segunda-feira, 21 de abril de 2014

PARABÉNS BRASÍLIA TÃO QUERIDA!




Hoje, nossa Brasília querida completa 54 anos, com todos (ou mais) problemas de toda grande metrópole. Uma cidade que cresceu desordenadamente e agora parece completamente fora dos próprios eixos. Apesar de tudo, dos políticos safados, ladrões e corruptos, das invasões, do crescimento absurdo, Brasília continua linda e hoje gostaria de expressar novamente todo o amor que sinto por essa terra e sua gente. Terra Santa, que meu pai sabiamente escolheu para vivermos. Parabéns, lindona! Quem quiser conferir a beleza e a história dessa terra maravilhosa, clique no link e vejam as mais belas imagens clicadas pelos melhores fotógrafos que essa cidade já viu.
PARABÉNS, BRASÍLIA! EU AMO VOCÊ!
Um dos maiores orgulhos que tenho na vida, é o privilégio de viver e morar em Brasília. Há 45 anos, quando meu pai decidiu que era aqui que viveríamos, foi, sem dúvida, uma grande emoção. Praticamente, cresci acompanhando todo o seu crescimento, o sol, o céu, suas luas e suas estrelas. Para quem não conhece ou vive aqui, é muito difícil dizer como é grande o meu amor por Brasília. Obrigado, querido pai. Eu te amo minha Brasília! Você é a cinquentona mais gostosa do Brasil!
A história de Brasília, a capital do Brasil, localizada no Distrito Federal, no coração do país, iniciou com as primeiras ideias de uma capital brasileira no centro do território nacional. A necessidade de interiorizar a capital do país parece ter sido sugerida pela primeira vez em meados do século XVIII, ou pelo Marquês de Pombal, ou pelo cartógrafo italiano a seu serviço Francesco Tosi Colombina. A ideia foi retomada pelos Inconfidentes, e foi reforçada logo após a chegada da corte portuguesa ao Rio de Janeiro em 1808, quando esta cidade era a capital do Brasil.
A primeira menção ao nome de Brasília para a futura cidade apareceu em um folheto anônimo publicado em 1822, e desde então sucessivos projetos apareceram propondo a interiorização. A primeira Constituição da República, de 1891, fixou legalmente a região onde deveria ser instalada a futura capital, mas foi somente em 1956, com a eleição de Juscelino Kubitschek, que teve início a efetiva construção da cidade, inaugurada ainda incompleta em 21 de abril de 1960 após um apertado cronograma de trabalho, seguindo um plano urbanístico de Lúcio Costa e uma orientação arquitetural de Oscar Niemeyer.
A partir desta data iniciou-se a transferência dos principais órgãos da administração federal para a nova capital, e na abertura da década de 1970 estava em pleno funcionamento. No desenrolar de sua curta história Brasília, como capital nacional, testemunhou uma série de eventos importantes e foi palco de grandes manifestações populares. Planejada para receber 500 mil habitantes em 2000, segundo dados do IBGE ela nesta data possuía 2,05 milhões, sendo 1,96 milhões na área urbana e cerca de 90 mil na área rural. Este é apenas um dos paradoxos que colorem a história de Brasília. Concebida como um exemplo de ordem e eficiência urbana, como uma proposta de vida moderna e otimista, que deveria ser um modelo de convivência harmoniosa e integrada entre todas as classes, Brasília sofreu na prática importantes distorções e adaptações em sua proposta idealista primitiva, permitindo um crescimento desordenado e explosivo, segregando as classes baixas para a periferia e consagrando o Plano Piloto para o uso e habitação das elites, além de sua organização urbana não ter-se revelado tão convidativa para um convívio social espontâneo e familiar como imaginaram seus idealizadores, pelo menos para os primeiros de seus habitantes, que estavam habituados a tradições diferentes.
Controversa desde o início, custou aos cofres públicos uma fortuna, jamais calculada exatamente, o que esteve provavelmente entre as causas das crises financeiras nacionais dos anos seguintes à sua construção. O projeto foi combatido como uma insensatez por muitos, e por muitos aplaudido como uma resposta visionária e grandiosa ao desafio da modernização brasileira. A construção de Brasília teve um impacto importante na integração do Centro-Oeste à vida econômica e social do Brasil, mas enfrentou e, como todas as grandes cidades, ainda enfrenta atualmente sérios problemas de habitação, emprego, saneamento, segurança e outros mais. Por outro lado, a despeito das polêmicas em seu redor, consolidou definitivamente sua função como capital e tornou-se o centro verdadeiro da vida na nação, e tornou-se também um ícone internacional a partir de sua consagração como Patrimônio da Humanidade em 1987, sendo reconhecida por muitos autores como um dos mais importantes projetos urbanístico-arquitetônicos da história.
O privilégio de conhecer, trabalhar e ser amigo dos melhores profissionais que tornam Brasília ainda mais bonita. Isso é um prazer que não dá para descrever. Só mesmo vendo o espetáculo de imagens. Os três ensaios fotográficos que aparecem a seguir, foram feitos com absoluta exclusividade especialmente para o Baú do Edu. Apreciem sem moderação.
MARIOZINHO

LUIZ CLEMENTINO
GILBERTO SOARES
PARABÉNS, BRASÍLIA QUERIDA!
Abração para o amigo Henrique Chaves. Para fechar com chave de ouro, a gente confere agora um poema do meu amigo poetinha (com todo carinho), Marco Miranda, grande amigo, grande irmão e o garoto que melhor sabe lidar com as palavras. Valeu Marcão! Parabéns, Brasília tão querida!!!

2 comentários:

  1. Congratulations a Capital e todos os seus filhos. Naturais e adotivos!

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  2. Um parabéns atrasado , mas do coração !!
    Parabéns Brasilia !!

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