sexta-feira, 9 de junho de 2017

POR TRÁS DAS CÂMERAS – MICHAEL LINDSAY-HOGG


Sir Edward Michael Lindsay-Hogg, nasceu em 5 de maio de 1940. E, embora só tenha descoberto há poucos anos, através de testes de DNA, é filho do cineasta Orson Welles, morto em 1985. Começou a dirigir a década de 1960 para programa pop britânico Ready Steady Go! - um precursor da MTV pelo tipo de programação, onde conheceu os Beatles e, com eles realizou diversos trabalhos, que o levaram aos Rolling Stones - para eles, dirigiu o especial Rock and Roll Circus em 1968, que só foi lançado em 1996. Seu principal e mais difícil trabalho para os Beatles foi como diretor do malfadado Let It Be.
Alguns de seus filmes notáveis incluem “Nasty Habits”, Maus Hábitos (1977), The Sound of Murder (1982) e “The Object of Beauty” com Andie MacDowell e John Malkovich (1991), Frankie Starlight (1995) e “Waiting For Godot” (2001). Muito do trabalho de Lindsay-Hogg tem sido para a televisão, principalmente para a Granada Television: Brideshead Revisited (1981); Professional Foul de Tom Stoppard (1977), The Seagull de Anton Chekov (1978), Simon e Garfunkel / The Concert in Central Park (1982), Faerie Tale Theatre, episódio “Thumbelina” (1984), Master Harold...and the Boys com Matthew Broderick (1985), As Is (1986), Paul Simon, Graceland: O Concerto Africano (1987), a série Marsalis on Music (1995), e uma adaptação de Horton Foote “Alone” (1997). Em 1994 foi convidado para a direção de “A Celebration: The Music of Pete Townshend e The Who”, também conhecido como Daltrey Sings Townshend.

Em 2005, dirigiu um filme para televisão intitulado “Two of Usem homenagem a canção de mesmo nome. O filme é um relato do que aconteceu no dia 24 de abril de 1976: seis anos após a dissolução dos Beatles, John e Paul estavam juntos vendo o Saturday Night Live quando o apresentador Lorne Michaels ofereceu uma irrisória quantia para que os Beatles aparecessem no programa aquela noite e cantassem 3 músicas. A história é contada através de uma série de conversas entre John Lennon (Jared Harris) e Paul McCartney (Aidan Quinn). Antes de ser escolhido por Paul McCartney para dirigir “Let It Be”, Michael Lindsay-Hogg dirigiu quatro pérolas para o grupo: “Paperback Writer” e “Rain” em 1966 e “Hey Jude” e Revolution” em 1968. Para os Rolling Stones dirigiu nada menos que 23 vídeoclipes, incluindo seus maiores sucessos na década de 1970. Para Paul McCartney e Wings dirigiu: “Helen Wheels” em 1973; “Mull of Kintyre” em 1977; “With a Little Luck” em 1978 e “London Town” também em 1978.

4 comentários:

  1. É mesmo um cineasta muito talentoso!

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  2. Só conheço mesmo o trabalho dele ligado aos Beatles e aos Stones, do resto acho que pouquíssima coisa coisa chegou aqui em terras tupiniquins.

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  3. Revelador! Só podia ser filho do cineasta maior, Orson Welles. Postagem ducaramba. Aprendendo muito por aqui, no 'O Baú do Edu', mas esta foi condensada! :-D

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