"No Matter what", com Badfinger, tocada por eles, há muitos e muitos anos, ainda é, sem duvida, uma das musicas da minha vida. Hoje, aos 58 anos e com as facilidades da tecnologia, se quiser, posso ouvir onde eu for, mais de 200 vezes seguidas, e não é exagero - Badfinger é que é um exagero, de emoções e os solos de guitarra mais espetaculares que eu já ouvi. Só que eles não aparecem em nenhuma "enciclopédia do rock" e ninguém sabe quem são ou conhece, apenas, talvez meia dúzia, e eu acho isso é ótimo, porque eu morro de ciúme!
"No Matter What" foi um dos maiores sucessos da superbanda inglesa Badfinger no início dos anos 1970. Hit em potencial, tornou-se o seu maior clássico, seguido de tantos outros como Day After Day, Without You, Baby Blue, Suitcase, etc. "No Matter What" foi composta e cantada por Pete Ham, lançada como single, e aparece no álbum NO DICE, terceiro álbum de estúdio da banda, lançado em novembro de 1970. Foi a primeira faixa autoral de Badfinger a entrar no UK Top 10 single, alcançando o número 5 no Reino Unido em janeiro de 1971, o que não é nada mal.
Nos EUA, "No Matter What" chegou a um valente número 8 na Billboard Hot 100. Liderou as paradas no Canadá, Filipinas e foi sucesso em alguns outros países, inclusive o Brasil, onde foi gravada até pelos Fevers."No Matter What" foi registrada em Abbey Road, produzida por Mal Evans e teve Geoff Emmerick como engenheiro. Badfinger era: Pete Ham - vocais principais, guitarras base; Joey Molland - guitarra solo e backing vocals; Tom Evans - baixo e backing vocals e Mike Gibbins - bateria.
"No Matter What" é notável também por ser um das primeiras gravações de sucesso associadas ao som batizado por Pete Towshend - "Power Pop", utilizando todos os elementos atribuídos ao gênero: letras e melodias belíssimas recheadas de guitarras e solos eletrizantes, e ainda por seu final falso - após o refrão final e uma curta pausa, a música repete a última linha duas vezes antes de seu acorde final. Genial! Aqui, a gente confere "No Matter What" em três versões: de estúdio, ao vivo e ainda mais pesada com o Badfinger de Joey Molland. Absolutamente sensacional!
Graças a tecnologia, pude conhecer essa banda maravilhosa. Isso ainda no meio ou final dos anos 2000, quando eu ainda não tinha internet em casa muito menos no celular. Ia para lanhouse ou aproveitava a internet do laboratório ou final de semana na casa dos meus pais, para baixar músicas dos 4shared da vida, para um pendrive ou aparelhinho mp3. Depois salvava no meu computador. As vezes até gravava em CDs. Foi assim que consegui ter acesso a discografia de grandes bandas e músicos, álbuns clássicos, música dos 60 e 70, principalmente. E era quase um vício, ficava bastante tempo. Como a tecnologia evoluiu rápido, hoje no Spotify basta um clique e posso ouvir onde, quanto e quando quiser. Eu queria mesmo era adquirir os discos em vinis, CDs, etc mas infelizmente me falta $$$ :(
ResponderExcluirAí fico no streaming mesmo:(