Este mês, completam-se os 50 anos do Sexual Offences Act 1967, lei que descriminalizou o ato sexual consentido – e privado – entre duas pessoas do mesmo sexo a partir dos 21 anos, no Reino Unido. A data coincide com o perdão oficial, pela justiça britânica, dos então condenados (mortos ou vivos) pela prática homossexual e com os 50 anos da morte de Brian Epstein, o famoso empresário dos Beatles que era gay não assumido e cujo trabalho alçou o grupo ao panteão de maior fenômeno pop de todos os tempos.
Como ser gay na Inglaterra era ilegal na época em que Epstein trabalhou com os Beatles, isso também influiu em sua morte precoce por overdose, aos 32 anos, em 27 de agosto de 1967 – portanto, há quase 50 anos. Se fosse vivo, ele faria 83 anos em 19 de setembro. Epstein morreu dois meses depois do lançamento do cultuado álbum Sgt. Pepper’s Lonely Heart’s Club Band, dos Beatles. Por isso, sua saga foi recontada em Liverpool, durante o festival Sgt Pepper's at 50, que celebrou durante o mês de junho os também 50 anos do álbum.
O artista plástico britânico Jeremy Deller, vencedor do Turner Prize, realizou intervenção nas ruas e locais turísticos de Liverpool tendo como tema Brian Epstein. A ideia central foi comparar o sacrifício do empresário/produtor dos Beatles com uma espécie de "mártir" da cultura pop.
Jeremy Deller espalhou pela cidade frases de efeito sobre a devoção do produtor e empresário à banda. "O modo como nos sentimos com relação ao rock n'roll desde os Beatles é como uma religião, como construção de um sistema de crenças alternativo para viver", diz Deller. A inspiração para sua intervenção no festival Sgt Peppers at 50 foi a releitura da música With a Little Help From My Friends, prometendo dar a Epstein, pelo qual é obcecado, “a importância e protagonismo merecidos e não suficientemente creditados”. Paul McCartney chegou a declarar que se existia um quinto Beatle, ele era Brian Epstein.
Epstein, para mim depois dos Beatles foi a figura humana que com seu conhecimento de homem de mercado (empreendedor),deu a maior contribuição para história planetária da música. Que nosso Pai Celestial os tenhan juntos: Lennon, George, seus entes que já se foram, em fim, todos que amam a fenomenal música do século passado, representada pelos quatro caras, que ainda se juntarão aos que já partiram. Salve Brian.
ResponderExcluirEu, héin? "Brian Epstein morreu por mim"??? Cada um com sua loucura...rsrs
ResponderExcluirAchei um barato seu comentário Edu.. Não encontrei no meu, esse registo...hi hi hi
ResponderExcluirEntendo necessidade de uma frase para destacar isso, mas realmente a frase escolhida perde o sentido se você não se identifica com o tema e a situação.
ResponderExcluirSe não fosse por ele, tem uma chançe consideravel de não termos aqueles albuns maravilhosos do fab4 60. Inicio dos anos 60. Não é a toa que o grupo começou a se destruturar depois da morte dele. É uma pena. De alguma forma obrigado Epstein pelo seu trabalho 👏😀
ResponderExcluirSe não fosse por ele realmente dificilmente os Beatles teriam saído de Liverpool ( quem sabe?)
ResponderExcluirMas o que eu li sobre ele é que não tinha lá esse tino comercial não. Pelo menos os Beatlaa saíram perdendo financeiramente com as sacadas empresariais dele