Cinquenta mil fãs de Elvis Presley, o “Rei” do rock‘n’roll, são esperados em Graceland, a mansão do músico em Memphis, nos Estados Unidos, para assinalar o 40.º aniversário da sua morte.
No dia 16 de agosto de 1977, Elvis Presley foi encontrado morto em sua mansão, em Memphis, no estado do Tennessee, cerca de dois meses após seu último concerto, em Indianápolis. Tinha 42 anos e para trás ficava uma carreira que continuaria a gerar milhões de dólares. Graceland, este ano, pela primeira vez, cobrará 28,75 dólares de entrada, por pessoa, para a vigília e a romaria ao túmulo de Elvis, como noticiou a televisão CBC. O site da mansão na internet, propõe ainda um bilhete diário de 159 dólares por pessoa, para uma visita guiada à propriedade e ao novo centro de espetáculos, onde se encontra exposto o guarda-roupa do músico e ator, os figurinos dos seus filmes, assim como os seus automóveis. Em 2016, a revista Forbes classificou Elvis Presley como a quarta celebridade mais rentável, postumamente (antes de Prince e depois de Michael Jackson, do criador do Peanuts, Charles Schultz, e do jogador de golfe Arnold Palmer), com milhões de discos vendidos e um lucro que ronda os 27 milhões de dólares, sendo considerado o artista que mais vendeu na história da música nos Estados Unidos.
O autor de “Death and Resurrection of Elvis Presley” (2016), Ted Harrison, citado pela agência France Press, afirma que, “ao mencionar o nome ‘Elvis’ em Pequim, na Estónia ou nas ilhas Fiji, todos o identificam, qualquer que seja a sua língua ou cultura”, sinal de que o músico coninua a dominar a cultura popular e de que a sua popularidade permanece inabalável.
A voz única e estilo particular de Presley, numa mistura de rhythm and blues, que casa ‘gospel’ com a música ‘country’, permitiu-lhe atravessar barreiras étnicas e sociais da sua época. Os seus célebres movimentos pélvicos, razão da alcunha de “Elvis the Pelvis”, tornaram-no objeto de fantasia, sobretudo para o público feminino, evidenciando carisma e ‘sex-appeal’.
Sua contribuição para o mundo da música pode ser medido por bandas como os Beatles ou os Rolling Stones, que nunca negaram sua influência, ao contrário. Segundo Bob Dylan, “a primeira percepção da música de Elvis, foi como sair de uma prisão”. Sucessos como “Heartbreak Hotel”, “Jailhouse Rock” e “Are You Lonesome Tonight” perduram, sendo muitas vezes reeditados, a pedido dos mais de 20 milhões de turistas que já visitaram a mítica Graceland, aberta ao público em 1982 pela ex-mulher do cantor, Priscilla, mãe da sua única filha Lisa Marie.
Elvis Presley encarnou o sonho americano de ascensão social, passando de criança humilde a personalidade que oferecia Cadillacs a estranhos na rua. No final da sua carreira, simbolizou também a decadência norte-americana, devido a um crescente vício em drogas e isolamento, transformando-se na sombra da glória que conquistara. As escolhas feitas durante a carreira ditaram o declínio da sua saúde. Seu último concerto foi em 26 de junho de 1977 no Market Square Arena em Indianapolis. Esses dois vídeos que a gente confere aqui, são do especial Aloha From Hawaii de 1973, logo mais abaixo.
Eu com apenas 14 anos, quando Elvis faleceu, ainda não entendia muito bem a dor de um fã ao perder seu ídolo. Me questionei com o sofrimento de uma colega por nome de Maria das Graças com tal episódio. Algo que iria entender três anos depois com o assassinato de John. Hoje é um dia muito triste para a música, em particular para o nosso Rock. Salve, salve E. Presley.
ResponderExcluirThe King!
ResponderExcluirFoi junto a Roberto Carlos o primeiro artista que eu tive conhecimento na musica, pois eu tinha só 5 anos, e o admiro muito. Depois vieram os Beatles e eu já estava com 8 anos. Beatles serão sempre geniais, musicalmente nunca existira nada que se compare, mais Elvis também sempre terá sua importância para musica mundial.
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