Os cidadãos filipinos elegeram presidente, em 1965, um jovem que teria sido um atleta premiado, um herói da guerra contra a ocupação japonesa e que, naquele momento, era um advogado competente que se mostrava um ardoroso defensor da resistência cultural e da retomada das raízes hispânicas, contra os valores impostos pelos EUA. Mas tudo era falso no presidente Ferdinando Marcos, até seu currículo havia sido fabricado: ele jamais fora atleta ou herói de guerra e ainda assassinara, aos 21 anos, um adversário político que derrotara seu pai nas urnas. Além disso, todo o seu empenho na afirmação dos valores culturais formadores da nação filipina seria traduzido na frase que, anos depois, mandou esculpir numa de suas mansões: "Gosto de dinheiro, caviar e champanhe". Reeleito em 1969, depois de violenta campanha de intimidação, o mestre na arte de dissimular mentiu novamente aos filipinos ao prometer reforma agrária e cultural, além de independência em relação às políticas americanas para o país. Logo em seguida, num golpe de estado, passou a administrar o país à força e a servir incondicionalmente aos interesses estratégicos e econômicos dos Estados Unidos.
Apoiado em seu fiel Exército, impôs um governo marcado pela corrupção e pelo nepotismo. Conseguiu ficar no poder até 25 de fevereiro de 1986, quando seu governo foi derrubado após crescentes levantes populares contra uma das mais corruptas ditaduras do mundo. Marcos morreu no Havaí, aos 72 anos, em 28 de setembro de 1989.
Grandessíssimo FDP. A perua também.
ResponderExcluirUm certo amigo meu diria: "CACHORRO"! Com a voz bem impostada!
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