segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

AS MELHORES "CAPAS" DO BAÚ DO EDU EM 2016

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DIE BEATLES - SIE LIEBT DICH & KOMM, GIB MIR DEINE HAND


No dia 29 de janeiro de 1964, os Beatles e toda sua equipe ainda estavam na França. Logo depois, partiriam para a excursão pela Alemanha. A gravadora Electrola Gesellschaft, a EMI alemã, insistiu que eles não venderiam nada naquele país, a não ser que cantassem em alemão. Os rapazes acharam isso uma grande tolice, assim como George Martin, que só concordou com a proposta para não dar à Electrola nenhum motivo para não se empenhar para vender os compactos da banda. Martin conseguiu convencer os Beatles a regravarem "She Loves You" e "I Want To Hold Your Hand" em alemão. A gravadora alemã contratou uma pessoa para traduzir as letras e estar presente durante as gravações, de forma que a pronúncia dos rapazes não soasse tão artificial. Em 27 de janeiro de 1964, George Martin compareceu ao estúdio no horário marcado para a gravação, mas os Beatles não. Após uma hora de espera - o que não era incomum -, telefonou para o George V Hotel e Neil Aspinall disse que eles haviam pedido para avisá-lo que não iriam à gravação, "Estou indo até aí para dizer-lhes exatamente o que acho disso", respondeu o produtor, furioso. Pouco depois, invadiu a sala de estar da suíte dos Beatles e se deparou com uma cena saída diretamente de Alice no País das Maravilhas: "John, Paul, George, Ringo, Neil Aspinall e Mal Evans, estavam sentados ao redor de uma grande mesa, e Jane Asher, como Alice, com seus longos cabelos dourados, servia-lhes chá. Logo que entrei, todos eles desapareceram, correndo em todas as direções, escondendo-se atrás dos sofás, das almofadas, do piano... 'Seus desgraçados!', esbravejei, 'pouco me importa se vocês vão ou não gravar o disco, o que, realmente importa é a sua grosseria!'", disse George Martin. Os Beatles, com o “rabo entre as pernas” foram para o estúdio. Assim, “I Want To Hold Your Hand” virou "Komm, Gib Mir Deine Hand", e “She Loves You”, virou "Sie Liebt Dich".

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

THE BEATLES - LET IT BE - O ÁLBUM

Resultado de imagem para THE BEATLES - LET IT BE
Let it be, foi o penúltimo álbum gravado e o ultimo lançado pelos Beatles. Este álbum contém muitos clássicos (incluindo a faixa título). O lançamento do disco, foi logo após a separação “oficial” do grupo, em 1970. Em novembro de 1968 Os Beatles estavam quase entrando em colapso. Apesar do Álbum Branco estar sendo considerado um dos melhores discos do grupo, o clima de tensão das gravações geraram desavenças. John Lennon estava mais interessado com sua 'new life' com Yoko Ono e seus álbuns experimentais, George Harrison também começou a embarcar na onda de discos solo, Ringo decidiu se aventurar a fazer cinema. Só Paul McCartney ainda tinha o sonho de manter o grupo unido, e numa tentativa desesperada da façanha, teve a idéia do projeto 'Get Back'.
Na verdade, 'Let it Be' nasceu com o título de Get Back, que além do nome da música, mostraria os Beatles como eles eram mesmo: gravando sem a ajuda de overdubs, efeitos de estúdio e orquestras contratadas - Exatamente o contrário do que foram seus últimos álbuns.A idéia era filmar o dia a dia da banda nos ensaios do que seria um ou dos shows ao vivo, em um parque ou num barco. O filme seria transmitido pela tv e teria o nome de 'Get Back'.
A falta de direção e o desinteresse geral logo fez o projeto mudar de rumo. O que seria a idéia de mostrar os Beatles voltando as origens, deu lugar a um documentário de como os Beatles se separaram. John Lennon odiou a idéia de ter que estar num estúdio frio às 8 da manhã e se mostrar alegre e pronto para ensaiar e compor. George não aguentou mais o domínio de Paul na banda e chegou a abandonar o grupo para retornar uma semana depois. Ringo estava lá, atrás da bateria, mas nada animado. Só Paul tinha a idéia de manter o projeto vivo. A presença constante de Yoko Ono era insuportável!
As gravações começaram em Janeiro de 1969 no Twickenham Film Studios na primeira das 3 semanas de filmagem, mas logo se mudaram para os Estúdios da Apple, onde ganhariam o reforço de Billy Preston nos teclados (trazido por George para amainar os ânimos). Em 30 de Janeiro fizeram o famoso concerto, que se resumiu a subirem no telhado do prédio da Apple e tocarem algumas músicas para quem estivesse passando pela rua.
Em fevereiro o técnico de som Glyn Johns trabalhou nas fitas e apresentou o projeto do que seria o disco 'Get Back', mas foi rejeitado. Logo depois, desistiram de vez da idéia de lançar o que achavam ser uma porcaria e engavetaram o projeto. Para consertar o erro, ainda gravaram o que seria o último LP e canto de cisne dos Beatles: 'Abbey Road', e logo após John Lennon saiu definitivamente do grupo. Paul, George e Ringo ainda trabalhariam juntos em janeiro de 1970, mas foi em março do mesmo ano que o então famoso produtor Phil Spector entrou em cena. Após uma intensiva semana de remixagens, ele apresentou o reformulado e entitulado álbum 'Let it Be'.
Totalmente diferente da proposta original, o disco veio como uma salada. Continha as gravações do estúdio da Apple, as gravaçoes de 1970, o show do teto da Apple e uma remixagem de uma música antiga de John, além de alguns comentários do filme. Para horror de Paul McCartney, algumas tiveram a rotação alterada, foram editadas na sua duração e o pior... sua canção 'The Long and Winding Road' recebeu arranjo de orquestra, sem seu consentimento e aprovação. Estranhamente, 'Don´t Let Me Down',um música de John gravada nas sessões não foi incluída no disco, mas lançada em single quase um ano antes com 'Get Back' do outro lado.
O disco originalmente foi lançado em uma caixa contendo ainda um livro com várias fotos do, mas logo foi substituido pela versão normal. Em junho alcançou o 1º lugar, onde ficou por 3 semanas.
O filme “Let It Be" foi lançado em maio de 1970, um ano após ser gravado junto com o álbum homônimo. Originalmente a ideia do filme era mostrar a banda gravando e criando um álbum em estúdio. Mas quando começaram as gravações os Beatles viviam em meio a uma série de conflitos e quando o filme foi lançado, já haviam se separado. O filme é então reconhecido como documentário sobre o fim da banda. As câmeras captaram discussões, desinteresse e uma briga entre Paul McCartney e George Harrison. A parte final do documentário é um mini-show realizado no telhado do estúdio em Saville Row. As filmagens começaram em 2 de janeiro de 1969 e terminaram no final do mesmo mês. Algumas músicas gravadas durante as filmagens jamais foram lançadas oficialmente pelo grupo. As 28 horas de gravação foram editadas em 90 minutos de filme e várias músicas ficaram de fora tanto do filme quanto do álbum homônimo. “Let It Be” foi dirigido por Michael Lindsay-Hoog, que também já tinha dirigido os vídeoclipes de Rain, Paperback Writer, Hey Jude e Revolution.

O DIA EM QUE GEORGE HARRISON ABANDONOU OS BEATLES


O filme 'Let It Be' [1970] contém cenas daquele 10 de janeiro de 1969, mas a saída de George foi omitida da edição final. Somente o livro 'The Beatles: Anthology' [2000] revela alguns detalhes do episódio, nas palavras dos próprios Fab Four. Fonte: whiplash.net
Ringo: Paul e George não estavam se dando bem naquele dia e George decidiu partir, mas não contou nem para John, nem para mim ou Paul. As discussões sempre aconteciam, então até irmos almoçar nenhum de nós percebeu que George tinha ido para casa. Quando voltamos ele continuou ausente, então começamos uma jam violenta. Paul tocou seu baixo contra o amplificador, John estava 'viajando' e eu toquei umas batidas estranhas que nunca tinha feito antes. Eu não toco daquela maneira regularmente. Nossa reação foi muito, muito interessante naquele momento. Yoko entrou no meio, claro; ela estava lá.
Paul: De fato George saiu do grupo. Não tenho certeza do motivo exato. Penso que eles achavam que eu estava sendo muito dominador. É fácil para alguém como eu, que faz as coisas acontecerem, ter uma abordagem forte demais. Revendo o filme, vejo que pareço alguém com uma postura um pouco pesada demais, particularmente por ser apenas um membro da banda e não um produtor ou diretor. De minha parte era apenas entusiasmo, mas levou a alguns arranca-rabos, e num deles George disse 'Certo. Não vou aturar isso!'. Provavelmente eu estava sugerindo o que ele poderia tocar, o que é sempre algo complicado numa banda.
George: Eu tinha estado com Bob Dylan e a The Band no Woodstock e me diverti muito. Voltar para o 'inverno do descontentamento' com os Beatles em Twickenham foi algo infeliz e nada saudável. Um dia houve uma discussão entre Paul e eu. Está no filme: você pode vê-lo dizendo 'bem, não toque isso'. Eu digo: 'tocarei o que você quiser, ou nem vou tocar se você não quiser. Qualquer coisa que for te agradar, é o que vou fazer'. Estavam filmando nossos desentendimentos. A coisa não chegou a explodir, mas pensei 'qual o sentido disto? Sou bem capaz de ser relativamente feliz por mim mesmo e não dá para ser feliz nesta situação. Vou embora daqui'. Todos tinham passado por isso. Ringo já tinha saído num dado momento. Eu sabia que John queria dar o fora. Foi um período muito, muito difícil e estressante, e ainda ser filmado discutindo foi terrível. Levantei e pensei: 'Não vou mais fazer isso. Estou fora'. Então peguei minha guitarra, fui para casa e compus Wah Wah naquela mesma tarde.
John: Em suas 'viagens', Paul achou que era hora de outro filme dos Beatles ou algo assim, ou queria que voltássemos para a estrada, ou que simplesmente fizéssemos algo. Como de costume, George e eu dizíamos 'oh, não queremos fazer isso'. E ele meio que armou as filmagens. Havia muitas discussões sobre o que fazer. Eu apenas acompanhava, já tinha Yoko comigo e estava cagando para tudo [N. do T.: 'didn't give a shit about nothing']. Estava chapado o tempo todo também, heroína, etc. Eu simplesmente estava cagando para aquilo - todos estavam.Paul: Num grupo as coisas são democráticas e ele não precisava me ouvir, então acho que ele ficou puto comigo trazendo idéias o tempo todo. Provavelmente, para ele, era apenas minha tentativa de dominar. Não era o que eu estava tentando - mas era assim que soava. Isto, para mim, foi o que eventualmente separaria os Beatles: comecei a sentir que ter idéias não era uma boa idéia.
 Ringo: Fomos visitar George em sua casa e lhe dissemos que o amávamos. Houve um entendimento e ele voltou.
Hey Jude, nanu nanu...
Paul: Quando tocamos 'Hey Jude' pela primeira vez, cantei o primeiro verso e George respondeu 'nanu nanu' com sua guitarra. Continuei,'Don't make it bad…' e ele respondeu: 'nanu nanu'. Ele estava respondendo cada verso - e eu disse 'Ei! Espere um pouco, não acho que queiramos isso. Talvez você devesse entrar com respostas de guitarra depois. Por ora acho melhor começarmos da maneira simples'. Insisti, pois aquilo era importante para mim, mas é claro que, se você diz isso a um guitarrista, e ele não gosta da idéia tanto quanto você, parece que você o está tirando da jogada. Acho que George sentia isso. Era algo do tipo "desde quando você vai me dizer o que devo tocar? Estou nos Beatles também'. Consigo entender seu ponto de vista. Mas isso me afetou, e aí eu não conseguia mais ter idéias livremente. Comecei a pensar duas vezes sobre tudo o que ia dizer - 'espere um minuto, será que vai parecer que estou forçando?' Enquanto que, no passado, era só 'bem, é isso aí, isso seria uma boa idéia. Vamos tocar esta música chamada Yesterday. Ficará tudo bem'.

George: Chegou uma hora, provavelmente na época do Sgt. Pepper's (talvez por isso eu não tenho curtido ele tanto assim), em que Paul tinha uma idéia fixa sobre como gravar suas músicas. Ele não estava aberto a sugestões de mais ninguém. John sempre foi muito mais aberto quando o assunto era tocar uma de suas canções. Isso levou às situações mais inusitadas. Eu abria o case da minha guitarra e Paul dizia 'não, não vamos fazer isso ainda. Vamos fazer uma pista de piano com Ringo, e depois faremos isso'. Chegou a um ponto em que havia muito pouco a fazer, a não ser ficar sentado lá ouvindo-o cantar 'Fixing a hole' com Ringo mantendo o tempo. Aí ele adicionava o baixo e tudo o mais. A coisa se tornou sufocante. No 'Let It Be' deveríamos nos livrar desse tipo de gravação; voltamos a tocar juntos. Mas ainda era mesma situação, em que ele já tinha na cabeça o que queria. Paul não queria que ninguém tocasse em suas músicas até ele decidir como deveria ser. Para mim foi algo como 'o que estou fazendo aqui? Isto é doloroso!'.
Paul: Depois que George foi embora tivemos uma reunião na casa do John, e acho que seu primeiro comentário foi 'vamos colocar o Eric [Clapton]'. Eu disse 'não!'. Acho que John estava meio que brincando. Pensamos 'não, espere um minuto. George saiu e não pode ser assim - não é bom o suficiente. George saiu porque sentia que que estavam dizendo-lhe o que fazer (acho que foi esse o motivo). Ringo tinha saído antes porque não achava que gostássemos dele como baterista. Essa não foi tão difícil de resolver como talvez tenha sido o lance do George. Ao mesmo tempo, John estava procurando se esquivar da situação. Acho que todos sentiámos que algumas rachaduras estavam aparecendo no edifício.

John: Quando os Beatles chegaram a seu auge, estávamos diminuindo uns aos outros. Limitávamos nossa capacidade de compor e tocar ao termos que encaixar tudo em algum tipo de formato. Por isso aconteceram os problemas. Quando chegamos ao 'Let It Be', não conseguíamos mais jogar o jogo. Podíamos enxergar as disposições uns dos outros, e logo ficou desconfortável, porque até ali acreditávamos intensamente naquilo que fazíamos e no que lançávamos. Tudo tinha que estar na medida. De repente não acreditávamos mais. Chegamos a um ponto onde não existia mais magia criativa.

BADFINGER - NO MATTER WHAT - SENSACIONAL*****


“NO MATTER WHAT” foi um dos grandes sucessos da banda inglesa Badfinger na virada do início dos anos 1970. Esta música, um hit em potencial absoluto, se tornou o maior clássico da banda, encarrilhado de tantos outros como Day After Day, Without You, Baby Blue, Suitcase, etc. No Matter What foi composta e cantada por Pete Ham, lançada como single e aparece no álbum NO DICE, de 1970. Foi a primeira faixa composta por Badfinger a entrar no UK Top 10 single alcançando o número 5 no Reino Unido em janeiro de 1971. Nos EUA atingiu um valente número 8 na Billboard Hot 100. Liderou as paradas e tocou muito em vários países, inclusive no Brasil.
No Matter What também é notável por ser um das primeiras gravações de sucesso associadas ao som power pop, utilizando todos os elementos atribuídos ao gênero: letras e melodias belíssimas recheadas de guitarras e solos eletrizantes. Senhoras e senhores, com vocês: BADFINGER! Com “No Matter What” gravada ao vivo no programa Midnight Special em alto e bom som com uma resolução incrível. Só aqui, no nosso blog preferido!

JOHN LENNON - INSTANT KARMA - DEMAIS!


No dia 26 de janeiro de 1970, John Lennon compôs "Instant Karma" Essa faixa é uma das três músicas solo de Lennon, juntamente com "Imagine" e "Give Peace a Chance", no Rock and Roll Hall of Fame. "Instant Karma" é uma das músicas lançadas de forma mais rápida na história da música pop. Foi gravada em Abbey Road no mesmo dia em que foi escrita e lançada apenas dez dias depois. Lennon, certa vez, chegou a dizer que "escreveu no café da manhã, gravou para o almoço e lançou no jantar". Foi produzida por Phil Spector e participaram da gravação: John Lennon, violão e teclado; Billy Preston no piano; Klaus Voorman no baixo e backing vocals; Alan White na bateria; George Harrison na guitarra e backing vocals; Yoko Ono, Allen Klein e Mal Evans nos backing vocals. O resultado realmente ficou perfeito e o compacto foi lançado em 6 de fevereiro de 1970.
http://kilo943.com/wp-content/uploads/2014/11/
O título veio de Melinde Kendall, esposa do ex-marido de Yoko Ono, Tony Cox. Ela usou a frase em uma conversa durante a estadia de Lennon e Ono com eles na Dinamarca em dezembro de 1969. Lennon tornou-se familiarizado com o conceito de karma durante o despertar espiritual dos Beatles em 1967. A crença oriental apresenta uma série de crenças religiosas e tradições. Lennon escreveu a letra com a intenção que as pessoas assumissem a responsabilidade por suas ações. Lennon reservou o Studio Two da EMI, Abbey Road. Foi George Harrison quem sugeriu a Lennon que Phil Spector produzisse a faixa. “Instant Karma” foi lançada no Reino Unido em 6 de fevereiro de 1970, e entrou nas paradas de singles no dia 21 de fevereiro, chegando ao número cinco. Ao todo passou nove semanas nas paradas. O lado B – “Who Has Seen The Wind?” era uma balada acústica, escrita por Yoko Ono e produzida por Lennon. O lançamento nos EUA veio duas semanas depois, em 20 de fevereiro. Alcançou a posição número três na Billboard Hot 100. “Instant Karma” foi o primeiro single solo de um ex-Beatle a vender mais de um milhão de cópias somente nos Estados Unidos.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK8vo9xng6hQtpSMqF98a3uBrTy2q5qBY4tL1Wy_Bd_IjUrS8s9Bdt0nlngng5y5H34YBok5P9hI5T6CxHbRhCTe9ksKRWDwKLIO6YRaUuCh5qZbjWYgyvuDUP5FZuDZn_p1BzRzKRljM/s400/
Em 11 de fevereiro de 1970 Lennon apareceu tocando “Instant Karma” no programa Top Of The Pops da BBC. Ele foi o primeiro Beatle a aparecer no programa desde 1966. “Instant Karma” foi executada ao vivo plenamente em apenas duas ocasiões, no One to One Concerts - shows beneficentes para crianças deficientes. Os concertos tiveram lugar durante a tarde e noite de 30 agosto de 1972, no Madison Square Garden, em Nova York.

JOHN LENNON - NOBODY LOVES YOU (When You're Down and Out)


“Nobody Loves You (When You're Down and Out)” é a música que encerra de forma brilhante, o fantástico álbum Walls and Bridges de John Lennon de 1974. Também aparece no álbum Menlove Ave de 1986. Lennon a escreveu no início de seu tempo em Los Angeles quando de sua separação de Yoko Ono, conhecido como seu "fim de semana perdido". A canção reflete seus sentimentos de depressão e solidão durante esse tempo. Além de sua separação de Ono, as letras são influenciadas também pela decepção de Lennon na recepção negativa que seu trabalho recente vinha recebendo dos críticos e do público, e seus sentimentos de ter sido enganado pela indústria da música. As letras descrevem o vazio que ele sentiu, bem como sua desilusão com o show business. Várias linhas poderiam ser tomadas como respostas cínicas a Ono, ou ao público de Lennon e aos críticos de música. Em resposta à pergunta de se ele ama alguém, o cantor responde "é tudo showbiz". Lennon disse que "Nobody Loves You (When You're Down and Out)" era uma canção ideal para Frank Sinatra para cantar. Isso provavelmente se refere ao tom letárgico da música. A versão que aparece em Menlove Ave tem a letra alterada e instrumentação mínima. Essa versão parece ainda mais melancólica do que a versão de Walls and Bridges. O assobio de Lennon dá à versão um "senso de isolamento solitário" e a faz soar mais leve em relação à Walls. Participaram da gravação em Walls and Bridges: John Lennon - vocais, guitarra acústica; Jesse Ed Davis - guitarra elétrica; Klaus Voormann – baixo; Nicky Hopkins – piano; Ken Ascher - órgão; Jim Keltner – bateria; Bobby Keys , Steve Madaio, Howard Johnson , Ron Aprea, Frank Vicari – sopros.

CAVERN CLUB - UM LUGAR PARA A HISTÓRIA


No dia 3 de agosto de 1963, os Beatles fizeram seu último show no Cavern Club depois de 291 apresentações. O bar havia aberto suas portas em janeiro de 1957, inicialmente recebendo apenas bandas de jazz. Depois, mudou para o blues e, finalmente, para os grupos do movimento merseybeat, do qual os Beatles faziam parte.
O Cavern Club, o mais famoso Pub do mundo, foi inaugurado no dia 16 de janeiro de 1957. Eternizado pelos Beatles, foi fundado por Alan Sytner, filho de um conhecido médico de Liverpool, o popular Dr. Joe Sytner.Apaixonado por Jazz e impressionado com um "Club " que visitara em Paris, o " Le Caveau Français ", Alan Sytner fundou em Liverpool, o " Cavern Jazz Club ". O nome obviamente foi influenciado pela casa da França. No 1º dia apresentaram-se Merseysippi Jazz Band e The Coney Island Skiffle Group. Paralelamente ao Jazz, Sytner promoveu noites de Skiffle no Cavern Club . O sucesso desse gênero musical no Cavern foi tal, que em 26 de junho de 1957 foi realizado um Festival com 20 grupos de Liverpool. Sendo os mais famosos, Joe Shannon, Smoke River, The Deltones e Calandonie, todos tinham a terminação de Skiffle Group. A moda espalhou-se pela cidade onde muitos grupos se formavam. No Cavern Club aonde a Merseysippi Jazz Band tocava semanalmente, e até Concursos de Miss aconteciam, Bandas de Skiffle tentavam se firmar. Numa Quarta- feira, dia 7 de Agosto aconteceu a primeira apresentação de uma banda desconhecida chamada The Quarrymen Skiflle Group, tendo a frente um desconhecido garoto chamado John Lennon. Nesse dia eles abriram os shows dos Deltonas e Dark Town Skiffle Groups. Em um sábado, 12 de outubro deste mesmo ano apresentou-se o grupo que mais apresentações fez no Cavern Club e tornou-se um dos preferidos: o Blue Genes Skiffle Group, mais tarde batizado como Swinging Blue Genes, devido ao modo com que dançavam durante os shows , e finalmente Swinging Blue Jeans ao firmar contrato com um patrocinador que vendia Jeans, a fábrica Lybro. Bem menos famoso o Quarrymen Skiffle Group voltaria a se apresentar no dia 24 de Janeiro de 1958, uma sexta-feira já com um novo componente também desconhecido chamado Paul McCartney.
Depois disso os Blue Jeans reinaram durante 58 e 59. Num domingo 17 de Janeiro de 1960 aconteceu a primeira apresentação da banda Rory Storm & the Hurricanes com um baterista chamado Ringo Star. Isso não conseguiu abalar o prestígio dos Blue Jeans que só foram encontrar um oponente de verdade no dia 16 de Novembro com a 1ª apresentação de uma Banda nova: Gerry & the Pacemakers.A partir daí uma nova fase começava, grupos como Gerry & The Pacemakers, Remo Four, The Shadows, dividiam com o Blue Jeans o coração das fans. No dia 21 de fevereiro de 61, terça-feira, apresentou pela 1ª vez a Banda "The Beatles" com George Harrison na guitarra. Nesse dia Stuart Sutcliffe somente apareceu na platéia do Cavern Club. Na bateria Pete Best.1961 foi um ano ótimo para Liverpool e o Cavern. Novas bandas apareciam, prenunciando novos e maravilhosos tempos. Gente como Searchers, Kingsize Taylor & the Dominoes, The Strangers, revezavam-se nos Shows aonde agora Gerry & The Pacemakers e The Beatles mereciam a preferência do público. No dia 9 de novembro receberam a visita daquele que iria mudar a vida da banda: Brian Epstein viu os Beatles em ação se apaixonou e começou a trabalhar.
Em 1962 a fama do Cavern crescia, Blue Jeans, Gerry e Beatles tocavam quase que diáriamente. Novos grupos apareciam : The Denisons, The Merseybeatles, the Dakotas, Billy Kramer & The Coasters, Freddie & The Dreamers, The Fourmost. Este foi o ano fundamental para os Beatles. Assinaram com Brian Epstein, e no dia 15 de agosto fizeram seu último show com Pete Best na bateria. No dia 22 de setembro aconteceu a primeira apresentação com Ringo Starr já como Beatle. Sendo o 1º show filmado no Cavern.

Pete Best se apresentou tocando com um grupo chamado Lee Curtis & The All Star no dia 18 de setembro antes de entrar em profunda depressão. Em 1963 com os Beatles já conquistando o mundo, novas bandas começaram a ter seu lugar, como The Hollies, Wayne Fontana, The AnimalsO Cavern foi ficando ficando cada dia mais famoso e conhecido e grupos de fora passaram a ir à Liverpool para tocar lá como The Rolling Stones e The Riot Squad (com John Lord no teclado e Mitch Mitchell na bateria).
No dia 3 de agosto, um sábado, os Beatles fizeram a sua última apresentação no Cavern Club. Os dois 1 º sócios do Cavern que comprassem tickets para o evento ganhariam cópias do disco Twist and Shout, autografado. Foi a maior confusão. Em 1964 e 66 foi a vez dos Herman Hermits, The Four Pennies, The Yardbirds, direto de Londres, com Eric Clapton, The Kinks, The Hoochie Coochie Men, com Rod Stweart no vocal, The Rolling Stones e The Moody Blues.
O Cavern passou a apresentar até 5 bandas num só dia, mas o sonho estava acabando. Em 1966, espalhou-se a notícia que que o Cavern Club estava incrivelmente endividado e poderia fechar suas portas. Imediatamente várias bandas locais se uniram para arrecadar fundo para salvar o velho templo. Infelizmente o dinheiro arrecadado não foi suficiente e o Cavern Club encerrou suas atividades em 28 de fevereiro de 1966. Depois de fechado, o clube despertou o interesse de vários empresários e foi comprado por Joe Davey reabrindo suas portas em 23 de junho de 1966. Mas a magia já havia acabado. O clube foi fechado definitivamente em março de 73 e foi demolido em maio para a construção do circuito ferroviário Merseyrail. No dia 26 de abril de 1984 foi anunciada a abertura de um “novo” Cavern Club. Mais de 15.000 dos tijolos do antigo Cavern foram guardados, restaurados e usados na reconstrução dos arcos e abôbodas quase nas mesmas dimensões do original. De forma que a famosa casa onde os Beatles começaram continua a existir até hoje e é um dos pontos turísticos mais visitados da Inglaterra. Em 14 de dezembro de 1999, Sir Paul McCartney voltou ao seu palco para fazer seu último show daquele ano na divulgação do álbum Run Devil Run.

Desde então, O Cavern Club vem funcionando normalmente, e todos os anos nele são realizados durante no mês de agosto, shows em homenagem aos Beatles, os Reis do Cavern. Durante a Beatleweek, apresentam-se Bandas de todos os lugares do Planeta.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

THE BEATLES - EIGHT DAY'S A WEEK EM RECIFE!


The Beatles é a banda fora de atividade que mais rende lançamentos. Décadas após a dissolução (1970) e, ainda, a morte de John Lennon (1980) e George Harrison, o quarteto de Liverpool continua sendo revisitado em obras diversas. A mais recente produção relacionada ao grupo é o documentário The Beatles: Eight days a week - The touring years, sobre o breve período de turnês dos músicos, entre 1962 e 1966. Lançado em 2016, o filme será exibido pela primeira vez nos cinemas brasileiros. No Recife, o longa será exibido em sessões no UCI Kinoplex de Luxe, entre os dias 2 e 5 de fevereiro, às 20h. Os ingresso custam R$ 40 e R$ 20 (meia) e já podem ser comprados nas bilheterias ou no site Ingresso.com. Dirigido por Ron Howard Oscar Ron Howard (Apollo 13), o documentário cobre a primeira fase da carreira dos músicos, nos quatro anos em que realizaram apresentações ao vivo. A decisão de abandonar os palcos se deu pela crescente complexidade das músicas, difíceis ou inviáveis de serem reproduzidas fora de estúdio, e pelo barulho ensurdecedor dos fãs durante os shows. Lennon, McCartney, Harrison e Starr diziam ser difícil tocar sem ouvir o próprio som e acreditavam que a apreciação das músicas também seria comprometida com os gritos do público. O filme não traz grandes novidades ao universo beatle, exceto pelos depoimentos atuais dos remanescentes da banda, Paul McCartney e Ringo Starr, além de pessoas ligadas aos músicos e fãs. A produção resgata imagens antigas, algumas raras e inéditas, mas não traz à tona qualquer informação inédita. Mas nem por isso o filme é dispensável: cheio de nostalgia, o documentário é um bom lembrete sobre como a banda conseguiu, em tão pouco tempo de existência, deixar uma marca tão intensa na música e na cultura pop.

domingo, 22 de janeiro de 2017

PETER BLAKE CRIA MEGAINSTALAÇÃO EM LONDRES


O Mandarin Oriental Hyde Park, em Londres, instalado em um dos prédios mais míticos da cidade, acaba de dar início a um extenso e milionário processo de restauro e reforma. Nesse meio tempo, convidou Peter Blake, artista pop mais conhecido por ter sido o autor da capa do álbum “Sergeant Pepper’s Lonely Hearts Club Band”, dos Beatles, para levar sua estética à fachada do hotel. O artista criou a colagem “Our Fans”, a maior obra de sua vida. “Our Fans” reúne 100 rostos de famosos que vão de Morgan Freeman e Helen Mirren a Paul McCartney e Christian Louboutin, todos habitués do Mandarin Oriental Hyde Park, assim como de outros hotéis do grupo pelo mundo. A obra da multidão estrelada tem a mesma estética da capa do álbum dos Beatles, que completa em 1º de junho de 2017 cinquenta anos de seu lançamento. A reforma, orquestrada pela designer Joyce Wang, será concluída na primavera de 2018. Enquanto isso, o hotel continua funcionando normalmente. Assista abaixo vídeo da montagem da obra que levou 10 horas para ser concluída.

sábado, 21 de janeiro de 2017

ÔBA! EIGHT DAYS A WEEK EM BRASÍLIA

“The Beatles: Eight Days a Week – The Touring Years”, documentário sobre a Beatlemania, terá sessões em dois cinemas de Brasília entre 2 e 5 de fevereiro. A pré-venda de ingressos já está aberta para exibições no Cinemark Pier 21 e no Espaço Itaú de Cinema (shopping CasaPark). Dirigido por Ron Howard, vencedor do Oscar por “Uma Mente Brilhante” (2001). Com ênfase no período entre 1963 e 1966, o filme revê a temporada de shows e viagens que tornou o quarteto de Liverpool a banda mais popular da história do rock. Indicado ao BAFTA de melhor documentário, o longa reúne entrevistas e imagens de arquivo com John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr. , o documentário também acompanha os anos de desgaste interno e exaustão do grupo. O último show para um grande público aconteceu em 1966, no estádio Candlestick Park (San Francisco, Califórnia).

CLAIRE DELIC - WHILE MY GUITAR GENTLY WEEPS


Muito pouco ou quase nada se sabe por aqui sobre Claire Delic, uma das novas revelações da música latina. Claire nasceu em Amsterdã, na Holanda e cresceu entre a Costa Rica e Panamá. A jovem cantora ganhou fama ao participar do reality show “Vive La Música 2013”, sendo uma das três finalistas.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

PAUL McCARTNEY PROCESSA A SONY

Nesta quarta-feira (18), o site Hollywood Reporter noticiou que Paul McCartney abriu um processo contra a Sony para garantir de volta os direitos sobre as músicas dos Beatles que, depois de pertencerem a Michael Jackson, hoje são da empresa em questão. Em 1976, uma lei de copyrights nos Estados Unidos definiu que as músicas criadas antes de 1978 poderiam ter os direitos devolvidos a seus criadores após 56 anos. Paul McCartney, que preferiu recorrer à justiça americana em vez da britânica, espera conseguir o direito de suas músicas no dia 5 de outubro de 2018, segundo ele, exatos 56 anos desde que começou sua colaboração com John Lennon. À revista Rolling Stone, um representante da Sony disse: “A Sony/ATV tem o maior respeito por Sir Paul McCartney, com quem temos tido um longo e mutualmente positivo relacionamento com respeito ao tesouro que é o catálogo de Lennon e McCartney. Trabalhamos próximos com Sir Paul e os representantes de John Lennon após sua morte durante décadas, a fim de proteger, preservar e promover o valor do catálogo a longo prazo. Nós estamos chateados com o processo, porque acreditamos ser desnecessário e prematuro”. Entre 1962 e 1971, John Lennon e Paul McCartney atribuíram os direitos de algumas canções dos Beatles a diversos editores. A Nothern Song, empresa criada pelo dois em parceria com Brian Epstein e Dick James, era uma das responsáveis pelo catálogo. Porém, quando Epstein morreu, Paul e John não conseguiram renegociar os direitos com Dick James, que vendeu-os à ATV, na época pertencente ao bilionário australiano Robert Holmes à Court. Em 1984, o empresário decidiu vender sua empresa. O fato chegou ao conhecimento de Michael Jackson e seu advogado John Branca, que chegou a perguntar se Yoko Ono gostaria de se juntar a Paul McCartney para adquirir o catálogo, mas teve uma resposta negativa. O advogado, então, entrou em contato com Macca, que disse, à época, que o catálogo estava muito caro. Desta forma, Michael Jackson ofereceu US$ 47,5 milhões pelas músicas e conseguiu adquiri-las, comprando a ATV e causando uma grande confusão com Paul McCartney, que cortou relações com o cantor na época. Em 1995, Michael Jackson vendeu 50% da ATV para a Sony por US$ 95 milhões, o que resultou na criação da empresa Sony/ATV, hoje detentora dos direitos de diversos artistas, como Lady Gaga e Rolling Stones, entre outros. Em março de 2016, a Sony/ATV resolveu comprar os outros 50% do catálogo de Michael Jackson por uma quantia de US$ 750 milhões. Portanto, hoje, a empresa é a dona integral de 251 canções dos Beatles, além de um acervo com 4000 efeitos sonoros e demos da banda. Por isso, depois de muito tempo, Paul McCartney pretende recuperar estes direitos. Por Giullia Gusman - popcultura.com.br