“I’ll Be On My Way” foi a única canção de Lennon-McCartney
nunca gravada a ser incluída em Live At The BBC e, como tal, a primeira canção
de Lennon-McCartney tocada pelos Beatles a ser lançada depois de maio de 1970. Escrita
por Paul em 1961 como uma imitação de Buddy Holly, ela foi incluída no
repertório do grupo pelos anos seguintes, mas não estava no set list no teste
para a Decca, um indício da desaprovação deles. Ela foi dada a um antigo amigo,
Billy J. Kramer, que a usou como lado B de “DoYouWantTo KnowA Secret?”, em
abril de 1963. A letra serve de lembrete de que os Beades não começaram como
artistas visionários, eles simplesmente reagrupavam clichês existentes. Aqui
“June light” se transforma em “moon light” (naturalmente) e o narrador perdido
de amor é forçado a se exilar onde “golden rivers flow” e “the winds don’t
blow”. Fica parecendo a borda de um vulcão ativo, mas é possível que Paul
tivesse outra coisa em mente. Como era de se esperar, John foi só desdém quando
perguntaram a ele sobre a canção em 1980: era exatamente o tipo de música pop
que sempre o deixara desconfortável porque suprimia o ponto de vista individual
com uma avalanche de frases comuns. Paul não foi tão duro ao olhar para trás.
Era uma rima óbvia, ele reconhecia, mas tinha ‘funcionado bem” para o grupo nos
primeiros shows. "I'll Be On My Way", foi uma das nada menos seis
músicas que o cantor Billy
J. Kramer ganhou de mão beijada entre 63 e 65 de Lennon &
McCartney. As outras eram "Do You Want To Know a Secret" (que chegou
ao #1), "Bad To Me", "I'll Keep You Satisfied", "From
a Window" e "I Call Your Name". Oficialmente, dessas os Beatles
gravaram "Do You Want To Know a Secret" e "I Call Your
Name".
Ela é simplesinha, mas tem o seu charme.
ResponderExcluirGosto demais dela
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