a palavra final por alguns segundos: "Gostaria de agradecer a todos em nome do grupo, e espero que tenhamos passado no teste".
John sempre manisfetou seu medo de ser “let down” (decepcionado) por aqueles em quem confiava. Para esta, e outras canções em que confessava sua preocupação em ser rejeitado, ele se inspirou em outro tema dos Beatles, “If I Fell”. Escrita sobre Yoko e lançada com lado B de “Get Back” em abril de 1969, essa antiga angústia foi manifestada como um grito atormentado depois de encontrar alguém que o amava mais do que qualquer outra pessoa já tinha feito. Influenciado pela arte minimalista de Yoko Ono, ele cortou tudo que era perfumaria, reduzindo seu apelo à forma de um simples telegrama urgente.

ALMANAQUE DO ROCK - KID VINIL

Famoso na cena musical nacional, Kid Vinil lançou há dois anos o livro “Almanaque do Rock”, pela editora Ediouro, acumulando o título de autor para o curriculum de radialista, DJ, jornalista e cantor. O livro é dividido por décadas e traça uma retrospectiva do Rock n’ Roll e vários de seus subgêneros desde os anos 50 até os mais recentes lançamentos.
Em ordem cronológica Kid Vinil relembra importantes músicos e bandas que influenciaram toda a cultura ocidental, tanto na música como no modo de se vestir e se comportar. O livro tem 248 páginas e é possível encontrar Bebop, Surf Music, Folk Rock, Psicodelismo, Glam Rock, Jovem Guarda, Rock Progressivo, Tropicália, Heavy Metal, Punk Rock e Grunge, entre outros estilos.
Além de lembrar os grandes nomes da história do Rock, também há espaço para os chamados ‘one hit wonders’, aqueles artistas ou bandas que fizeram sucesso com uma música e depois sumiram. Há informações sobre os grandes festivais, uma seleção de melhores álbuns segundo o autor e curiosidades como o topless de Janis Joplin no Rio de Janeiro no final dos anos 60. Na Saraiva, R$ 53,90.
Confira a crítica do site whiplash.net:
"Um dos mais conhecidos críticos musicais e colecionadores de discos do Brasil, Kid Vinil é uma figura quase mitológica na cena musical brasileira. Contando em casa com mais de 20 mil discos, entre LPs e CDs (e você pode comprovar isso nas duas entrevistas que realizei com Kid, pequisando na fonte acima), o ruivo bigodudo é uma sumidade no assunto. Portanto, o seu nome estar à frente de um projeto como esse Almanaque do Rock só poderia ser uma ótima notícia.
Contando com 248 páginas, centenas de fotos, papel de alta gramatura e uma excelente qualidade gráfica, o livro foi lançado em 2008 pela editora Ediouro e é uma grande fonte de pesquisa para quem gosta de música. Kid Vinil inicia seus trabalhos lá nos anos 50, recontando os caminhos dos pioneiros que criaram o rock and roll, e vai até os anos 2000, com as atuais tendências que dominam o estilo.
A obra é dividida em décadas, com cada uma destrinchando os diversos sub-estilos que o rock pariu. Destaque positivo para os textos das décadas de 50 e 60, repletos de informações históricas e curiosidades que irão fazer a alegria de qualquer fã de música.
No capítulo destinado aos anos 70 há um destaque desmedido ao punk em detrimento a outros movimentos musicais tão ou mais importantes, como o hard rock, o início do heavy metal e o rock progressivo. Essa tendência fica evidente nos capítulos destinados às décadas de 80 e 90, com Kid mantendo o foco exageradamente na cultura indie e colocando todo o resto em segundo plano. Mas não se pode culpar exclusivamente o autor por esse deslize, já que essa característica é um cacoete de grande parte de crítica especializada brasileira, cria de extinta revista Bizz, que sempre endeusou nomes como Happy Mondays na mesma proporção em que demonstrou má vontade perpétua em relação a ícones como Iron Maiden.
Outra mancada é a ausência de um índice remissivo no final do livro, que seria de extrema valia para auxiliar na pesquisa de informações, que é a essência de ser de todo e qualquer almanaque. Essa falha pode ser corrigida nas edições futuras, então é torcer para que isso aconteça.
De uma maneira geral, o Almanaque do Rock cumpre bem a sua função, que é apresentar para os leitores toda a história e trajetória do gênero musical mais popular do mundo. Um bom livro, que ficaria ainda melhor caso as falhas apontadas no texto não existissem."

THE JUGGLER - O MALABARISTA - BY CABEH MACEDO

Edu: é simplesmente fantástico! Vale a pena ver até o fim. É SHOW. The Juggler (o malabarista) - Brilhante! E com uma das melhores canções dos Beatles – “Golden Slumbers”. Nos primeiros minutos, ele apenas parece ser um malabarista comum, mas depois, você percebe que o malabarismo é no tempo da música. Definitivamente, vale a pena assistir, mesmo mais de uma vez. Aumente o som e desfrute de seu tempo para a música.
Abração! Cabeh Macedo
Muito bacana mesmo Cabeh. Valeu! E vocês que quiserem colaborar, não se acanhem, enviem para eduardobadfinger@gmail.com  que eu publico na hora. Abração a todos.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

THE BEATLES - VÍDEO RARO - RÔMULO CRISTIANO

Olá Edu, tenho uma sugestão pra voce sobre um vídeo MUITO raro dos beatles bem antes do início da Beatlemania. O mais incrível é que o vídeo é COLORIDO! Procurando por fontes descobri que provavelmente o vídeo é no Star Club em Hamburgo... quando os Beatles ainda eram apenas mais uma bandinha de Liverpool. Aqui aparece George Harrison executando ''Roll Over Bethoven'' e Paul McCartney arrebentando em ''Kansas City''. Dá uma olhada em meu canal no youtube, há videos + ou - raros da carreira solo de Paul McCartney, o link é http://www.youtube.com/user/rCrisable?feature=guide
Abraços, Rômulo Cristiano.
Valeu, Rômulo. Abração para você! E para quem quiser rever a matéria sobre o Star Club publicada em 22 de novembro de 2011, o link é:

GEORGE HARRISON SOFRIA DE TOC?

De acordo com Debra Sharon Davis, autora do livro BackStage Pass VIP, o ex-beatle George Harrison tinha sintomas de Transtorno Obsessivo Compulsivo - TOC. Os sinais identificados seriam oriundos das sessões do álbum All Things Must Pass em 1970 e foram extraídos de depoimentos de pessoas que testemunharam o comportamento do guitarrista. Segundo o livro, George contratou um garoto apenas para servir chá durante as gravações e, sob ordens estritas, imediatamente recolher as xícaras e guardanapos utilizados pelos músicos. Para a autora, os itens sujos significavam uma desordem no ambiente de Harrison fazendo com que ele perdesse a concentração no trabalho e ficasse extremamente nervoso. O suposto TOC teria fundamento no estresse que George sofreu entre os problemas que levaram à separação dos Beatles e o início de sua carreira solo. A autora opina que Harrison estruturou toda a sua vida "como se estivesse se equilibrando sobre uma corda bamba frágil acima de uma piscina de crocodilos". O livro é o mesmo que afirma que John Lennon sofria de bulimia. Informação desmentida por Yoko Ono. Fonte: www.thebeatles.com.br/

A BALADA DE BOB DYLAN - UM RETRATO MUSICAL

Daniel Mark Epstein tinha 15 anos quando assistiu ao seu primeiro show de Bob Dylan, em 14 de dezembro de 1963, no teatro da Universidade George Washington.
Epstein se lembra de cada detalhe daquela noite. Ele recorda o momento em que "o jovem de aparência frágil e cabelos castanhos desgrenhados entrou no auditório pelo lado esquerdo do palco, arranhando seu violão", a maneira como interpretou as letras, os acordes com os quais Dylan iniciou cada canção, o modo como se revezava entre a gaita e o violão, e as reações da plateia. "Tomei notas imediatamente após o concerto", contou Epstein. "Meu amigo e eu tocamos cada uma das músicas que ouvimos, nota por nota. Esta era a maneira como os músicos de folk aprendiam naquele tempo." A paixão do norte-americano Epstein, 64, pelo folk não o tornou famoso como Dylan. Mas seu conhecimento sobre o estilo, aliado à habilidade para descrever com lirismo cenas como esta, o ajudou a compor "A Balada de Bob Dylan - Um Retrato Musical". O livro traça um perfil do cantor a partir de quatro shows marcantes. "Escolhi concertos que pontuam os diversos dramas vividos por Dylan", afirma o autor. "Eles foram o ponto de partida para que eu explorasse as décadas que precederam a música que estava ouvindo", diz. "Dividi o livro em quatro partes como uma balada, que é composta em estrofes de quatro versos."
Dramaturgo, poeta premiado e autor de biografias de Abraham Lincoln e Nat King Cole, entre outros, Epstein levou 25 anos pensando no trabalho. O lançamento ocorreu em 2011, alguns dias após Bob Dylan completar 70 anos e desancar, em seu site, os muitos autores que se atreveram a devassar sua vida em biografias não autorizadas. "Sei que ele aprovou o meu livro porque permitiu que eu citasse trechos inteiros de suas letras", afirma Epstein. Para o autor, apesar da profusão de textos sobre Dylan, o seu era necessário. "Esta é uma obra que só poderia ter sido escrita por alguém que viu e conheceu as pessoas que eu conheci, nos últimos 50 anos", diz ele. "Sou contemporâneo de Dylan e tive acesso às pessoas com as quais ele trabalhou, como [o poeta] Allen Ginsberg. Além disso, meu conhecimento sobre poesia e folk me permitiu entender muitas coisas sobre Dylan que nenhum outro biógrafo pode ou irá entender." R$ 59,90 (513 págs.)

A VERDADEIRA HISTÓRIA DA MORTE DE PAUL McCARTNEY

A pedidos da amiga Lorena Cardeal. Publicada originalmente em 27 de maio de 2010.
Tudo começou como todos os outros rumores, com as suposições aleatórias de um cara que ou não possuía coisas suficientes para mantê-lo ocupado ou tinha tantos apelos que perdera o senso de direção. Ou isso, ou alguém estava brincando e a brincadeira saiu completamente de controle.

Fred LaBour, jornalista universitário da Universidade de Michigan, estava trabalhando na sala de imprensa quando o telefone tocou e, do outro lado da linha, um homem insistia em dizer que Paul McCartney estava morto. "Foi muito assustador", disse LaBour, relembrando como a voz evocava o cântico estranho que sai das trevas no final de "Strawberry Fieds Forever": não soa como se alguém dissesse 'Eu enterrei Paul'? E por que Paul é o único beatle que está usando um cravo preto em Magical Mystery Tour? Por que ele está de costas para a câmara na contracapa de Sgt. Pepper? LaBour tomou nota de algumas coisa, desligou e sacudiu a cabeça. Ridículo. Mas ele tinha um lado infantil dentro dele, e na manhã seguinte teve uma ideia: "Falei com um amigo meu e disse: "Vou matá-lo, vou detonar a coisa toda." E foi exatamente isso que LaBour fez: juntando as pistas do homem ao telefone com uma variedade ainda maior de observações aparentemente horripilantes, preparou um cenário completo.

O artigo de LaBour, publicado no jornal Michigan Daily, ganhou uma manchete extravagante: " McCartney Morto: Novas Evidências Trazidas à luz". Grande parte das novas provas era um completo absurdo. Por exemplo, a afirmação de LaBour de que a mão aberta sobre a cabeça de Paul na capa de Sgt. Pepper's era o sinal de morte da máfia foi inventada por ele, na máquina de escrever. E assim também ele forjou a revelação de que a aplavra "walrus" (morsa) era o correspondente grego de "cad´ver" (o cadáver de Paul). Os gregos não pussuem tal palavra, e menos ainda um imaginário de morte centrado nas presas dos animais; eles vivem num clima quente, e desconhecem as morsas. E assim por diante. Vê Paul descalço na capa de Abbey Road? Homens mortos não calçam sapatos! "Isso eu não pequisei", admitiu LaBour. "Mas me pareceu bom". Observe como a fileira em marcha ao atravessar Abbey Road, na capa do disco, se parece com uma marcha fúnebre (John de branco = Jesus; Ringo de preto = um padre; George de jeans = o coveiro) e faz o artigo soar ainda melhor. Bom o suficiente para atrair a atenção de um novo locutor de Detroit, Russ Gibb, que contou a história de LaBour, inclusive sua teoria escandalosa que descrevia um acidente de carro fatal, no outono de 1966, e a campanha secreta subsequente destinada a substituir Paul por um escocês parecido com ele , chamado William Campbell. Gibb encenou a história em seu programa de rádio na WKNR-FM, acrescentando algumas revelações próprias de tirar o fôlego e prometendo mais informações, a fim de manter os ouvintes cativos.

Dessa forma, o trabalho de uma besta de faculdade se junta ao locutor faminto por audiência. Até aqui não há nada de extraordinário. No entanto, na medida em que outras estações de rádio e outros centros de notícias passaram a levantar a história, e na medida em que o artigo de LaBour no jornal universitário se transformou numa fixação nacional, e depois internacional, algo mais começou a contecer. Nas semanas que se seguram aos assassinatos da família Manson, em Los Angeles (nos quis os títulos das canções do álbum Branco - Helter Skelter e Piggies, foram foram rabiscados nas paredes com o sangue das vítimas); em algum lugar entre Woodstock e Altamont; algo do inconsciente coletivo se ergueu das trevas nas músicas dos Beatles e não queria se afastar. Talvez porque os anos de guerra, assassinatos e discórdia cultural tivessem escurecido o céu por toda parte. Ou então alguma coisa no vento deixou claro claro que o maior tesouro mundial do rock'n'roll, o próprio Sol do sistema solar da cultura pop, não sobreviveria àquela década. Na ausência de evidências concretas da ruptura - o próprio John continuava a falar dos Beatles como um interesse corrente, e os outros faziam o mesmo enquanto promoviam Abbey Road na imprensa - . o sentimento tomou forma de uma fantasia: o mais beatle de todos estava morto.

A Apple foi bombardeada por telefonemas de repórteres, escritores e espíritos malignos variados do mundo todo. As vendas de Abbey Road e dos outros discos dos Beatles atingiram as alturas. O advogado de celebridades F. Leee Bailey montou um especial de TV completo, encenado como um "julgamento", destinado a provar ou negar a existência corpórea de Paul. Convidado a participar, o jovem LaBour voou até Los Angeles e confessou a Bailey, um pouco antes de gravar, que tinha inventado a história toda. Bailey ficou pálido e, por um momento, levando em conta as barreiras legais, pensou que tudo estivesse acabado. "Temos uma hora na TV para preencher", acabou dizendo para LaBour. "Você vai ter que colaborar". E foi jogada mais lenha na fogueira.
Fonte: "Paul McCartney - Uma Vida" de Peter Ames Carlin.
Quem quiser conhecer, ver ou rever uma história de ficção muito bem "bolada" por um amigo, publicada aqui no Baú em 19 de novembro de 1998 e que se chama "Eu Fui o Primeiro e Único Billy Shears - A Verdadeira História de William Campbell", o link é:
http://baudoedubillyshears-edu.blogspot.com/
Existe ainda um DVD de um documentário absurdo dirigido por um tal de Joel Gilbert de uma tal Highway 61 Entertainment. Chama-se "THE LAST TESTAMENT OF GEORGE HARRISON" Onde a voz de um suposto George Harrison conta toda a história da conspiração dos Beatles para esconder a suposta morte de Paul McCartney. Absurdo. Confiram o trailer:

RAUL SEIXAS - ESPECIAL 67 ANOS

Se estivesse vivo, Raul Santos Seixas estaria completando hoje 67 anos. Ele nasceu em Salvador em 28 de junho de 1945 e faleceu em São Paulo em 21 de agosto de 1989 com 44 anos. Raul Seixas dispensa apresentações. É o "Pai do Rock Brasileiro" e o eterno "Maluco Beleza" para seus milhares e milhares de fãs que aumentam a cada ano.
Sua obra musical é composta de 21 discos lançados em seus 26 anos de carreira e seu estilo musical é tradicionalmente classificado como rock e baião, e de fato conseguiu unir ambos os gêneros em músicas como "Let Me Sing, Let Me Sing". Seu álbum de estreia, Raulzito e os Panteras (1968), foi produzido quando ele integrava o grupo Os Panteras, mas só ganhou notoriedade crítica e de público com as músicas de Krig-ha, Bandolo! (1973), como "Ouro de Tolo", "Mosca na Sopa", "Metamorfose Ambulante". Raul Seixas adquiriu um estilo musical que o creditou de "contestador e místico", e isso se deve aos ideais que vindicou, como a Sociedade Alternativa apresentada em Gita (1974), influenciado por figuras como Aleister Crowley. Raul se interessava por filosofia (principalmente metafísica e ontologia), psicologia, história, literatura e latim e algumas crenças dessas correntes foram muito aproveitadas em sua obra, que possuía uma recepção boa ou de curiosidade por conta disso. Ele conseguiu gozar de uma audiência relativamente alta durante sua vida, e mesmo nos anos 80 continuou produzindo álbuns que venderam bem, como Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum! (1987) e A Panela do Diabo (1989), esse último em parceria com Marcelo Nova, e sua obra musical tem aumentado continuamente de tamanho, na medida em que seus discos (principalmente álbuns póstumos) continuam a ser vendidos, tornando-o um símbolo do rock do país e um dos artistas mais cultuados e queridos entre os fãs nos últimos quarenta anos.
Em outubro de 2008, a revista Rolling Stone promoveu a Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira, cujo resultado colocou Raul Seixas figurando a posição 19ª, encabeçando nomes como Milton Nascimento, Maria Bethânia, Heitor Villa-Lobos e outros. No ano anterior, a mesma revista promoveu a Lista dos Cem Maiores Discos da Música Brasileira, onde dois de seus álbuns apareceram Krig-ha, Bandolo! de 1973 atingiu a 12ª posição e Novo Aeon ficou em 53º lugar, demonstrando que o vigor musical de Raul Seixas continua a ser considerado importante hoje em dia. Em homenagem ao grande Raul, a gente confere vovamente a postagem do seu útimo disco publicada originalmente em 21 de agosto de 2009, agora com o link renovado. Toca Raul!
RAUL SEIXAS & MARCELO NOVA - A PANELA DO DIABO
Em sua última empreitada musical, Raul Seixas se juntou ao seu amigo Marcelo Nova para produzir A Panela do Diabo, uma verdadeira obra-prima da música nacional. O caldeirão abre com a famosa vinheta de Vincent e Davis, Be-bop-a-lula, só que dessa vez na voz de Raulzito e Marceleza. Os dois emendam com uma verdadeira declaração de amor ao "Rockn'roll", tão presente na vida de ambos e que segundo Seixas "morreu em 1959".O disco não economiza nos clássicos como "Carpinteiro do Universo", "Banquete de Lixo", "Pastor João e a Igreja Invisível", "Século XXI", "Nuit", "Quando eu morri", entre outras canções carregadas de cinismo, humor e dramaticidade que coroam A Panela do Diabo, o último suspiro de genialidade de Raul Seixas, acompanhado de seu não menos genial parceiro Marcelo Nova.
A Panela do Diabo foi lançado em 19 de agosto de 89. Raul Seixas faleceu no dia 21 de agosto de 1989, aos 44 anos. Seu corpo foi encontrado às oito horas da manhã, pela sua empregada, Dalva. Foi vítima de parada cardíaca: seu alcoolismo, agravado pelo fato de ser diabético, e por não ter tomado insulina na noite anterior, causaram-lhe uma pancreatite aguda fulminante. O LP A Panela do Diabo vendeu 150.000 cópias, rendendo ao Raul um disco de ouro póstumo, entregue à sua família e também a Marcelo Nova (parceiro de Raul, com quem gravou o LP), tornando-se assim um dos discos de maior sucesso do eterno Maluco BelezaPara fazer o download dessa verdadeira preciosidade, clique no link:

YELLOW SUBMARINE 2012 - DVD E BLU-RAY


O clássico filme animado dos Beatles "Yellow Submarine" (1968) foi restaurado digitalmente e lançado em DVD e Blu-Ray no dia 28 de maio. Na mesma data, o CD com a trilha sonora do longa chega às lojas. O vídeo foi restaurado sem softwares, todo manualmente, devido à natureza delicada da arte gráfica original, toda desenhada à mão. Entre os bônus do DVD e do Blu-Ray estão: um minidocumentário intitulado "Mod odyssey", de sete minutos; o trailer original; comentários do produtor John Coates e do diretor de arte Heinz Edelmann; entrevistas; sequências do storyboard; 29 desenhos à lápis; e 30 fotos dos bastidores. "Yellow Submarine" foi dirigido por George Dunning e escrito por Lee Minoff, Al Brodax, Jack Mendelsohn e Erich Segal. A direção de arte e a produção são assinadas por Heinz Edelmann. Inspirado pelas tendências artísticas da época, o filme tem influências da pop art de Andy Wahrol, Martin Sharp, Alan Aldridge e Peter Blake.

No longa, John, Paul, George e Ringo lutam com humor, músicas e, claro, um submarino amarelo para enfrentar os Blue Meanies e seu exército de monstros no mítico e pacato mundo de Pepperland. Quase tão intrigante quanto o enredo é a produção dessa animação psicodélica e experimental - especialmente porque, em princípio, a banda não estava muito a fim de participar, segundo relatos dos realizadores à Reuters. Os Beatles tinham contrato com a United Artists para fazer três filmes. Os dois primeiros ("Os Reis do Iê-Iê-Iê", de 1964, e “Help!", de 1965) foram um sucesso, mas em 1967, depois do fiasco de Magical Mystery Tour, já haviam se desinteressado de filmar.

Al Brodax, que já produzia o desenho animado dos Beatles "Beatles Cartoon" que ia ao ar nas manhãs de sábado pela ABC, então convenceu a United Artists e o empresário dos Beatles, Brian Epstein, a deixá-lo fazer um longa-metragem que honrasse o contrato.

"Eu me voluntariei para o terceiro filme", disse Brodax. "Tudo o que os Beatles precisavam fazer era contribuir com quatro novas músicas." Mas os Beatles não gostavam do humor vulgar do desenho animado da TV, e achavam que "Yellow Submarine" iria pelo mesmo caminho, segundo contou o diretor de animação do filme, Bob Balser. Bob Hieronimus, autor de uma vasta pesquisa sobre "Yellow Submarine", diz que o diretor George Dunning então trouxe outros talentos da animação para o projeto - inclusive o alemão Heinz Edelman, responsável pelo aspecto geral do filme."Ele desenhou um incrível grupo de personagens dos Blue Meanies e seu exército. Ele realmente gostava de criar todas as interessantes armas deles", disse John Coates, que foi o produtor original da animação.
Então, quando os Beatles viram o filme saindo do estúdio, perceberam que não tinha nada a ver com a animação da TV, e abraçaram o projeto, decidindo inclusive rodar uma sequência "em carne e osso" que aparece no final. Embora o roteiro tenha sido desenvolvido pelo dramaturgo Lee Minoff, grande parte da trama foi criada pelos animadores. "Acho que havia uns 20 roteiristas no filme, mas foi realmente um grande esforço colaborativo", disse Balser. O filme já havia sido lançado em DVD em 1999. Para a cópia restaurada, o estúdio Eque Inc., de Hollywood, se baseou no negativo original, retrabalhado fotograma por fotograma, ao longo de meses - um total de mais de 130 mil imagens. Balser disse que, se o filme fosse refeito hoje com o auxílio de computadores, não seria o mesmo. "O que você vê é a alma das pessoas trabalhando em um filme. É arte."

quarta-feira, 27 de junho de 2012

PAUL McCARTNEY - A MEAT FREE MONDAY


Paul McCartney gravou uma mensagem exclusiva para as escolas, explicando os objetivos da campanha e da importância de reduzir a quantidade de carne que comemos. O vídeo de oito minutos foi mostrado no fim de semana no The Sunday Times Festival de Educação. McCartney Descreveu "A Meat Free Monday" como uma "idéia acessível, que não é tão difícil de fazer", Paul explica sua paixão pela campanha e fala sobre a importância das crianças para o seu sucesso. "Estamos todos conscientes sobre as mudanças climáticas e que algo tem de ser feito sobre isso", diz ele. "Certamente os professores sabem sobre o assunto, os políticos sabem, e as crianças sabem, porque é o mundo que vão herdar. Eu não acho que eles gostaram da idéia de que os adultos vão se mexer. "A Meat Free Monday" já é adotado em muitas escolas no Reino Unido, cujos refeitórios não servem nada de carne no início da semana para melhorar a saúde dos alunos e ensiná-los sobre o impacto global de suas escolhas alimentares. A julgar pelo seu sucesso nessas escolas, Paul acredita que é uma ideia que pode atrair a atenção de crianças em todo o mundo. "As pessoas mais jovens em particular [disse]: "Nós realmente amamos essa idéia, porque nos dá alguma forma de ajudar a salvar nosso futuro, ajudando a salvar o planeta e ajudando a evitar as catástrofes que a mudança climática poderia causar", acrescenta . "São as próprias crianças que nos dão esperança de um futuro melhor". Abaixo, a gente confere o vídeo completo com Paul. E melhor, legendado.

BANDA DE RINGO ESCOLHE SEUS DISCOS DOS BEATLES PREFERIDOS

A Rock Cellar Magazine quis saber dos integrantes atuais da All-Starr Band quais seus álbuns preferidos dos Beatles.
Ringo Starr: Para mim é o lado B de Abbey Road. Gosto daqueles trechos que não eram realmente músicas feitas por John e Paul, como “Mean Mr. Mustard”, “Polythene Pam” e “She Came Through The Bathroom Window”.
Steve Lukather: Meet The Beatles mudou minha vida. O solo de “I Saw Her Standing There” feito por George Harrison foi o responsável. Meu pai comprou aquele disco quando eu tinha sete anos. Cada canção era mágica.
Gregg Bissonette: Tenho que dizer A Hard Day’s Night. Lembro de ir ao cinema e ouvir músicas como “Can’t Buy Me Love”, “You Can’t Do That” e “Any Time At All”.
Todd Rundgren: Lembro de ouvir “Please, Please Me” no rádio do carro. Era algo diferente da porcaria que costumava tocar.
Richard Page: Não era um grande fã dos Beatles no início. Tudo mudou quando descobri Revolver. Aquele álbum me pegou com suas composições e letras interessantes.
Gregg Rolie: Cara, há muitos, difícil escolher um. Toda a carreira deles foi brilhante, pensar que aquilo aconteceu em nove anos é incrível. Nunca vi um grupo tão prolífico.
Mark Rivera: Revolver, sem dúvidas, amo esse trabalho. Gosto de todos, na verdade, mas esse em particular, é incrível.