No início dos anos 80, Peter Frampton já estava cansado da fama de "garoto romântico do rock" e resolveu fazer o disco mais roqueiro, comercial e agressivo de sua carreira. "Breaking All The Rules" de 1981, ultrapassou todas as barreiras. "Breaking" sempre foi o álbum menos conhecido e ouvido de Peter Frampton , em parte devido à falta de jeito da gravadora em promover adequadamente o disco e porque Frampton realmente quebrou algumas regras aqui; ele decidiu fazer um LP de rock em vez de um gerador de hits Top 20. É claro que há uma melodia doce e brilhante, tocando "Going To L.A.", que também deveria ter sido um sucesso nas paradas. Para produzir um álbum como este, Frampton contratou uma banda de apoio fantástica, incluindo a metade do Toto; Steve Lukather e Jeff Porcaro. Lukather troca passagens matadoras com Frampton (a faixa-título é um exemplo), mas também contribui com sua marca registrada, guitarra rítmica distinta, enquanto Porcaro fornece seu toque de groove único em toda a gravação.
Uma prova da natureza impulsionada pela guitarra deste álbum é a matadora faixa de abertura “Dig What I Say”, iniciando o álbum em um clima de rock com solos por todo o lado, algo incomum para um lançamento de Frampton. Aqui ele também usa sintetizadores de guitarra com bons resultados. A cover de "I Don't Wanna Let You Go" é feita em uma veia de Frampton absolutamente clássica, mas mesmo aqui a guitarra gira como nunca antes. Escrita pelo Alessi Brothers “Rise Up” é outra música com um potencial de sucesso, há um elegante meio tempo em “Wasting The Night Away”, uma versão pesada e rocker do clássico “Friday On My Mind” (também coverizado por Gary Moore), enquanto “Lost A Part Of You” é a balada do álbum. No final, temos a faixa-título mencionada - "Breaking All The Rules", uma pancada com força de sete minutos com riffs matadores, um verso melódico e um excelente duelo de Frampton / Lukather em uma peça Hard Rock. Aqui, Frampton demonstra toda a sua habilidade não só como o excelente guitarrista que é mas também como vocalista. O som pesado é sempre comandado pela guitarra de Frampton e a sua voz mais "quente" e forte dá um tom mais Blues à música.
Para mim, "Breaking" é de longe, o melhor disco de Peter Frampton em todos esses anos. Se tivesse que fazer uma lista com os 10 discos que gosto mais, certamente este não faltaria! Em setembro de 2010, tive a honra de ver ao vivo, "a lenda" fazer suas estripolias com a velha Gibson Les Paul preta. Inacreditável! Um leão que perdeu a juba mas nunca perdeu a mejestade! Esse discãozaço já esteve aqui para download em 2012 e 2014. Indispensável!
É um disco de guitarras afiadas, de um dos maiores guitarristas do mundo, mas o peso do velho baixão Fender também merece destaque. Uma aula de Rock!*****
ResponderExcluirApesar de não ter vendido nem a metade do famoso "Comes Alive", "Breaking ..." é, sem duvida, o Melhor disco do Frampton, e a faixa titulo, a sua melhor musica.
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