Que o festival de Woodstock em 1969 foi um dos momentos mais importantes da história do rock e da cultura pop, todo mundo concorda. Mas este marco da música tem agora um forte concorrente: Desert Trip, o festival onde estarão juntos os Rolling Stones, Bob Dylan, Paul McCartney, Neil Young, Roger Waters e The Who. E ninguém mais. Sim, os organizadores conseguiram reunir em pleno 2016, em um mesmo espaço e durante dois finais de semana (de 7 a 9 e de 14 a 16 de outubro), os artistas que ajudaram a criar o rock and roll. Algo que nem o Woodstock fez. No festival de 1969, em Nova York, Neil Young tocou com seu Crosby, Stills, Nash & Young, e o The Who fez uma performance completa do álbum "Tommy", lançado naquele ano. Apesar de outros ícones da época estarem presentes (Janis Joplin, The Band e Jimi Hendrix, por exemplo), o Woodstock não conseguiu levar os Beatles (que já estavam se despedaçando), Bob Dylan (que desistiu após o filho ficar doente e estava irritado com os hippies), os Rolling Stones (por incompatibilidade de agenda) e o Pink Floyd (que estava em turnê pela Europa).
Por isso, a reunião desses artistas no Desert Trip funcionará como uma espécie de acerto de contas com a história: uma rara oportunidade de presenciar no mesmo lugar shows dos maiores astros vivos do rock. Juntos, esses artistas têm 328 anos de carreira, 172 álbuns de estúdio e mais de 430 milhões de discos vendidos só nos Estados Unidos.
Ao todo, os organizadores aguardam 75 mil pessoas por final de semana, quase a mesma quantidade de habitantes de Indio, cidadezinha de 87 mil habitantes, a 200 km de Los Angeles. O local é o mesmo onde todos os anos ocorre o descolado Coachella --os produtores de ambos eventos são os mesmos.
O Empire Polo Club, onde vão rolar os shows, foi completamente transformado para receber o festival e está bem diferente do Coachella. Alinhado com o público alvo mais velho e com maior poder aquisitivo, o público será divididos por setores: pista VIP, cadeiras na área central, pista comum na parte de trás e arquibancadas nas laterais.O festival de rock, com tanto conforto e com tantos lugares para se sentar, acabou ganhando da mídia norte-americana o apelido de "Oldchella". E não é por menos, já que a idade das atrações também supera os 70 anos (exceto o guitarrista dos Rolling Stones, Ron Wood, que ainda tem 69) e 50 de carreira.
Legal! Se fosse aqui em Brasília e de graça, eu até que ia. Mentira!!! Ia nada!
ResponderExcluirWhy not
ResponderExcluirNão dá pra comparar. Woodstock é uma lenda em si mesmo pelo acontecimento. Na época, mesmo os grandes nomes não eram tão grandes (eu os conheci lá). Já este festival de 2016, junta as, agora, verdadeiras lendas do rock. Setentões de brilhantes e sedimentadas carreiras. Basta retirar o cast anunciado e veremos que não sobraria nada.
ResponderExcluirSeria muito bom se alguma emissora transmiti-se esses shows.
ResponderExcluirVai sonhando com um show desses por aqui... Aqui o line-up seria: MC Qualquer Um (já que não me lembro do nome de nenhum e todos cantam mal pra encrenca), Pagode do Zé da Esquina (com uma loirinha e uma moreninha dançando, pra todos botarem o traseiro pra funcionar, já que o cérebro dá mais trabalho), e a dupla Sem & Cultura (tocando aquele "maravilhoso" sertanejo universitário, que de tão burro não consegue se formar e continua a nós aborrecer e atormentar)... É.... Tá achando que é fácil???? Vida de brasileiro é muuuuuuuuuito difícil... Kkkkkkkkk
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