A terceira contibuição de George Harrison para o álbum branco lembra um canto fúnebre. O vocal de George, gravado em duas pistas, está mixado tão ao fundo e oculto de tal modo pelo som do violao que é difícil discernir a letra. A gravação conta com truques dramáticos da bateria de Ringo, além de ter Paul ao piano e órgão Hammond, terminando com um lamento sobrenatural e fantasmagórico num instrumento indiano de sopro, o shehnai – tocado por um músico de estúdio. Ringo está na bateria, Paul Mccartney toca baixo, piano e órgão Hammond e George Harrison e faz o solo vocal e os vocais de fundo. John Lennon não participou da gravação.
Mais que qualquer outro Beatle, George se inspirava para compor ao ouvir outras músicas. Os acordes de "Long Long Long" foram sugeridos pela misteriosa canção de Bob Dylan "Sad Eyed Lady Of The Lowlands". Ele ficou fascinado com o movimento de ré para mi menor, para lá e de volta a ré e queria escrever algo parecido. Ele rabiscou a letra nas páginas vazias de uma agenda semanal de 1968 e a chamou de "It's Been A Long Long Long Time", que se tornou o título provisório.
"Long Long Long" soa como uma simples canção de amor, mas, de acordo com George, o "você" em questão aqui é Deus. George foi o primeiro Beatle a demonstrar interesse pela religião oriental e o único a mantê-lo depois que os demais se desiludiram com o Maharishi após a visita à índia. No entanto, George mudou seus vínculos, se distanciou do Maharishi e da meditação transcendental e aderiu publicamente à Sociedade Internacional para a Consciência de Krishna. Mais tarde, transformou o mantra Hare Krishna em um single de sucesso. Um grande abraço a todos, especialmente para as amigas Helena e Renata. Valeu!
Engraçado. Sempre percebi esta letra como algo para Deus. E a gravação é ótima embora ache aquele final meio despropositado.
ResponderExcluirBah meu, esse vídeo me fez chorar.
ResponderExcluirEu viajo muito ouvindo essa canção, ela é perfeita demais. Uma das melhores do White Album, com certeza. George mandou bem como sempre.
Muitíssimo obrigada por atender ao meu pedido, Edu!
Perfeito Edu! JC tirou as palavras do meu teclado, concordo com ele, a música é perfeita falando de Deus, mas o final desentoa. Mas é intrigante.
ResponderExcluirValeu Edu!
ResponderExcluirEssa musica mexe muito comigo, é diferente de tudo que ouço dos Beatles.George tinha mesmo um dom para compor..
Pois na minha opinião, juntamente com Revolution#9, é a segunda mais chata do álbum. Muito fraca. O blog é demais. Parabéns!
ResponderExcluirNa minha humilde opinião é uma das melhores do álbum e da carreira de George! Simplesmente...adoro!
ResponderExcluirEu fico com a galera. Dançou amigo. Obigado pelo comment!
ResponderExcluirMaravilha Edu! tava ouvindo ontem o White Album... e ouvi ela duas vezes... e mais uma agora no baú... massa esse clip!
ResponderExcluirEm tempo: Deve-se dar um crédito especial ao Ringo, pelas suas viradas dramáticas, elas dão aquele clima necessário à canção. Na minha humilde opinião, não é a melhor do álbum nem a melhor do George mas está longe de ser chata. É uma faixa pra quem tem sentimento.
ResponderExcluirmusica linda d +++. George foi o único que continuo com a cultura indiana por era só ele no fundo que gostava de verdade .
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