sexta-feira, 31 de maio de 2013
JOHN LENNON - NEW YORK CITY - BOM DEMAIS!
Yoko Ono, que se casou em 1969 com John Lennon, desde o final de 1980, diz que nunca se viu como uma viúva. Ao invés disso, ela quis continuar a batalha por liberdade e justiça, vendo seu falecido marido como um soldado caído num campo de batalha.
"Eu nunca sequer pensei na palavra “viúva”, pensei que era um soldado. Nós dois estávamos juntos lutando pela liberdade e pela justiça de auto-expressão e ele caiu no campo de batalha. É desta maneira que pensei nisso. Eu tinha que continuar, vi de uma maneira positiva. Eu não estou preocupada com a velhice. Me sinto bem. Talvez seja porque eu não pense muito no passado. O passado é tão pesado. Parte de mim, é claro, ainda o carrega, mas parte de mim está livre dele", disse ao jornal The Observer.
No passado, Yoko foi acusada de mudar as atitudes de John Lennon nos quatro anos de relacionamento que mantiveram e antecederam o final dos Beatles. Porém, ela alega que só permitiu que ele se sentisse mais confortável. "Ele me deu uma energia que dizia 'Está tudo bem ser quem você é". E é isso que eu dei a ele também. Eu não mudei ele, como muitas pessoas pensam, mas ele tinha um lado que não era capaz de expressar por causa do ambiente em que estava, das pessoas ao seu redor, sua educação e tudo mais. Acho que porque eu estava expressando coisas desse tipo, ele pensou: 'Sim, eu também posso fazer isso’", finalizou Yoko Ono.
No passado, Yoko foi acusada de mudar as atitudes de John Lennon nos quatro anos de relacionamento que mantiveram e antecederam o final dos Beatles. Porém, ela alega que só permitiu que ele se sentisse mais confortável. "Ele me deu uma energia que dizia 'Está tudo bem ser quem você é". E é isso que eu dei a ele também. Eu não mudei ele, como muitas pessoas pensam, mas ele tinha um lado que não era capaz de expressar por causa do ambiente em que estava, das pessoas ao seu redor, sua educação e tudo mais. Acho que porque eu estava expressando coisas desse tipo, ele pensou: 'Sim, eu também posso fazer isso’", finalizou Yoko Ono.
WINGS OVER AMERICA: BEWARE MY LOVE - FANTÁSTICO!
Fonte do texto: O Estado de S. Paulo
Para os saudosistas e fãs que acompanham Paul McCartney em qualquer uma de suas turnêsbrasileiras, seja pelo Sul ou pelo Nordeste, o registro mais próximo da realidade vivida na presença do ídolo nestes últimos três anos talvez não seja o mais recente. Ao tocar o relançado Wings Over America, de 1976, um dos grandes discos ao vivo da década, com Paul em sua melhor forma, a sensação de ouvir Blackbird ou Bluebird no Mineirão é evocada com mais verossimilitude do que em qualquer um dos DVDs e discos ao vivo que o cantor tem lançado nos últimos anos. Isto se deve ao brilho que Sir Paul não deixou de exibir sobre o palco nas últimas três décadas, com a manutenção de uma set list semelhante à original e a contratação de uma banda que se identifica mais com o peso progressivo do Wings do que com a simplicidade dos Beatles. Mas assistir a um show de Paul McCartney aos 70 é mais um ritual familiar, uma peregrinação ao templo ambulante de uma divindade musical do que um concerto de rock. Portanto, o impacto de sua presença é compensado com o tipo de efervescência despojada e caseira que foi registrada em Wings Over America. Gravado em turnê pelos Estados Unidos, em 1976, enquanto Paul consolidava seu legado pós-Beatles, tendo chegado ao topo das paradas com McCartney, Ram e Band on the Run, o disco resume a identidade de Paul com alguns clássicos dos Beatles de sua autoria, mas a grande parte dos shows é dedicada à banda que formou com sua mulher Linda McCartney, o baterista Denny Seiwell, do Moody Blues e o guitarrista Denny Laine. Este canta em algumas faixas, mesmo que o público fique mais quieto, e dê a impressão de ir ao banheiro quando Paul não está no vocal. Mas a divisão das funções exemplifica a visão democrática que o ex-Beatle havia implantado no Wings, uma dinâmica tão casual que dava espaço para todos comporem e cantar no grupo (Linda, longe de ser profissional, mesmo assim assinava canções). É claro que as obras primas ficam por conta do gênio, e em Wings Over America, disponível em download, CD duplo, ou três vinis, com remasterização cristalina, Jet, Band on the Run, Live and Let Die e a magistral Maybe I?m Amazed têm versões tão fascinantes quanto assistir Paul McCartney dizer "uai" ou conversar com um gafanhoto.
RINGO VAI LANÇAR FOTOS INÉDITAS DOS BEATLES
O ex-beatle Ringo Starr está abrindo um acervo particular até agora inédito de fotos do quarteto em seu auge, reunidas em um livro a ser lançado no mês que vem.
"Photograph" será publicado como livro eletrônico na loja iBookstore, da Apple, em 12 de junho, coincidindo com uma exposição sobre o baterista no Museu do Grammy, intitulada "Ringo: Peace & Love" (Ringo: paz e amor).
Um livro em papel com edição limitada, com exemplares autografados por Ringo e encadernados à mão, começará a ser vendido em dezembro.
A obra inclui fotos desde a infância do músico em Liverpool até o auge da sua fama na companhia de Paul McCartney, John Lennon e George Harrison.
Um livro em papel com edição limitada, com exemplares autografados por Ringo e encadernados à mão, começará a ser vendido em dezembro.
A obra inclui fotos desde a infância do músico em Liverpool até o auge da sua fama na companhia de Paul McCartney, John Lennon e George Harrison.
"Há fotos que ninguém mais poderia ter", disse Ringo, de 72 anos, em nota.
Destaques do acervo incluem flagrantes de bastidores dos Beatles no seu cotidiano, e fotos de viagem de Ringo durante turnês da banda pelo mundo. Ringo também gravou vídeos com comentários que acompanham o e-book.
GEORGE HARRISON - JARDIM NO TEMPLO HARE KRISHNA
Um jardim em homenagem ao Beatle George Harrison será aberto ao público no templo Hare Krishna Bhaktivedanta Manor Estate, localizado próximo à cidade de Watford, na Inglaterra. O local foi doado pelo Beatle para a Sociedade Internacional para a Consciência de Krishna em 1973, quando começou a seguir a doutrina.
Após a morte de Harrison em 2001, um jardim foi criado para manter sua memória. A viúva do música, Olivia Harrison, expressou sua gratidão pela homenagem. "Estou grata pelos devotos terem honrado George com um jardim. É uma manifestação no mundo material de que ele ficaria muito orgulhoso", disse. Olivia e o jardineiro Monty Don estarão presentes na abertura.
O líder do templo, Gauri Das, também comentou a homenagem. "Há uma espiritualidade profunda nas letras de George Harrison, seja por metáfora ou de forma direta. O jardim reflete sua jornada espiritual, é um lugar místico. Nos honra muito que o jardim seja inaugurado no aniversário de 40 anos do templo.
Confira também:
GEORGE HARRISON - THE RADHA KRISHNA TEMPLE http://obaudoedu.blogspot.com.br/2010/01/george-harrison-radha-krishna-temple.html
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GEORGE HARRISON - THE LIGHT THAT HAS LIGHTED THE WORLD
http://obaudoedu.blogspot.com.br/2010/02/george-harrison-light-that-has-lighted.html
GEORGE HARRISON - HARE KRISHNA MANTRA - ANIMATED
http://obaudoedu.blogspot.com.br/2011/12/george-harrison-hare-krishna-mantra.html
HARRISON & SHANKAR - UMA AMIZADE ILUMINADA
http://obaudoedu.blogspot.com.br/2012/02/harrison-shankar-uma-amizade-iluminada.html
A BIOGRAFIA ESPIRITUAL DE GEORGE HARRISON http://obaudoedu.blogspot.com.br/2012/12/a-biografia-espiritual-de-george.html
A BIOGRAFIA ESPIRITUAL DE GEORGE HARRISON http://obaudoedu.blogspot.com.br/2012/12/a-biografia-espiritual-de-george.html
THE BEATLES - I AM THE WALRUS - LEGENDADO
Atendendo ao pedido do amigo Cleiton Farias. Valeu. Abração!
31 DE MAIO - DIA MUNDIAL SEM TABACO
Nesta sexta-feira (31) é celebrado o Dia Mundial sem Tabaco. Segundo o Ministério da Saúde, 90% dos casos de câncer de pulmão são causados pelo cigarro. De acordo com o médico pneumologista Rui Coelho, que realiza um trabalho no Hospital Guilherme Álvaro de Santos, no litoral de São Paulo, o número de fumantes no país reduziu. "A gente acredita que hoje nós estamos por volta de 15% da população nossa fumando. Mas isso, longe de ser uma tristeza, claro que a gente gostaria que fosse menos o número de pessoas que usassem o tabaco, mas a gente pode lembrar que dez anos atrás eram 30%. Então nós estamos ganhando a luta, a publicidade tem diminuído, os fumantes têm diminuído", explica. No entanto, o médico reforçou que o tabaco pode causar vários tipos de câncer, como de pulmão, estômago e mama. "A partir do momento que o indivíduo inala substância que é cancerígena do tabaco, ela pode se instalar em qualquer parte do corpo e ser desenvolvida. Claro que principalmente as de pulmão é a que nos preocupada mais porque é o órgão de choque", afirma. Bronquite crônica, arritmia cardíaca, acidente vascular cerebral, infarto, também podem ser causados pelo uso do tabaco. "Infelizmente o tabaco é uma doença que acompanha um indivíduo durante muito tempo. Então o indivíduo que parar hoje, em algumas horas ele já tem alguns benefícios: a pressão arterial começa a cair, a frequência cardíaca cai imediatamente. Depois de um, dois dias, os níveis de monóxido de carbono também cai. Porém, para se evitar a doença demora alguns anos. Então acho que esses fumantes ainda vai estar suscetíveis a doenças durante alguns anos pela frente", comenta Coelho.
A INDÚSTRIA DA MORTE AINDA É PODEROSA!
Já se foi o tempo em que o cigarro era visto como um produto inofensivo e que proporcionava elegância, distração, conforto e um prazer incontestável, que até hoje, só os fumantes ativos podem descrever com maior precisão. Entre as décadas de 20 e 50 era comum observar nas propagandas de indústrias de cigarros, estratégias de marketing que induziam as pessoas a utilizarem cigarros, tais estratégias tinham como foco principal os jovens, que eram considerados pelas indústrias tabagistas como potenciais consumidores desta arma silenciosa e mortal.
Pesquisas comprovam que o consumo regular de cigarros vem provocando a morte de mais de 50% dos seus consumidores e que 7 pessoas morrem por dia no Brasil, em decorrência do consumo passivo de cigarros (fumantes indiretos que inalam fumaça dos fumantes ativos).
As pessoas que hoje morrem, com certeza foram influenciadas de uma forma ou de outra pelas propagandas levianas de cigarros da época. O tabagismo é um problema de saúde pública e ao mesmo tempo, funciona como uma ferramenta de alavancagem econômica através dos milhões e milhões de reais gerados anualmente pelas indústrias de cigarros, ou seja, gerados pelas Indústrias da Morte.
Quando será que o poder público brasileiro irá encarar o tabagismo como um problema de saúde pública?
Embora o Estado tenha arrecadação relativa ao imposto sobre o cigarro, o custo social do cigarro é muito maior. Os planos de saúde pública são obrigados a arcar com o ônus das doenças provocadas pelo uso de cigarros, além dos próprios usuários, que além de pagarem impostos muito elevados para utilizarem a droga, ainda tem que arcar com tratamentos de saúde resultantes do uso de cigarros, e que não são cobertos por planos de saúde. O ideal é que, ao se comprovar que a doença foi provocada pelo cigarro, o Governo tivesse que arcar com as despesas. Mas antes de tudo, o principal passo é a conscientização da população em relação aos malefícios do cigarro, evitando assim, que novas pessoas sejam fisgadas pelas Indústrias da Morte e se tornem dependentes químicos desta poderosa arma mortal, que é o cigarro.
quinta-feira, 30 de maio de 2013
THE BEATLES - GOOD DAY SUNSHINE
Criada por Paul, com harmonização vocal de John e George no refrão, "Good Day Sunshine" recebeu influências da década de 1930, como o piano, ao estilo honky-tonk de New Orleans. Essa gravação interessante e criativa possui duas pistas distintas de bateria, uma em cada canal. Foi no álbum "Revolver" que os Beatles passaram a fazer mais experiências espaciais com o estéreo. Durante o fade out, o refrão-título é alternado entre os canais esquerdo e direito.
WINGS - VENUS AND MARS ARE ALRIGHT TONIGHT
“Venus and Mars” foi o quarto álbum dos Wings, de Paul McCartney. O discão, todo invocado – com encarte, pôster e fotos, foi lançado em 30 de maio de 1975, e basicamente tentou seguir a linha do álbum anterior, o excelente e inigualável “Band on the Run”. Trouxe para as paradas o sucesso "Listen To What The Man Said" e pela primeira vez dois novos integrantes da banda puderam fazer o vocal solo.
Durante as gravações de “Band on the Run”, os Wings passaram de quinteto a trio com a presença somente de Paul, Linda e Denny Laine. Para o novo álbum, Paul chamou o guitarrista Jimmy McCulloch e o baterista Geoff Britton para integrarem os Wings. Banda pronta, Paul McCartney e sua turma foram parar em Nova Orleans. De janeiro a maio de 1975, os Wings trabalharam as faixas do novo álbum. Durante as gravações, Britton deixou a banda e em seu lugar entrou o gigante Joe English (um cara de quase 2 metros).
Embora não tenha causado grande impacto como “Band on the Run”, “Venus and Mars” foi mais outro grande sucesso. O carro-chefe foi "Listen to What the Man Said", lançada em compacto, que, pouco antes do lançamento atingiu o primeiro lugar nas paradas de sucesso dos Estados Unidos. Ainda em 1975, os Wings sairam em uma longa excursão que durou de agosto de 1975 a outubro de 1976. A turnê foi chamada “Wings Over the World” e cobriu os Estados Unidos, Canadá, Austrália, Europa e Reino Unido. Um absurdo sem igual registrado no clássico e magnífico álbum triplo "WINGS OVER AMERICA", remasterizado e relançado esta semana. Em 1993, foi lançado o CD remasterizado que trazia 3 faixas-bônus: "Zoo Gang", "Lunch Box/Odd Sox" e "My Carnival". Uma curiosidade: “Venus and Mars” foi o primeiro lançamento de um dos Fab Four que sem o logotipo da Apple.
quarta-feira, 29 de maio de 2013
PAUL McCARTNEY PRESTA TRIBUTO AO REI DO ROCK
No dia em que se apresentou em Memphis, Estado do Tennessee, nos EUA, Paul McCartney resolveu prestar homenagens a um músico que, como ele, é a cara do rock: Elvis Presley. Horas antes do show que faria na cidade, no domingo (26), o eterno Beatle visitou o túmulo do falecido cantor, localizado em Graceland, onde o rei do rock vivia. No local, McCartney deixou uma palheta personalizada com sua assinatura, momento registrado em suas páginas oficiais no Twitter e no Facebook. "Paul prestando respeito em Graceland", diz a legenda da foto. Foi a primeira vez que o músico visitou a mansão de Elvis. Macca também divulgou uma imagem em que aparece segurando um violão, que traz o nome de Elvis gravado no braço.
McCartney conheceu o rei do rock ao lado dos outros Beatles, em 1965, em Los Angeles. Na ocasião, Presley filmava um longa-metragem em Hollywood e o quarteto de Liverpool fazia shows em Los Angeles em turnê pelos EUA.
THE HOLLIES - HE AIN'T HEAVY, HE'S MY BROTHER
Esta postagem é especialmente dedicada ao meu amigo João Neiva, o velho caubói. Obrigado.
"He ain't heavy, he is my brother" é uma música popular escrita por Bobby Scott e BobRussell. Originalmente gravada por Kelly Gordon em 1969, a canção se tornou um sucesso mundial depois de gravada por The Hollies no final daquele ano e novamente por Neil Diamond em 1970. Dizem que o fato que inspirou essa canção foi o seguinte: certa noite, em uma forte nevasca, na sede de um orfanato em Washington DC, um padre plantonista ouviu alguém bater na porta. Ao abri-la ele deparou-se com um menino coberto de neve, com poucas roupas, trazendo em suas costas, um outro menino mais novo. A fome estampada no rosto, o frio e a miséria dos dois comoveram o padre. O sacerdote mandou-os entrar e exclamou: "Ele deve ser muito pesado". O que o que carregava disse: "ele não pesa, ele é meu irmão. (He ain't heavy, he is my brother). Não eram irmãos de sangue realmente. Eram irmãos de rua. O autor da música soube do caso e se inspirou para compô-la. E da frase fez-se o refrão. Esses dois meninos, foram adotados pela instituição."Missão dos Orfãos", em Washington, DC. A gravação de The Hollies, que contou com Elton John no piano, foi lançada no Reino Unido em 1 de setembro de 1969, onde alcançou a posição # 3 e em 1 de dezembro de 1969 nos EUA (# 7). A canção, foi relançada no final de 1988 no Reino Unido após a sua utilização em um anúncio de televisão para a Miller Lite cerveja. Alcançou o 1 º lugar na tabela por duas semanas em setembro de 1988.
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terça-feira, 28 de maio de 2013
THE BEATLES - I FEEL FINE - DEMAIS!
"I Feel Fine" é uma canção dos Beatles, lançada em 1964. Foi escrita por John Lennon, mas creditada a Lennon/McCartney. Chegou ao topo das paradas britânicas em 12 de dezembro do mesmo ano, desbancando o single "Little Red Rooster" dos Rolling Stones, e ali permaneceu por cinco semanas. Também chegou ao topo das paradas americanas onde ficou por seis semanas na Billboard Hot 100.
Com pedidos antecipados de 750 mil cópias, o compacto com "I Feel Fine" / "Kansas City" foi lançado em 27 de novembro de 1964, em seguida a "A Hard Day's Night". Esse foi o oitavo compacto dos Beatles, e sexto Número 1 consecutivo. A gravação, concluída em nove tomadas, se inicia com uma nota de feedback que emenda com o riff que é a base da canção. Esse foi o primeiro uso do feedback em uma gravação, e isso inspirou muitos músicos (incluindo Jimi Hendrix), que depois empregaram o recurso como nota musical, e não como ruído. Entre as teorias da época para explicar esse som inicial estava a idéia de que fosse um zumbido amplificado de uma abelha, mas na verdade, os Beatles só passaram a usar sons pré-gravados a partir de 1966. O vocal é comandado por John, com Paul e George juntando-se a ele nos refrões a três vozes.
GANHE UMA REVISTA ALFA COM SIR PAUL McCARTNEY
De hoje (28/5) até 18 de junho, dia do aniversário de Paul, quem deixar seus comentários regularmente, estará concorrendo a 1 exemplar zerinho da revista Alfa, que traz Paul McCartney na capa e em oito páginas de uma matéria brilhante! Participe, receba Sir Paul McCartney na sua casa, sem qualquer despesa! O sorteio será no dia 19 de junho.
Nosso querido Sir Paul McCartney é a capa e matéria principal da edição nº 33, de maio, da revista ALFA. A matéria, de oito páginas, ricamente ilustrada com fotos belíssimas, inéditas e exclusivas, traça um perfil do maior artista do planeta prestes a completar 71 anos. Absolutamente imperdível! Nas bancas. R$ 12,90. Se eu já tenho a minha? Ora! Comprei duas, uma para mim e outra especialmente para você!
HUNTER DAVIES DOA AS CARTAS DE JOHN LENNON
O aclamado biógrafo dos Beatles Hunter Davies doou cartas e canções manuscritas por John Lennon para a Biblioteca Britânica, que irá expor os escritos na galeria dos Tesouros, junto com as obras de Beethoven e Shakespeare. Entre os documentos cedidos figuram as letras de canções tão míticas do quarteto de Liverpool como "Strawberry fields forever", "She said she said" e "In my life". Davies, que conheceu os Beatles no anos 60, doou seu arquivo da popular banda através de um programa governamental que oferece vantagens fiscais para quem presenteie o Estado com patrimônio artístico. "Enquanto trabalhava em um novo livro sobre os Beatles, decidi que a Biblioteca Britânica deveria ter a melhor coleção pública de seus manuscritos, e estou feliz que graças a este programa isso pôde se tornar realidade", declarou o escritor.
O diretor da Biblioteca Britânica, Roly Keating, se mostrou muito contente com o legado e afirmou que "a vitrine dedicada aos Beatles é uma das mais populares na galeria dos Tesouros". "Os visitantes de todo o mundo se emocionam ao ver estas letras tão lendárias em suas minutas originais", acrescentou. A coleção dos Beatles é exposta na mesma seção que o texto da Carta Magna britânica e de obras de Beethoven e William Shakespeare. Davies, de 77 anos e autor em 1968 da única biografia autorizada do grupo, já tinha emprestado os documentos à Biblioteca, que agora os terá de forma permanente. "Quero que minha coleção dos Beatles permaneça junta, em um lugar e exposta ao público, e a Biblioteca Britânica é o lugar perfeito", disse o escritor.
Confira também:
AS CARTAS DE JOHN LENNON - HUNTER DAVIES - 9/9/12 http://obaudoedu.blogspot.com.br/2012/10/cartas-de-john-lennon-hunter-davies.html
AS CARTAS DE JOHN LENNON – II - 15/9/12 http://obaudoedu.blogspot.com.br/2012/10/a-cartas-de-john-lennon-ii.html
PAUL MCCARTNEY PUBLICA CARTA DE APOIO AO PUSSY RIOT
O ex-Beatle Paul McCartney escreveu cartas a autoridades russas em apoio a duas integrantes do grupo punk Pussy Riot, que foram presas em agosto passado sob acusação de vandalismo motivado por ódio religioso. O músico solicitou às autoridades russas para considerar a liberdade condicional de Maria Aliokhina e Nadejda Tolokonnikova, que cumprem pena de dois anos por entoar uma oração punk contra o presidente Vladímir Pútin na Catedral de Cristo Salvador, no centro de Moscou. “Levando em conta a justiça pela qual o povo russo (muitos dos quais são meus amigos) é tão famoso, acredito que a concessão desse pedido iria enviar uma mensagem muito positiva para todas as pessoas que acompanham o caso”, escreveu McCartney. “Tenho uma relação de longa data com os russos e, com isso em mente, estou fazendo o seguinte apelo em amizade a muitos conhecidos russos que, como eu, acreditam no tratamento de todas as pessoas com compaixão e bondade”, continuou o cantor.
Aliokhina, 24, anunciou uma greve de fome nesta quarta-feira (23) depois de um tribunal regional negar seu acesso à audiência onde reivindicava liberdade condicional. Tolokonnikova, 23, teve a liberdade condicional negada por um tribunal na República de Mordóvia em abril passado. Em outubro de 2012, o tribunal de Moscou alterou a sentença de prisão de dois anos para a terceira membro Pussy Riot detida, Ekaterina Samutsevitch, e libertou-a imediatamente. A decisão foi tomada com base nos argumentos de seus novos advogados de que ela teria sido capturada pelos seguranças antes mesmo de chegar ao altar e, portanto, foi impedida de cometer qualquer ofensa.
O caso Pussy Riot tem atraído uma atenção sem precedentes da mídia, além de críticas da comunidade internacional. Mesmo assim, o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo classifica as observações contrárias como “sem fundamento”. As autoridades alegam que o ato da banda não teve nada a ver com apresentação artística, e foi “um insulto a milhões de cristãos ortodoxos”. A banda, por sua vez, garantiu que a performance não visava insultar os sentimentos dos fiéis.
sábado, 25 de maio de 2013
WINGS OVER AMERICA 2013 REMASTER - O OBJETO DO MEU DESEJO!
“Wings Over America” é um álbum triplo que resume com absoluta competência todo o espírito e toda a grandiosidade que foi a mega turnê de Paul McCartney e Wings em 75 e 76. Esse disco é considerado até hoje um dos melhores álbuns ao vivo já lançados em toda a história do rock e transformou a banda em um dos mais importantes nomes do rock dos anos 70 ao lado dos também britânicos Pink Floyd e Led Zeppelin. Lançado originalmente em dezembro de 1976, o álbum alcançou a posição # 1 nos EUA no início de 1977, contendo quase duas horas completas de música.
O relançamento do álbum "Wings Over America" será no dia 27 de maio (segunda-feira), mas com bastante novidades. Na época do lançamento original, o álbum triplo era vendido com encartes e fotos dos Wings pela turnê americana. Este ano, "Wings Over America" chegará às lojas em formato de vinil, CD e uma outra edição com CD bônus de um show da banda no Cow Palace, de São Francisco, além de um DVD com o "Wings Over the World", um especial feito para a televisão. Junto ao disco, em sua edição especial, também estarão um livro e uma série de souvenrs da turnê pelo país norte-americano. "Wings Over America", a edição de luxo, custa quase 200 dólares. Será que vou ter que roubar o meu de novo depois de 35 anos?
Por Peter Ames Carlin
Quando as luzes baixaram, o rugido pareceu estremecer o teto de concreto do Kingdome. A música começou devagarinho, uma guitarra acústica sendo dedilhada, um baixo, um sintetizador tocando uma melodia simples, persistente. Em seguida, uma voz. Sitting in the stands of the sports arena, waiting for the show to begin (...), e não qualquer voz, mas aquela sonoridade sincera e pueril. Tão familiar, e mesmo assim tão arredia; todos o conheciam, mas fazia tanto tempo que ele se apresentara nos Estados Unidos que quase nenhuma das pessoas presentes ao estádio o tinha realmente visto em carne e osso. A seguir, um único refletor acendeu sobre o palco e lá estava ele, uma figura semiencoberta pela névoa. A luz era turva, seu rosto era apenas uma nódoa nas telas de projeção. Ainda assim, era possível enxergá-lo - o cabelo escuro, os olhos de animalzinho de estimação, as bochechas firmes - e aquele súbito reconhecimento provocou outro rugido capaz de sacudir o teto do estádio. O verso de "Venus and Mars" deu margem a uma breve passagem instrumental, um padrão de acordes circular que tomava os instrumentos conforme convergia para um pequeno refrão da guitarra elétrica, que sibilava em direção ao momento em que tudo explodia de uma só vez. Os tambores retumbaram, o baixo espocou, as guitarras rosnaram. Em seguida, soaram os primeiros sinais de "Rock Show" e aquela mesma voz no ápice de sua força, prometendo todos os tipos de loucura que estavam por vir. If there's a rock show, ele gritou. We'll be there - oh yeahhhh! O palco foi totalmente iluminado, era possível ver todos os membros da banda, cinco estrelas do rock cobertas de brilho. No entanto, a figura icônica no centro do palco atraía todos os olhares.
Mais de setenta mil pares de olhos arregalados, radiosos, brilhando ao ver Paul McCartney. É bom lembrar que se trata de uma banda e que ela tem um nome: Wings. Aquela mensagem fora pensada para toda a turnê nos Estados Unidos, e para as apresentações na Inglaterra e na Austrália que a precederam. O nome de Paul não apareceu em nenhum lugar dos ingressos, e em nenhum dos anúncios. Wings Over the World ou Wings Over America foi tudo o que se disse. E, na época em que alcançaram aquela etapa de clímax da turnê norte-americana, com o novo disco Wings at the Speed of Sound sendo seu terceiro álbum colocado em primeiro lugar na lista, era tudo que as pessoas precisavam saber. Ou ouvir, para todos os efeitos. Assim, após a abertura explosiva com "Venus and Mars/Rock Show", a banda prosseguiu com "Jet" , e depois com "Let Me Roll It", de Band on the Run, mantendo toda a arena de pé. Um par de novas canções, "Spirits of Ancient Egypt" e o sucesso de Jimmy McCulloch, "Medicine Jar", serviu para acalmar um pouco os ânimos, até que Paul se dirigisse ao piano para tocar "Maybe I'm Amazed" e tudo se incen¬diasse outra vez. Canção a canção, sucesso a sucesso. Ele toca baixo, piano, guitarra acústica. O espetacular tema de James Bond "Live and Let Die", a dolorosamente romântica "My Love", a veranista "Listen to What the Man Said". Canções intermináveis, todas fazem sucesso. A seguir, veio a mais recente primeira colocada nos rankings, "Silly Love Songs", e a que tinha acabado de ser lançada e já se encaminhava para o topo, "Let 'Em In". Por fim, "Band on the Run", uma repetição acelerada de "Hi, Hi, Hi" e, num gesto ousado, a inédita "Soily" para encerrar o espetáculo. Um extraordinário show de rock, sob qualquer ponto de vista. Mesmo assim, não foi sobre isso que as pessoas ficaram falando depois.
"Ele tocou 'Yesterday'!" E não apenas isso, como também "The Long and Winding Road", "Lady Madonna", "I've Just Seen a Face" e "Blackbird". Cinco canções dos Beatles, tocadas com alguma hesitação, talvez, mas ainda assim visões do nirvana do rock 'n' roll apresentadas por um dos ídolos do rock mais adorados, ali mesmo, naquele momento. Quando Paul se sentou sozinho com sua guitarra acústica e cantou a linha de abertura de "Yesterday", a imensa multidão ficou inteiramente em silêncio.
Apenas uma voz, uma guitarra e quase setenta mil pessoas aprisionadas por cada uma das notas. O show de Seattle, o maior de toda a turnê dos Wings, em 1976, aconteceu no dia 10 de junho, apenas alguns dias antes do espetáculo final em Los Angeles. Cada aspecto da turnê, do laseir às bolas de espelho e à agenda que permitiu aos McCartney evitar as hotéis e alugar casas nas cidades centrais, foi planejado nos mínimos detalhes. As crianças McCartney estavam lá, é claro, e ficaram sob os cuidados de Rose, a babá. Mas não era preciso muito esforço para enxergar a fumaça de maconha, as garrafas de uísque e os baldes transbordantes de cerveja, e talvez até uma carreira das mais finas, proveniente da Bolívia. Para Paul, como sempre, um pouco de excesso do rock 'n' roll era sempre bem-vindo, desde que não comprometesse o espetáculo. "Era preciso estar suficientemente sóbrio para tocar", diz Howie Casey, o veterano de Liverpool que Paul tinha contratado para conduzir os quatro homens dos metais. "Foi uma época maravilhosa. Tudo sob controle, nenhuma preocupação. A sensação era boa o tempo inteiro. Tudo relaxado, sem tensão ou estresse, mas dentro dos limites." Talvez McCulloch não reconhecesse os próprios limites. Ele era muito jovem, tinha 23 anos, um pequeno homem determinado a fazer tudo maior, mais rápido e mais louco do que jamais havia sido feito antes. "Ele era um cara legal", continua Casey. "Um roqueiro sem disfarces. Eu gostava muito dele. Mas o uísque nem sempre concorda com as pessoas e, quando ele bebia, se transformava." Certa noite, Jimmy se retirou depois de "Band on the Run" e disse que já tinha sido o bastante e que não voltaria para o bis. Paul correu atrás de McCulloch, agarrou-o pelo colarinho e o jogou contra a parede do camarim. Vá para a porra do palco, seu filho da puta!, ele rosnou. "E ele foi", Paul relembra alegremente. "E tocou muito bem!"
Nessa época, Linda não precisava ser persuadida a subir no palco e, quando lá estava, postava-se alegremente atrás dos teclados que parecia dominar com facilidade. A voz dela era uma facetia familiar da combinação vocal dos Wings, tendo feito também a voz principal no novo disco, cantando "Cook of the House" a plenos pulmões, de forma quase confiante. Se alguém não gostasse da sua apresentação ou dela mesma recebia uma resposta precisa: "Foda-se!" Em sua opinião, críticos musicais eram como professores de escola, e nós não deixamos todos os seus faça-isso, faça-aquilo pendurados na sala de aula? "É como ter os pais na sua cola", ela disse a Fong-Torres, da revista Rolling Stone. "Esta banda é ótima, e nós nos divertimos bastante. E isso é tudo que importa."
Denny Laine estava no auge, com quatro sucessos notáveis que incluíam seu velho êxito da época dos Moody Blues, "Go Now", e uma participação incandescente no último disco, "Time to Hide", colocada entre os números finais do espetáculo, destinados a incendiar a plateia. "Naquela época, nós estávamos muito firmes, e tínhamos uma recepção fantástica onde quer que chegássemos", afirma Laine. "Não poupávamos esforços, e fazíamos inúmeras experimentações. Os monitores do palco foram desligados, o que era revolucionário. E tocar ao vivo despertava o que havia de melhor em cada um. Aquela turnê foi de fato o nosso ponto alto."
Ninguém voou mais alto do que o homem que estava no centro daquilo tudo. Paul usou um paletó negro com ombros bordados e uma corrente com o ícone dos Wings em volta do pescoço. O cabelo desgrenhado sobre o colarinho, o rosto cheio e brilhante, a voz mais forte e mais flexível do que antes, ora doce, ora áspera, plena de determinação sagaz. Parecia que ele podia fazer qualquer coisa. Os seus críticos tinham afirmado que ele escrevia muitas canções de amor bobas? Tudo bem, eis mais uma nova melodia chamada "Silly Love Songs", que também é o single mais vendido de todos. "E o que há de errado nisso?", Paul cantou. "Pois aqui vou eu outra vez!"
Lá foi ele de novo, e o mundo ficou abalado, "mccartney está de volta" era a manchete de capa da revista Time; "mccartney: o beatle com charme está de volta'", no New York Times, "Ontem, Hoje e Paul", na capa da Rolling Stone. Aclamação universal e sem meias medidas. "Um beatle na asa; uma banda no caminho; mas não exatamente o que vocês viram durante todos esses anos", declarou a Rolling Stone. Aquele era o seu momento, toda a magia restaurada, só que, desta vez, dentro dos seus próprios termos. Quer dizer, quase. Porque nunca se podia saber como ele se sentia com essas outras histórias que seguiam a turnê de cidade em cidade.
Os Beatles voltariam a tocar juntos na turnê?
A mídia parecia insistir que aquilo tinha de acontecer. Afinal de contas, John estava em Nova York, Ringo passava a maior parte do tempo em Los Angeles e George não era exatamente um estranho nesses lugares. Todo mundo sabia que eles vinham se encontrando, tocando nos discos uns dos outros. Por que seria difícil para eles darem uma corrida e aparecerem como convidados no palco de Paul? Em especial depois que Bill Sargent, um produtor norte-americano com aspirações milionárias, oferecera aos Beatles, alguns meses antes, a quantia de cinquenta milhões de dólares por um único show conjunto que ele transmitiria ao mundo inteiro em circuito fechado de TV. Será que eles considerariam a oferta? Como sempre, Paul ficou, no mínimo, indeciso: "Podíamos fazer isso e, se fizéssemos, faríamos bem", afirmou numa entrevista coletiva anterior à turnê, em Londres. "Mas, então, podíamos não fazer. Ou, quem sabe (...) faríamos!"
Estranhamente, a oferta de grandes proporções de Sargent inspirou uma cadeia de eventos que praticamente levou a um encontro público entre John e Paul. A magia se concretizou no dia 24 de abril, durante outra visita de Paul a seu velho amigo e parceiro. Eles já estavam havia algumas horas no apartamento de John e Yoko, no edifício Dakota, quando, às 23h30, John ligou a televisão no programa de comédia e variedades Saturday Night Live, que naquela noite incluiu uma peque na sátira à oferta de cinquenta milhões de dólares por uma reunião dos Beatles. O produtor do programa, Lorne Michaels, estava sentado sozinho na mesa e afirmou sinceramente que precisava se dirigir aos quatro ex-beatles. Ele tinha, como declarou, uma oferta séria para que eles considerassem. Se concordassem em se reunir no Saturday Night Live e tocar o número usual de três canções de qualquer convidado, ele cuidaria para que a NBC lhes pagasse três mil dólares. "Vocês é que sabem", Michaels falou. "Será fácil (...) e se quiserem dar uma parcela menor para Ringo, o problema é de vocês." Michaels estava brincando, é claro. Mas ele também tinha noção de que os Beatles podiam ser bem moleques e, com John na cidade, bem, tudo era possível. Michaels afixou panfletos no saguão do Rockfeller Center, por garantia. O que ele não sabia era que os dois principais membros da banda estavam assistindo ao programa juntos, às gargalhadas, a apenas 22 quarteirões ao norte e duas grandes avenidas do local de onde ele estava falando. Em seguida, eles começaram a desa¬fiar um ao outro. Eles deviam ir para o centro da cidade! Seria fácil. Eles podiam ir praticamente a pé! "Nós quase fomos até o estúdio, por pura gozação", John relembrou. "Quase entramos no táxi, mas estávamos cansados demais."
Como aquela visita tinha sido engraçada, e como a camaradagem e a conversa sobre uma nova reunião estavam no ar, Paul voltou ao Dakota na tarde seguinte, com o violão nos braços. Dessa vez, ele chegou sem avisar, trazendo um violão, e as boas-vindas não foram tão calorosas. Cansado das visitas espontâneas de Paul, John deu ao velho amigo uma lição curta e grossa sobre a importância de telefonar antes. "Não estamos mais em 1956, e simplesmente aparecer na porta não cola mais", ele disse. Paul ficou visivelmente magoado e saiu rapidamente. "Eu não quis ser grosseiro", afirmou John. Mas não havia mais tempo para consertar as coisas - Paul fora embora da cidade naquela mesma noite para se encontrar com a sua banda no Texas, onde a turnê Wings Over America estava prevista para começar dentro de alguns dias. Mesmo assim, magoado ou não, Paul continuou meditando abertamente sobre a perspectiva de que John assistiria ao seu concerto quando os Wings chegassem a Nova York, no final de maio. Paul revelou que eles haviam falado sobre isso ao telefone. "Eu disse a ele: 'Bem, você vem ao show no Madison Square Garden?' 'Bem', respondeu ele, 'todo mundo meio que me pergunta se eu vou (...)' e eu falei: 'Oh, Deus, isso é uma chatice, não é?'" O problema, segundo Paul, é que nenhum ex-beatle era capaz de vê-lo tocar sem ter de confrontar a expectativa de subir no palco e tocar junto. "Assim, se eles subissem, teríamos de ser muito bons. Não poderíamos ser apenas ordinários, pois [a mídia] iria dizer 'Os Beatles avacalharam a turnê dos Wings', ou coisa parecida." Com tanta pressão, com tantas razões para se apegar ao show extraordinário dos Wings e deixar os Beatles dormindo em paz, por que Paul se arriscaria? No entanto, ele não conseguia esquecer. "Se John quiser vir nessa noite, ótimo, vamos tentar fazê-lo participar. Tudo muito tranquilo, sem grandes exibições. Apenas tocando de ouvido." Paul enviou um par de ingressos para John e, se esperou encontrar o velho amigo no Garden, ficou decepcionado. John deu os ingressos para a babá e passou a noite em casa, assistindo à televisão.
De todos os discos que você tem, existe algum que você tem um “chamego” especial?
Edu: Tem. O álbum triplo “Wings Over America” que eu roubei na Sears.
Roubou???
Edu: (Rindo) É. Roubei, sim.
Essa deve ser boa. Dá pra contar?
Edu: (Rindo muito) Dá. Mas não tentem fazer isso! O ano era 1978. Eu tinha 16 anos e vivia o auge da minha beatlemania. Graças a Deus, não existiam os mecanismos tecnológicos de segurança que existem hoje! Um dia, no Conjunto Nacional, tive meu primeiro contato imediato de 3º grau com o objeto que me fascinou. Meu Deus! O bichão era triplo, enorme e pesadão! Quando abria, aparecia uma ilustração belíssima dos Wings em ação. Aquilo tinha que ser meu! Dormia, sonhava e acordava imaginando uma forma de conseguir o discão. Naquela época, passava meses juntando grana para comprar um disco. Esse era triplo! Levaria 1 ano para ter o dinheiro para aquele álbum. Numa sexta-feira, dia 13 de janeiro de 1978, elaborei o plano que seria executado no outro dia, sábado à tarde. Precisava de dois amigos. Convoquei o Nelson e o Cacá. Cada um ficaria numa das extremidades da prateleira onde estava o disco de Paul. Tudo calculado milimetricamente. Chegamos ao Conjunto Nacional e fomos para a Discodil onde comprei um disco bem barato. Eu só queria a sacola da Discodil. E fomos para a Sears. A operação não demorou 5 minutos. Enquanto os meninos vigiavam, rapidamente enfiei o “Wings Over America” na sacola da Discodil. Na maior cara-de-pau do mundo, chamei um dos vendedores e perguntei onde estavam as fitas cassetes. Peguei duas e fui para o caixa. Paguei as duas fitas e saimos da loja com um medo absurdo de que a qualquer momento seríamos pegos pela polícia. Chegamos na rodoviária, entramos no ônibus e fomos no caminho de casa. Comecei a me sentir feliz por achar que tudo tinha dado certo. E então? Finalmente entrei em casa! Alí, acontecesse o que tivesse que acontecer, estava à salvo. O Papai percebeu minha excitação e desconfiado perguntou: “O que você tem aí?”. “Nada! Um disco do Big Boy. O senhor não vai gostar”. Entrei no quarto. Meu irmão não estava. Tranquei a porta, cerrei os punhos, levantei as mãos para o alto, me ajoelhei e como “O Conde de Monte Cristo”, gritei: “O mundo é meu! O mundo é meu!”.
Confira também:
"A VOLTA TRIUNFAL: WINGS OVER AMERICA" do Baú do Edu publicada originalmente em 18 de junho de 2010: http://obaudoedu.blogspot.com.br/2010/06/volta-triunfal-wings-over-america.html
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sexta-feira, 24 de maio de 2013
THE BEATLES - DIZZY MISS LIZZY
"Dizzy Miss Lizzy” foi a terceira e última música do grande Larry Williams gravada pelos Beatles, com vocal maginificamente realizado por John Lennon, e o riffs de guitarra absolutamente matadores executados por George Harrison e John Lenno. Do mesmo autor, os Beatles também gravaram outras duas pedradas: “Slow Down” e “Bad Boy”, todas com a interpretação enérgica de Lennon! Seria de impressionar, não fossem os Beatles, como a banda está em forma durante a execução dessas faixas.
Os Beatles gravaram "Dizzy Miss Lizzy” e “Bad Boy” no dia 10 de maio de 1965. O grupo gravou dois takes da música no início da sessão, que começou às 20h00 e terminou às 11h30. "Dizzy Miss Lizzy" encerra o álbum Help!, de 1965 de forma absolutamente brilhante logo depois da bucólica “Yesterday”. Também foi um dos pontos altos no megashow no Shea Stadium. John Lennon também cantou a música no primeiro concerto da Plastic Ono Band, no festival de rock de Toronto dia 13 de setembro de 1969. Williams era um dos compositores preferidos de John Lennon, que em sua carreira solo ainda gravou “Just Because” e “Bony Moronie” no álbum “Rock and Roll” e Paul McCartney regravou “She Said, Yeah” no sensacional álbum Run Devil Run. Larry Williams morreu no dia 7 de janeiro de 1980. Suicídio. Confira: http://obaudoedu.blogspot.com.br/2013/01/larry-williams-mr-rock-and-roll.html
You make me dizzy, Miss Lizzy, the way you rock'n'roll.
You make me dizzy, Miss Lizzy, when we do the stroll.
Come on, Miss Lizzy, love me fore I grow too old.
Come on, give me fever, put your little hand in mine.
You make me dizzy, Miss Lizzy, girl, you look so fine.
You're just a-rockin' and a-rollin', i sure do wish you were mine.
You make me dizzy, Miss Lizzy, when you call my name.
O-o-o-o-oh baby, say you're driving me insane.
Come on, come on, come on, baby, I want to be your lover man.
Run and tell your mama, I want you to be my bride.
Run and tell your brother, Baby, don't run and hide.
You make me dizzy, Miss Lizzy, and I want to marry you.
Come on, give me fever, Put your little hand in mine.
You make me dizzy, Miss Lizzy, girl, you look so fine.
You're just a-rockin' and.a-rollin', i sure do wish you were mine.
ULTRAJE A RIGOR - EU GOSTO É DE MULHER
Não deixe de conferir a postagem “ROGER MOREIRA E SEU INCRÍVEL ULTRAJE A RIGOR”, publicada aqui em 12 de setembro de 2011. O link para o download não funciona mais.http://obaudoedu.blogspot.com.br/2011/09/roger-moreira-e-seu-incrivel-ultraje.html
quinta-feira, 23 de maio de 2013
THE BEATS - SHOW EM BRASÍLIA ADIADO
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A Mais Brasil Entretenimento, responsável pelo espetáculo da banda ‘THE BEATS’ em Brasília, vem por meio desta, prestar esclarecimento ao público e a imprensa de Brasília/DF, referente a não realização do show deste sábado (25/05) no Opera Hall. A apresentação foi ADIADA por uma solicitação do integrante fundador do grupo PATRÍCIO PÉREZ, interprete de George Harrison no espetáculo, que em exame de rotina teve diagnosticada uma RETINOPATIA DIABÉTICA profunda com hemorragia vítrea no olho esquerdo pelo Dr. Guillermo Iribarren M.N.66043, assinada nesta terça-feira 21 de maio. Tal quadro exige uma cirurgia de urgência que será realizada até a próxima sexta-feira impossibilitando o artista de trabalhar e viajar por 30 dias. Toda a agenda de shows da turnê mundial foi cancelada e, após a recuperação de Patrício Pérez, Brasília será a primeira cidade a receber o maior espetáculo BeatLe do Mundo, remarcado para o dia 21 de junho, sexta-feira, às 22h no Opera Hall. Aqueles que já adquiriram o ingresso para o show deste sábado poderão assistir ao espetáculo na nova data sem necessidade de troca uma vez que os ingressos permanecerão válidos para a nova apresentação. Por outro lado quem não puder assistir ao espetáculo na nova data poderá solicitar a devolução integral do valor pago no local em que efetuou a compra mediante o preenchimento do formulário específico que estará disponível do dia 31 de maio ao dia 7 de junho. Embora não tenhamos controle sobre o ocorrido, lamentamos profundamente e pedimos desculpas ao público na certeza de que teremos uma apresentação ainda mais brilhante no dia 21 de junho. Os organizadores do evento disponibilizaram dois telefones para dúvidas e esclarecimentos: (61) 8267-0949 e (61) 8144-1514.
A Mais Brasil Entretenimento, responsável pelo espetáculo da banda ‘THE BEATS’ em Brasília, vem por meio desta, prestar esclarecimento ao público e a imprensa de Brasília/DF, referente a não realização do show deste sábado (25/05) no Opera Hall. A apresentação foi ADIADA por uma solicitação do integrante fundador do grupo PATRÍCIO PÉREZ, interprete de George Harrison no espetáculo, que em exame de rotina teve diagnosticada uma RETINOPATIA DIABÉTICA profunda com hemorragia vítrea no olho esquerdo pelo Dr. Guillermo Iribarren M.N.66043, assinada nesta terça-feira 21 de maio. Tal quadro exige uma cirurgia de urgência que será realizada até a próxima sexta-feira impossibilitando o artista de trabalhar e viajar por 30 dias. Toda a agenda de shows da turnê mundial foi cancelada e, após a recuperação de Patrício Pérez, Brasília será a primeira cidade a receber o maior espetáculo BeatLe do Mundo, remarcado para o dia 21 de junho, sexta-feira, às 22h no Opera Hall. Aqueles que já adquiriram o ingresso para o show deste sábado poderão assistir ao espetáculo na nova data sem necessidade de troca uma vez que os ingressos permanecerão válidos para a nova apresentação. Por outro lado quem não puder assistir ao espetáculo na nova data poderá solicitar a devolução integral do valor pago no local em que efetuou a compra mediante o preenchimento do formulário específico que estará disponível do dia 31 de maio ao dia 7 de junho. Embora não tenhamos controle sobre o ocorrido, lamentamos profundamente e pedimos desculpas ao público na certeza de que teremos uma apresentação ainda mais brilhante no dia 21 de junho. Os organizadores do evento disponibilizaram dois telefones para dúvidas e esclarecimentos: (61) 8267-0949 e (61) 8144-1514.
THE BEATLES - DAY TRIPPER - BOM DIA!
BOM DIA, BEATLE PEOPLE!
"Day Tripper" é uma canção dos Beatles, lançada como compacto com duplo lado A. O outro lado é outro clássico: "We Can Work It Out". Ambas as canções foram gravadas durante as sessões para do álbum Rubber Soul. O single chegou ao topo das paradas britânicas onde ficou por 5 semanas seguidas e a canção chegou a número cinco na Billboard americana em janeiro de 1966. O riff da canção é um dos mais reconhecidos na história da música popular. "Day Tripper" foi escrita sob pressão quando os Beatles precisavam de um novo single para o natal de 1965. John Lennon escreveu a maior parte da letra e a base do solo de guitarra e criou o riff que depois admitiria ser derivado de "I Feel Fine". Paul ajudou com os versos e sua linha de baixo foi inspirade em "Oh Pretty Woman" de Roy Orbison.
A canção faz referências quase claras sobre o uso de drogas. John Lennon e George Harrison já estavam tomando ácido desde o verão quando foram apresentados ao LSD por um dentista londrino. A partir daí, John confessou que "tomava LSD o tempo todo". "Day Tripper" era um típico jogo de palavras de John., que queria refletir sobre a influência da crescente cultura das drogas. Era uma maneira de se comunicar com aquele que, ao contrário dele mesmo, não podiam se dar ao luxo de ficar quese constantemente entorpecidos. "É só um rock", comentou Lennon. "Quem viaja de dia são pessoas que fazem uma viagem diurna, não é? Geralmente de balsa ou algo assim. Mas (a canção) era um pouco... 'você é só um hippie de fim de semana'. Entendeu?". A música fala sobre uma garota que engana o narrador. A descrição oblíqua da garota com uma "big teaser" (provocadora) era uma sabida referência ao termo "prick teaser" (provocadora de pênis), expressão usada pelos ingleses para se referir a mulheres que dava em cima dos homens sem a intenção de fazer sexo.
"Day Tripper" foi lançada tanto na Inglaterra como nos EUA como single lado A duplo com "We Can Work It Out". Foi a música mais popular na Inglaterra em 1966 permanecendo várias semanas em primeiro lugar. Mas nos EUA seu auge foi a quinta colocação. Os Beatles declararam posteriormente que "We Can Work It Out " era a opção inicial deles para lado A. Confira alguns do nomes que já regravaram Day Tripper: The Jimi Hendrix Experience, Mae West, Otis Redding, Sergio Mendes & Brasil '66, Anne Murray, Whitesnake, Electric Light Orchestra, James Taylor, Cheap Trick, Sham 69, Yellow Magic Orchestra, Daniel Ash, Gene Wooten, Ocean Colour Scene, Tok tok tok, Ian Hunter, The Punkles, Tommy Shaw, David Cook, Bad Brains, Type O Negative, Lulu, Nancy Sinatra, Fever Tree, Budos Band, J. J. Barnes, Ramsey Lewis.
quarta-feira, 22 de maio de 2013
THE BEATS EM BRASÍLIA NESTE SÁBADO
Não gosto de “bandas cover”, acho ridículo. Seja de quem for, de onde for. Principalmente, se for dos Beatles! Colocam caras carecas usando perucas absurdas e apostam que a iluminação irá encobrir os erros e defeitos. Todas se dizem: “A melhor banda cover de fulano, daqui, de lá, de qualquer lugar. Não sei como ainda não apareceu uma dizendo “MELHOR ATÉ QUE OS BEATLES!”. No entanto, sei que essas bandas tem um público fiel e que as adora, na desoladora ilusão que estão vendo seus astros preferidos de verdade. Sei que muitos irão discordar de mim, principalmente os “futebolísticos”, mas na minha opinião, e para minha tristeza, os argentinos estão bem na frente do Brasil em tudo. Na organização e na busca pelo “fazer-bem-feito”. E para ilustrar isso, a banda cover “The Beats” é um ótimo exemplo. São veteranos e estão nessa longa estrada da vida há muito tempo imitando os Beatles. Eles tem bom gosto na escolha do repertório, tentando fugir da mesmice, e o cuidado na produção dos CDs é invejável e louvável, deixando o ouvinte às vezes se perguntando se não são os Beatles de verdade. Essa banda, e seu show que já andou pelo mundo inteiro, chega em Brasília para uma única apresentação neste sábado, 25 de maio. Um prato cheio para quem gosta. Se alguma boa me convidar, eu vou!
O grupo argentino THE BEATS, considerado a melhor banda beatle do mundo, chega pela primeira vez a Brasília. Com roupas idênticas aos trajes de Lennon e companhia e instrumentos originais da época, The Beats conseguem reproduzir com fidelidade a música e a imagem dos Beatles. As intervenções de vídeo na apresentação, que separam os blocos e trocas de roupa, são um show particular: há imagens da banda excursionando pela Inglaterra e passando pelos lugares que mais marcaram a carreira dos fab four, clipes, fotografias, painéis gigantes que reproduzem as capas dos discos (Abbey Road, 1969, e Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, 1967) e uma animação incrível que imita os desenhos do filme Yellow Submarine (1968). Aos primeiros acordes de “I’ve Got a Felling”, do álbum Let it Be (1970), já fica claro a agilidade de Patricio Pérez, um dos idealizadores do The Beats e o responsável por dar vida a George Harrison, nas guitarras. Sua desenvoltura nos solos e nos vocais é brilhante, especialmente em canções como “While My Guitar Gently Weeps” e “Here Comes the Sun”. Destaque também para seu domínio da cítara em “Within You Without You”, faixa do Pepper’s. Mas o maior trunfo dos The Beats é, sem dúvida alguma, Diego Pérez, o outro fundador da banda e intérprete de John Lennon. Além da impressionante semelhança física com o ídolo, a voz de Diego soa como a de John, alternando tons ásperos e doces. Chega a ser assustador vê-lo interpretar “Imagine”, “Come Together”, “Don’t Let me Down”, “Help!”, “A Hard Day’s Night”, “Lucy In The Sky With Diamonds” e “I Am the Walrus”. O The Beats surgiu em 1987 e já rodou o mundo – até uma turnê japonesa eles realizaram. Em março de 2007, foram enviados para a Inglaterra, pela EMI londrina, para gravar, nos estúdios Abbey Road, o quinto disco do grupo, Master Piece, uma homenagem ao 40º aniversário do Sgt. Pepper’s. O trabalho de estúdio da banda foi elogiado em uma carta de George Martin (responsável por quase todos os discos dos Beatles) para o grupo. Receberam ainda elogios na Inglaterra de Allan Williams (primeiro manager dos Beatles): “Soam melhor que os Beatles quando os levei a Hamburgo”; e Allister Taylor (assistente pessoal do primeiro empresário dos Beatles, Brian Epstein): “É como se os Beatles nascessem outra vez”. O sucesso de The Beats ao redor do mundo não tem limites. Na Argentina, a banda realiza mais de 150 shows por ano nos principais teatros, além das clássicas apresentações no Gran Rex, o maior e mais famoso teatro argentino. O grupo, fundado por Patrício e Diego Pérez em 1987, na Argentina, assim como sua inspiração, tomaram Liverpool, o Reino Unido e o mundo todo de paixão. Desde 1996, quando foram considerados “THE BEST BEATLE BAND IN THE WORLD” (a melhor banda Beatle do mundo) pela Beatles Annual Convention de Londres e Liverpool, apresentam-se regularmente no Reino Unido, Japão, Equador, Peru, Chile e outros países da Europa, Ásia e América Latina. Formado por Patricio Pérez (diretor musical) no papel de George Harrison, Diego Pérez (como John Lennon), Rubén Tarragona (PAUL Mccartney), Nico Natal (Ringo Starr) e Esteban Zanardi no teclado, The Beats é destaque nos jornais britânicos Liverpool Echo e Daily Post. Com 5 CD´s, entre eles “Master Piece”, gravado no mítico estúdio 2 de Abbey Road, E.M.I. de Londres, onde os quatro gênios de Liverpool gravaram suas canções, The Beats apresentaram no Reino Unido os espetáculos “Beatles Revival Show” (1997), “Here are... The Beatles” (1998, como convidados de honra na Beatles Annual Convention, no L.I.P.A - Auditório de Paul McCartney, Cavern, Strawberry Fields e outros); “Beatlemania” (1999, no Royal Court Theatre); além de se apresentar para mais de 100 mil espectadores, durante o relançamento mundial do álbum e filme Yellow Submarine, em Liverpool e transmitido para todo o mundo.
Dia 25 de maio, sábado, às 22h no OPERA HALL (Antigo Marina Hall ao lado do Bay Park)
Classificação: 16 anos
Informações sobre preços e disponibilidade de ingressos: 8267-0949
*Não é permitido o consumo de bebida alcóolica a menores de 18 anos.
Esses “The Beats” já apareceram aqui, no Baú, duas vezes, em 27 de janeiro de 2012: http://obaudoedu.blogspot.com.br/2012/01/beats-melhor-banda-cover-dos-beatles-do.html
e em 24 de novembro de 2012: