segunda-feira, 8 de abril de 2013

PAUL McCARTNEY - NINETEEN HUNDRED & EIGHTY FIVE


No segundo semestre de 1973, Paul McCartney e o que restava de seu Wings (Linda McCartney e Denny Laine) partiram para Lagos, na Nigéria, para gravar um novo álbum. A escolha do local não teve muito segredo: o ex-beatle pegou uma lista dos estúdios da gravadora EMI ao redor do mundo e selecionou um. Ele chegou até a considerar o Rio de Janeiro. Chegando lá, tudo deu errado: o estúdio não estava pronto, Paul e Linda foram assaltados e perderam as demos do disco no qual estavam trabalhando. E, um belo dia, o poderoso chefão da música local apareceu para dar uma prensa em McCartney.

A épica “Nineteen Hundred and Eighty Five” (ou simplesmente 1985) foi composta em Campbell Town, Escócia e escolhida para finalizar o álbum “Band On The Run” em grande estilo. Esta composição, iniciada por McCartney no Rude Studio, na Escócia, começou mais ou menos com Martha My Dear. A faixa, em princípio, era apenas um instrumental utilizado com o objetivo de aparfeiçoar sua técnica ao piano. Por muito tempo, Paul deixaria a canção inacabada, apenas com o verso “No one was left alive in nineteen hundred and eighty Five” (Ninguem foi deixado vivo em mil novecentos e oitenta e cinco).

O gran finale de “1985”, entretanto, se destaca graças ao minucioso trabalho de orquestração executado Por Tony Visconti. O arranjo deu à canção toda a potencialidade imaginada por Paul em sua composição. Seu final lembra um pouco o acorde final de A Day In The Life. Na gravação, Paul McCartney tocou contra-baixo, piano, guitarra-solo, piano elétrico, percussão e bateria; Denny Laine toca guitarra-elétrica e Linda fica no mini-moog. A faixa foi gravada nos estúdios da EMI, em Lagos, e no A.I.R. Studio, em Londres.

3 comentários:

  1. 1985 foi um dos pontos altos do show aqui em São Paulo !!!
    Foi muito bom ele resgatar essa musica de sua carreira solo , tomara que ele faça mais isso para os próximos shows !!

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  2. Acho que Danny Laine foi um bom parceiro de Paul no tempo dos Wings.

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  3. Grande momento do álbum.Digo...mais um!

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