quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

THE BEATLES - IN MY LIFE - TALVEZ, UMA DAS MAIS LINDAS DE TODAS!

http://i183.photobucket.com/albums/x174/LAF11/
"In My Life" é uma das mais belas canções dos Beatles. Composta por John Lennon, mas creditada à Lennon & McCartney, aparece no álbum Rubber Soul. A canção, absolutamente genial, tornou-se uma das músicas mais famosas dos Beatles, executada e regravada até hoje por vários artistas e presente até em comerciais por todos os cantos do planeta. Com nostalgia, John lembra pessoas e lugares que desempenharam papel importante no seu passado. "In My Life" é contida com estilo em um clima sereno, e remete a "Penny Lane" e "Strawberrry Fields Forever". George Martin disse que Lennon simplesmente chegou e falou: "toque como Bach". O arranjo de piano ao estilo barroco que Martin fez para o solo instrumental era rápido demais para ser tocado por ele; por isso, gravou-o na metade da velocidade, uma oitava abaixo, e depois acelerou a gravação para encaixá-lo no ponto certo da faixa. Após a separação dos Beatles, na famosa entrevista à revista Rolling Stone, John Lennon afirmou que compôs a música praticamente sozinho com uma pequena contribuição de Paul McCartney. Paul no entanto disse que não só ajudou na composição do começo ao fim como a melodia também era sua. Seja como for, o que realmente importa é que é mais um clássico do Beatles, de Lennon & McCartney e uma das mais lindas de todas. All my life... Forever. Até o fim!

JOHN LENNON - GOD - SENSACIONAL, SEMPRE!

O primeiro álbum “oficialmente” lançado por John Lennon depois do fim dos Beatles, “John Lennon/Plastic Ono Band” é sua criação mais impressionante em termos de carreira-solo e cada vez, que ouvido com mais atenção, um dos melhores, senão o melhor de todos, Melhor ainda que “imagine” que viria depois, todo arranjado, todo produzido e comercial. Era a decretação de Lennon de sua ruptura com o passado, os Beatles, ou o que quer que fosse, e o clímax do álbum (depois de tantas bombas) é a última, “God”, uma de suas mais verdadeiras reflexões sobre seu passado, presente e possível futuro. Na época, John e Yoko participavam da terapia do grito primal do Dr. Arthur Janov em Los Angeles. Através da terapia, Lennon tentou lidar com seus traumas da infância (abandono, isolamento e morte). De volta a Inglaterra, John chamou o produtor Phil Spector e começou as gravações do álbum. Participaram do álbum somente o ex-beatle Ringo Starr, além de Billy Preston, Klaus Voorman e Alan White. John Lennon fala do abandono da mãe e do pai na canção "Mother" e em "God" diz a famosa frase "O sonho acabou", e afirma não acreditar em mágica, I-ching, Bíblia, tarô, Hitler, Jesus, Kennedy, Buda, Mantra, Gita, Ioga, reis, Elvis, Zimmerman (Dylan) e nem nos Beatles. Só nele e em Yoko Ono.
Todos os segredos do clássico “John Lennon/Plastic Ono Band, estão presentes no documentário da série “Classic Albums”, dedicada aos mais importantes discos de rock de todos os tempos. No DVD, há entrevistas com personagens fundamentais para a concretização do álbum “John Lennon/Plastic Ono Band”, Yoko Ono, Ringo Starr, Klaus Voorman, falas do próprio Lennon, Richard Lush, Phil McDonald (engenheiros) Mark Lewisohn, Jann Wenner e Dr. Arthur Janov, que disse: “o disco equivale ao cantor, compositor e guitarrista pondo pra fora suas principais angústias: a distância do pai e da mãe (Mother), a solidão (Isolation), religião (God), amor (Love), a própria sanidade (Well Well Well), a militância política (Working Class Hero) e a busca das respostas às principais questões da vida (I Found Out).

PAUL McCARTNEY - NO OTHER BABY - SEMPRE DEMAIS!

"No Other Baby" é uma canção escrita por Dickie Bishop e Bob Watson, originalmente gravada em 1957 por Dickie Bishop and The Sidekicks. Os primeiros covers foram gravadas por The Vipers (1958) e Bobby Helms (1959). Paul McCartney gravou "No Other Baby" para o seu álbum de 1999 Devil Run Run e também como single.
But I don't want no other baby but you,
I don't want no other baby but you,
cause no other baby can thrill me like you do.
Got a little woman, lives across the hall,
I got a little woman, she lives across the hall
and most every evening she's asking me to call.
But I don't want no other baby but you,
I don't want no other baby but you,
cause no other baby can thrill me like you do.
But lots of other women say be my daddy do,
yeah, lots of other women say be my daddy do,
but I tell them I don't want no other baby like you.
I said, I don't want no other baby but you,
I don't want no other baby but you,
cause no other baby can thrill me like you do

JOHN LENNON - BE MY BABY - DEMAIS!


Em fevereiro de 75, a vida do velho John Lennon não andava nada fácil, e um novo problema veio à tona, quando um álbum chamado "John Lennon Sings Great Rock´n´Roll Hits - Roots" foi lançado pelo pequeno selo Adam VIII sem a autorização de Lennon. Tratava-se do disco que John vinha gravando desde 73 com antigos rocks. O álbum surgiu de um acordo de Lennon com Morris Levy, dono de uma editora musical que detinha os direitos sobre a obra de Chuck Berry e que acusara Lennon de plagiar uma das músicas de Berry, todavia, ao entregar as fitas do álbum para que Levy escutasse, este acabou lançando o disco sem autorização. A EMI processou Levy e antecipou o lançamento do álbum "Rock´n´Roll", único trabalho não autoral de John, produzido por ele e Phil Spector, que contou com as participações especiais do violonista Jose Feliciano e de Nino Tempo no saxofone. O disco continha os rocks que influenciaram John em sua adolescência como "Slippin´and Slidin´" de Little Richard, "Be-Bop-A-Lula" de Gene Vincent e "Peggy Sue" de Buddy Holly. Apesar do lançamento pirata, "Rock´n´Roll" chegou aos dez mais das paradas de sucesso nos dois lados do Atlântico. Para promover o disco, John lançou o vídeoclipe do single "Stand By Me" (com "Move Over Ms. L", de sua autoria, no lado B). ROOTS foi retirado das lojas e Levy ainda pagou uma grana preta pra Lennon. O LP tinha uma capa horrorosa! Mas o grande destaque ficou por conta de “BE MY BABY” de Phil Spector, que não apareceu em "Rock´n´Roll".
Originalmente, "Be My Baby" é uma canção gravada pelas Ronettes, lançada como single em agosto de 1963. Produzida por Phil Spector, que compôs a música junto com Jeff Barry e Ellie Greenwich, é frequentemente citada como a personificação final da técnica de produção apelidada “parede de som” criada por Spector. "Be My Baby" é uma das músicas mais conhecidas e mais duradouras de sua época, aparecendo sempre com destaque em inúmeras listas de músicas consideradas “the best” . Em 2004, a canção foi listada em nº 22 pela revista Rolling Stone em “As 500 melhores músicas de todos os tempos”. Também é reconhecida como uma das músicas mais influentes de todos os tempos pelas revistas Pitchfork , NME e Time. Brian Wilson declarou "Be My Baby" é o maior registro pop gravado em todos os tempos! Agora, a gente confere a versão original gravada por “The Ronettes” e produzida por Spector. Abração a todos!
FAÇA UM COMENTÁRIO!!! AAAHHHHHHHHHHHH!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

YOU SAY YES, I SAY NO – THE BEATLES - HELLO GOODBYE


AlistairTaylor, assistente de Brian Epstein, se lembra de ter perguntado a Paul como ele escrevia suas músicas, e Paul o levou à sua sala de jantar para fazer uma demonstração em um harmonium entalhado à mão. Ele disse a Taylor para gritar o oposto de tudo o que ele cantasse enquanto tocava as notas. E assim foi - preto e branco, sim e não, pare e vá, olá e tchau. "Não tenho nenhuma lembrança da música",Taylor conta. "Você precisa lembrar que as melodias eram tão comuns em torno dos Beatles quanto os insetos na primavera. Alguns se tornam belas borboletas, outros secam e morrem.
Eu imagino se Paul realmente inventou aquela música enquanto tocava ou se ela já estava passando pela cabeça dele. Seja como for, pouco tempo depois, ele chegou ao escritório com uma fita demo de um novo single – “Hello Goodbye”. A última parte da gravação, em que os Beatles repetem "hela, hey, aloha", surgiu espontaneamente no estúdio ("aloha" é uma forma de cumprimento afetuoso no Havaí). 

Mesmo que "Hello Goodbye" não fosse nada além de um jogo de palavras transformado em música, no clima místico de 1967, esperava-se de Paul uma interpretação mais profunda. Em uma entrevista para a Disc, ele tentou, gentilmente, oferecer uma explicação: "A resposta para tudo é simples. É uma canção sobre tudo e nada... se você tem preto, também tem que ter branco. Essa é a coisa impressionante da vida”. "Hello Goodbye" foi lançada como single em novembro de 1967 e chegou ao topo das paradas tanto na Inglaterra quanto nos EUA.

O TERRÍVEL ATENTADO CONTRA GEORGE HARRISON

Publicada originalmente em 26 de novembro de 2011.
A obsessão de Harrison por privacidade pareceu durante muito tempo ser um tipo de fetiche, mas os acontecimentos de dezembro de 1999 demonstraram que as paranóias, às vezes, são justificadas. No dia 23, uma jovem mulher chamada Cristin Keleher invadiu a casa de Maui, residência que por quase duas décadas Harrison vinha tentando proteger dos olhares alheios. Os Harrisons não estavam presentes, e assim, após ter disparado o sistema de alarme, Keleher devorou uma pizza congelada e esperou pela inevitável chegada da polícia. No dia 30, ela foi levada a julgamento e condenada a quatro meses de prisão; verificou-se que vinha atocaiando e perseguindo os Harrisons havia vários anos.

No momento em que ela respondia à acusação de invasão de propriedade, Harrison estava num leito de hospital, em Henley, sendo submetido a uma cirurgia de emergência. No dia 30 de dezembro de 1999, por volta das 3h30 daquela madrugada, em sua mansão de Friar Park, ele fora acordado pelo som de vidros se quebrando. 'Havia câmeras de segurança nos portões principais e na entrada dos fundos,' explicou o jardineiro, Colin Harris, 'mas em algumas partes do terreno a cerca cedia. Qualquer um poderia invadir, e as portas da mansão ficavam muitas vezes escancaradas durante o dia. A segurança devia ser muito mais rigorosa. Eu sabia que mais dia menos dia alguém ia entrar lá.' Harrison aventurou-se pelas escadas para investigar, vestindo apenas calças de pijama, enquanto sua esposa telefonava por socorro. Ele então deparou-se com Michael (Mick) Abram ('Mad Mick' [segundo os tabloides britânicos), um rapaz mentalmente perturbado, que o atacou com uma faca de cozinha. Na tentativa de acalmar a si mesmo e a Abram, Harrison começou a cantar o mantra Hare Krishna - que o invasor interpretou como a língua do diabo, o que o incitou a mais violência. Enquanto a lâmina era cravada várias vezes no peito de Harrison, que admitiu: 'Eu pensei que ia morrer. Lembro nitidamente um golpe deliberado da faca e que senti o sangue me subir à boca e ouvi minha respiração exalando pela ferida aberta.' Sua vida foi salva pela intervenção corajosa da esposa, que golpeou com um abajur pesado a cabeça de Abram, nocauteando-o. 'Eu estava apavorada,' recordou ela, 'mas é uma daquelas coisas que você faz num estado ampliado de consciência corporal, de modo que você nunca mais consegue esquecer como foi. Foi como um surto consciente.' A gravidade do incidente foi deliberadamente atenuada pela família dos Harrisons. George Harrison foi citado como tendo dito sobre Abram: 'Não era um ladrão, e certamente não foi lá pra fazer um teste com os Traveling Wilburys.' Mas assim como as famosas brincadeiras de Ronald Reagan sobre o atentado de assassinato sofrido em 1981, a declaração pretendia sugerir que o ataque não causara ferimentos mais graves em Harrison. A realidade era muito menos agradável. Os cirurgiões foram forçados a remover parte do pulmão de Harrison, e os ferimentos provocaram cicatrizes e perdas na capacidade respiratória. Mais prejudicial ainda foi o impacto psicológico. Quando voltou para casa, sentou -se na cozinha com Eric Clapton, relembrando com precisão e repetindo os detalhes do ataque. 'George ainda estava muito perturbado,' recordou Clapton, 'e não parecia saber muito bem o que fazer mais da vida. Eu só pude usar como referência as minhas próprias experiências com o vício, e incentivei George a buscar algum tipo de sistema de apoio.' 'Ele mudou depois daquilo' recordou um dos assessores mais próximos. 'Todos sentimos isso. E tivemos a certeza de que foi por isso que o câncer voltou. Ele andava com uma aparência muito boa, mas depois do ataque não tinha mais forças pra resistir.' Ao longo de 2000, Harrison convalesceu, trabalhou esporadicamente em material para um novo álbum e supervisionou o relançamento do álbum All Things Must Pass. Menos de dois anos completos após o atentado, George estaria morto.

Vivo e lúcido, o agressor Michael Abram, de 33 anos, foi preso imediatamente após o incidente. Abram estava sob tratamento psiquiátrico por anos e tinha procurado ajuda antes do ataque, acreditando que ele estava em uma "missão de Deus", e foi possuído por Harrison. Depois que três psiquiatras o diagnosticarem como um demente paranóico e esquizofrênico, um juiz considerou Abram inocente por razões de insanidade mas ordenou que fosse detido em um hospital seguro, "sem restrição de tempo".

MAUREEN COX – A 1ª MULHER DE RINGO STARR


Paul McCartney escreveu "Little Willow" em homenagem à primeira esposa de Ringo, Maureen, que morreu de câncer em 30 de dezembro de 1994. Paul permaneceu amigo de Maureen e dos seus filhos mesmo depois que ela separou-se de Ringo. Quando ela se foi, Paul compôs a canção como forma de consolar seus filhos. "Little Willow" é a 11ª canção do ábum "Flaming Pie", lançado em 1997. No encarte do álbum, McCartney escreveu: "Eu queria de alguma forma transmitir o quanto pensei nela e em seus filhos. Certamente é sincera, e eu espero que ajude um pouco..."
Maureen "Mo" Cox Starkey nasceu em Liverpool em 4 de agosto de 1946. Conheceu os Beatles quando tocavam no Cavern Club e depois de descobrir que estava grávida no final de janeiro de 1965, casou-se com Ringo em 11 de fevereiro do mesmo ano tendo Brian Epstein como padrinho. Tiveram três filhos: Zak, Jason e Lee. Depois da separação dos Beatles em 1970, começou a queixar-se do alcoolismo e dos adultérios de Ringo até que se divorciaram em 17 de julho de 1975. Na década de 1980, Maureen começou um relacionamento com Isaac Tigrett, um dos fundadores da cadeia Hard Rock Cafe e atual proprietário do House of Blues em Los Angeles. Ela deu à luz a uma filha, Augusta, em 1987 e eles se casaram em 27 de maio de 1989. Durante a abertura do clube House of Blues, Maureen desmaiou. O que foi inicialmente pensado ser uma anemia acabou revelando-se uma forma de leucemia. Mesmo com transplante da medula óssea doada por seu filho Zak, Maureen morreu de uma infecção num hospital Seattle. Ringo e seus três filhos estavam com ela. 

HEATHER - A PRIMEIRA FILHA DE PAUL McCARTNEY


Heather Louise McCartney (Heather Louise See) nasceu no dia 31 de dezembro de 1962. Está completando hoje 53 anos. É ceramista, artista plástica e filha adotiva de Paul McCartney. Nasceu em Tucson, Arizona (Get Back?) - filha de Linda Eastman e José Melville See Junior, geólogo americano. Seus pais se separaram após 18 meses de casamento. Linda era fotógrafa, groupie e não é segredo de ninguém que transou com a maioria dos astros que fotografou. Casou-se com Paul McCartney em 1969, quando Heather tinha seis anos de idade.

Durante esse tempo, Heather foi formalmente e legalmente adotada por McCartney. Heather é aquela garotinha loira que aparece em Let It Be. Sua meia-irmã, Mary, nasceu em 1969, seguida por Stella, em 1971, e James, em 1977 - todos filhos de Paul e Linda.

Heather começou a mostrar interesse pela arte, trabalhando na Oficina dos Fotógrafos em Covent Garden e vencer o prêmio “The Young Black and White Printer of the Year Award” em Ilford com uma obra que ela chamou de "Cachoeira". Mais tarde, passou pela escola de arte, onde se concentrou em cerâmica e design. Heather foi hospitalizada com seus vinte anos para o tratamento de um transtorno emocional e viajou para o México onde viveu entre os nativos das tribos Huichol e Tarahumara. Mais tarde mudou-se para o Arizona para viver com seu pai biológico e, eventualmente, se mudou para a Inglaterra para trabalhar como ceramista. Em 17 de abril de 1998, sua mãe, Linda, morreu após uma batalha de três anos contra o câncer de mama. Infelizmente, Heather sofreu outra perda quando seu pai biológico suicidou-se em fevereiro de 2000. Em 1999, ela lançou uma linha de utilidades domésticas chamada de “Houseware Heather McCartney Collection”. Heather faz o estilo low-profile e não é chegada à festas e badalações. Tanto que assina Heather Louise See.

LIV TYLER - STEALING BEAUTY - BELEZA ROUBADA

O filme Beleza Roubada (Stealing Beauty – 1996) do diretor Bernardo Bertolucci é uma obra belíssima e cativante, seja por seu cenário magnífico, a Toscana na Italia, que serve de inspiração para qualquer um, quanto por seus personagens marcantes. Pricipalmente a presença da lindíssima Liv Tyler, então uma ninfeta de 19 anos.
O filme, uma produção entre Itália, França e Reino Unido foi escrito pela roteirista Susan Minot, e o fato de ser uma mulher por trás da história é percebido de uma forma sensível e tocante. Hoje no meio de filmes Hollywoodianos adolescentes que mostram personagens com amores exacerbados e até mesmo doentios, é até consolador ver um filme com Beleza Roubada que trata do amor na sua forma mais pura e inocente.
O elenco retrata com perfeição o que o filme se propõe a mostrar, começando pela protagonista Lucy, interpretada pela belíssima Liv Tyler, que transparece inocência e serenidade com uma sensualidade natural. A personagem que chama a atenção de todos os personagens masculinos do filme vai até Toscana, na casa de alguns parentes, após o suicídio de sua mãe, sob a pretensão de ter um retrato seu pintado, quando na verdade ela busca se reencontrar com o rapaz a qual ela deu o primeiro beijo.
Ainda no elenco temos o casal que acolhe Lucy, Diana, a sempre impressionante Sinéad Cusack, uma mulher amorosa mas que traz um semblante de tristeza e descontentamento, e seu marido M. Guillaume interpretado por Jean Marais, o artista que irá pintar o retrato de Lucy e que trás um segredo guardado há muito tempo.
Outro destaque também está para o personagem Alex, interpretado por Jeremy Irons, ele um homem em estado terminal, que acaba tendo uma melhora quando Lucy entra na vida de todos e demonstra uma amizade e confidencialidade com a personagem que traz os melhores diálogos do filme.
O filme também lida com questões como traição, sedução, ciúmes, e a auto-descoberta. Uma singularidade marcante é o fato de Lucy em determinados momentos escrever alguns versos em seu caderno, e depois rasgar os pedaços e queimá-los, ou jogá-los ao vento, uma forma de exteriorizar seus sentimentos.
Um filme que vale a pena ser visto por todos que apreciam uma bela história, cenários magníficos e que ainda acreditam na inocência do amor. E por Liv Tyler, é claro! Aqui, a gente confere dois trailers diferentes. E mais embaixo, para quem quiser, o filme inteirinho legendado em português.

KINFAUNS - A CASA PSICODÉLICA DE GEORGE HARRISON

Matéria publicada originalmente em 25 de julho de 2011.
Com exceção da primeira foto em preto e branco, as outras são de 1967 e 68 na casa de George, Kinfauns - um bangalô em Claremont Drive 16, em Esher, Surrey, Inglaterra, na propriedade de Claremont. Os Beatles durante este tempo (com exceção de Paul, solteiro e que sempre preferiu viver em Londres) eram recém-casados e tinham suas casas nos arredores de Londres, em suposta felicidade doméstica. John em particular, sempre se ressentiu por viver nessa monotonia suburbana - nunca foi um grande homem de família naquele momento - e sentiu-se inferiorizado pelos seus seus vizinhos ricos que sempre viam artistas como ele, como lixo de classe mais baixa não merecedor da sua nova fortuna.
George Harrison comprou Kinfauns por £ 20.000 em 17 de julho de 1964, aconselhado por Dr. Walter Strach, contador dos Beatles. George disse mais tarde: "Foi o primeiro que eu vi, e eu pensei o que eu poderia fazer." Mudou-se para lá poucos meses depois acompanhado da esposa Pattie Boyd. As propriedades de Ringo, George e John eram bem próximas umas e eles se visitavam frequentemente, para brincarem com seus brinquedos elaborados (karts e trens de brinquedo em grande escala). Depois da casa de Paul McCartney em Cavendish, St. Johns Wood - Kinfauns foi provavelmente a casa onde os Beatles mais se reuniram, uma vez que era a mais próxima das casas de John Lennon (Kenwood) e Ringo Starr (Sunny Heights). Foi também para lá que Harrison, Lennon e suas esposas foram depois da sua primeira experiência com o LSD em 1965.
Em 1967, George e Patti decidiram pintar a casa para se ajustarem ao moderno estilo psicodélico, supostamente inspirados por um livro chamado Art Tantrum, emprestado pelo antigo amigo dos Beatles,Klaus Voorman. George aparentemente em suas viagens de ácido na época, pintou o exterior da sua casa com redemoinhos e todo tipo de motivos psicodélicos. No interior, havia um mural em volta da lareira criado pelo "The Fool", que também pintou vários instrumentos musicais dos Beatles e o Mini de Harrison.
Muito pouco ou nenhuma segurança havia naqueles dias em torno da casa de George, e as fãs estavam sempre por lá para tirar fotos, tocar a campainha e vê-lo ou simplesmente para acariciar o gato. Kinfauns também ficou famosa por ser o local onde, depois de voltarem da Índia, George (e os Beatles) gravaram muitas de suas demos para o Álbum Branco em seu estúdio caseiro em 68, que possuía um gravador de rolo Ampex com quatro pistas.
Harrison foi o primeiro Beatle a experimentar e usar um sintetizador Moog, e gravou "Under The Wall Mersey" em Kinfauns; a faixa apareceria em Eletronic Sound, lançado em maio de 1969. Ainda em 69, Kinfauns era também, o local onde todos consumiam drogas, até George e Pattie serem presos por porte de maconha no dia do casamento de Paul. Os Harrison deixaram Kinfauns em 1970 quando seu casamento estava começando a desmoronar logo após mudarem-se para a pitoresca propriedade Friar Park.
E é exatamente algumas dessas demos de músicas do álbum Branco, gravadas em Esher, que a gente confere agora! 

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

GOOGLE PLAY CRIA VÍDEO PARA PROMOVER OS BEATLES


Comercial "Beatlemania", feito pelo Google Play para promover a chegada das músicas dos Beatles às plataformas de streaming
Nos últimos dias o anúncio da chegada das canções dos Beatles ao universo de músicas via streaming agitou as redes sociais. Para aproveitar todo o buzz gerado ao redor do assunto e de quebra explorar a marca de uma das maiores bandas de todos os tempos, o Google Play decidiu criar um filme para promover a novidade. Ao melhor estilo Google de fazer propaganda, o anúncio utiliza o visual, as cores e a linguagem típica dos comerciais da marca, mesclando o que já lhe é característico com as referências dos Beatles. O vídeo, chamado de ‘Beatlemania’ já conta com algumas dezenas de milhares de visualizações e foi criado pela BBH de Los Angeles.

PAUL McCARTNEY E A MULHER DE FÉRIAS NO CARIBE

Paul McCartney e a mulher, Nancy Shevell (Foto: Grosby Group/Agência)Paul McCartney e a mulher, Nancy Shevell (Foto: Grosby Group/Agência)
O cantor Paul McCartney de 73 anos, de férias em St.Barths, levou sua mulher, Nancy Shevell, para fazer um passeio romântico pela costa da ilha caribenha no último domingo, 27. Casados desde 2011, McCartney não desgrudou da amada um segundo sequer e fez questão de estender a toalha na areia para que ela pudesse se bronzear sem se preocupar. Shevell, de 56 anos, impressionou os tabloides ingleses ao mostrar curvas sequinhas em biquíni verde bem comportado. Apesar de não tirar os óculos escuros e o chapéu, ela dispensou saída de praia e não se importou ao ser fotografada "indo" e "vindo" no cenário paradisíaco pelos fãs e paparazzi.Paul McCartney e a mulher, Nancy Shevell (Foto: Grosby Group/Agência)

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

PAUL McCARTNEY - EVERY NIGHT - 2015 - DEMAIS!


Composta em Campbeltown, Escócia, e Benitses, Grécia. A canção havia sido previamente ensaiada de forma descontraída pelos Beatles nos dias 22 e 24 de janeiro de 1969, nos estúdios da Apple, em Saville Row. McCartney gravaria uma versão alternativa da canção em 1969, não usada em favor da lançada no LP. A letra foi iniciada na Escócia em 68, e terminada na Grécia um ano depois. Segundo Paul, Every Night apresenta duas facetas de sua vida no final dos anos sessenta. A primeira "Every night I just wanna go out.." (Toda noite eu só quero sair), simboliza seu modo de vida quando solteiro, frequentando os clubes e boates. Já o trecho "But tonight I just wanna stay and be with vou" (Mas esta noite eu só quero ficar e estar com você), indica uma mudança em sua rotina, quando começara a viver com Linda em uma vida mais caseira e familiar. Instrumentos tocados por Paul McCartney: contrabaixo, bateria, guitarra elétrica, harmonias, violão e percussão.
Fonte: "Paul McCartney - Todos os segredos da carreira solo" de Cláudio D. Dirani.

BRIAN EPSTEIN - JOÃO CARLOS DE MENDONÇA

Texto publicado na coluna SÁBADO SOM de João Carlos de Mendonça em 26/12/2015.http://i627.photobucket.com/albums/tt359/celticricket/The%20Beatles/
De família judia, proprietária de lojas de móveis com sessões de instrumentos musicais e discos (NEMS – North End Music Stores), já aos 16 anos, BRIAN EPSTEIN queria ser “design de moda”, idéia repelida pelo pai, que o fez gerente do setor de discos da NEMS. Mais tarde esteve cursando teatro e serviu ao exército inglês, experiências que terminaram de forma desconcertante para o jovem. Como era homossexual, foi flagrado em situações que terminaram encobertas pelo poder da família. Imagino o que passava na cabeça daquele rapaz obstinado, inteligente, perspicaz e competente, numa época em que ser “gay” era crime. Previsto em lei. E quanto mais sucesso obtinha como gerente da loja, mais insatisfeito vivia. Nalgum lugar em sua mente, ele sabia que o seu talento envolvia o mundo artístico. Mas o que? Há várias histórias e na verdade, todas fazem sentido. Como proprietário de uma loja de discos seria natural que ele fosse o principal anunciante do jornal local MERSEY BEAT, para o qual escrevia artigos sobre música. Pode mesmo ter visto (e não percebido) os BEATLES diversas vezes na publicação. Considerando-se que era fã de música erudita, entre tantos grupos, cantores, fotos e matérias sobre a cena de Liverpool, poderia mesmo não ter associado nenhum daqueles conjuntos ao disco que um jovem solicitou e que, “tragicamente”, não localizou em sua loja. Tratava-se da canção “My Bonnie” com TONY SHERIDAN & THE BEATLES. Sendo o maior cliente das gravadoras na região, não foi difícil descobrir que o produto era de origem alemã, mas o conjunto era inglês de Liverpool e, conversando com uns e outros, ficou sabendo que o grupo exibia-se regiamente num “pub” local, o CAVERN, no horário do almoço. Tudo muito verossímil. Ao chegar ao CAVERN CLUB, efusivamente recebido, o elegante Brian queria conhecer o grupo de fato, mas como tinha encomendado diversas cópias do “disquinho”, pretendia antes de tudo, divulgar o produto contando com o apoio da casa. Mas ficou extasiado com o que viu e ouviu. Visionário, enxergou o que a maioria dos empresários pés-rapados do período nunca havia notado. O som diferente e poderoso da banda, que acabara de passar por uma experiência difícil e enriquecedora, tocando nos botecos e clubes de “strippers” barras-pesadas de Hamburgo e, principalmente o carisma deles. Isto ficou evidente ao conhecê-los pessoalmente. Até resolver “empresariar” o conjunto, Brian os viu várias vezes e apesar das irreverências, todos toparam porque perceberam sua classe e sua autêntica determinação. Até aceitaram suas condições. Epstein sabia que os cabelos e a música eram diferentes e empolgantes tanto quanto o estilo “rebelde”, “teddy boy” desleixado, não iria pegar. Acertou em cheio ao moldá-los com um visual meio andrógeno (para o período) em contraponto ao tipo James Dean de suas roupas (passaram a usar ternos). Mas jamais interferiu no som da banda. Nem é preciso observar com acuidade para constatarmos que os Stones, The Who, Yardbirds e todos os demais, adotaram o mesmo visual em seus primeiros álbuns. Brian Epstein foi à luta e mais do que os próprios Beatles, acreditava e apostava tudo naquele projeto. Com uma fita “demo” feita na DECCA (que os rejeitou), gastou muita sola de sapato, ouviu piadas, grosserias e conselhos desanimadores. E para todos tinha uma resposta pronta: “eles serão maiores que Elvis!”. Até o feliz encontro com o George Martin. E deu no que deu! Em dois anos Epstein era um milionário. Sua empresa passou a cuidar de vários outros artistas e, até JIMI HENDRIX fez parte de seu “cast”, mas a prioridade sempre foi Beatles. Todas aquelas gravadoras que rejeitaram o grupo viviam de lamentações e muitos empresários experientes o invejavam. Pisou na bola em alguns momentos, mas sempre mais por certa ingenuidade do que incompetência. Cercou-se dos melhores profissionais e fez o grupo deslanchar. Convenceu ED SULLIVAN a contratá-los e espalhou pelos EUA cartazes e “outdoors” com “OS BEATLES VÊM AI!” (bastante copiado posteriormente). Era mesmo a figura paterna, o elemento agregador, que suportava as idiossincrasias e até piadas insultuosas, especialmente de Lennon (sua biografia, “A CELLARFUL OF NOISE”, John chamava de “A CELLARFUL OF BOYS”). Se Brian moldou o visual do grupo quando no anonimato, alcançado o sucesso, deixou-os livremente “lançar” modas e jamais interferiu na evolução musical da banda. Apesar de tudo, sua homossexualidade o atormentava. Chegou a pensar em casar-se com a cantora ALMA COGAN, mas terminava sempre em noitadas com pilantras que, não raro, o espancavam, roubavam-no, chantageavam-no e depredavam suas residências. Embarcou sem pestanejar, junto com o grupo, no universo das drogas, o que mais ainda agravava seu sofrimento (depressão, insônia). E justamente, uma mistura de drogas com remédios contra insônia tomados com álcool o fez partir tão jovem. Aos 33 anos incompletos, BRIAN EPSTEIN levitou em 27 de agosto de 1967, logo após o lançamento do disco “Sgt. Pepper”. Os Beatles jamais tiveram a mínima desconfiança dele. E nunca se arrependeram. Sua morte desconcertou o ambiente e o conjunto se viu perdido no meio de advogados, documentos, contratos..., o que fatalmente precipitou o fim do sonho. Sem o velho EPY, o elemento catalisador, o homem ético e decente, o pai dos Beatles, ainda houve músicas e álbuns sublimes, mas o trem seguiu desgovernado por aquela longa e tortuosa estrada!

domingo, 27 de dezembro de 2015

RINGO STARR - PRESO NA ESCURIDÃO - BLIND MAN


No dia 27 de dezembro de 1973, estreiou em Londres o filme BLIND MAN - PRESO NA ESCURIDÃO. Estrelado por Tony Anthony e Ringo em 1971, e produzido por Allen Klein, que também participa como ator. O filme foi rodado na Itália e na Espanha e é um dos mais raros de Ringo. A canção BLIND MAN que acabou não incluída na trilha tornou-se lado B do compacto Back Off Bugaloo. A seguir, a gente confere o trailer.
E aqui, a canção "Blindman". Pena que não haja um vídeozinho decente. Aliás, é curioso como Ringo sempre deu tanto valor às películas, e quase nunca investiu pra valer em vídeoclipes.

ATENÇÃO! ALL TOGETHER NOOOOOOWWWWWW!!!


Durante esses quase 8 anos, O Baú do Edu já fez sorteios de coisas Beatles das mais incríveis entre livros e CDs, como as boxes do Concerto por Bangladesh, a caixinha do Ringo e sua All Starr Band, a super coleção “John Lennon – Anthology”, o livraço “The Beatles – Cant’t Buy Me Love” de Jonathan Gould e tantos outros que não lembro agora. Mas o maior e melhor sorteio do nosso blog preferido ainda está por vir. E logo! Mas só concorrerão EXCLUSIVAMENTE aqueles que forem sócios, seguidores, membros ou amigos, como preferirem.

Portanto, a hora é já! Torne-se membro, participe dando sugestões e fazendo comentários, e concorra ao mais valioso prêmio já sorteado aqui no Baúzão dos Beatles e da Cultura Pop. Absolutamente imperdível! Todos juntos nessa!!! Uma dica: não se registre apenas pelo primeiro nome ou apelido. Ex: Edu, Marcelo ou Bozó. Faça com seu nome completo para não haver problemas na hora do resultado. Ok?

PAUL McCARTNEY - ONCE UPON A LONG AGO - DEMAIS!


O vídeo clipe de “Once Upon a Long Ago” foi montado a partir de uma edição de imagens completamente distintas. Uma parte dele é composta por um desenho animado onde uma família passa a noite de natal e cuida do filhote de um cachorro. A segunda parte apresenta Paul McCartney e banda interpretando (dublando) a canção rodada no Vale das Rochas, em Lynmouth, Devon, Inglaterra, no dia 16 de outubro de 1987. A maior dificuldade da equipe foi suportar os fortes vendos que sopravam naquela região montanhosa, além das rajadas vindas das hélices dos helicópteros usados para as filmagens em plano aéreo. A faixa, foi composta por Paul, foi lançada como single em 16 de novembro de 1987 no Reino Unido, chegando a 10ª posição. Aqui, no Brasil, fez um sucesso absurdo, graças à boa divulgação do vídeo promocional.

GARY WRIGHT AND THE WONDER WHEEL (and friend) - TWO FACED MAN

Ao longo de mais de 40 anos de carreira, Gary Wright é aquele típico roqueiro bacana. Gente boa e um talento extraordinário. Quando criança, chegou a aparecer no programa do Ed Sullivan como ator mirim e viu os Beatles em 1965 tocando no Carnegie Hall. Foi membro-fundador original da banda ‘Spooky Tooth’ até iniciar uma carreira solo. Wright também foi responsável por introduzir o sintetizador no rock e na música pop. Através de Klaus Voorman, foi convidado por George Harrison para tocar piano em ‘All Things Must Pass’ e a partir daí, estabeleceram uma forte e duradoura amizade. Gary tocou em quase todos os discos de Harrison.
Gary Wright nunca foi um popstar, muito pelo contrário. A crença na cultura indiana fortalecia sua amizade com Harrison. Alguns de seus álbuns fizeram sucesso, como “The Dream Weaver” de 1975. Mas é quase sempre como convidado que Wright aparece mais. Também tocou com os mais famosos músicos de sua época. Participou de vários álbuns de Ringo e fez parte da “All Starr Band” em 2010/11 quando eu tive o privilégio de vê-lo ao vivo bem de pertinho no show aqui em Brasília. Esse super vídeo clipe que a gente confere agora, foi gravado no “The Dick Cavett Show” em 23 de novembro de 1971 e conta com a participação de alguém muito especial.

THE BEATLES - LET IT BE - 2015 - A CANÇÃO


Lançada como single em março de 1970, quase 1 ano depois de composta, "Let It Be" parecia ter sido gravada como o canto do cisne dos Beatles, mas a canção datava de janeiro de 1969. Ninguém fazia ideia de que aquele seria o último síngle. Paul tinha escrito "Let It Be" a partir da sua sensação geral de desespero, uma vez que os Beatles começavam, aos poucos, a ruir. O documentário tinha começado como um registro de um ensaio seguido de uma apresentação ao vivo, mas foi o registro de um grupo dando os últimos suspiros. A essa altura, John preferia passar seu tempo com Yoko, cuja presença no estúdio não era bem-vinda por todos. George já havia deixado o grupo uma vez depois de uma briga com Lennon (dizem até que trocaram sopapos) e estava desestimulado diante da maneira como suas composições eram instantaneamente rejeitadas. Até mesmo Ringo tirou umas férias quando o clima ficou realmente ruim durante a gravação do Álbum Branco. Paul estava claramente tentando assumir o papel de líder porque sentia que sem organização e disciplina ninguém chegaria mais a lugar nenhum. "Acho que estamos muito pra baixo desde que o sr. Epstein morreu", é possível ouvir Paul dizendo no filme. "É por isso que estamos cansados do grupo. Não há nada nele de que podemos tirar proveito. Tem sido um peso. A única maneira de não ser um peso é os quatro pensarem 'devemos transformá-lo em algo de bom novamente ou deixar pra lá?'" Mesmo que o papel de Paul tenha sido necessário, não fez dele mais querido. Os demais começaram a se ressentir do seu papel de organizador. "Let It Be" foi escrita como uma resposta a toda essa pressão: "Eu a escrevi quando todos esses problemas comerciais começaram a me cansar", Paul afirmou. "Eu estava passando por um 'momento pesado' e foi a minha maneira de exorcizar os fantasmas."

Paul fala sobre a letra de “Let It Be” na autobiografia 
Many Years From Now de Barry Miles: “Uma noite, durante aqueles tempos intensos, eu tive um sonho com minha mãe que tinha morrido há mais de 10 anos atrás. E foi tão bom vê-la porque isso é que é fantástico nos sonhos: Você fica unido a essa pessoa por segundos e parece que esteve presente fisicamente também. Foi ótimo para mim e ela parecia estar em paz no sonho dizendo, ‘Tudo ficará bem, não se preocupe, pois tudo se acertará.’ Eu não me lembro se ela usou a palavra ‘Let it be’ (Deixa estar) mas era o sentido do seu conselho. Eu me senti muito abençoado por ter tido aquele sonho. E comecei a canção literalmente com a frase ‘Mother Mary.’ A canção é baseada naquele sonho.” Mas é interessante e até curioso que, ainda depois de tantos anos de internet, ainda sejam divulgadas mensagens associando a música à Nossa Senhora. Nada a ver! A "Mother Mary" da música é a mãe de Paul McCartney - Mary Mohin que morreu de câncer quando ele tinha 14 anos. Paul explica a dualidade: “Ave Maria ou Mãe Maria, se torna uma coisa religiosa e você pode ver desse jeito. Eu não me importo. Fico feliz se as pessoas tomarem para alimentar sua fé. Não tenho problema com isso, e já que muitos pensam, que mal há? Let it be!".
 
John Lennon demonstra pouca afeição pela canção na entrevista para a Playboy em 1980: “Aquilo é Paul. O que eu posso dizer? Nada a ver com os Beatles. Poderia ser até Wings. Eu acho que a inspiração foi ‘Bridge Over Troubled Water.’ É o que eu acho mas não tenho muito a dizer. Só sei que ele sempre quis fazer ‘Bridge Over Troubled Water”. Lennon estava equivocado dando sua opinião sobre a inspiração de McCartney, pois o disco de Simon and Garfunkel, "Bridge Over Troubled Water" foi lançado mais de um ano depois dos Beatles terem gravado “Let It Be”. 

Link para a megapostagem de Let It Be:
http://letitbeobaudoedu-edu.blogspot.com.br/

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

TUDO O QUE EU PEÇO A DEUS NESTE NATAL...


Na foto, de 1963, o Papai - S. Pedro Ivo, o jovem Adelmar - o primogênito, a Mamãe (minha lindona) e no colo, o pequeno Badfinger que já nasceu dando tanto trabalho. As meninas ainda não eram nascidas.

Meu Deus: tudo o que eu gostaria de pedir neste natal (se achar que eu mereça), é que diminuísse a dor e o sofrimento que está passando meu primeiro e maior amor da minha vida - minha mãezinha queridona meu amor - D. Leonor (até rima). Mas, infelizmente, a situação está grave demais, e o pior (ou melhor) pode acontecer a qualquer minuto. Há duas semanas, o câncer aumentou de forma que comprimiu tanto a coluna cervical, que ela ficou paralítica. Um chora-chora sem igual! O braço esquerdo também já foi para o espaço. Mas a lucidez e a coragem não se esvaem de forma nenhuma em nenhum momento... ô MULHER DIGNA! Eu não aguentaria um décimo do que ela está passando. As expectativas são as piores possíveis. Por isso, além de implorar ao criador, queria pedir a cada um de vocês que se unisse a mim em orações, preces e canções. Se (quando) ela morrer, realmente não faço a menor ideia de como será nosso futuro. Mas é certo que pretíssimo. Até ainda pensei em mudar o topo do nosso blog hoje, mas essa imagem dos rapazes com os semblantes sérios, preocupados e contemplativos traduz bem demais toda a angústia que eu e meus três irmãos estamos vivendo. Por isso, deixa estar, outro dia a gente muda. Obrigadão por tudo e um grande beijo no coração de cada um. Seja o que tiver de ser. Valeu! Tamo junto! Não me deixem só! Boas festas, feliz Natal e feliz ano novo. Deus tenha piedade de nós. Agora e na hora de nossa morte. Amém.

THE BEATLES - THE BEATLES COME TO TOWN

“The Beatles Come To Town” foi um filme documentário produzido pela agência de notícias Pathe News para a ABC-TV em novembro de1963. O filme quis mostrar o que aconteceu quando uma cidade, neste caso, Manchester, foi atingida pela Beatlemania. O documentário mostra os Beatles em uma conferência de imprensa, no camarim, e cantando "She Loves You" e "Twist & Shout" no Ardwick Apollo em Manchester.