sexta-feira, 16 de junho de 2017

JAMES HUNT - O ÚLTIMO PILOTO ROMÂNTICO DA F-1

Há 23 anos morria James Hunt, campeão do mundo de 1976 e último ”showman” da F1. O piloto britânico ficou marcado pela vida festeira que levava e pela intensa rivalidade com Niki Lauda dentro das pistas.
James Hunt pode não ter sido um dos maiores pilotos da história da Fórmula 1, mas, certamente, o campeão do mundo de 1976 ficou guardado na memória dos amantes da categoria pelo seu jeito polêmico, festeiro e pelas intensas disputas com Niki Lauda dentro e fora das pistas. Porém, há 23 anos, em 1993, Hunt sofria um ataque cardíaco em sua casa e, aos 45 anos, nos deixava. Muitos consideram o britânico como o último piloto ”romântico” da Fórmula 1. Era comum encontrar com Hunt antes das corridas com um cigarro na boca e uma lata de cerveja nas mãos. As drogas que consumia e as centenas de festas particulares que promovia eram bastante conhecidas nos bastidores da F1. Esse era o resumo da vida que Hunt levava. Tanto é que, antes das provas, o piloto ia atrás dos boxes e forçava o vômito para ”limpar” o organismo. Era sua marca registrada.
Mas o britânico não era apenas um ”playboy” que gostava de velocidade. Hunt tinha talento e demonstrou isso conquistando o título mundial de 1976. É válido afirmar que as chances de Hunt vencer o campeonato seriam pequenas se Niki Lauda não tivesse sofrido o grave acidente que o deixou entre a vida e a morte. Até este momento, o britânico possuía 28 pontos na competição, enquanto Lauda já somava 52. Com a ausência do tricampeão mundial por duas corridas, Hunt se aproveitou e diminuiu a diferença. No retorno do austríaco às pistas depois de quase perder a vida, o desempenho de Lauda não foi o mesmo e Hunt conquistou seis triunfos naquele ano. As disputas intensas e a rivalidade acirrada entre James Hunt e Niki Lauda foram reproduzidas nos filme Rush- No Limite da Emoção, que conta a história da temporada de 1976. Vale lembrar também da emblemática cena em que James Hunt tentou retirar o piloto Ronnie Peterson de dentro do carro que estava completamente em chamas. Infelizmente, o piloto sueco não aguentou os ferimentos. O campeão do mundo de 1976 é também o quinto piloto da história da McLaren, equipe pela qual ganhou o título, com mais vitórias. Ao todo foram nove triunfos vestindo o macacão do time de Woking. Fonte: http://portalrace.com.br

4 comentários:

  1. Comecei minha admiração pela F1 quando Fitippaldi foi campeão. Mas só acompanhei as corridas pela no início dos anos 1980 com Nelson Piquet. Depois da morte do Airton,jå não nutro a mesma admiração.

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  2. Depois de Airton a F1 perdeu a graça.

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  3. Meu conhecimento em F1 e a vontade de acompanhar essas corridas é -10. Só mesmo o Báu para fazer eu ler post sobre isso.

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  4. Acho curiosa essa paixão do George pela fórmula 1. Um cara focado em questões espiritualistas ao mesmo tempo fã de um esporte com tanta adrenalina!

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