Parabéns, Murilão! Você há muito tempo já merecia um presente como esse! Continue no nosso blog todo dia curtindo as matérias e fazendo seus comments. Você vai receber os dois albões na sua casa sem despesa alguma. Envie um e-mail para eduardobadfinger@gmail.com com seu nome e endereço completo (com CEP) e garanto que, em uma semana, os quatro discões estarão em suas mãos. Novamente gostaria de agradecer a participação de todos e quem não levou, não fique triste. Vem muito, muito mais por aí! Valeu, pessoal! Abração! Murilo: estou lhe esperando. Já mandou?
sábado, 31 de maio de 2014
E ATENÇÃO: O VENCEDOR DO SORTEIO DA PROMOÇÃO FOI...
Parabéns, Murilão! Você há muito tempo já merecia um presente como esse! Continue no nosso blog todo dia curtindo as matérias e fazendo seus comments. Você vai receber os dois albões na sua casa sem despesa alguma. Envie um e-mail para eduardobadfinger@gmail.com com seu nome e endereço completo (com CEP) e garanto que, em uma semana, os quatro discões estarão em suas mãos. Novamente gostaria de agradecer a participação de todos e quem não levou, não fique triste. Vem muito, muito mais por aí! Valeu, pessoal! Abração! Murilo: estou lhe esperando. Já mandou?
sexta-feira, 30 de maio de 2014
VOCÊ ESTÁ PARTICIPANDO DA PROMOÇÃO DOS ÁLBUMS VERMELHO E AZUL?
ATENÇÃO, CAMBADA! Amanhã - sábadão - dia 31 de maio, encerra-se mais incrível promoção do Baú do Edu - depois da caixa dos compactos dos Beatles e dos Anthologys do John Lennon, é a vez os dois álbuns duplos 1962/1966 / 1967/1970. Todos que deixaram seus comentários do dia 11 até agora, estão concorrendo a esses dois espetaculares lançamentos dos Beatles. Mas atenção: os comentários são cumulativos. Quem fez 1, o nome aparece uma vez no sorteio. Quem fiez 20, tem vinte vezes mais chance. Certo? Não vale o mesmo comentário copiado e colado. Vamos lá negada! Vamos escrever, se não o JC ou o Valzão papam mais essa! Confira aqui quem está participando - entre parênteses, o número de comentários e quantas vezes o nome aparecerá no sorteio:
João Carlos (21), Valdir Junior (10), Rafael Nascimento (1), Murilo Pedreira (78), Fábio Simão (12), Pedro RBC (14), Arleide Souza (27), Valéria Gagliardi (1), Matheus Felizari (22), Solange Vieira (1), Marco Lima (1), RSTONE (1), Camila Sampaio (1), Roberto Castello (4), MCMaCartney (2), Eduardo Salles (2), Do Autor De Vez Em Quando (1), Jonas Gomes Silva (7), Pablo Gustavo de Lima (3), Matheus (1), Elaine Oliveira (1), José Flávio (1), Giuliano Gil Brazza (1), Andrez Leitão (4), Evandro (1), Julia Piva (2), Luca Marson (1), Camis (4) e Miss Lara Selem (2). Boa sorte a todos e fiquem de olho na mega promoção de junho do nosso blog preferido. Imperdível! Muito obrigado a todos! Valeu! Abração!
João Carlos (21), Valdir Junior (10), Rafael Nascimento (1), Murilo Pedreira (78), Fábio Simão (12), Pedro RBC (14), Arleide Souza (27), Valéria Gagliardi (1), Matheus Felizari (22), Solange Vieira (1), Marco Lima (1), RSTONE (1), Camila Sampaio (1), Roberto Castello (4), MCMaCartney (2), Eduardo Salles (2), Do Autor De Vez Em Quando (1), Jonas Gomes Silva (7), Pablo Gustavo de Lima (3), Matheus (1), Elaine Oliveira (1), José Flávio (1), Giuliano Gil Brazza (1), Andrez Leitão (4), Evandro (1), Julia Piva (2), Luca Marson (1), Camis (4) e Miss Lara Selem (2). Boa sorte a todos e fiquem de olho na mega promoção de junho do nosso blog preferido. Imperdível! Muito obrigado a todos! Valeu! Abração!
terça-feira, 27 de maio de 2014
OS BEATLES PROCESSAM A NIKE
No dia 27 de maio de 1987, a Nike começou a veicular seu novo comercial ao som de “Revolution”. A empresa acabou processada por usar a música sem autorização. O que "salvou" o comercial e o tornou interessante foi a música utilizada. Não foi um jingle composto exclusivamente para a Nike. Eles se apropriaram indevidamente de um dos clássicos originais dos Beatles. Muitas músicas deles já haviam sido usadas em diversas propagandas. A música que a Nike escolheu foi "Revolution" de Lennon & McCartney. As imagens exibidas contém simplicidade, energia e autenticidade. Esse episódio causou uma polêmica danada e a Nike acabou desembolsando 15 milhões de dólares pelo uso não autorizado.
PAUL McCARTNEY ENFIM, DEIXA O JAPÃO! KAZALALIO
Paul McCartney deixou o Japão após se recuperar de uma infecção virótica que o obrigou a cancelar cinco shows da tour mundial. A condição física do artista britânico melhorou durante ontem após receber tratamento médico e já era suficientemente segura para tomar um voo, divulgou a companhia organizadora da parte japonesa da tour, "Kyodo" Tóquio. Paul tomou um voo ontem à tarde e não se sabe o destino. Ele chegou a Tóquio no último dia 15 para três shows na capital japonesa e outro na cidade de Osaka, todos eles com bilheteria esgotada. Mas o músico de 71 anos sofreu uma infecção virótica que o obrigou a cancelar estas quatro apresentações e outra que aconteceria amanhã em Seul, todos os shows na Ásia da "tour" internacional "Out There". O artista e os organizadores voltaram a pedir desculpas a todos os fãs que esperavam pelos shows e afirmaram que consultarão a possibilidade de organizar outros em breve no Japão e na Coreia do Sul. Embora os médicos que trataram McCartney consideraram que seu estado de saúde tinha melhorado o suficiente para sair do estado de repouso total e deixar Japão, recomendaram tirar mais alguns dias de descanso.
170 mil ingressos tinham sido vendidos para as quatro apresentações no Japão, algumas que chegaram a custar 100 mil ienes (US$ 981), segundo a imprensa japonesa. A turnê deve ser retomada em 14 de junho nos Estados Unidos, no condado texano de Lubbock. Depois ele tem outros 18 shows nos Estados Unidos, que fecham a tour.
segunda-feira, 26 de maio de 2014
PAUL McCARTNEY - SAVE US - SENSACIONAL!
No começo deste ano, Mark Ronson contou à revista "Rolling Stone" que Paul McCartney estava ouvindo músicas de Usher e sons com batidas de baile funk para se inspirar durante a gravação de seu novo disco. O resultado final, no entanto, passa longe. "New" -- que foi lançado oficialmente no dia 14 de outubro, soa moderno, mas por conta do mergulho no indie rock e em influências da música urbana. Bem diferente do último "Kisses on the Bottom" (2012), em que McCartney trouxe duas músicas inéditas e regravações de standards dos anos 50 em estilo jazzy/retrô, "New" tem energia. Em "New", McCartney trabalha com quatro produtores. Paul Epworth (que já esteve com Bloc Party e Primal Scream, e as estrelas pop Adele e Rihanna) tem a veia mais rock and roll da produção. É produzida por ele a faixa de abertura, "Save Us". Um rockão pesado no melhor estilo Maccartniano. Um tapa nas orelhas! Aumente todo o volume!
THE ROLLING STONES - ANGIE - MUITO BOM!
"Angie" é uma das músicas mais conhecidas dos Rolling Stones. Faz parte do álbum "Goats Head Soup", de 1973. Gravada no final de 1972, a canção foi composta por Mick Jagger e Keith Richards e sua letra fala sobre o fim de um romance, o que acabou gerando rumores de grandes proporções sobre quem seria a "Angie" em questão. Muito se falava que Jagger havia escrito a música para Angela Bowie, esposa de David Bowie, com quem teria tido um suposto relacionamento. Jagger negou. O fato é que, em 1972, David e Angela, numa entrevista conjunta, afirmaram ser ambos bissexuais, e que se relacionavam tanto com homens como com mulheres. Surgiram então os primeiros boatos de um triângulo amoroso, protagonizado pelo casal e por Mick Jagger, o que teria resultado na música dos Stones, "Angie". Havia também a versão de que a música tinha sido composta para acalmar os ânimos de Angela, que ao voltar de uma viagem teria surpreendido Jagger e Bowie, nus, na cama do casal. Apesar de Jagger nunca ter confirmado o boato, em 4 de maio de 1990, Angela ratificou toda a história ao participar do programa "The Joan Rivers Show", alegando que estava impedida de falar sobre os dois nos dez anos seguidos à separação, por conta de uma cláusula do divórcio milionário. Em 1993. Angela escreveu o livro "Backstage Passes: Life On the Wild Side with David Bowie", onde detalhou mais peculiaridades de seu casamento com Bowie, inclusive as orgias de que ambos participavam enquanto casados. Os dois se conheceram durante um sexo a três com o executivo Calvin Mark Lee quando ela tinha 19 anos, em 1969. Polêmicas a parte, "Angie", lançada como single em agosto de 1973, foi direto para o topo da Billboard EUA. Hot 100 e alcançou o 5o lugar nas paradas britânicas, se tomando umas das músicas mais famosas dos Stones. Fonte: http://passeandopelocotidiano.blogspot.com.br/
domingo, 25 de maio de 2014
THE BEATLES - BAD BOY - SENSACIONAL!!!
"Bad Boy" é um clássico do Rock and Roll composto e gravado por Larry Williams no Radio Recorders em Hollywood, no dia14 de agosto de 1958. Participaram da gravação: o próprio Williams nos vocais e piano, Earl Palmer, bateria, Rene Hall na guitarra, Jewell Grant no sax barítono, Plas Johnson no sax tenor, e Ted Brinson no baixo. O compacto de Williams trazia "She Said Yeah" no lado B, regravada depois pelos Rolling Stones e The Animals, e 200 anos depois por Paul McCartney no indefectível Run Devil Run. "Bad Boy" foi uma das três porradas de Larry Williams que os Beatles gravaram durante os primeiros anos. Junto com "Dizzy Miss Lizzy", "Bad Boy" foi gravada pelos Beatles em 10 de maio de 1965, (aniversário de Larry Williams) e foi originalmente planejada para ser lançada exclusivamente nos EUA. No entanto, "Dizzy Miss Lizzy" fechou o lado B do álbum Help!. "Bad Boy" apareceria no "Beatles VI" em junho de 1965. E finalmente foi lançada no Reino Unido no álbum "A Collection of Beatles Oldies" em dezembro de 1966. "Bad Boy" também aparece no álbum "Past Masters, Volume One" de 1988. A gravação dos Beatles apresenta John Lennon arrasando no vocal principal e destruindo sua guitarra rítmica, Paul McCartney no baixo, George Harrison com a guitarra "dobrada" e Ringo Starr na bateria e pandeiro. A banda canadense de rock progressivo "Rush" também gravou uma versão com arranjo meio Led Zeppelin, mas não dá para comparar com a matadora versão dos Beatles. Valeu, abração!
THE BEATLES - DIZZY MISS LIZZY - SEMPRE DEMAIS!
"Dizzy Miss Lizzy” foi a terceira e última música do grande Larry Williams gravada pelos Beatles, com vocal maginificamente realizado por John Lennon, e o riffs de guitarra absolutamente matadores executados por George Harrison e John Lenno. Do mesmo autor, os Beatles também gravaram outras duas pedradas: “Slow Down” e “Bad Boy”, todas com a interpretação enérgica de Lennon! Seria de impressionar, não fossem os Beatles, como a banda está em forma durante a execução dessas faixas.
Os Beatles gravaram "Dizzy Miss Lizzy” e “Bad Boy” no dia 10 de maio de 1965. O grupo gravou dois takes da música no início da sessão, que começou às 20h00 e terminou às 11h30. "Dizzy Miss Lizzy" encerra o álbum Help!, de 1965 de forma absolutamente brilhante logo depois da bucólica “Yesterday”. Também foi um dos pontos altos no megashow no Shea Stadium. John Lennon também cantou a música no primeiro concerto da Plastic Ono Band, no festival de rock de Toronto dia 13 de setembro de 1969. Williams era um dos compositores preferidos de John Lennon, que em sua carreira solo ainda gravou “Just Because” e “Bony Moronie” no álbum “Rock and Roll” e Paul McCartney regravou “She Said, Yeah” no sensacional álbum Run Devil Run. Larry Williams morreu no dia 7 de janeiro de 1980. Suicídio. Confira: http://obaudoedu.blogspot.com.br/2013/01/larry-williams-mr-rock-and-roll.html
You make me dizzy, Miss Lizzy, the way you rock'n'roll.
You make me dizzy, Miss Lizzy, when we do the stroll.
Come on, Miss Lizzy, love me fore I grow too old.
Come on, give me fever, put your little hand in mine.
You make me dizzy, Miss Lizzy, girl, you look so fine.
You're just a-rockin' and a-rollin', i sure do wish you were mine.
You make me dizzy, Miss Lizzy, when you call my name.
O-o-o-o-oh baby, say you're driving me insane.
Come on, come on, come on, baby, I want to be your lover man.
Run and tell your mama, I want you to be my bride.
Run and tell your brother, Baby, don't run and hide.
You make me dizzy, Miss Lizzy, and I want to marry you.
Come on, give me fever, Put your little hand in mine.
You make me dizzy, Miss Lizzy, girl, you look so fine.
You're just a-rockin' and.a-rollin', i sure do wish you were mine.
Os Beatles gravaram "Dizzy Miss Lizzy” e “Bad Boy” no dia 10 de maio de 1965. O grupo gravou dois takes da música no início da sessão, que começou às 20h00 e terminou às 11h30. "Dizzy Miss Lizzy" encerra o álbum Help!, de 1965 de forma absolutamente brilhante logo depois da bucólica “Yesterday”. Também foi um dos pontos altos no megashow no Shea Stadium. John Lennon também cantou a música no primeiro concerto da Plastic Ono Band, no festival de rock de Toronto dia 13 de setembro de 1969. Williams era um dos compositores preferidos de John Lennon, que em sua carreira solo ainda gravou “Just Because” e “Bony Moronie” no álbum “Rock and Roll” e Paul McCartney regravou “She Said, Yeah” no sensacional álbum Run Devil Run. Larry Williams morreu no dia 7 de janeiro de 1980. Suicídio. Confira: http://obaudoedu.blogspot.com.br/2013/01/larry-williams-mr-rock-and-roll.html
You make me dizzy, Miss Lizzy, the way you rock'n'roll.
You make me dizzy, Miss Lizzy, when we do the stroll.
Come on, Miss Lizzy, love me fore I grow too old.
Come on, give me fever, put your little hand in mine.
You make me dizzy, Miss Lizzy, girl, you look so fine.
You're just a-rockin' and a-rollin', i sure do wish you were mine.
You make me dizzy, Miss Lizzy, when you call my name.
O-o-o-o-oh baby, say you're driving me insane.
Come on, come on, come on, baby, I want to be your lover man.
Run and tell your mama, I want you to be my bride.
Run and tell your brother, Baby, don't run and hide.
You make me dizzy, Miss Lizzy, and I want to marry you.
Come on, give me fever, Put your little hand in mine.
You make me dizzy, Miss Lizzy, girl, you look so fine.
You're just a-rockin' and.a-rollin', i sure do wish you were mine.
quinta-feira, 22 de maio de 2014
NON-VIOLENCE PROJECT FOUNDATION (NVP) CHEGA AO BRASIL
Idealizada por Yoko Ono, viúva de John Lennon, a Non-Violence Project Foundation (NVP) trará ao Rio de Janeiro um dos símbolos mais emblemáticos do ativismo pela paz no mundo: a arma atada. O ícone – criado pelo artista plástico Carl Fredrik Reuterswärd, no final dos anos 1980 – será parte de uma exposição que contará com obras produzidas por artistas plásticos nacionais, instaladas em pontos estratégicos da cidade.
O projeto, com custo total de R$ 500 mil, está sendo financiado via captação feita pelo Sibite, plataforma pioneira no Brasil em crossfunding, modelo de investimento que une aportes de pessoa física, jurídica e do Estado (via incentivo fiscal). O projeto – o maior do país nesse modelo de financiamento – contará com um workshop “Escola pela Paz”, um dos programas educacionais mais bem sucedidos da organização NVP.
É possível investir na paz. Um investimento, aliás, que varia de singelos R$ 20 até substanciais R$ 150 mil. São aceitos investimentos de pessoas físicas, jurídicas e do Estado, que colabora via leis de incentivo fiscal. A proposta é do Sibite, plataforma nacional de financiamento e fomento de projetos culturais, pioneira no país no modelo crossfunding. Os empresários Bruno Beauchamps e Felipe Gini, gestores do Sibite, pretendem trazer ao Brasil – inicialmente ao Rio de Janeiro – o Non-Violence Project, um dos projetos mundiais mais emblemáticos do ativismo pela paz. Disseminado por Yoko Ono, viúva de John Lennon, o projeto contará com uma exposição e o workshop Escola pela Paz no Complexo do Alemão. Com um custo total de meio milhão, Non-Violence Project será um dos mais caros a serem financiados com financiamento coletivo.
Fundada em 1994 em Genebra, Suiça, a Fundação NVP é uma organização sem fins lucrativos criada com a missão de inspirar, motivar e engajar os jovens em um movimento mundial para reduzir radicalmente a violência. Desde a fundação, a NVP expandiu as atividades para países como Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, África do Sul, Suécia e Brasil. O símbolo do movimento é a arma atada – escultura criada pelo artista plástico sueco Carl Fredrik Reuterswärd, em 1980, à memória de John Lennon. A escultura original, doada à Non-Violence Project Foundation por Yoko Ono, encontra-se em exposição permanente na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York (EUA). Os programas da NVP Foundation têm sido implementados com sucesso para mais de 6 milhões de crianças e educadores em cinco continentes – iniciativas que conquistaram 70 prêmios internacionais – e investido mais de US$ 40 milhões em atividades de prevenção da violência. No Brasil desde 2010, o NVPF foi trazido pelo austríaco Markus Schruf, fundador e atual diretor-executivo do Non-Violence Project Brasil. No país, a fundação desenvolve programas em 25 escolas de futebol de 11 Estados.
LINHA NA ROCA, LINHA NA PAUTA - MARIA ARACY BONFIM
A minha querida prima e amiga Maria Aracy Bonfim é uma destas inteligências de cepa maranhense, que mais dialogam com a vivacidade de quem a conhece. Professora do Departamento de Letras da Universidade Federal do Maranhão, Aracy estudou Literatura e Práticas Sociais na Universidade de Brasília (UNB). A pequena de sorriso largo leva adiante, com alegria que foge à sisudez intelectual, o legado intelectual da mãe, a professora universitária Núbia Bonfim, tendo crescido em um ambiente fértil para a sensibilidade interior. Ela lançou ontem (21), aqui em Brasília, no Sebinho Café e Bistrô (Asa Norte), às 18h30, o livro “Linha na Roca, Linha na Pauta – O tecer da memória na obra O Tempo e o Vento, de Érico Veríssimo”. A obra resulta da tese de doutorado apresentada à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Em Florianópolis, o lançamento está agendado para o dia 27/05, na UFSC e, somente em seguida, será feito em São Luís. Com um peso ainda maior do que a nota da banca examinadora, Aracy Bonfim, publica uma obra com a preciosa aprovação do herdeiro do escritor Érico Veríssimo, um dos cronistas mais lidos do Brasil, Luis Fernando Veríssimo, devidamente emoldurada na contra capa da publicação. Confiram:
Maria Aracy Bonfim é professora do Departamento de Letras da Universidade Federal do Maranhão, mestre em Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília, especialista em Inglês como Língua Estrangeira pelo UniCeuma. Graduada em Letras e Turismo pela Universidade Federal do Maranhão. Integra o Grupo de Pesquisa Estudos Osmanianos: arquivo, obra, campo literário, vinculado ao CNPq e coordenado pela Profª Drª Elizabeth de Andrade Lima Hazin. Atualmente cursa doutorado em Literatura na Universidade de Brasília.
TOM PETTY AND THE HEARTBREAKERS: HYPNOTIC EYE
“Você conhece outra banda que consiga fazer isto?", Tom Petty pergunta, sorrindo, ao som de um fogo cruzado rápido e firme entre guitarras, gaita de blues e piano acelerado. "Eu não", ele responde com orgulho. Petty está na sala de controle de seu estúdio caseiro, em Malibu, Los Angeles, tocando as 11 faixas do disco Hypnotic Eye, que deve ser lançado em meados deste ano. É o primeiro álbum de estúdio do cantor e guitarrista com sua banda de longa data, os Heartbreakers, em quatro anos - e também é o retorno decidido dele à tenacidade de seus primeiros grandes discos da era New Wave, Tom Petty and the Heartbreakers (1976) e Youre Gonna Get It (1978). "Foi o que Mike disse: 'Você canta do mesmo jeito nos dois primeiros álbuns'", diz Petty, de 63 anos, falando sobre o guitarrista dos Heartbreakers, Mike Campbell. Campbell, o tecladista Benmont Tench, o baixista Ron Blair, o baterista Steve Ferrone, o multi-instrumentista Scott Thurston e os produtores Petty e Ryan Ulyate trabalham no álbum desde agosto de 2011. E Petty continua lapidando-o. ficou acordado até tarde ontem ajustando o mix para "American Dream Plan B", uma música sobre expectativas diminuídas, cantada por um personagem que acredita em uma chance. "Sabia que queria fazer um disco de rock", ele conta. "Não fazíamos um disco de puro rock pesado, do começo ao fim, há muito tempo." O músico tem outro lançamento que pode sair até o Natal: uma reedição em dois discos do álbum solo Wild-flowers (1994), incluindo dez inéditas. Também deve sair em 2014 um álbum ao vivo, gravado nas temporadas de Petty com os Heartbreakers em casas de show em Nova York e Los Angeles no ano passado. "Nunca pensei que estaria tão ocupado a esta altura da minha vida", ele afirma, prometendo voltar à estra¬da neste ano para divulgar Hypnotic Eye. "Esta banda cresce cada vez mais. Não consigo nos ver terminando tudo. Eles ainda são as pessoas com quem quero tocar - e que melhor entendem minhas músicas."
terça-feira, 20 de maio de 2014
PAUL McCARTNEY - 1970 - MAN ON THE RUN - TOM DOYLE
Em Man On The Run, a trajetória de Paul McCartney com os Wings, frequentemente ofuscada pelos anos dele com os Beatles, ganha novas cores através da abordagem de Tom Doyle. O autor apresenta um retrato convincente do homem que passou a maior parte da década de 1970 fugindo da sombra da banda que o tornou famoso nos 1960. Ditando o tom de cada capítulo de modo cronológico e temático, a narrativa é pontuada por entrevistas que abordam desde aspectos artísticos a detalhes da vida privada do velho Macca. Para os fãs mais ávidos, talvez Man on the Run não apresente muitas informações inéditas. Mas o quadro pintado por Doyle mostra Paul McCartney em busca de uma expressão individual, em uma década marcada pela sensação de constante mudança. Na Saraiva, por 39,90. Vou atrás do que é meu agora mesmo, fui! Quando terminar, conto o que achei!
CYNTHIA LENNON – O DIA QUE A FICHA CAIU
Exatamente há 46 anos, no dia 20 de maio de 1968, Cynthia Lennon chega de volta em sua casa e encontra o marido John Lennon e uma japonesa pequenina com um ar arrogante de roupão tomando café na cozinha.
Como sempre, com a mais absoluta exclusividade, a gente confere agora no nosso blog preferido, a própria, contando em seu livro “John” de 2009, como foi o fatídico episódio.
O que eu ainda não havia percebido era que a história de John, sua atitude em relação ao casamento e à família eram muito diferentes do meu caso. Ele praticamente nunca tinha visto seus pais juntos: aos 5 anos de idade havia sido abandonado pelo pai — e, ao menos na prática, pela mãe também. O seu próprio pai sofrera da mesma forma. Considerando com que frequência e como costumamos fantasticamente repetir os padrões dos nossos pais, eu deveria, talvez, estar mais preparada para que John abandonasse o seu próprio casamento e seu filho de 5 anos de idade. Contudo, eu era jovem demais, inexperiente demais e otimista demais para considerar isso seriamente. Na viagem para casa, o nosso avião parou em Roma e almoçarnos. Não seria ótimo terminar o dia com um jantar em Londres, depois de ter tomado o café da manhã na Grécia e almoçado em Roma? Nós rimos. — Vamos buscar John para juntar-se a nós — Alex sugeriu que eu lhe telefonasse para avisar que estávamos voltando. Eu falei com ele rapidamente: — Oi, querido, eu já estou chegando. Mal posso esperar para encontrar você. A resposta de John pareceu normal: — Ótimo, vejo você mais tarde. Donovan e Gypsy foram para casa, mas Jennie e Alex vieram comigo até Kenwood para vermos se John gostaria de jantar fora conosco. Nós chegamos às 4 horas da tarde, e eu percebi imediatamente que algo estava errado: a luz da varanda estava acesa, as cortinas ainda estavam fechadas e tudo estava em silêncio. Dot não veio me receber, Julian não apareceu correndo, gritando de felicidade, para me abraçar. O que estava acontecendo? A porta da frente não estava trancada. Nós três entramos e começamos a procurar por John, Julian e Dot. — Onde vocês estão? — eu gritei, ainda esperando que eles surgissem de trás de alguma porta, rindo da peça que haviam pregado em mim. Quando coloquei a mão na porta do solário, tive um súbito tremor de medo. Hesitei por um segundo, depois abri. Dentro da sala, as cortinas estavam fechadas e o ambiente estava na penumbra, de forma que levou um instante para que a minha visão se acostumasse. Quando isso aconteceu, eu congelei. John e Yoko estavam sentados no chão, com as pernas cruzadas e olhando um para o outro perto de uma mesa coberta de pratos sujos. Eles estavam usando os roupões atoalhados que mantínhamos na cabina perto da piscina, então imaginei que haviam dado um mergulho. John olhou para mim sem nenhuma expressão no rosto e disse: — Ah, oi. Yoko não se virou. Eu disse a única coisa em que pude pensar: — Nós pensamos que seria legal jantar em Londres depois de termos almoçado em Roma e tomado café da manhã na Grécia. Você quer vir conosco? A sensação de estupidez dessa pergunta não me deixou em paz desde então. Ao confrontar meu marido com sua amante — que estava usando o meu roupão —, me comportando como se eu fosse a intrusa, a única coisa que pude fazer foi agir como se nada houvesse acontecido. Na verdade, eu estava em choque, e deixei que uma espécie de piloto automático assumisse o controle. Não fazia ideia de como reagir. Estava claro que eles haviam planejado tudo para que eu os encontrasse daquela forma, e era difícil absorver a crueldade da traição de John. A intimidade que pairava entre os dois era assustadora. Senti que existia uma muralha ao redor deles que eu não podia ultrapassar. Nos meus piores pesadelos com Yoko eu nunca imaginara nada como aquilo. Enquanto eu estava parada na porta, como se houvesse criado raízes por causa do choque e da dor que estava sentindo, John disse, indiferentemente: — Não, obrigado. Eu me virei e simplesmente fugi dali.
KISS - ROCK AND ROLL A NOITE INTEIRA
Uma justa homenagem. Assim como o Abba, que apareceu pela primeira vez aqui quando festejou seus 40 anos, dessa vez o Baú do Edu tem o privilégio de receber “o maior espetáculo da terra” – como eles próprios dizem. Senhoras e senhores: pela primeira vez no nosso blog preferido... KISS!
Ao longo de quatro décadas de existência, o Kiss vem mexendo com a imaginação de fãs dos quatro cantos do planeta. Clássicos como "Rock and Roll All Nite", "Detroit Rock City" e "I Love It Loud" estão no DNA de qualquer roqueiro que se preze. Ao vivo, o quarteto transformou os shows de música em espetáculos de pirotecnia, magia e deslumbramento, bem ao estilo do lema criado por eles: "Vocês querem o melhor? Então, vão ter o melhor". Desde o início, eles vêm seguindo essa filosofia à risca. Em abril, a formação original do Kiss entrou para o Hall da Fama do Rock and Roll, uma honraria esperada há muito tempo. E, pela primeira vez nestes 40 anos de estrada, a banda foi capa da RollingStone EUA. Neste mês, a edição brasileira da Rolling Stone repete o feito, mas vai além. Apresenta nada menos que quatro capas diferentes, reproduzindo as imagens dos discos solo que Gene Simmons, Paul Stanley, Ace Frehley e Peter Criss lançaram em 1978 - naquela época, o sucesso do Kiss era tão grande que os integrantes podiam se dar ao luxo de fazer uma excentricidade como essa. A trajetória do Kiss é celebrada pela Rolling Stone Brasil com uma extensa reportagem sobre a carreira única da banda, além da discografia comentada. É uma edição de colecionador imperdível para aqueles que mantêm o rock and roll como parte essencial do dia a dia.
segunda-feira, 19 de maio de 2014
PAUL McCARTNEY ADIA SHOWS POR MOTIVOS DE SAÚDE
O ex-Beatle Paul McCartney cancelou uma apresentação prevista para Tóquio pela segunda noite consecutiva neste domingo (18) por culpa de um vírus. O artista britânico de 71 anos já havia cancelado um show no sábado, programado para o Estádio Nacional, um dia depois de ter contraído um vírus não especificado. Como originalmente faria duas apresentações, ele decidiu por shows no domingo e na segunda-feira para compensar o cancelamento de sábado. Mas todas as apresentações acabaram canceladas. "Infelizmente, meu estado não melhorou durante a noite. Esperava realmente estar melhor hoje", afirma McCartney em um comunicado publicado na página oficial do Facebook da turnê japonesa. "Estou muito decepcionado e lamento decepcionar os meus fãs", completa o texto. O cantor pretende prosseguir com a turnê com os shows programados para o Nippon Budokan Hall de Tóquio na quarta-feira (21) e para o Estádio Nagai de Osaka, no próximo sábado (24). "Os médicos ordenaram a Paul repouso absoluto e ele faz tudo o que pode para melhorar", disse um porta-voz de McCartney.
domingo, 18 de maio de 2014
THE BEATLES - SHE SAID, SHE SAID
Quando os Beatles visitaram Los Angeles em agosto de
1965, alugaram uma casa no 2850 Benedict Canyon por uma semana enquanto faziam
shows em Portland, San Diego, no Hollywood Bowl e em San Francisco. Uma tarde
eles deram uma festa, e Neil Aspinall, Roger McGuinn e David Crosby, do Byrds,
o ator Peter Fonda e o correspondente do jornal Daily Mirror Don Short estavam
entre os convidados. "Neil Aspinall foi mandado para me acompanhar ao
andar de baixo, onde ficava a piscina, porque eu era o único jornalista. O
trabalho dele era me distrair para o fato de que todo mundo estava tomando
ácido", Short recorda. No andar de cima, longe dos olhos de Short, todos
(com exceção de Paul) estavam de fato viajando com LSD. Era a primeira vez que
John e George deliberadamente tomavam a droga, e eles estavam ansiosos para
fazer uma bela viagem depois das visões perturbadoras da primeira experiência,
não intencional. Fonda tinha tomado ácido muitas vezes e se colocou no papel de
guia. "Eu me lembro de sentar no deck da casa com George, que me contou
que achava que estava morrendo", diz Fonda. "Eu disse a ele que não
havia nada a temer e que tudo o que ele precisava fazer era relaxar. Contei que
sabia o que era estar morto porque quando tinha 10 anos acidentalmente atirei
no meu próprio estômago, e meu coração parou de bater três vezes enquanto eu
estava na mesa de operação porque perdi muito sangue. John estava passando
naquele momento e me ouviu dizer 'eu sei o que é estar morto'. Ele olhou para
mim e disse 'você me faz sentir como se eu nunca tivesse nascido. Quem colocou
toda essa merda na sua cabeça?”. Roger McGuinn achou que isso havia perturbado
John porque ele estava inseguro. "Todo mundo tinha tomado ácido, e John
não aguentou. Ele disse: 'Tirem esse cara daqui'. Foi bizarro. Tínhamos
acabado de assistir a Cat Bailou, com Jane Fonda, e John não queria saber de
nada dos Fonda. Ele estava usando o filme contra Peter, e o que ele disse só
piorou tudo", conta McGuinn. De fato, a primeira demo da música (que se
chamava "He Said, He Said") é muito mais agressiva do que a gravação
final: "I said, 'Who put ali that crap in your head?/ I know what it's like to be mad/ And it's making me feel
like my trousers are torn” (Eu disse: quem colocou essa porcaria toda na sua
cabeça? Eu
sei o que é estar louco e estou me sentindo como se minha calça estivesse
rasgada). Mas John achou que, como canção, ela não estava indo a lugar nenhum,
e a abandonou. "Apesar de ter surgido de uma experiência real, não
significava nada", ele disse. "Era apenas um som." Mas dias
depois ele pegou a música de novo e tentou criar outra estrofe. "Escrevi a
primeira coisa que me veio à mente, e foi 'when I was a boy', em uma batida
diferente. Mas era real, tinha acabado de acontecer", conta John. Peter
Fonda não tem dúvidas sobre a origem da composição. "Quando ouvi Revolver
pela primeira vez, soube exatamente de onde a música tinha vindo, mesmo que
John nunca tenha admitido para mim, e eu nunca tenha contado a ninguém."
sábado, 17 de maio de 2014
PAUL McCARTNEY - APPRECIATE - SENSACIONAL!
Incapaz de se cansar de levar a música a novas direções, Paul Mccartney chamou um convidado muito especial para estrelar seu novo clipe, o robô Newman. O vídeo é da canção "Appreciate", do álbum "New", lançado no final do ano passado. Dirigido por Andre Chocron e filmado em Londres, na Inglaterra, o vídeo apresenta o robô projetado por Mervyn Millar e Ed Dimbleby para a Significant Object Ltd "atuando" como guarda de um museu de humanos que percebe que há algo de "errado" com uma das peças em exibição. Gostei. Achei muito legal. Ótimo sábado para todos!
sexta-feira, 16 de maio de 2014
JANN S. WENNER - LEMBRANÇAS DE JOHN LENNON
Em "Lembranças de Lennon" John fala sobre tudo, até assuntos que não lhe eram agradáveis, como por exemplo a rejeição sofrida por Yoko Ono pelos outros Beatles. Fala sobre os momentos bons e ruins vividos no grupo, sobre suas músicas preferidas e aquelas que ele odiou ter feito. Não poupa ninguém, de Paul McCartney (o mais citado) a George Harrison, passando por Bob Dylan e Mick Jagger. Sobram farpas para todos. Há passagens memoráveis, como quando ele diz que não sabia porque não deu uma porrada no George Harrison após uma observação infeliz do amigo sobre a Yoko Ono, ou quando Paul McCartney chegava pra ele com dez canções prontas e dizia: "vamos gravar", e John argumentava: "Não tenho nada pronto, mas se você me der uns dias posso inventar algo". Já não era segredo pra ninguém que a parceria Lennon/McCartney tinha acabado após o álbum Sgt. Pepper’s, mas aqui Lennon disseca com detalhes os últimos dias da maior banda de Rock n’ Roll de todos os tempos. Resumindo, um livro imperdível. Oportunidade única de conhecer melhor a personalidade deste artista que é, em minha opinião, o maior mito da história do rock. Na Saraiva, 27 reais. Como sempre, com a mais absoluta exclusividade, a gente confere somente aqui no nosso blog preferido, a apresentação escrita por Yoko Ono e a introdução assinada pelo autor Jann S. Wenner. E mais lá embaixo ainda, um trechinho em que Lennon esbanja sua genialidade ao falar de “God”. Abração pessoal e não esqueçam que está rolando a promoção dos álbuns vermelho e azul.
APRESENTAÇÃO – YOKO ONO
Sempre me perguntam: "Se o John estivesse vivo, o que acha que ele estaria fazendo?". Em geral, respondo algo do tipo: "Ele era um Artista e sempre foi inovador. Gostava de experimentar o novo. É bem provável que hoje ficaria fascinado com a internet. Toda hora falava no advento da Aldeia Global. E teria vibrado ao ver que agora isso é realidade".
Por outro lado, ler este Lembranças de Lennon "revisto" me fez despertar. (De certo modo, "revisto" sugere uma versão domesticada! Que inferno!) Agora me lembro de que John foi punk antes mesmo de Sid Vicious. E rapper antes do rap. O que John Lennon estaria fazendo hoje? Muito provavelmente teria se juntado aos rappers ao mesmo tempo em que se meteria na internet. Lembranças de Lennon é puro Lennon. Não é um livro para ler antes de dormir. O leitor vai andar pelo quarto a cada novo parágrafo. Foi o que aconteceu comigo. É um verdadeiro soco no estômago. Para quem não gosta de emoções fortes, um conselho: feche a janela quando for pegar o livro - você pode sentir vontade de pular.
Politicamente incorreto? É preciso adequar as palavras de John ao contexto da época. Em 1970, o mundo inteiro se voltava contra ele, a começar pelos amigos. Embora estivéssemos casados havia mais de um ano, a imprensa ainda não tinha sossegado. "Ele se casou com uma mulher oito anos mais velha" era a piada preferida. Eu era taxada de "cobra", sem mencionar "japa", "china" e até "vadia". Eis um exemplo da imprensa "se divertindo" conosco: ilustrando um enorme artigo, uma revista famosa publicou um desenho horroroso de página inteira em que eu aparecia segurando John numa coleira, ele representado como um pequeno besouro. "Rennon e sua admiladola excrusiva" era o título. John achava que eu tinha sido, no mínimo, desrespeitada. Todo mundo acreditava que John estivesse louco. Ele se sentia sufocado. Mesmo assim, tentava ignorar os ataques e mandar vibrações positivas para as pessoas. No ano seguinte, cantaria "Imagine all the people iving life in peace".
Nesta entrevista de 1970, no entanto, John tentou revidar e não se saiu bem. Não foi sutil nem sensato e, fugindo à regra, nem mesmo esperto. Ainda assim, se mostrou doce e bem-humorado, sem fazer esforço nenhum. Esse é o John. Prove de sua energia!
Enquanto lia, dei-me conta de que estava pulando as perguntas do Jann e meus comentários irritantes. (Por que nós não ficamos de boca fechada?) Para variar, Jann, o génio de 24 anos, dirigia com maestria a cena. E eu era uma figurante, rindo nas horas certas e erradas. Era tudo o que podíamos fazer diante das palavras de John, que prosseguia sem pausas! Não havia ninguém como ele, e nunca haverá. Sinto saudades.
Posso ouvir o John dizendo: "Tudo bem, pessoal, enfia isso lá. Vocês estão ficando à vontade demais". Yoko Ono - Julho de 2000.
INTRODUÇÃO –
JANN S. WENNER
Sem ter lido Lembranças de Lennon desde sua primeira publicação - em 1971, na Rolling Stone -, a princípio fiquei curioso e maravilhado ao reler a entrevista. Depois me vi de volta a um tempo e a um lugar que imaginava inexistentes. Hoje percebo que a entrevista foi prejudicada pela então pouca experiência do entrevistador - responsável pela ausência de metodologia e de uma abordagem metódica -, mas talvez seja justamente essa uma das razões para a conversa com John Lennon, bem como os frutos dela, ter sido tão apaixonada, desconcertante e sincera. (Eu tinha 24 anos, e John, 30.) Em vez de uma discussão profunda sobre os velhos tempos e as canções, o que temos aqui é uma exposição franca - e com frequência dolorosa - de temas novos e urgentes e um autorretrato do artista como nunca mais pude presenciar.
Nos primeiros anos da Rolling Stone, a amizade de John e Yoko trouxe muitos benefícios para mim. Tudo começou com a publicação das fotografias do disco Two Virgins na revista. Apoiamos os dois na cruzada pela paz e nos álbuns solo. E, com o passar dos anos, nos tornamos um de seus principais meios de comunicação com o público - o que estimulou a Rolling Stone, trouxe legitimidade e chamou a atenção para a revista, que começava ase evidenciar. Em meio a tudo isso, surgiu o relacionamento que culminaria em Lembranças de Lennon.
Ao lermos o livro, é importante lembrar que em 1970 os Beatles eram o maior fenómeno da Terra; eram "mais famosos que Jesus", nas palavras de John. E desde então não houve nada parecido. A publicação desta entrevista marcou a primeira vez que um dos Beatles - e, como se não bastasse, o homem e líder que havia fundado o grupo - saía do círculo protegido e adorado dos contos de fadas para, enfim, contar a verdade.
Principalmente pela necessidade que John tinha de perseguir a verdade, por ter chegado ao fim da terapia primai, por estar explodindo de raiva em relação à mitologia açucarada criada em torno dos Beatles e à versão de Paul McCartney para o rompimento - e também por ter em mim e na Rolling Stone um veículo predisposto e solidário -, John desabafa aqui com toda a espontaneidade, veemência e despreocupação características de toda primeira vez. Lembranças de Lennon surpreende por oferecer uma compreensão real do homem - de quem era e como se sentia - e também da paixão e da perspicácia que depositava em quase tudo que fazia. Afora alguns discos, é o único lugar em que pude enxergar John Lennon de tal forma.
Grande parte da entrevista é tão fascinante ("As turnês dos Beatles pareciam o Satyricon do Fellini"), tão sincera ("Ou sou um gênio ou sou maluco, o que será?"), tão brilhante ("O Paul disse: 'Come and see the show'. Mas eu disse: 'I read the news today, oh boy'."), tão intensa e colérica ("Para ser o que os Beatles foram, é preciso se humilhar completamente"), que, correndo o risco de contar o final, gostaria de apresentar as perguntas e as respostas que concluem o trabalho para dar uma ideia do que vem pela frente:
- Não tenho mais nada para perguntar.
- Bom, que maravilha.
- Tem alguma coisa a acrescentar?
- Não, não consigo pensar em nada positivo e agradável para conquistar seus leitores.
- Faz ideia de como vai ser quando estiver com 64 anos, como em "When I'm Sixty-Four"?
- Não. Espero que a gente seja um casal simpático vivendo no litoral da Irlanda ou em outro qualquer, revendo o álbum de recortes das nossas loucuras.
Para a edição revista, as fitas originais foram retranscritas. Acrescentamos várias partes deixadas de lado na primeira vez por discrição (embora isso seja difícil de acreditar) e corrigimos erros ocasionados pela pressa daquele momento. Além disso, os muitos comentários de Yoko foram recuperados, respeitando a ordem de perguntas e respostas das fitas. Sou muito grato a Holly George-Warren, a solícita editora e guardiã da Rolling Stone Press, por supervisionar o projeto e editar pessoalmente o texto. Toda a renda desta publicação e das edições passadas tem sido doada a organizações que lutam pelo controle da venda e do uso de armas de fogo. É claro, sou grato a Yoko Ono não apenas por ter arranjado a entrevista, mas também por consentir que seja republicada tantos anos depois. Jann S. Wenner Nova York - Julho de 2000
- Não tenho mais nada para perguntar.
- Bom, que maravilha.
- Tem alguma coisa a acrescentar?
- Não, não consigo pensar em nada positivo e agradável para conquistar seus leitores.
- Faz ideia de como vai ser quando estiver com 64 anos, como em "When I'm Sixty-Four"?
- Não. Espero que a gente seja um casal simpático vivendo no litoral da Irlanda ou em outro qualquer, revendo o álbum de recortes das nossas loucuras.
Para a edição revista, as fitas originais foram retranscritas. Acrescentamos várias partes deixadas de lado na primeira vez por discrição (embora isso seja difícil de acreditar) e corrigimos erros ocasionados pela pressa daquele momento. Além disso, os muitos comentários de Yoko foram recuperados, respeitando a ordem de perguntas e respostas das fitas. Sou muito grato a Holly George-Warren, a solícita editora e guardiã da Rolling Stone Press, por supervisionar o projeto e editar pessoalmente o texto. Toda a renda desta publicação e das edições passadas tem sido doada a organizações que lutam pelo controle da venda e do uso de armas de fogo. É claro, sou grato a Yoko Ono não apenas por ter arranjado a entrevista, mas também por consentir que seja republicada tantos anos depois. Jann S. Wenner Nova York - Julho de 2000
- Como você montou a litania de "God"?
- O que é litania?
- A frase "i don’t believe in magic", com a qual a música começa.
- Ah, da mesma maneira que muitas das letras: apenas saiu. "God" foi uma fusão de quase três músicas. Tive a ideia: Deus é um conceito através do qual medimos a nossa dor. E, quando temos uma frase dessas, basta soltar a primeira melodia que vem à cabeça. A melodia é aquela simples de [cantando] "God is the concept... bomp-bomp-bomp-bomp", porque gosto desse tipo de música. Então só me deixei levar. [Cantando] "I don't believe in magic..." E tudo ficava passando na minha cabeça: a mágica, o I Ching, a Bíblia...
- Quando soube que estava caminhando para o verso "I don't believe in Beatles"?
- Não sei quando foi que percebi que estava colocando de lado todas aquelas coisas em que não acreditava. Eu poderia ter continuado. Era como uma lista de presentes de Natal... Onde parar? Churchill... E de quem foi que me esqueci? Quando chegou a esse ponto, vi que tinha que dar um basta... Pensei em deixar um espaço em branco e dizer: "Preencha você mesmo com o nome de alguém em quem não acredite". Fugiu do controle. Mas os Beatles acabaram sendo a última referência porque é como dizer que já não acredito em mitos, e os Beatles são o maior dos mitos. Não acredito. O sonho acabou. E não estou falando apenas que os Beatles chegaram ao fim, falo de toda a geração. O sonho acabou, e tive que encarar pessoalmente a tal realidade.
- O que é litania?
- A frase "i don’t believe in magic", com a qual a música começa.
- Ah, da mesma maneira que muitas das letras: apenas saiu. "God" foi uma fusão de quase três músicas. Tive a ideia: Deus é um conceito através do qual medimos a nossa dor. E, quando temos uma frase dessas, basta soltar a primeira melodia que vem à cabeça. A melodia é aquela simples de [cantando] "God is the concept... bomp-bomp-bomp-bomp", porque gosto desse tipo de música. Então só me deixei levar. [Cantando] "I don't believe in magic..." E tudo ficava passando na minha cabeça: a mágica, o I Ching, a Bíblia...
- Quando soube que estava caminhando para o verso "I don't believe in Beatles"?
- Não sei quando foi que percebi que estava colocando de lado todas aquelas coisas em que não acreditava. Eu poderia ter continuado. Era como uma lista de presentes de Natal... Onde parar? Churchill... E de quem foi que me esqueci? Quando chegou a esse ponto, vi que tinha que dar um basta... Pensei em deixar um espaço em branco e dizer: "Preencha você mesmo com o nome de alguém em quem não acredite". Fugiu do controle. Mas os Beatles acabaram sendo a última referência porque é como dizer que já não acredito em mitos, e os Beatles são o maior dos mitos. Não acredito. O sonho acabou. E não estou falando apenas que os Beatles chegaram ao fim, falo de toda a geração. O sonho acabou, e tive que encarar pessoalmente a tal realidade.
PAUL McCARTNEY - COMING UP - DEMAIS!
Com o Wings, Paul recuperou o prazer de tocar ao vivo - algo que não fazia desde 1966 quando os Beatles abandonaram os palcos -, mas em 1980 se cansou da aventura e voltou a se fechar em casa para, de novo, trabalhar sozinho. "McCartney II" voltava a ter o caráter experimental de seu antecessor (McCartney - 1970), mas seu som era completamente diferente. Paul abusou dos sintetizadores que começavam a fazer a cabeça dos músicos naquela época. Não se esqueceu de incluir um sucesso, o single "Coming Up", que abria o álbum com o qual voltou a ser número um no Reino Unido. Desta vez, ficou na terceira posição nos Estados Unidos. A remasterização não conseguiu apagar os efeitos enfadonhos dos sintetizadores em "McCartney II", mas o disco oferece jóias como "On The Way". O material extra que acompanha a mais nova edição recupera raridades e lados B ("Check My Machine", "Secret Friend") e a natalina "Wonderful Christmas Time".
RINGO STARR - TIME TAKES TIME - 2014
"Time Takes Time" é o décimo álbum de estúdio de Ringo Starr, lançado em 1992. É também seu álbum de retorno ao mundo da música e um dos seus álbuns mais aclamado pela crítica. Primeiro álbum de estúdio de Ringo desde Old Wave (1983), e começou com uma uma turnê mundial bem sucedida entre 1989 e 1990 com a banda criada por ele "All-Starr Band". Associando-se com os maiores produtores da época Don Was, Peter Asher, Phil Ramone e Jeff Lynne, o álbum foi gravado ao longo de 1991. O material foi predominantemente escrito por autores de fora, com Ringo co-escrevendo três canções. "Time Takes Time" traz diversas celebridades entre seus convidados, incluindo Brian Wilson, Harry Nilsson e Jeff Lynne, dono da Electric Light Orchestra. Time Takes Time também marcou a primeira aliança de Ringo Starr com Mark Hudson, quem seria seu eterno parceiro musical nos anos seguintes.
Várias faixas ficaram de fora do álbum. Uma canção de Paul McCartney, intitulada "Angel in Disguise", ao qual Ringo acrescentou um verso, jamais viu a luz do dia. Ringo gravou um cover do hit de Elvis Presley "Don't Be Cruel", que foi lançado como lado B do "Weight Of The World", único extraído do álbum (exceto no Japão). Outro outtake, "Everyone Wins", foi lançado na Alemanha como o lado B de "Don't Go Where The Road Don't Go". Outro dois outtakes mais que nunca viram a luz do dia (até agora) foram uma música de Phil Picket "Love Is Going To Get You", produzido por Phil Ramone, e "Call Me", produzida por Jeff Lynne. Esta gravação não tem qualquer semelhança com "Call Me" que aparece no álbum "Goodnight Vienna".
Bem recebido após seu lançamento, muitos críticos consideram "Time Takes Time" o melhor álbum de Ringo Starr desde o álbum "Ringo"de 1973. A revista Rolling Stone, escreveu: "O baterista é o lado mais consistente do álbum, Ringo nunca esteve tão bem, desde 1973". O lançamento foi recebido com alguma indiferença por parte do público e, portanto, não dominou os charts. No entanto, o single "Weight Of The World" conseguiu alcançar um posto 74 no Reino Unido, dando a Ringo Starr a oportunidade de estar lá desde o single "Only You (And You Alone)" em 1974.
"Time Takes Time" vendeu cerca de 70.000 cópias nos Estados Unidos no seu lançamento. Foi o último álbum de Ringo Starr em vinil até "Y Not", embora tenha sido publicado nesse formato apenas no México, Brasil, Espanha e Alemanha.
MAIS UMA GUITARRA DE HARRISON QUE VAI PRO LEILÃO
Uma guitarra branca e preta que o Beatle George Harrison usou no início da carreira vai ser leiloada no sábado, no “Hard Rock Café” de Manhattan, em Nova YorK. O instrumento pode atingir os 600 mil dólares, avaliação feita pela casa de leilões Julien's Auction, de Bervely Hills, na Califórnia. Harrison comprou a guitarra Rickenbaker 425, de 1962, em Mount Vernon, quando fez uma viagem de duas semanas para visitar a irmã Louise, em Illinois, em 1963. Segundo o “Chicago Tribune Online”, Harrison pediu ajuda de um amigo de Louise, Gabe McCarty, para comprar uma guitarra como a de John Lennon. Harrison também usou a guitarra nas gravações de “I Want to Hold Your Hand” e “This Boy” na Abbey Road, em outubro de 1963. Quem arrematar o instrumento leva também duas cartas do escritório de Harrison, que confirmam uma oferta do instrumento feita por Harrison ao amigo e também músico George Peckham.
quinta-feira, 15 de maio de 2014
JOHN LENNON: THE BERMUDA TAPES
Lennon Bermuda é um álbum de tributo e um livro inspirados em visita que John Lennon fez para as Bermudas em 1980, onde compôs as canções de Double Fantasy. O álbum é composto por dois discos de vários artistas que tem alguma conexão com as Bermudas, incluindo Yoko Ono.
O livro é de autoria de Scott Neil e ilustrado pelo artista Graham Foster, descrevendo a estadia de Lennon na ilha. Foi lançado em abril de 2013. Os produtores executivos foram Michael Freisenbruch e Tony Brannon.
Também foi lançado um aplicativo móvel. “John Lennon: The Bermuda Tapes” oferece aos fãs a chance de experimentar a jornada musical por trás de suas últimas músicas. O aplicativo foi criado para garantir um encontro íntimo com a música e a jornada de John Lennon. Além de ouvir o próprio músico contar suas histórias, o usuário pode acessar diferentes caminhos para conhecer todo o processo criativo do álbum, das inspirações (como a música “Rock Lobster” do B-25′s) aos rascunhos. Há até uma parte da narrativa em que é possível guiar o barco durante a viagem, enquanto Lennon, o capitão e seus tripulantes narram as histórias. Criado em parceria com studio Design I/O e agência Eyeball - que tiveram total acesso ao material fornecido por Yoko Ono - o aplicativo foi desenvolvido quase que inteiramente em openFrameworks, levando mais de 9 meses para ficar pronto.
terça-feira, 13 de maio de 2014
NILS LOFGREN – ANYTIME AT ALL – MUITO BOM!
Nils Lofgren nasceu em Chicago em junho de 1951. É cantor, compositor e multi-instrumentista. Mesmo com uma relativamente conhecida carreira solo, Lofgren é mais famoso por suas participações em grupos como a E Street Band de Bruce Springsteen e a All Starr Band do ex-Beatle Ringo Starr. Entre seus maiores sucessos, estão "Shine Silenty", "No Mercy", "Keith Don't Go" (música em homenagem a Keith Richards) e "Bullets Fever".
Essa versão de “Anytime At All” aparece no álbum Lennon Bermuda - um tributo inspirado na visita de John Lennon às Bermudas em 1980.
domingo, 11 de maio de 2014
ESSE É O BANDIT - O CACHORRO MAIS GENTE BOA QUE JÁ VI!
O Bandit é um pequeno cão branco e animal de estimação de Jonny Quest. Ele é um buldog. O nome “Bandit” (bandido em inglês), surgiu por causa dos seus olhos que tem uma coloração preta, parecendo uma máscara. Bandit muitas vezes proporcionava o alívio cômico nos desenhos da série, mas ocasionalmente era uma peça fundamental para derrotar o vilão do episódio. Apesar de não poder falar com os humanos, Bandit aparentemente era capaz de entender tudo o que falavam. Originalmente o criador, Doug Wildey, queria um macaco como mascote do protagonista, mas o estúdio Hanna Barbera rejeitou a ideia e sugeriu que no lugar do macaco fosse um cão um cão.
Mas o BANDIT que eu quero homenagear agora é outro. É o cachorro mais gente boa que eu conheço. Para se ter uma ideia, ele gosta até de mim, que nem de cachorro gosto. Esse cachorrão é o nosso fiel guardador do Bar dos Cunhados e seu mestre é o grande amigo Elizeu. Essa foto foi tirada num sábado ensolarado pelo grande amigo Luiz Clementino. Valeu, Bandit! Obrigado Clementino.
A MAIS INCRÍVEL PROMOÇÃO DO BAÚ DO EDU
No dia 2 de abril de 1973, a Capitol lançou nos EUA as famosas coletâneas “The Beatles 1962-1966” e “The Beatles 1967-1970”. A foto do segundo disco, tirada em 1969 como uma nova versão da capa de “Please Please Me” seria usada originalmente no LP “Get Back” que acabou mudando de nome e capa.
Apesar de passados três anos desde Let It Be (maio/1970), o novo lançamento dos Beatles compensou a espera. E não era apenas um LP, mas quatro, uma compilação dos maiores sucessos selecionados por eles próprios, e embora o lançamento tenha sido planejado para combater o volume crescente de antologias piratas, os discos são excelentes. Os dois álbuns (com dois LPs cada) como o título sugere, acompanha a história dos Beatles, do primeiro compacto, “Love Me Do”, de 1962, a “Let It Be”, de 1970. Todos os sucessos que chegaram ao número 1 nas paradas foram incluídos (o que significa o lado A de todos os compactos) e uma boa seleção de músicas de Lennon e McCartney, Harrison ou Ringo Starr de todos os seus LPs. As capas dos dois álbuns duplos têm fotografias dos Beatles tiradas no mesmo local com um intervalo de oito anos. São assinadas pelo fotógrafo Angus McBean.
Pois muito bem, hoje, como é meu aniversário, quem ganha esse presentaço são vocês. A partir de hoje até o dia 31 de maio, todos que deixarem seus comentários estarão concorrendo ao espetacular desse dois álbuns duplos dos Beatles. Mas atenção: os comentários são cumulativos. Quem fizer 1, o nome aparece uma vez no sorteio. Quem fizer 20, terá 20 vezes mais chance. Certo? Vamos lá negada! Vamos escrever, senão o JC leva mais essa!