Novidade no cardápio da Netflix, o documentário The Beatles: Eight Days a Week – The Touring Years reforça que a paixão pelos Beatles segue intensa em diferentes gerações. E os responsáveis pelo inesgotável baú de produtos relacionados aos Fab Four – de gravações inéditas, ainda garimpadas após mais de 50 anos, a uma diversificada linha de memorabilia – sabem que é via banda larga que tanto o catálogo de discos clássicos quanto os filmes relacionados à banda encontram seu novo público.
Eight Days a Week foi lançado nos cinemas em 2016. Quem dirige é o cineasta Ron Howard, de filmes como Uma Mente Brilhante (2001), ganhador de quatro Oscar. O foco do documentário está sobre os anos em que John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr rodaram o mundo embalados pela explosão da Beatlemania – de 1962, quando lançaram o compacto com Love Me Do, até 29 de agosto de 1966, dia da última apresentação pública do quarteto, em San Francisco. Fã dos Beatles, Howard teve acesso a muitas imagens inéditas para costurar no longa-metragem, combinando trechos e bastidores de shows, a rotina dos rapazes em hotéis, coletivas de imprensa e junto aos fãs e depoimentos atuais de Paul e Ringo e de fãs famosos como Whoopi Goldberg e Elvis Costello.
A Netflix conta com outras atrações para os Beatlemaníacos. Uma delas é o documentário George Harrison: Living in the Material World, emocionante tributo que o diretor Martin Scorsese presta ao guitarrista que fez frente à parceria Lennon/McCartney criando clássicos do porte de While My Guitar Gently Weeps e Something. A produção destaca o papel de Harrison na ascensão dos Beatles, sua insatisfação com o papel secundário no grupo, a exitosa carreira solo iniciada com o álbum duplo All Things Must Past (1970), sua imersão na espiritualidade e a luta contra o câncer que o matou em 2001.
No campo da ficção, o filme O Garoto de Liverpool (2009), de Sam Taylor-Wood, narra a conturbada adolescência de John Lennon (vivido por Aaron Johnson), período que moldou sua personalidade e se refletiu na sua arte. Lennon foi marcado pela ausência do pai, a negligência da mãe e o afeto austero da tia que o criou. O enredo segue o rapaz até os primeiros ensaios com Paul e George.
Aos pequenos futuros Beatlemaníacos, a Netflix oferece a série de animação Beat Bugs (2016), com simpáticos insetos em histórias embaladas por canções dos Beatles nas vozes de, entre outros artistas, Eddie Vedder, Robbie Williams, Sia e Rod Stewart.
Também estão disponíveis na plataforma outros dois documentários recentes, ambos mais protocolares e com informações manjadas pelos mais íntimos do universo Beatle: How the Beatles Change The World (2017), de Tom O'Dell, fala da importância, impacto e legado do grupo na cultura pop; e It Was Fifty Years Ago Today! The Beatles: Sgt. Pepper and Beyond (2017), de Alan G. Parker, lembra os 50 anos da revolucionária obra-prima Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, um dos discos mais importantes de todos os tempos. Fonte: gauchazh
Hahahahah!! Já sei que vou varar madrugada no Netflix :)
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