"Those Were the Days" foi a primeira música lançada por Mary Hopkin, em 30 de agosto de 1968. A composição é creditada a Gene Raskin, que fez uma versão em inglês do classico russo "Dorogoy Dlinnoyu" escrita em 1920 por Boris Fomin e Konstantin Podrevsky. A letra da música é sobre a juventude e o idealismo romântico. Embora a canção tenha aparecido no início da década de 1960 pelo grupo The Limelighters, foi Mary Hopkin quem gravou a versão definitiva, que foi produzida por Paul McCartney e que chegou ao topo das paradas de singles do Reino Unido e nº 2 nos Estados Unidos. A música foi traduzida para o castelhano (com o título "Que tiempo tan feliz"), para o francês (com o título "Le temps des fleurs"), para o italiano (Quelli erano giorni"), para o alemão ("Am jenem Tag") e para o português (com o título "Aqueles tempos", na voz da cantora da Jovem Guarda Joelma). "Those Were The Days" com Mary Hopkin foi lançada no programa de televisão Opportunity Knocks, da BBC. A cantora Sandie Shaw também gravou a música, mas não teve o mesmo sucesso que a versão de Hopkin. Curiosamente, depois de tanto sucesso, "Those Were The Days" tornou-se a conhecida musiquinha insuportável do Show de Calouros do Sílvio Santos. Mary Hopkin foi a primeira artista contratada pela Apple. Iniciou a carreira em 1967, como vocalista de um grupo folk, chamado Selby, Set & Mary.
Quando ganhou o concurso televisivo do programa "Opportunity Knocks" (no melhor estilo do The Voice), Mary chamou a atenção da modelo Twiggy que a recomendou para Paul McCartney. Ela caiu nas graças de Paul e o contato profissional com o Beatle lhe proporcionou gravar o primeiro compacto "Turn Turn Turn", que fez um razoável sucesso. Mas a grande revelação de Mary Hopkin foi "Those Were The Days", produzida e arranjada por McCartney.
A partir desse sucesso a carreira da moça decolou. Nessa época, "Those Were The Days" concorria com "Hey Jude" nos primeiros lugares das paradas britânicas. Aos 19 anos, Mary Hopkin lançou pela Apple, seu primeiro álbum - POST CARD em 1969, emplacando outro grande sucesso "Goodbye" também escrita por Paul que também produziu o álbum.
Com tendências folk e pop-rock, o destaque da sua voz sensível foi a grande revelação que fecharia com chave de ouro os anos sessenta. Todos os grandes hits de Mary foram lançados também em compactos e, logo incluídos em LPs. A discografia não é extensa, mas foi o suficiente para revelar a brilhante intérprete que foi. Com a canção "Knock Knock, Who's There?" representou o Reino Unido no Festival Eurovisão da Canção 1970, onde terminou em segundo lugar. Depois do lançamento do seu segundo álbum editado em 1971, "Earth Song-Ocean Song", produzido por Tony Visconti, produtor do T. Rex, David Bowie e Badfinger, Visconti se casou com a galesinha e ela deixou de cantar. Retirou-se da vida musical, para só voltar anos depois. Mas aí já era. Depois de se divorciar de Visconti em 1981, cantou a canção "Rachael's Song" de Vangelis para o filme Blade Runner. Depois, entre 1982 e 1984 fez parte de alguns grupos como backing vocal. Nada de expressão. Em 1989 lançou o álbum "Spirit", com o single "Ave Maria" que a gente confere aqui, depois dos sucessos "Those Were The Days" e "Goodbye".
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