Discos, posteres, livros, filmes, videogames e até um espetáculo do Cirque du Soleil. Um portfólio assim diversificado costuma ser restrito às gigantes de entretenimento — e mesmo assim é difícil encontrar uma marca que consiga obter grande sucesso de público em todas as empreitadas juntas. Uma das raras exceções são os Beatles. Esse sucesso começou há 50 anos, quando o quarteto formado por John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr, lançou o primeiro compacto, “Love me do”. A música logo apareceu entre as mais tocadas das rádios e foi o primeiro passo para o fenômeno “beatlemania”. No ano seguinte, quando “Please, Please Me”, primeiro disco, ficou 30 semanas consecutivas no topo da lista de mais vendidos, os rapazes de Liverpool costumavam dizer que não tinham ideia de quanto tempo o sucesso duraria. “Nós apenas esperamos ter uma boa caminhada”, afirmou McCartney, em uma entrevista na época. Meio século depois , The Beatles se mantém como uma das marcas mais fortes do mundo. “Estar baseada em valores que suportam uma ideia principal, um objetivo claro, é o que torna a marca tão forte. A palavra ‘beatlemania’ virou sinônimo de valores como transformação, rebeldia e qualidade” diz Laura Garcia Miloski, da Interbrand. A força da marca se reflete nos resultados obtidos pelos produtos que carregam o nome da banda. “The Beatles é o nome internacional com mais títulos em catálogo no mercado brasileiro e, depois de cinco décadas, ainda é um fenômeno de vendas”, afirma Paula Reis, diretora comercial da Fnac Brasil. A livraria tem no catálogo quase 100 produtos relacionados ao grupo, sem contar itens de colecionador, como pôsteres e bonecos. Só os livros sobre a banda são 50, de mais de 10 editoras. Manter o nome no topo mesmo 42 anos após o fim da banda é um trabalho que requer cuidado. Recentemente, a Apple Corp., empresa responsável pela gestão do espólio, tem investido em novas frentes. O videogame “The Beatles: Rock Band”, por exemplo, vendeu quase 2 milhões de cópias nos primeiros 5 meses. “Esse tipo de produto se aproveita da força da marca, mas também ajuda mantê-la viva com as novas gerações”, diz Eduardo Tomiya, consultor da Brand Analytics. Sucesso parecido ocorreu com a estreia da banda na loja de aplicativos da homônima Apple, há pouco mais de um ano. Nos primeiros dois meses de venda, mais de 5 milhões de faixas foram baixadas. Estima-se que The Beatles tenha lucrado mais de US$ 1 milhão apenas com o início das vendas. Uma boa caminhada, conforme previu McCartney.
Acho perfeito o marketing que envolve os Beatles desde o inicio! Obvio que o marketing ajuda bastante mais nesse caso ouve uma qualidade brilhante dos interantes da banda,...não é igual atualmente que só se tem marketing e não talento, ou vice-versa (o que no meu ponto de vista são poucos!)
ResponderExcluirEu acho que " THE BEATLES " transcendem muito mais que propriamente uma Marca Registrada !!!
ResponderExcluirJá na parte de marketing acho que eles são meios preguiçosos , demoram demais para lançar alguma coisa e alem de tudo são muito misteriosos com as coisas ( as vezes nem precisa de tanto misterio ).
Mas de qualquer forma e ótimo saber que são relevantes até hoje ,indo muito alem dos discos !!!
Eita texto da pleura! E mais não digo!
ResponderExcluirLi (em algum dos livros) que Ringo foi Epstin comprar uma bateria e um "chefão" da Ludwig desenhou na hora oa logomarca dos Beatles!
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