sábado, 28 de fevereiro de 2015

LEONARD NIMOY - ADEUS AO SENHOR SPOCK


Morreu nesta sexta-feira (27), aos 83 anos, o ator Leonard Nimoy, o Senhor Spock da série 'Jornada nas Estrelas'. As sobrancelhas levantadas e orelhas pontudas fizeram de Leonard Nimoy um dos atores mais conhecidos do planeta. Spock era mesmo do outro mundo: um alienígena que usava a lógica para se opor à emoção. Formou junto com o capitão Kirk e o doutor McCoy o eixo da série "Jornada nas Estrelas", nos anos 1960.
Era fotógrafo, diretor, cantor e poeta, mas foi como oficial da nave Enterprise, que virou uma referência da TV e do cinema, com a famosa saudação: "vida longa e próspera". Sucesso que extrapolou a ficção: em homenagem à série, a NASA batizou o primeiro ônibus espacial de Enterprise. E Leonard estava lá, no dia em que a nave se aposentou. Leonard Nimoy sofria de doença pulmonar obstrutiva crônica, provocada pelo cigarro. E morreu em casa nesta sexta-feira de manhã, em Los Angeles.

Eternamente confundido com Spock, ele escreveu duas autobiografias, em que diz que o personagem foi sempre uma parte dele. O presidente Barack Obama, fã de Jornada nas Estrelas, disse que Spock era o centro da visão otimista do futuro da humanidade. Na ficção, Spock morre e ressuscita. Para os milhões de fãs, Nimoy deixou uma mensagem nas redes sociais: "A vida é como um jardim. Momentos perfeitos podem existir, mas só são preservados na memória". E encerra com as iniciais em inglês de "vida longa e próspera".

GEORGE HARRISON - LIVING IN THE MATERIAL WORLD


Living In The Material World (1973) foi o 4º disco da carreira-solo de George Harrison. Antes dele vieram: Wonderwall Music (68), Eletronic Sound (69) e o fantástico e transcendental "All Things Must Pass" (triplo – 71, um dos melhores discos da história do rock - e, ter como antecessor um álbum desse tamanho não é uma coisa simples. Com uma expectativa enorme de Harrison, público e imprensa, "Living In The Material World" nunca alcançou o sucesso desejado por George. Mas também não foi nenhum fracasso como outros momentos que seguiriam na carreira do jardineiro guitarrista, muito pelo contrário. O tempo mostrou que se tratava de outro grande clássico daquela época. Muito tempo se passou desde seu lançamento original, e finalmente, em 1991 ganhou sua primeira versão em CD. Um documento histórico de um dos períodos mais férteis da história da música popular. O álbum foi certificado ouro pela Recording Industry Association of America dois dias após o lançamento, em seu caminho para se tornar segundo álbum de Harrison a alcançar o número 1 nos Estados Unidos. Trouxe para as paradas internacionais o megasucesso " Give Me Love (Give Me Peace on Earth). O 
álbum também liderou os gráficos no Canadá e na Austrália, e alcançou o número 2 na Grã-Bretanha.

THE BEATLES - WITH LOVE, FROM ME TO YOU

"From Me To You", terceiro single dos Beatles, foi escrito em 28 de fevereiro de 1963, durante uma viagem de trem de York a Shrewsburry, na turnê de Helen Shapiro. Ela não sabe precisar em que momento da viagem a música foi escrita, mas lembra que os Beatles a tocavam para ela quando chegaram a Shrewsburry, onde se apresentariam num lugar chamado Granada Cinema. “Eles me pediram para ouvir duas músicas que tinham feito. Paul sentou ao piano, John ficou ao meu lado, e eles cantaram "From Me To You" e “Thank You Girl”. Disseram que já tinham uma idéia de qual era a favorita, mas não tinham tomado a decisão final, então queriam a minha opinião sobre qual seria o melhor “lado A”. Eu escolhi "From Me To You, e eles disseram: “Ótimo! Foi dessa que gostamos mais!

A PEDIDO - THE BEATLES - I'LL BE BACK - AGAIN!

Um beijo para a amiga Lígia Cortes. Parabéns!

John descobriu os acordes de "I'll Be Back" enquanto tocava uma música de Del Shannon, provavelmente "Runnaway", que os Beatles apresentaram em seus primeiros shows. Ela também começa com um acorde de baixo decrescente. Shannon teve sucesso em 1961 e 1962 com "Runnaway", "Hats Off To Larry", "So long Baby" e "Hey Little Girl". Em 1963, depois do hit "Little Town Flirt", ele tocou no Royal Albert Hall, em Londres, com os Beatles e ofereceu ajuda para divulgar seu trabalho nos EUA regravando uma de suas músicas como single. Os Beatles concordaram. Shannon voltou para os EUA e gravou uma versão de "From Me To You" que, mesmo só tendo chegado à posição 77, foi a primeira composição de Lennon e McCartney a aparecer nas paradas americanas. No início, "I'll Be Back" tinha sido gravada originalmente em compasso 3/4 de valsa, mas John achou muito difícil de cantar e mudou para 4/4. Mas o que importa mesmo é a letra, depois renegada pelo autor. Assim como tantas outras belíssimas.. Yes It Is, It's Only Love, etc. Coisas de gênio!


sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

RINGO STARR EM SÃO PAULO 2015


Nosso querido Ringo começou sua turnê pelo Brasil na noite de ontém (quinta-feira, 26) e mostrou muita simpatia e simplicidade no palco. Aos 74 anos, o músico apresentou clássicos da banda britânica e músicas do repertório da "All Starr Band". Entre as canções mais conhecidas, Ringo apostou em "Don't Pass Me By", "Boys", "Act Naturally", "Honey Don't", "I Wanna Be Your Man" e, obviamente, "Yellow Submarine". Pontual, o show foi encerrado à meia-noite com a canção de paz de John Lennon e Yoko Ono, "Give Peace a Chance". Alternando momentos entre o microfone e seu instrumento musical favorito, o ex-Beatle destacou que "ama" ter que ficar "o dia inteiro atrás de uma bateria" e mandou vários "eu amo vocês" para o público de cerca de três mil pessoas. Hoje à noite, sexta-feira (27), o cacete é no Rio de Janeiro. Como todos os vídeos de São Paulo são de péssima qualidade, a gente fica com a já batido, mas sensacional “Matchbox”. Boa sorte no Rio, Ringo! E tenha cuidado!


MARY HOPKIN - THOSE WERE THE DAYS - Ah, aqueles tempos!


"Those Were the Days" foi a primeira música lançada por Mary Hopkin, em 30 de agosto de 1968. A composição é creditada a Gene Raskin, que fez uma versão em inglês para uma canção russa da primeira metade do século XX. A música trata da remanescência sobre a juventude e o idealismo romântico. Embora a canção tenha aparecido no início da década de 1960 pelo grupo The Limelighters, foi Mary Hopkin foi quem gravou a versão definitiva, que foi produzida por Paul McCartney que chegou ao topo das paradas de singles do Reino Unido nº 2 nos Estados Unidos. A música foi traduzida para o castelhano (com o título "Que tiempo tan feliz"), para o francês (com o título "Le temps des fleurs"), para o italiano (com o título "Quelli erano giorni"), para o alemão (com o título "Am jenem Tag") e para o português (com o título "Aqueles tempos", na voz da cantora da Jovem Guarda Joelma). "Those Were the Days" com Mary Hopkin foi lançada no programa de televisão Opportunity Knocks, da BBC. A cantora Sandie Shaw também gravou a música, mas não teve o mesmo sucesso que a versão de Hopkin. Curiosamente, depois de tanto sucesso, "Those Were the Days" tornou-se a conhecida musiquinha insuportável do Show de Calouros do tupica Sílvio Santos.
Não deixe de rever a última postagem de Mary Hopkin, de outubro de 2014: MARY HOPKIN - THE APPLE OF THE EYE

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

HAPPY BIRTHDAY GEORGE - 72 ANOS

Caros amigos: antes de qualquer coisa, gostaria de pedir desculpas pela minha ausência ontem e hoje, justamente no aniversário do nosso querido George Harrison. A postagem estava prontinha, já tinha tudo feito – o topo – as fotos e os vídeos. Ontém, quando ia publicar, caiu um raio em cima do bloco e todos ficaram sem energia por muitas, muitas horas. Quando voltou, não tinha internet, e quando voltou a internet, tristemente constatei que havia perdido tudo que havia feito. Pra refazer, iria levar horas e ficaria muito distante de tão importante data. De qualquer forma, deixo aqui expressa toda minha admiração e gratidão ao nosso querido guitarrista. Happy Birthday George!

“Yesterday, today was tomorrow, and tomorrow, today will be yesterday”. Ontém, 25 de fevereiro, nosso querido George Harrison estaria completando 72 anos, apesar do próprio afirmar em seus últimos anos, que havia descoberto ter chegado ao mundo material no dia 24 de fevereiro. Sua trajetória foi interrompida em 29 de novembro de 2001, aos 58 anos, pelas sequelas de um câncer que começou na garganta, foi para o pulmão e por fim para o cérebro. Seu estado de saúde agravou-se depois de sua casa ser invadida por um idiota que o esfaqueou diversas vezes. O estudo das religiões e ensinamentos orientais o levaram a desenvolver o mais elevado sentimento que um ser humano pode ter, o amor universal. Um ser humano absolutamente iluminado que soube, como poucos, enfrentar seu destino com coragem e dignidade. Um exemplo para todos nós. Parabéns, amigo. Jamais esqueceremos. Podem passar mil anos! Hare Krishna!

Não deixe de conferir:
GEORGE HARRISON - BLUE JAY WAY
http://obaudoedu.blogspot.com.br/2012/11/george-harrison-blue-jay-way.html
GEORGE HARRISON - MARTIN SCORSESE
http://obaudoedu.blogspot.com.br/2012/11/george-harrison-martin-scorsese.html
GEORGE HARRISON - BRAINWASHED COMPLETA 10 ANOS
http://obaudoedu.blogspot.com.br/2012/11/george-harrison-brainwashed-completa-10.html
GEORGE HARRISON - THE PIRATE SONG
http://obaudoedu.blogspot.com.br/2012/12/george-harrison-pirate-song.html
A BIOGRAFIA ESPIRITUAL DE GEORGE HARRISON
http://obaudoedu.blogspot.com.br/2012/12/a-biografia-espiritual-de-george.html
GEORGE HARRISON - WITHIN YOU WITHOUT YOU
http://obaudoedu.blogspot.com.br/2012/12/george-harrison-within-you-without-you.html
GEORGE HARRISON - BLOW AWAY
http://obaudoedu.blogspot.com.br/2012/12/george-harrison-blow-away.html
THE BEATLES - GEORGE HARRISON - I ME MINE
http://obaudoedu.blogspot.com.br/2013/01/the-beatles-george-harrison-i-me-mine.html
GEORGE HARRISON - I'D HAVE YOU ANYTIME
http://obaudoedu.blogspot.com.br/2013/01/melhores-de-2012-george-harrison-id.html
O CASAMENTO DE GEORGE HARRISON & PATTI BOYD
http://obaudoedu.blogspot.com.br/2013/01/o-casamento-de-george-harrison-patti.html
GEORGE HARRISON - GIVE ME LOVE
http://obaudoedu.blogspot.com.br/2013/01/give-me-love.html
WHILE MY GUITAR GENTLY WEEPS – 2013
http://obaudoedu.blogspot.com.br/2013/01/george-harrison-while-my-guitar-gently_25.html
GEORGE HARRISON - ISN'T IT A PITY
http://obaudoedu.blogspot.com.br/2013/01/george-harrison-isnt-it-pity.html
GEORGE HARRISON - GEORGE HARRISON 1979
http://obaudoedu.blogspot.com.br/2013/02/george-harrison-george-harrison-1979.html

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

SE UM SÁBADO SOM JÁ ERA BOM, E O OUTRO? - ARREMARIA!


O nosso querido amigo João Carlos de Mendonça acaba de lançar um novo livro da sensacional coluna "Sábado Som" que é publicada semanalmente e da qual sou absolutamete fã incondicional! Depois do sucesso do primeiro "Sábado Som - O blog que se fez livro", nosso amigo nordestino arretado, apronta novamente, com o mais novo lançamento recém saído do forno para nosso puro deleite. 
O anterior ainda está absolutamente com gostinho de pão recém assado e foi um tremendo sucesso. Esse novo, é ainda mais bombástico! Dessa vez, o JC reúne histórias bem contadas sobre The Beatles, Jerry Lee Lewis, os Rolling Stones, David Bowie, James Taylor, Joe Cocker e muito, muito mais! Quem quiser participar dessa festa é só entrar no site: http://www.bookstart.com.br/sabadosom e fazer o pedido. Super fácil! Lá, você encontrará todas as informaçãoes possíveis sobre o autor e como adquirir seu exemplar. ABSOLUTAMENTE IMPERDÍVEL! Mas tem que correr! Isso acaba mais rápido que banana madura!

Desde de quando soube do projeto, disse de antemão que quero pelo menos 2 exemplares pelo preço que for. Um para mim e o outro eu sorteio pra negada do Baú. Parabénszaço (putz! será que essa é minha?) meu amigo JC por mais essa traquinagem. Aquele abração do coração! "Faça-se!" - Disse o criador - e assim foi, e assim é! E é isso aí! Não percam DE JEITO NENHUM esta nova  e inédita edição do Sábado Som! This is Rock, Rock And Roll. E, citando um dos maiores clichês desse tal de rock: "And i like it! Fiquei feliz. Como diz o filósofo: "Felicidade foi embora e saudade no meu peito, inda chora... nananã, 
nananã, vai embora...". Muito obrigado por fazer parte desse nosso blog preferido. Me sinto orgulhoso de poder presenciar e comparitlhar do seu sucesso! "Nothing is going to change!" - Forever! O maior sucesso do mundo!

Agora, fora toda essa babação de ovo, nada melhor que mandar os meninos entrarem e fazerem o que sabem melhor. Senhoras e e senhores: E agora, com vocês, THE BEATLES, quebrando o cacete no NME de 1964.

MORRE DEMIS ROUSSOS AOS 68 ANOS


Demis Roussos, conhecido cantor de êxitos como "My Friend the Wind", "Forever and Ever", "Goodbye, My love, Goodbye" e “Rain And Tears”, morreu neste último fim-de-semana. Tinha 68 anos. A notícia da morte, que aconteceu na noite de sábado num hospital em Atenas, acabou por ser confirmada pela filha a diversos jornais gregos e franceses. O cantor já estava internado há algum tempo, mas não foi revelada de qual doença sofria. Demis Roussos nasceu no Egito, mas mudou-se para a Grécia com os pais no início dos anos 60. Começou a sua carreira aos 17 anos e tornou-se popular no grupo de rock progressivo "Aphrodite's Child". Tornou-se muito popular na França (e em Portugal) nos anos 70 e 80 pelos seus trabalhos solo, reunindo muitos fãs ao longo dessas décadas. O último álbum do artista foi lançado em 2009. Demis Roussos vendeu, ao longo da sua carreira, mais de 60 milhões de discos em todo o mundo e foi considerado património cultural da Grécia. Aqui, a gente confere o sucesso "Rain And Tears".

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

HQs DOS BEATLES E ROLLING STONES CHEGAM AO BRASIL


Duas HQs sobre os Beatles e os Rolling Stones chegam às livrarias brasileiras neste mês pelas Edições Ideal. As obras são de autoria do quadrinhista finlandês Mauri Kunnas, que vem fazendo sucesso em todo mundo e ganha agora edição nacional. “Beatles com A – O nascimento de uma banda”, com 72 páginas, mostra os bastidores da origem do quarteto de Liverpool e vai desde o nascimento do mais velho dos quatro, Ringo, até a gravação do primeiro single que trazia os sucessos “Please Please Me” e “Ask Me Why”. Já Mac Moose e os Stones, de apenas 56 páginas, mostra uma aventura de Mick Jagger envolto em um imenso show beneficente ameaçado por um grupo terrorista. As duas HQs trazem uma abordagem bem humorada e se tornaram sucessos de venda. Chegam ao Brasil para fazer parte da biblioteca cada vez mais crescente de quadrinhos sobre os Beatles e músicos pop. Cada livro custa R$ 44,90 e ambos possuem capa-dura.

PATROCINADOR DA TURNÊ DE RINGO ANUNCIA CONCURSO CULTURAL


O ex-beatle Ringo Starr chega oa Brasil com sua All Star Band para duas únicas apresentações no País na turnê pela América Latina: dia 26 de fevereiro no HSBC Brasil, em São Paulo, e dia 27, no Vivo Rio, no Rio de Janeiro. Dentre os patrocionadores dos shows está o VisitBritain, órgão oficial de turismo do governo britânico, que também promove o concurso cultural digital Music is GREAT, que dará como prêmio uma viagem de quatro noites para Londres e Liverpool, válida para duas pessoas. Para participar, basta se inscrever no site LoveWall (http://lovewall.visitbritain.com/pt-br) a partir desta terça-feira (24) até o dia 20 de março de 2015. O prêmio inclui passagens aéreas, hospedagem com café da manhã, passagens de trem de ida e volta Londres/Liverpool, jantar no Hard Rock Café London, ingressos para o The Beatles Story Museum e Magical Mystery Tour (ambos em Liverpool) e London Rock Tours (Londres), cartão de débito internacional pré-carregado com 500 libras para custear despesas básicas, transfers e seguro-viagem. "Os Beatles desempenharam um papel enorme em nossa herança musical e influenciaram músicos dos quatro cantos do mundo nas últimas seis décadas, por isso estamos muito felizes com a oportunidade de patrocinar a vinda de Ringo Starr ao Brasil", diz Samuel Lloyd, gerente do VisitBritain para a América Latina. A iniciativa dá continuidade a ações de marketing relacionadas à música, a exemplo da parceria com o Rock in Rio em 2013, quando o VisitBritain apoiou a Rock Street, que na última edição do festival foi totalmente inspirada na Grã-Bretanha e Irlanda.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

O TAL DO OSCAR – 10 FILMES DO FUNDO DO BAÚ

Como hoje é o dia da entrega do OSCAR, o Baú do Edu selecionou 10 grandes filmes que já apareceram por aqui, relacionados com os Beatles, ou não, que concorreram ao Oscar, ou não. Isso não importa. O que importa é que todos são grandes filmes e merecem ser conhecidos por todos. Nenhuma dessas 10 postagens é nova, mas é uma nova oportunidade para quem já viu, ver de novo, e quem não viu, conhecer. Coloquei as dez como “postagens novas” até, para quem já comentou, comentar de novo, e para quem perdeu as postagens originais, poder revê-las novamente e fazer suas críticas ou novos comentários. That’s all folks! ... And, the winner is: YOU! Boa diversão!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

LOU REED (QUEM?): "OS BEATLES ERAM UM LIXO"!

Lou Reed morreu em outubro de 2013, mas só agora foi divulgada uma entrevista, gravada em 1987, onde o músico (?) norte-americano afirma que nunca gostou dos Beatles. “Do meu ponto de vista… as outras coisas não conseguiam chegar aos nossos calcanhares, nem aos meus joelhos ao nível em que estávamos, comparado com qualquer outro. Quer dizer, eles eram dolorosamente estúpidos e pretensiosos e quando tentavam ser ‘artísticos’, era pior do que o mais estúpido rock and roll. O que quero dizer quando falo de estúpido é tipo os Doors”, explicou o líder dos Velvet Underground. Mediante esta resposta, o entrevistador Joe Smith perguntou a Reed se consideraria que os Beatles estariam na mesma linha que a sua banda, ao que este respondeu: “Não, não. Nunca gostei dos Beatles! Achava que eles eram lixo! Se me perguntar ‘de quem é quem você gosta?’, eu digo que não gosto de ninguém”. E pra terminar, ainda arrematou: "O Velvet Underground elevou o rock and roll num lugar onde ninguém tinha conseguido chegar antes". Aham!

RINGO STARR PRONTO PARA O ROCK AND ROLL HALL OF FAME

Em dezembro do ano passado, Paul McCartney ligou para Ringo Starr para corrigir uma injustiça histórica. Não foi para pedir desculpas por algum bate-boca durante o dolorido processo de separação dos Beatles, mas para contar ao ex-companheiro de banda que sua carreira solo enfim seria reconhecida mais formalmente. No próximo dia 18 de abril, Ringo será aceito no Salão da Fama do Rock and Roll, o museu em Cleveland (EUA) dedicado à preservação da memória da música popular anglo-americana. Como o próprio baterista observou, enfim os Beatles estarão juntos também como artistas solo. McCartney, John Lennon e George Harrison já tinham recebido sua "indução" - e os Beatles, obviamente, já figuravam no salão como grupo. Ou seja: será com ânimo renovado que Ringo fará os shows de 26 e 27 de fevereiro em São Paulo e no Rio, quando visita o Brasil pela terceira vez. Se não parece sentir o mesmo desejo de endeusamento de "Macca", o baterista tampouco disfarçou sua alegria com o afago público em sua obra "off-Beatles", por vezes injustamente comparada ao trabalho solo dos ex-parceiros de banda. "Estou realmente feliz pelo reconhecimento do meu trabalho e pelo fato de que enfim estarei junto com os outros três no Hall of Fame. Afinal de contas, fomos o maior grupo pop da história", afirmou Starr, numa recente entrevista à revista "Rolling Stone". Ringo, de 74 anos, lançará em março seu 18º álbum solo, "Postcards from Paradise". Se há alguns anos decepcionou os fãs ao divulgar um vídeo em que prometia não mais dar autógrafos - uma decisão tomada depois de ver vários itens com sua assinatura oferecidos em sites de leilões -, o liverpudiano vem compensando com apresentações ao vivo. Os shows no Brasil em 2011 e 2013 deixaram impressões especiais no Beatle. "A energia foi inacreditável", lembra. Volta e meia menosprezado em comparação com Lennon, McCartney e Harrison, Ringo foi, de certa forma, injustiçado. Afinal, teve discos de ouro e de platina e sete Top 10 hits. O reconhecimento mais formal de sua importância para o rock and roll tardou. Mas não falhou.

OS BEATLES X CASSIUS CLAY E A BABAQUICE AMERICANA

Matéria publicada originalmente em 18 de fevereiro de 2010.

Em fevereiro de 1964, os Beatles chegaram aos Estados Unidos pela primeira vez para realizar uma série de shows no país. Permaneceram nos EUA por duas semanas e causaram furor por onde passaram. No dia 09 de fevereiro, se apresentaram ao vivo no programa de auditório apresentado por Ed Sullivan. O "Silvio Santos" dos americanos naquela época. O programa foi assistido por um público de 73 milhões de espectadores, número recorde para a época. No dia 16, foi a segunda apresentação no programa. Os Beatles estavam em Miami. Agora todos queriam ver os Beatles, como se eles tivessem algum fetiche mágico, como se pudessem resolver tudo – o que de certa forma, realmente podiam. A platéia de Sullivan estava repleta de celebridades anciosas para colocar os olhos nos Beatles, entre elas as lendas do boxe Sonny Liston – que disputaria com Cassius Clay o título dos pesos pesados no fim de semana seguinte – e Joe Luis. Devido a essas presenças, Paul sentiu-se compelido a prever que Clay venceria a luta, o que gerou um convite do relações-públicas Harru Conrad para que conhecessem o jovem boxeador durante um treino no Fifth Strret Gym.
 
Os Beatles nunca foram fãs de boxe. Eles não demonstraram nenhum interesse enquanto estavam em Liverpool, mesmo quando o pai de Pete Best promovia grandes eventos da luta no ginásio local. Mas naquele momento eles desviaram uma parcela de seu precioso tempo para encenar o encontro com Cassius Clay. Por que, de repente, isso se tornou prioridade? De acordo com George, “foi uma grande jogada de publicidade. Fazia parte da condição de Beatle, na verdade, ser arrastado e jogado em salas cheias de jornalistas tirando fotos e fazendo perguntas”. Não era nenhum segredo que Clay havia transformado o mundo do boxe com sua personalidade exuberante. Incorrigível tagarela “que podia falar à razão de 300 palavras por minuto”, ele posava constantemente para as câmeras, contando vantagens comicamente e cuspindo versinhos bobos. Ninguém tinha visto ainda uma verdadeira demonstração de seu potencial no ringue, mas ele já havia impressionado a amioria dos críticos como artista de primeira linha. Sendo assim, parecia apropriado que os maiores artistas do momento se desviassem para as órbitas uns dos outros.
Ainda assim, basta dizer que o lúgubre ginásio esfumaçado onde ele treinava foi dominado pela invasão de quatro rapazes de cabelo estranho vestindo calças justíssimas e jaquetas brancas de manga curta. “Dê só uma olhada nesses Beatles! Eles parecem meninas”, grunhiu um brutamontes que fumava um charuto ao lado do ringue. Os Beatles por sua vez, não estavam nada bem-dispostos; tinham ficado chateados pela imposição da visita e se sentido incomodados por ter esperado quinze minutos por Clay. “Onde diabo está o Clay”, Ringo perguntou para ninguém em particular, claramente irritado pelo atraso. Em seguida foi a vez de John resmungar contra a atitude da diva. “Vamos cair fora daqui”, ele disse aos outros. Mas dois guarda-estaduais da Flórida bloquearam a porta até que o anfitrião chegasse.
Se os rapazes tinham planos de escapulir, eles evaporaram no instante em que Cassius Clay – o Desbocado de Louisville – entrou pela porta. “E aí, Beatles?” ele rugiu, desarmando-os com seu charme. “Precisamos fazer algum show juntos na estrada! Íamos ficar ricos.” Ele tinha uma personalidade incrível, um espírito cativante, era marcado para a grandeza e ficou inalterado pela celebridade. Os Beatles gostaram dele imediatamente, e não hesitaram em entrar em cena no extravagante “show” que ele encerrava com elegância. Ele “insistia em se divertir enquanto treinava”. Clay os incitou a subir no ringue e gritou: “Caiam, seus vermes!” – e os rapazes cairam de costas. Então John o instruiu a estender o braço por cima deles “com a mão enluvada, em pose de vitória”, e foi obedientemente atendido por Clay. Ninguém precisava de muito treino. Todos eram, Beatles e boxeador, showmen consumados; eles sabiam seus papéis, aproveitaram todas as deixas. Para fechar o encontro com chave de ouro, Clay agarrou Ringo, suspendeu-o sobre a cabeça e o girou como um cata-vento – do jeito que Popeye se livrava dos inimigos.
Os espectadores e puxa-sacos gritavam, virando os punhos para baixo, condenando a pobre vítima; o treinador Drew “Bundini” Brown, implorou comicamente pela vida do baterista; então Clay deu uma passoa à frente e disparou algumas frases de grande profundidade:
 
Isso não era exatamente Byroniano, mas agradou muito aos autores de “Love, love me do / you know i love you”. Para os Beatles, que estavam rapidamente se tornando ícones culturais, Clay, com seus 22 anos, era como uma lama gêmea: “Ele tem todo aquele espetáculo maluco sob controle”, eles teriam dito a Brian. Espontâneo e elegante, Clay era genial em seus próprios termos, sem todo aquele “papo-furado”. Eles deixaram o ginásio pouco tempo depois “com grande relutância”. “Clay os impressionou”, lembrava o fotógrafo Harry Benson. Mas o que os cativou e tocou não foi o seu carisma; foi o seu poder. Clay era boa-pinta, mas também socava como uma marreta. Os Beatles sabiam que, se as coisas fossem como Brian queria, a beleza e a fofura seriam tudo o que importava. Ainda assim, a imagem que eles cultivavam, embora os incomodasse, continuava a ser útil e, naquele momento, lhes proporcionava um certo privilégio.Depois da sessão de fotos de Clay com os Beatles, Sonny Liston declarou que não gostava dos rapazes de Liverpool. Se deu mal! Na noite de 25 de fevereiro de 1964 - na Flórida – Cassius Clay arrasou Sonny Liston (que, curiosamente aparece na capa de Sgt. Pepper's) por nocaute depois do 6º round tornando-se campeão mundial dos pesos-pesados.


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

IMAGINE E ACREDITE: YOKO ONO COMPLETA 82 ANOS


Yoko Ono completa hoje 82 anos. A controvertida artista, taxada como vilã pelo fim da maior e melhor banda de todos os tempos, nasceu em Tóquio, em 18 de fevereiro de 1933. É viúva de John Lennon e mãe de Kyoko Chan Cox e Sean Lennon. Suas obras, tanto musicais quanto plásticas e conceituais, são caracterizadas pela provocação, introspecção e pacifismo. Dizem também que é uma pessoa notável e que quase nunca desiste. Porém, para muitos, sua fama é negativa, acusada de ter sido a causa da separação dos Beatles, consagrada como a maior da história. Nascida numa família rica, Yoko Ono teve oportunidade durante a infância de estudar em Gakushin, uma das mais exclusivas escolas do Japão. Durante este período estudou também piano clássico e canto. Durante a Segunda Guerra Mundial deslocou-se frequentemente entre cidades do Japão e Estados Unidos até 1952, quando se mudou definitivamente para Nova Iorque. A partir de então frequentou a faculdade de música Sarah Lawrence, onde conheceu importantes músicos de vanguarda, que posteriormente seriam inspiração para o surgimento do grupo Fluxus.

Em 1956 casou-se com Toshi Ichiyanagi. Entre o fim da década de 1950 e 1960, Yoko Ono realizou obras de cunho conceitual que oscilam entre a introspecção poética e sátira provocadora. Em 1961, após desentendimentos com o marido, Toshi, retorna ao Japão. A má repercussão de seus trabalhos e a crise conjugal acabam por lhe causar um estado de profunda depressão e é internada. Foi removida do hospital pelo amigo Anthony Cox que denunciou que ela estava recebendo doses anormais de medicamentos. Uma relação amorosa entre os dois culmina na separação de Yoko e Toshi e no seu casamento com Anthony, com quem veio a ter uma filha, Kyoko Chan Cox, em 1963.

Na América, entrou para um novo grupo vanguardista denominado Fluxus. Em 1964 lança o livro Grapefruit. Em 1965 se apresenta novamente no Carnegie Recital Hall com sua performance Cut Pieces ("corte pedaços"), onde permanecia sentada, convidando o espectador a cortar com uma tesoura pedaços de sua roupa até ficar nua. Com a repercussão de suas obras, Yoko é convidada em 1966 a realizar uma exposição individual. Nesta exposição, foi exposta a obra Ceiling Painting, uma instalação na qual uma escada conduz o observador até um vidro no teto, onde há uma lupa presa para que se leia a pequena inscrição "Yes!".

John Lennon, visitou a exposição. Ele viu uma escada que chegava ao teto, subiu e, com uma lupa, leu uma pequena mensagem que dizia apenas "sim". "Foi um grande alívio que não estivesse escrito "não" ou "foda-se" ou algo assim. Eu fiquei muito impressionado", contou o músico em sua famosa entrevista para a revista Rolling Stone em 1970. Foi, artisticamente, amor à primeira vista. Seu encantamento com a obra despertou interesse pela produção artística de Ono. Lennon financiou sua próxima instalação, Half-A-Room, uma peça intimista e melancólica.

A partir de 67, Yoko Ono e John Lennon se tornaram um só e começaram a produzir composições de vanguarda, sem estrutura musical alguma. Lennon se separou de sua primeira esposa e casou-se com Yoko em 20 de março de 1969, e eles tiveram um filho, Sean Lennon, em 9 de outubro de 1975. Mesmo dia do pai. Incrível, né? De qualquer forma, apesar das contovertidas aventuras e desventuras de Yoko Ono, parabéns! A gente fica agora com um vídeo bem legal e com uma resolução excelente dela e do marido numa apresentação no Apollo Theater em Nova York em dezembro de 1971. "Sisters O' Sisters", que, segundo um amigo, foi a melhor coisa que Yokão já fez.

Não deixe de conferir a postagem “OS ÚLTIMOS DIAS DE JOHN LENNON”, publicada com absoluta exclusividade no dia 8 de dezembro de 2013, que traz um belíssimo e emocionado texto sobre John, escrito por Yoko Ono e publicado originalmente na revista Rolling Stone: http://obaudoedu.blogspot.com.br/2013/12/os-ultimos-dias-de-john-lennon-por-yoko.html

THE BANGLES - WALK LIKE AN EGYPTIAN - 1986


The Bangles foi uma das poucas coisas boas dos anos 80. Quem assistia o “Som Pop” naquela época, viu toda a ascensão e queda dessas garotas rock and roll americanas que foram uma “girl band” (composta somente por mulheres, óbvio!), que tocavam de verdade seus próprios instrumentos (sem playback) e seguiam a linha traçada pelas Go-Go's e The Runnaways no início dos anos 1980. Formada em Los Angeles, Califórnia em 1981 como The Supersonic Bangs, teve o nome posteriormente comprimido para The Bangs. Foram novamente forçadas a mudar seu nome para The Bangles por causa de uma banda de Nova Jersey com o nome The Bangs. Essas garotas foram uma das bandas mais bem sucedidas e rentáveis da década de 80, tendo vendido milhares de álbuns em todo o mundo, lançado vários singles bem sucedidos e sendo multiplamente premiadas por diversas instituições musicais durante toda sua carreira. Seus maiores sucessos foram “Eternal Flame”, do álbum Everything (1988), “Walk Like An Egyptian”, do álbum Different Light (1986), que a gente confere agora, “Going Down To Liverpool” e “Heros Takes A Fall”, ambas do álbum All Over The Place (1984).

PAUL McCARTNEY - THE FAMILY WAY - 1966


Qual o primeiro disco solo de um Beatle? Engana-se quem pensar nos eletrônicos experimentais de Harrison, ou nos devaneios de Lennon e a japonesa. A primeiríssima incursão solo de um Beatle aconteceu no auge da banda, naquele período pré-Sgt. Pepper's, quando eles "deram um tempo" de si mesmos, da badalação e das turnês. Lennon foi para Espanha filmar "How I Won the War" (e lá compôs "Strawberry Fields Forever"), Ringo o acompanhou porque não tinha muito o que fazer, e Harrison fez a primeira viagem à Índia, que iria redefinir sua música e sua vida.
Comissionado pelos Boulting Brothers, McCartney realiza seu primeiro trabalho sem a participação de John Lennon, George Harrison e Ringo Starr.
Em 1966, antes do início das gravações de Sgt. Pepper's (67), Paul McCartney recebera um convite para escrever o tema central do filme "The Family Way", produzido pelos Boulting Brothers. Após aceitar o desafio de participar pela primeira vez de um trabalho fora dos Beatles, Paul convocou George Martin, que o ajudaria na composição dos arranjos orquestrais. O produto final resultou em um tema que lembra um pouco a faixa Here, There and Everywhere, do álbum Revolver.
Com o tema composto e arranjado, treze variações baseadas no tema principal foram registradas, sendo que mais duas versões acabariam em um compacto, com arranjos diferentes das faixas lançadas no LP. As gravações da trilha aconteceram no CTS Studios, em Wimbley, Londres, entre os meses de outubro e novembro de 1966. Paul McCartney não toca nenhum instrumento nessas, sendo elas completamente executadas por músicos da George Martin Orchestra.
McCartney e George Martin receberiam, ainda em 1967, o prêmio Ivor Novello pela composição de melhor trilha sonora cinematográfica. "Para mim foi muito interessante, porque pude criar algo sozinho. Poder "escapar" da rotina foi ótimo... A idéia de fazer algo "solo", só para uma mudança foi bom demais porque tudo nos Beatles é como se fosse um monstro de quatro cabeças. A gente se veste igual, faz tudo igual, e ter composto a trilha foi ótimo para fugir disso tudo por um momento", declarou Paul McCartney, em Londres no dia 18 de dezembro de 1966. Fonte: Paul McCartney - Todos os segredos da carreira solo, de Claudio D. Dirani