domingo, 14 de julho de 2013

PINK FLOYD - THE WALL

Em 14 de julho de 1982, o filme "The Wall" do Pink Floyd estreiou nos cinemas londrinos. Essa postagem que a gente confere agora, foi publicada originalmente em 14 de julho de 2011. Abração!

O álbum duplo "The Wall" do Pink Floyd foi lançado em 1979 e está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame. Ocupa também a 87ª colocação na Lista dos 500 melhores álbuns de todos os tempos da Revista Rolling Stone. Aclamado por críticos e fãs como um dos melhores álbuns do Pink Floyd (juntamente com Dark Side of the Moon e Wish You Were Here), é conhecido como sendo um clássico do rock, e suas canções inspiraram muitos dos músicos de rock contemporâneos.

A inspiração de Roger Waters para a criação do álbum apareceu-lhe durante um concerto da excursão "Animals" em 1977. Em Montreal, Quebec, Waters cuspiu na cara de um fã que estava perturbando. De imediato, repugnado com o ato que tinha cometido, surgiu-lhe a ideia de construir um muro entre si e o público, idéia essa desenvolvida mais tarde para a produção do filme "The Wall". O álbum recebeu disco de platina 23 vezes e é o 3º álbum mais vendido nos Estados Unidos em todos os tempos, chegando a primeira colocação nas tabelas da Billboard em 1980. "The Wall" foi reeditado em CD em 1994 no Reino Unido e em 1997 no resto do mundo. No ano 2000, por ocasião do 20º aniversário do seu lançamento, foi novamente reeditado. Em 1998 os leitores da Q magazine votaram em The Wall como o 65º melhor álbum de todos os tempos e em uma enquete similar em 2003, leitores da Rolling Stone o escolheram como o 87º melhor álbum de todos os tempos.

O conceito do álbum, tal como a maioria das músicas, pertence a Roger Waters. A história retrata em ficção a vida de um anti-herói ("Pink") que é martelado e espancado pela sociedade desde os primeiros dias da sua vida: sufocado pela mãe, oprimido na escola, ele constrói um muro em sua consciência para isolá-lo da sociedade, e refugia-se num mundo de fantasia que criou para si. Durante uma alucinação provocada pela droga, Pink transforma-se num ditador fascista apenas para que a sua consciência rebelde o ponha em tribunal, onde seu juiz interior ordena-lhe que mande abaixo o seu próprio muro e se abra para o mundo exterior.

Durante as gravações, Richard Wright foi despedido da banda, mas continuou tocando nos concertos ao vivo como um músico contratado. O álbum foi gravado em quatro estúdios. Um em Nova Iorque (CBS Studios), um em Los Angeles (Producers Workshop) onde o álbum também foi mixado e dois no sul da França (Super Bear and Miravel). As mudanças de um estúdio para outro foram resultado de problemas financeiros do grupo, problemas estes que acabaram por influenciar a produção da obra. Na época, o executivo da banda Norton Warburg gastou milhões em dinheiro recolhido por eles entre 1973 e 1977 e abandonou os abandonou deixando-os quase falidos. O álbum foi sucesso absoluto em todo o mundo e gerou uma série de singles de sucesso, incluindo: The Happiest Days of Our Lives, Another Brick In The Wall (Parte II), Mother, Empty Spaces, Young Lust e Comfortably Numb.

Para Another Brick in the Wall (Parte II), o Pink Floyd precisava de um grupo coral estudantil, eles então foram até Alun Renshaw, professor da Islington Green School, que ficava perto da Britannia Row Studios. Chegaram no meio de uma aula e fizeram o convite. O coro foi gravar, mas impedidos de escutar o resto da música depois de cantarem, o que os decepcionou, já que eles gostariam de ouvir o solo de Gilmour. A voz do grupo coral foi sobreposta doze vezes para dar a impressão que havia mais gente cantando. Apesar do colégio receber um pagamento de mil libras, não houve operações contratuais para royalties. Pela lei de copyright de 1996, o coro ficou elegível a ganhar royalities. Os alunos foram reunidos por um site da internet e processaram a banda. Sensacionalistas dizem que cada aluno ganhou o equivalente a quinhentas libras e uma cópia do disco The Wall.

"The Wall" foi para o cinema em 1982 pela MGM sob o título de "Pink Floyd: The Wall". O filme foi realizado por Alan Parker, com Bob Geldof no papel principal, conta a história de um rapaz chamado "Pink" que perdeu o pai na 2ª Guerra Mundial quando era criança, tendo, por consequência, desenvolvido uma relação muito estreita com a sua mãe. Abusado na escola e com poucos amigos, cresceu e tornou-se uma estrela do rock, e casou-se com uma atraente groupie. No entanto a sua vida é completamente vazia e após a traição da mulher, ele tenta o suicídio. Depois disso, durante uma alucinação causada pelas drogas, imagina-se um líder de um grupo Neo-Nazista e manda as minorias lutarem "contra o muro", durante seus shows.

Após Waters ter deixado o grupo, seguiu-se uma batalha jurídica sobre quem tinha os direitos sobre o nome "Pink Floyd". Waters ganhou os direitos sobre The Wall sendo seu nome mais associado com o álbum. Em 21 de Julho de 1990, Waters levou ao palco um gigantesco espectáculo de "The Wall" em Berlim com vários artistas convidados tais como: Van Morrison, Sinead O'Connor, Cyndi Lauper, Scorpions, Jerry Hall e Bryan Adams, para comemorar a queda do Muro de Berlim e para angariar fundos para o World War Memorial Fund for Disaster Relief. Em 2 Julho 2005, no concerto britânico Live 8, apesar do desentendimento entre os ex-membros da banda, Waters tocou com Gilmour, Mason e Wright pela primeira vez depois de aproximandamente 23 anos. Eles tocaram "Breathe", "Money", "Wish You Were Here" e "Comfortably Numb".
 

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