Lançado em 15 de junho de 1998, Vertical Man marca o início da parceria de Ringo Starr com Mark Hudson (produtor e compositor de hits por encomenda), e traz uma lista estrelada de participações especiais. Artistas do calibre de Joe Walsh (The James Gang, Eagles), Timothy B. Schmit (Poco, Eagles), Scott Weiland (Stone Temple Pilots), Brian Wilson (The Beach Boys), Alanis Morissette, Tom Petty, Steven Tyler (Aerosmith) e Ozzy Osbourne. Encabeçando a lista de celebridades, seus ex-colegas Paul McCartney (acompanhado de Linda) e George Harrison.
“Vertical Man”, o 11º álbum de estúdio de Ringo, é um trabalho que até hoje é muito bem lembrado por seus fãs, e que, além disso, possui grande importância em sua carreira solo, por ser responsável por impulsionar Ringo para uma sequência de bons lançamentos, sejam de discos ao vivo ou de estúdio, fazendo com que a década seguinte fosse de muito trabalho, shows e lançamentos de discos com boa regularidade. A importância de “Vertical Man” para a sua carreira vai além disso, pois nesse disco Ringo inicia a parceria com o produtor Mark Hudson e sua banda, “The Roundheads”, que durou anos, até se desentenderem em 2008, durante a gravação do disco “Liverpool 8”, onde o próprio produtor também ajudou Ringo em algumas composições e nas apresentações realizadas pelo baterista para a divulgação do disco. Ringo recuperou a ideia de trazer convidados especiais para tocar em seus discos - como fez em toda sua carreira, só que nesse disco essas participações foram ainda mais marcantes, contando com um estrelar elenco.
Todas as músicas foram bem elaboradas, utilizando todos os recursos de seu novo amigo e produtor Mark Hudson, o que torna o álbum cheio de efeitos e belas criações que deixam as faixas mais encorpadas. Entre os muitos destaques, estão a faixa título “Vertical Man”, que traz a participação de Ozzy Osbourne nos vocais, uma canção de letra e melodia tensas e “La de da”, single do disco, que ganhou inclusive um vídeo clipe bacana e que tem tudo a ver com Ringo Starr, é daquelas canções festeiras, positivistas, de refrão tão fácil que a tarefa de não sair cantando-a torna-se impossível. Já a canção “What in The...World”, que tem a participação de Paul McCartney no baixo e nos backing vocals, é também outro dos destaques, assim com a nova versão de “Love Me Do”, dos Beatles, que ganha uma roupagem a lá Ringo Starr (sem George Martin!) e gaita tocada por Steven Tyler. E já que estamos falando em Beatles, a balada “King of Broken Hearts”, ganha o reforço de uma slide-guitar de ninguém menos que George Harrison. Um dos momentos mais interessantes do álbum é a regravação de “Drift Away”, canção já gravada dezenas de vezes por inúmeros artistas, e que aqui ganha vocais solos de Alanis Morissete e Tom Petty.
E estranhamente nao disponivel na plataforma Deezer...
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