Muita coisa, quase tudo, é absolutamente discutível nas questões dos Jogos Olímpicos do Brasil - Rio 2016. Mas algumas não são: como a inegável qualidade da logomarca criada para as olimpíadas do Rio de Janeiro. Mesmo assim, ainda houve quem procurasse cabelo em ovo.
O logotipo, criação de Fred Gelli foi uma bela surpresa e apresenta-se sendo uma interligação de três figuras humanas num grafismo muito bem conseguido e bem "típico" da imagética brasileira apostando nas cores fortes e mais representativas do país (amarelo azul e verde) e fluidez das formas. Uma semelhança que ocorre imediatamente na forma é a o quadro de Matisse "A Dança".
Existe uma polêmica acerca deste logo que segundo muitos, apresenta parecenças muito acentuadas com o logótipo da Telluride Foundation outro logo inspirado no quadro de Matisse mas este com uma imagem mais literal e formando um coração enquanto que os criadores da marca do Rio 2016 procuraram a forma do Pão de Açucar, marco da paisagem carioca. Fred Gelli não nega a semelhança entre os logos mas desdramatiza (e com razão na nossa perspectiva) visto que apesar da ideia e a temática serem as mesmas o logotipo é marcadamente diferente.
As semelhanças não podem ser negadas, afirma Fred Gelli. Criador da logomarca para Rio-2016, o diretor de criação da agência Tátil Design nega, porém, qualquer ponta de plágio no processo de criação daquela que será a cara dos Jogos Olímpicos no Brasil. Apesar de também enxergar traços parecidos com a marca da Telluride Foundation (organização não-governamental da cidade de mesmo nome, em Colorado, nos Estados Unidos), ele diz que a escolha passou por uma pesquisa de seis semanas para evitar este tipo de acusação. Mas, por se tratar de um símbolo universal (pessoas se abrançando), a possibilidade de gerar polêmica era grande. “Nunca tínhamos visto essa marca. No processo, fizemos uma pesquisa enorme em busca de semelhanças e referências que pudessem ser conflitantes. Essa, por alguma razão, passou batida. Existem outras com o mesmo conceito. Quando estamos falando de um grupo de pessoas se abraçando, é uma referência ancestral, está no inconsciente coletivo. Existe na arte rupestre, na arte indígena, espalhada em diferentes expressões artísticas. Mas achamos isso muito positivo. Quando decidimos optar por uma marca humana, queríamos traduzir o jeito carioca de ser, de abraçar quem chega. O brasileiro é o único do planeta a ter a cultura de abraçar quem nunca viu direito. Isso é absolutamente encantador. E o espírito olímpico fala da união dos povos. O princípio da nossa marca é esse”. Afirmou Fred Gelli.
Ficou duca!!! Na minha opinião, quem primeiro iventou essa coisa de “chupada” foi por pura inveja e despeito.
ResponderExcluirRealmente ficou tudo bonito e leve.
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