quinta-feira, 30 de outubro de 2008
OB LA DI, OB LA DA....VIVA A VIDA!
JULIA - John Lennon & Paul McCartney
Metade do que digo é sem sentido
Mas eu digo só para atingir você, Julia
Julia, Julia, criança do oceano, me chama
Então eu canto uma canção de amor, Julia
Julia, olhos de concha, sorriso ventoso
Me chama
Então eu canto uma canção de amor, Julia
Seus cabelos de céu flutuante estão ondulantes
Reluzindo no sol
Julia, Julia, lua do amanhecer, toque-me
Então eu canto uma canção de amor, Julia
Quando não consigo cantar o meu coração
Posso apenas expressar minha mente, Julia
Julia, areia sonolenta, nuvem silenciosa, toque-me
Então eu canto uma canção de amor, Julia
Hum hum hum... me chama
Então eu canto uma canção de amor para Julia.
sábado, 25 de outubro de 2008
O VELHO JIM McCARTNEY - O MELHOR AMIGO DE PAUL E AMIGÃO DOS BEATLES
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
BADFINGER BOOGIE! ALGUÉM SABE O QUE É ISSO?
terça-feira, 21 de outubro de 2008
GEORGE HARRISON - VIVENDO NO MUNDO ESPIRITUAL
Nos pouco mais de dez anos de existência, os Beatles praticamente estabeleceram todos os novos parâmetros do rock e do pop. George tinha sua cota como cantor e autor em uma ou duas faixas por disco da banda e foi conquistando seu espaço com canções cada vez melhores. Alguns dos maiores clássicos dos Beatles são de sua autoria: a energética Taxman, que abre o Revolver, a bela e singela Here Comes the Sun e Something, considerada por Frank Sinatra "a mais bela canção de amor dos últimos 50 anos".
Como guitarrista, George diferenciava-se pelo uso elegante da slide guitar, que produz um som alongado, choroso. Dois momentos nesse período parecem ter sido especialmente marcantes para que George começasse a finalmente ganhar voz própria e libertar-se da sombra incômoda dos egos enormes de John e Paul. Um deles foi quando experimentou LSD pela primeira vez. A experiência transformou sua vida, e parece ter mesmo "expandido sua consciência", como pregavam os teóricos hippies da época.
Chant And Be Happy - The London Radha-Krishna Temple
Em abril de 1970, a Apple Records lançou um álbum que trazia canções devocionais vaishnavas (cantadas por devotos de Krishna), produzido por George com o próprio tocando guitarra, baixo e harmônio. Os demais músicos que o acompanham eram os próprios devotos de Krishna do Radha Krishna Temple de Londres. Essas canções devocionais, também conhecidas como bhajans, são cantadas para purificação e realização espiritual. A mais conhecida entre elas é o mantra Hare Krishna (maha-mantra) - Hare Krishna, Hare Krishna, Krishna Krishna, Hare Hare, Hare Rama, Hare Rama, Rama Rama, Hare Hare – e são cantadas e tocadas com ritmos e instrumentos indianos.
George Harrison já era um simpatizante do Movimento para a Consciência de Krishna quando conheceu o seu líder, A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada. Mas foi somente em 1969 que a relação entre George e o movimento de Prabhupada se estreitaram ainda mais. George, Paul e Linda McCartney e o baterista Ginger Baker [Cream] juntamente com o Radha Krishna Temple gravaram nos próprios estúdios da Apple uma versão para o maha-mantra "Hare Krishna" e a música "Govinda". Ambas foram lançadas como singles e tocadas a exaustão nas rádios naquela época. Também permaneceram por muito tempo na primeira posição dos charts europeus e asiáticos.
O líder do movimento, Swami Prabhupada, passou a admirar bastante George Harrison. Num dos encontros entre os dois, quando George perguntou a Prabhupada se ele deveria raspar a cabeça e passar a freqüentar um templo Hare Krishna, Prabhupada respondeu que George poderia fazer mais por Krishna se continuasse sua carreira de músico. E depois de ter ajudado os devotos de Krishna a gravar o álbum completo que mais tarde seria conhecido como Chant And Be Happy - The London Radha-Krishna Temple, George gravaria ainda em 1970 o álbum triplo All Things Must Pass que reuniu clássicos de sua carreira-solo.
George Harrison teve uma importância seminal na difusão do Movimento para a Consciência de Krishna no ocidente. Aliás, Bhaktivinoda Thakur, o primeiro mestre a disseminar os ensinamentos da cultura vaishnava, fez uma previsão entre o final do século 19 e começo do século 20, de que um dia o maha-mantra e as canções devocionais de Krishna seriam cantadas em todo o mundo a partir de ritmos e línguas locais. George Harrison foi providencial nesse sentido. Prabhupada, quando ouviu pela primeira vez a versão de George Harrison para "Govinda", caiu em lágrimas e ordenou que a música fosse tocada todas as manhãs em todos os templos Hare Krishna do mundo. Isso é feito até os dias de hoje.
Seja você um devoto vaishnava, fã dos Beatles ou apenas apreciador de boa música com vibrações positivas, Chant And Be Happy - The London Radha-Krishna Temple é um disco que você precisa ouvir. Não é difícil de encontrar para venda e nem para download. Se lhe interessou, dê preferência para a versão canadense do álbum que ainda traz como bônus a faixa "Prayer to the Spiritual Masters" que nada mais é do que o registro de uma conversa entre George, John Lennon e Yoko Ono com o Swami Prabhupada gravada em setembro de 1969 na mansão de Lennon no Tittenhurst Park, na Inglaterra.
Link para download do discão:
http://www.badongo.com/file/3312211
sábado, 18 de outubro de 2008
SHE LOVES YOU - UM CLÁSSICO DA MÚSICA POP
"She Loves You" foi concluída na noite seguinte, durante um raro dia de folga em Liverpool. Os rapazes trabalharam com afinco nela, em uma pequena sala de jantar, na Forthlin Road, com o pai de Paul sentado a menos de 2 metros, fumando sem parar e assistindo à televisão. A presença dele e o ruído não tinham importância - nada conseguia interromper a concentração de Paul e John. Eles compunham com um sentido de missão, reformulando frases inadequadas, tocando sem parar, aperfeiçoando a métrica até chegar ao ponto certo. Quando acabaram, sabiam que tinham um sucesso nas mãos. A música tinha uma energia positiva que inrrompia nas primeiras notas e culminava em uma bela harmonização vocal, distribuída pelos yeahs. George Martin ouviu-a num ensaio no estúdio, no dia primeiro de julho, e a considerou "brilhante, uma das melhores canções já composta pelos Beatles".
O conjunto trabalhou na música durante os dias que se seguiram, ensinando a George Harrison uma terceira voz, para encorpar o efeito. De volta ao estúdio, com Martin empoleirado em um banco em frente ao piano, eles a repassaram, seguindo um arranjo que John e Paul tinham elaborado para a guitarras. O engenheiro Norman Smith, de pé em frente à mesa de edição, mostrava-se agradavelmente surpreso enquanto ouvia a música. Um pouco antes, ele tinha examinado a letra, que estava em um suporte, e sentira um frio na barriga. Ele contaria mais tarde a Mark Lewisohn: "She loves you, yeah, yeah, yeah, she loves you, yeah, yeah, yeah...aí eu pensei: "ah, meu Deus, que letra! Acho que não vou gostar dessa música".
Na verdade, essa é uma composição com elementos que agradam a gregos e troianos, embora nada atraísse mais quem a ouvia do que a forma de executá-la. Os Beatles cantam "She Loves You" com tanta convicção que, durante a curta duração da música - bem menos dois minutos e meio -, criam um clima não apenas envolvente, mas irressistível. O desempenho dos Beatles nessa música, lhes conferiu uma imagem perfeita e duradoura. Os yeah-yeah-yeahs e os uuuuuuus em falsete (nesse ponto, eles sacudiam a cabeça ao mesmo tempo, arrancando gritinhos extasiados das fãs) se transformaram em ícones. Apesar da evolução de sua música, apesar se suas experiências com texturas musicais e equipamentos eletrônicos complexos, é difícil pensar nos Beatles sem visulizar quatro rapazes sorridentes com cabelos de cuia em sua posição clássica nos palcos - guitarras na parte superior do peito, baquetas com condução nos pratos - cantando: "And you know you should be glad - uuuuuuuu!, e agitando a cabeleira. Nenhuma referência a eles é tão imediata. Fonte: THE BEATLES - A BIOGRAFIA - BOB SPITZ
SHE LOVES YOU - UM SUCESSO MATADOR E DEFINITIVO
É a canção dos Beatles que mais vendeu até hoje no Reino Unido, entre todas suas composições.
Nos Estados Unidos da America, é uma das cinco canções dos Beatles que lideravam simultaneamente os cinco primeiros lugares nas paradas de sucesso americana - um recorde não-superado até hoje por qualquer outro artista.
Foi a primeira vez também que o nome do compositor John Lennon apareceu antes do nome de Paul McCartney no Reino Unido. Até então as músicas de parceria desta dupla apareciam com os créditos de: "McCartney/Lennon."
"She Loves You" é também uma das duas canções dos Beatles que recebeu nome e teve versão em outra língua, especificamente para a Alemanha, "Sie Liebt Dich" (a outra canção "Komm, Gib Mir Deine Hand" (I Want to Hold Your Hand").
A revista Inglesa, Uncut Magazine declarou em outubro de 2005, que "She Loves You" foi a terceira maior canção que mudou o mundo pop, atrás de "Heartbreak Hotel", do cantor-intérprete, Elvis Presley; e, "Like a Rolling Stone," do compositor-poeta, Bob Dylan. Tão só e por causa de sua preeminência nas vendas e pura energia, a canção é considerada por muitos o sucesso definitivo da Beatlemania.
Senhoras e Senhores: com vocês, THE BEATLES, SHE LOVES YOU!
BALSAS QUERIDA, CIDADE DOS MEUS AMORES...
Valeria disse:
Balsas querida
Cidade dos meus amores
Quando estou distante estou chorando
Lembrando também suas cores
Quando estou perto vivo a cantar
Balsas querida
Igual a ti não há
Cidade muito boa
De grandes corações
Foi onde assisti melhores foliões
Balsas, cidade querida
Por ti serei capaz de dar a prórpia vida
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
MEU QUERIDO, MEU VELHO, MEU AMIGO - Roberto Carlos
Esses seus cabelos brancos, bonitos, esse olhar cansado, profundo
Me dizendo coisas, num grito, me ensinando tanto do mundo...
E esses passos lentos, de agora, caminhando sempre comigo,
Já correram tanto na vida,
Meu querido, meu velho, meu amigo
Sua vida cheia de histórias e essas rugas marcadas pelo tempo,
Lembranças de antigas vitórias ou lágrimas choradas, ao vento...
Sua voz macia me acalma e me diz muito mais do que eu digo
Me calando fundo na alma
Meu querido, meu velho, meu amigo
Seu passado vive presente nas experiências
Contidas nesse coração, consciente da beleza das coisas da vida.
Seu sorriso franco me anima, seu conselho certo me ensina,
Beijo suas mãos e lhe digo
Meu querido, meu velho, meu amigo
Eu já lhe falei de tudo,
Mas tudo isso é pouco
Diante do que sinto...
Olhando seus cabelos, tão bonitos,
Beijo suas mãos e digo
Meu querido, meu velho, meu amigo
Querido Papai: estamos todos torcendo muito! WE LOVE YOU 4 EVER DEMAIS! WE CAN WORK IT OUT!
Edu & Todos os Amigos do Baú
terça-feira, 14 de outubro de 2008
sábado, 11 de outubro de 2008
PAUL IN RIO - 1990 - UMA AVENTURA INESQUECÍVEL!
Às sete horas da noite de sexta-feira, 20 de abril de 1990, debaixo de uma chuva torrencial e água até o meio das canelas, pisamos no gramado do Estádio Mário Filho. Estava chegando a hora! Nossa proteção da chuva eram sacos das casas da banha amarrados na cabeça e uma garrafa de conhaque presidente. Às nove em ponto, as luzes apagaram e Paul McCartney e a banda tomaram todos de assalto! Havia mais de 140.000 pessoas encantadas ali, debaixo de chuva! Depois de quase 3 horas de espetáculo, deixamos o Maracanã. Com as almas literalmente lavadas. Mas o melhor de tudo ainda estava por vir!
Milagrosamente (?) o Rio de Janeiro amanheceu no sábado com o sol incrivelmente radiante e belo! Nem sinal da chuva! Então, muitos passeios, praias, chopes, mais passeios, mais chopes até que novamente (graças a Deus!) chegou a hora de ir ver o Macca no Maraca pela segunda vez! Simplesmente, indescritível o show do dia 21. Ainda havia uma tremenda lua cheia para coroar tudo isso. Obrigado, meu Deus! Este concerto, foi o maior de todos que Paul já fez na vida, tocando para um público recorde de 184.000 pessoas! Eu sabia que haviam dois grandes amigos lá no maracanã naquela noite também. João e Débora. Mas era impossível encontrar. Afinal, a graça já tinha sido alcançada!
Na segunda feira, quando cheguei na agência para trabalhar, escrevi no cartaz PAUL IN RIO que havia atrás da minha prancheta: "EU VI". E fui na copa tomar café. Quando voltei, alguém também tinha escrito: "EU TAMBÉM!". Foi o Cacá! Ah, muleke! Hehe.
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
ANIVERSÁRIO DE JOHN ! YEAH, YEAH, YEAH!!!
Depois de anos intensos de luta contra os Estados Unidos, finalmente ganhou seu passe livre para ir e vir sossegado em 75. E sossegou. Se afastou do mundo da música e dedicou todo o seu tempo na educação do pequeno Sean.
Estava preparando uma “volta” com um novo álbum e havia planos para uma turnê. Então chegou o dia. Ele tinha 40 anos. É isso aí, velho Johnny! Parabéns meu amigão. E sempre: muito obrigado. Sem você, não haveria nada! Você criou tudo isso! Para matar um pouco da saudade, Mind Games com um divertido John Lennon! Valeu! Badfinger Boogie, Beatles 4 ever!
PS: Querido amigo, só para você: Na minha opinião você continua sendo o maior! Só está perdendo para Paul e os Rolling Stones. Sinto se não são boas as notícias. Ah...também existe uma coisa chamada U2. Dizem até que o cara é um profeta. Nada que se compare com você, my old friend! Fique calmo! RIP.
Marco disse:
Certo dia do ano 2000, na mesa de um bar qualquer, após alguns copos de cerveja, dois amigos travaram o seguinte diálogo:
- Cada um é um universo...
- Isso todo mundo sabe, mané!
- É, mas você não sabe como é o meu, eu não sei como é o seu. Você não sabe como é o seu, eu não sei como é o meu.
- Eita! Isso parece coisa do John Lennon.
- Pô, valeu Lennon. Sentaí.
- Ele já está sentado, mané.
É isso aí, de alguma forma e de outras ele tá sempre na área. Parabéns, Lennon, valeu Edfinger. Vou tomar umas por vocês. Abração!
Marco Miranda
9 de Outubro de 2008 20:06