É com enorme prazer, que o Baú do Edu tem a honra de anunciar aqui Be True To Yourself, o mais novo álbum de Joey Molland, lançado em 6 de outubro de 2020 pela Omnivore Recordings.
A banda inglesa Badfinger exerceu grande pressão sobre cada um dos seus integrantes desde de que se tornaram a primeira banda a assinar com o selo dos Beatles, Apple, em 1968. Lançando quatro álbuns como parte do contrato com a Apple e fazendo extensas turnês, a banda cumpriu sua parte do acordo fazendo boa música ao longo do caminho, incluindo clássicos como “No Matter What” de 1970 e “Day After Day” de 1971. Tragicamente, o vocalista e líder da banda, Pete Ham tirou sua própria vida em 1975, resultando na dissolução do grupo. A separação duraria até cerca de 1978, quando um dos membros-chave de Badfinger, o guitarrista Joey Molland, relançou a banda assumindo os vocais principais e adotando o nome Joey Molland's Badfinger. Agora, décadas depois, Molland, o último membro sobrevivente da formação clássica da banda, permanece consistentemente ativo em turnês de apoio à música de Badfinger, bem como à sua própria. Lançou seu último álbum solo pela última vez em 2013, Return to Memphis. Em outubro de 2020, o talentoso guitarrista e compositor lançou seu mais recente trabalho, Be True To Yourself, pela Omnivore Recordings.
Quem acompanha a carreira de Molland conhece seu impressionante currículo ao longo dos anos; é claro, incluindo seu envolvimento com Badfinger, bem como suas contribuições para o clássico de George Harrison de 1970, All Things Must Pass, e o álbum de John Lennon de 1971, Imagine. Aos 74 anos, ele prova que ainda pode produzir um grande Rock and Roll com Be True To Yourself - m álbum composto por 10 novas faixas. Na verdade, seu título é autoexplicativo. Fiel à forma, Molland se atém ao que sabe, e isso é criar Rock and Roll bem pensado, cheio de harmonia, melodia e produção maravilhosa de Mark Hudson, mas o que realmente mais se destaca é a capacidade de Molland de criar letras potentes e reais. Parecendo ser um artista com o ouvido na terra, Molland entende o mundo em que vivemos e isso é evidente em canções como "This Time", seguida por "Better Tomorrow", "Rainy Day Man" e "Heaven”. Todas as faixas tocam na realidade incerta e turbulenta que todos vivem, mesmo antes de a pandemia mundial atingir, são declarações poderosas e instigantes.
Molland também toca algumas belas baladas, como a cativante “All I Want To Do”, “I Don't Wanna Be Done With You”, “All I Do Is Cry” e “Loving You". No geral, Be True To Yourself de Molland é um álbum que agrada com uma vibração atemporal que se compara a qualquer gravação de Classic Rock durante a era dos anos 70. Tem um ótimo trabalho de guitarras, uma atenção distinta aos detalhes, como as harmonias vocais, mas acima de tudo, sustenta um conteúdo lírico realmente atencioso. Além disso, há uma série de artistas convidados espalhados pelo álbum, incluindo Julian Lennon (que inclusive é autor da foto da capa e contra-capa), Micky Dolenz (ex-Monkee), Jason Scheff (ex-Chicago) e Steve Holley (ex-Wings).
Dizer que o poço de um artista seca após um certo período de tempo, resultando em menos material de qualidade mais tarde em sua carreira, simplesmente não é verdade. Joey Molland prova isso apresentando um de seus melhores álbuns solo, numa lista obrigatória para os fãs de Badfinger, dos Beatles e do Rock and Roll.
Você pode comprar o seu aqui, no site da Omnivore Recordings.
Muito Bom! Fiquei feliz não só por Joey estar de volta com esse excelente discão novo, como quando o porteiro aqui do meu prediozinho veio entregar o meu!!! Obrigado, Deus.
ResponderExcluirQue ótima notícia, que maravilha!
ResponderExcluir1972: Gostava muito de escutar no radio "Day After Day" e "No Matter What", grandes hits do Badfinger. Assim como as músicas do Grupo Bread.
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