sexta-feira, 30 de setembro de 2011

JOHN LENNON - COLD TURKEY RIDES AGAIN

No dia 30 de setembro de 1969. John Lennon gravou a canção "Cold Turkey" com a Plastic Ono Band. Sua formação nesta ocasião incluia Eric Clapton, Klaus Voorman, Yoko Ono e Ringo Starr. Composta nesse período, a música reflete bem o momento que os Lennons viviam. De acordo com Peter Brown em seu livro The Love You Make, Lennon chegou a apresentá-la a Paul McCartney, querendo que fosse lançada como compacto pelos Beatles. A resposta foi não! Enfurecido, Lennon rapidamente convocou os músicos e gravaram a canção rapidamente. Foi a primeira vez que o nome John Lennon apareceria sozinho no crédito de uma canção. Seu compacto anterior, Give Peace a Chance, ainda foi assinado como "Lennon & McCartney". A referência direta da canção, até porque é difícil fugir dessa ligação óbvia, é o vício da heroína que o casal curtia naqueles tempos. "Cold Turkey", na gíria dos junkies, é a chamada crise de abstinência. Contudo, pode-se fazer uma análise mais profunda dos porquês dessa letra. Era somente um John Lennon cru, nu, que não queria e nem tinha mais interesse algum em interpretar composições que não fossem próprias. John Lennon mudara. E muito. Barbudão, sujo e cabeludo, definitivamente mostrava ao mundo que o "Beatle" John estava enterrado. Odiava os Beatles, como instituição. Estava realmente saturado e deslumbrado com as perspectivas de começar um trabalho autoral ao lado da mulher. "Cold Turkey" é uma das mais estranhas e violentas canções de John Lennon. Os gritos de horror no final não deixam dúvidas. Algo estava muito errado com nosso herói, que conseguiu terminar a música a tempo de encaixá-la no show de Toronto. A faixa, foi lançada primeiro em compacto e depois saiu no disco ao vivo - Live Peace In Toronto - (tem aqui no Baú!) gravado durante a apresentação. Também apareceria no álbum-coletânia “Shaved Fish” de 1975 e mais tarde no álbum ao vivo “John Lennon - Live in New York City”.
A primeira estrofe da letra diz:
“A temperatura está subindo,
A febre é alta.
Não posso ver o futuro,
Não posso ver o céu.
Meus pés estão tão pesados.
Minha cabeça também.
Queria ser um bebê.
Queria estar morto”.

"THE BEATLES" by HUNTER DAVIES

No dia 30 de setembro de 1968, depois de quatro anos de entrevistas incansáveis com os rapazes, é publicada na Inglaterra, a primeira edição do livro "The Beatles" de Hunter Davies. Única biografia autorizada pelo grupo. A postagem com o link para download do livro de Davis foi publicada aqui no dia 1º de julho desse ano. Para ver, rever ou baixar, o link é: http://obaudoedu.blogspot.com/2011/07/hunter-davies-vida-dos-beatles.html. No Brasil o livro saiu com o nome "A Vida dos Beatles".

JAMES DEAN - A VIDA CURTA DE UM REBELDE SEM CAUSA

Postagem originalmente publicada em 30 de setembro de 2010
“James Dean morreu exatamente no momento certo. Se tivesse vivido,não teria conseguido fazer jus a imagem e a lenda criada pelos agentes de publicidade da Warner ...” Estas foram palavras de Humphrey Bogart, um dos ídolos de James Dean - o outro era Marlon Brando. Se Bogart estava certo, jamais saberemos. Mas não há dúvidas de que a morte prematura de Dean aos 24 anos, em um acidente na perigosa estrada de Salinas, na Califórnia, acabou com uma carreira promissora, provocou comoção mundial e quadruplicou o número de seus fãs. Nascido em Marion (Indiana,EUA), em 08/12/1931, James Byron Dean perdeu a mãe com 7 anos de idade e foi criado por um tio e uma tia após o segundo casamento de seu pai. Rebelde e inconformado com a disciplina e com as regras da escola e da sociedade, fugiu para Nova York aos 17 anos, empregando-se como garçom e ascensorista para pagar as aulas no famoso Actors Studio. Em 1950, após adquirir alguma experiência no teatro novaiorquino, iniciou sua carreira no cinema, fazendo uma figuração no filme "O Marujo foi na Onda" (51), com Jerry Lewis e Dean Martin. Nos dois anos seguintes fez mais três figurações nos filmes "Baionetas Caladas", Sinfonia Prateada e "Atalhos do Destino". Recentemente, graças ao empenho do National Film Theater de Londres,do Museum of Broadcasting de Nova York e do James Dean Museum de Ohio, descobriu-se que nos primeiros anos de sua carreira ele participou também de 25 telefilmes. No primeiro deles Hill Number One (51),fez o papel de São João e chamou a atenção de um grupo de garotas de uma escola católica, que fundou o primeiro fã clube conhecido do ator, a Associação de Apreciadoras do Coração Imaculado de James Dean. Esses foram os primeiros sinais de que um novo mito estava nascendo. Finalmente, o diretor Elia Kazan, seu mentor no Actors Studio, deu-lhe o papel do torturado Carl de "Vidas Amargas", baseado no livro de John Steinbeck. O chefão Jack Warner o fez assinar um contrato de sete anos e o escalou para mais dois trabalhos: "Juventude Transviada" e "Assim Caminha a Humanidade".
No dia 30 de setembro de 1955, logo após terminar sua participação nesse último filme, Dean colidiu seu Porsche branco contra um Ford que vinha em direção contrária. Sua morte provocou uma exceção na história da Academia de Hollywood, sendo indicado postumamente para o Oscar de melhor ator de 1955 por Vidas Amargas e de 1956 por Assim Caminha a Humanidade. Tão atormentado quanto seus personagens, nunca escondeu seu envolvimento com alguns gays em Nova York, mas em Hollywood teve romances com duas estrelas famosas: a suíça Ursula Andress e a italiana Píer Angeli, por quem curtiu uma paixão doentia. Estava disposto a se casar com ela mas só não o fez por oposição da mãe de Píer, que preferia um genro menos problemático. Quando Píer se casou com o cantor Vic Damone, em 1954, James Dean foi à porta da igreja do Bom Pastor, em Beverly Hills ,para ver a saída dos noivos. De jaqueta vermelha, jeans surrado, botas e boné de couro, ficou acionando sua motocicleta até que Píer e Vic entrassem no carro. Então deu uma espetacular arrancada. Em 1971, Píer, infeliz em dois casamentos e com a carreira em declíneo, suicidou-se com uma overdose de drogas. O pai de James Dean,o senhor Winton Dean disse a jornalista Dulce Damasceno de Brito, que reproduziu suas palavras no livro HOLLYWOOD NUA E CRUA “ Jimmy não tentou ser diferente para vencer em Hollywood, como diziam. Nasceu diferente e morreu diferente.”

THE BEATLES - "HELP!", "SHE LOVES YOU" E "I WANT TO HOLD YOUR HAND"

Nesses 3 anos de "O Baú do Edu", o vídeo de "HELP!" com os Beatles, é, de longe, o campeão! Esta é a 18ª vez que ele aparece por aqui, seguido por "She Loves You" - 13 vezes -  e "I Want To Hold Your Hand", 11. E não é para menos! De todas as músicas dos Beatles, nunca escondi  de ningém minha absoluta preferência por "HELP!". Foi a canção que me "pegou", pelo seu ritmo contagiante, sua letra sincera e pela beleza dos Beatles na abertura do filme com seus trajes negros de gola rolê, empunhando todos aqueles instrumentos fantásticos. Por isso tudo, aqui estão novamente THE BEATLES numa paulada só, com "Help!", "She Loves You" e "I Want To Hold Your Hand". Valeu! Abração!
PS: Não deixem de votar no nosso blog preferido, clicando no no selo do "Top Blog 2011". A votação do 1º turno encerra-se em 10/10. Se você já votou, crie uma nova conta e vote novamente no Baú do Edu. Se passarmos para o 2º turno, será uma injeção de entusiasmo incrível! E isso, claro, se refletirá no conteúdo das postagens. Desde já, agradeço a cada um de vocês por ainda estarem aqui. Muito obrigado. Conto com todos vocês! Abração! Valeu! Beatles 4 Ever! Badfinger Boogie!!! O Baú do Edu.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

BRIAN RAY NO BRASIL EM OUTUBRO

O guitarrista Brian Ray, que faz parte da banda de Paul McCartney, retorna ao Brasil, desta vez com sua turnê solo, “Tourette Del Sol”. O músico se apresenta dia 18 de outubro no Na Mata Café, em São Paulo. Brian Ray é integrante oficial da banda de Paul McCartney, desde 2002, com o qual se apresentou no País com a turnê “Up And Coming” em novembro de 2010 e maio deste ano. Desta vez, Brian retorna com a banda argentina Nube 9 em apresentação única no Brasil. Ray, quando não está cumprindo agenda de shows com Paul McCartney, se dedica à sua carreira solo, e já possui dois discos gravados. O mais recente foi “This Way Up”, lançado em 2010, com 11 faixas. No repertório de seus shows, além de composições próprias, Ray não deixa de fora grandes sucessos da era dos Beatles e hits de McCartney. Após longa trajetória, o músico nascido e criado na Califórnia, em Los Angeles, tem hoje reconhecimento merecido ao lado dos artistas com quem já trabalhou, entre eles, Etta James e Smokey Robinson.18/10/2011 - São Paulo/SPNa Mata Café - Rua da Mata, 70 - Itaim Bibi
Horário: 22h00
Ingressos: R$ 100,00
Informações: 11 3079-0300 /
www.namata.com.br

Classificação etária: 18 anos
E agora, para puro deleite dos fãs do guitarrista, aí está, com absoluta exclusividade do Baú do Edu, o precioso e aguardado link para o sensacional álbum de Brian Ray, "This Way Up". Espero que gostem como eu gostei. Boa diversão! Não demorem para fazer o download. Amanhã, esse link pode não estar mais aqui. Abração a todos! Em especial para o amigo Valdir Junior. Valeu!!!
DOWNLOAD:

"THE KILLER" 76 ANOS DE PURO ROCK AND ROLL

O velho "The Killer" - Jerry Lee Lewis completa hoje 76 anos de uma vida de puro Rock and Roll. Considerado um dos pais do estilo que revolucionou os rumos da música no século XX, o velho mestre continua firme, forte e ativo! E nosso Baú não poderia ficar de fora dessa festa. Por isso, para comemorar o niver do velho "The Killer", escolhi esse álbum lançado em 2006 que é simplesmente uma verdadeira bomba atômica!
1.Rock 'n' Roll
Com Jimmy Page na guitarra
2.Before The Night Is Over
Com B.B. King na guitarra
3.Pink Cadillac
Dueto com Bruce Springsteen
4.Evening Gown
Dueto com Mick Jagger, e Ron Wood na slide guitar
5.You Don't Have To Go
Dueto com Neil Young
6.Twilight
Dueto com Robbie Robertson
7.Travelin' Band
Dueto com John Fogerty
8.That Kind Of Fool
Dueto com Keith Richards
9.Sweet Little Sixteen
Com Ringo Starr na drums e Ivan Neville no órgão
10.Just A Bummin' Around
Duet with Merle Haggard
11.Honky Tonk Women
Dueto com Kid Rock
12.What's Made Milwaukee Famous
Dueto com Rod Stewart
13.Don't Be Ashamed Of Your Age
Dueto com George Jones
14.A Couple More Years
Dueto com Willie Nelson
15.Old Glory
Dueto com Toby Keith
16.Trouble In Mind
Com Eric Clapton na guitarra
17.I Saw Her Standing There
Dueto com Little Richard.
18.Lost Highway
Dueto com Delaney Bramlett
19.Hadacol Boogie
Com Buddy Guy na guitarra
20.That's What Makes An Irish Heart Sing
Dueto com Don Henley e Kenny Lovelace no fiddle
22.The Pilgrim Ch.33
Dueto com Kris Kristofferson
 DOWNLOAD:


Quando um dos pioneiros do Rock entra para a casa dos 70 anos e resolve gravar um álbum com duetos e parcerias, ele provavelmente não receberá recusas. Esse é o caso de Jerry Lee Lewis em “Last Man Standing”, que conta com alguns dos nomes mais importantes da música muitas vezes apenas fazendo backing vocals e performances que mais servem de apoio ao mestre Lewis. Last Man Standing – The Duets, é um álbum cheio de convidados especiais que se perfilaram para prestar ao que parecia ser uma derradeira homenagem ao encrenqueiro da Lousiana.

A bordo do seu inseparável piano, Jerry reuniu um time de roqueiros jamais presenciados antes em um só disco. O CD contém 21 faixas com clássicos eternos da história do rock. A faixa de abertura é nada mais nada menos que "Rock ‘n’ Roll" do Led Zeppelin com o próprio Jimmy Page na guitarra; dueto com Neil Young executando "You Don’t Have To Go"; dois mestres do blues que dispensam apresentações, BB King e Buddy Guy; John Forgerty com o rockaço do Creedance C. Revival, "Traveling Band"; o clássico "Sweet Little Sixteen" de Chuck Berry tem Ringo Starr na bateria; também não poderia faltar uma dos Beatles, e a escolhida foi "I Saw Her Standing There", com a companhia de Little Richard; dos Rolling Stones vem "Honky Tonk Women"; a propósito, Mick Jagger, Keith Richards e Ron Wood igualmente comparecem em duas faixas. Se você pensa que o desfile das lendas do rock param por aí, Jerry Lee Lewis também teve o prestígio de Bruce Springsteen, Robbie Robertson (Ex-The Band), Rod Stewart, Willie Nelson, Van Morrison e Eric Clapton, entre outros menos conhecidos. Em todas as faixas o “The Killer” faz uma perfeita mescla dos arranjos originais das canções com seu estilo inconfundível de tocar o melhor do boogie woogie no piano. Para convocar esta verdadeira constelação de astros, foram precisos apenas alguns telefonemas cujos convites foram prontamente aceitos pelos ilustres convidados. O título "Last Man Standing" poderia ter sido substítuido por "The Pilgrin" (nome de um disco de Eric Clapton). Outro nome cogitado foi "Old Glory" (como é chamada a bandeira Americana). Jerry lee Lewis levou praticamente dez anos para lançar um trabalho novo. O anterior de estúdio foi "Young Blood". Neste grande hiato até este último, os lançamentos eram só coletâneas, ao-vivos e edições especiais daquilo que ele já havia gravado. Numa era onde são louvados gêneros e sub-gêneros de música de gosto duvidoso, quando DJs são colocados no mesmo patamar de um grande instrumentista, Last Man Standing vem para lavar a alma e manter a chama do rock bem acesa. Thank you, The Killer!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

ED SULLIVAN - O SÍLVIO SANTOS DOS GRINGOS

Ed Sullivan, nome artístico de Edward Vincent Sullivan, nasceu em Nova Iorque no dia 28 de Setembro de 1901. Sullivan foi talvez o mais famoso apresentador de televisão dos Estados Unidos, com elevado destaque na cultura popular daquele país, tornando-se uma referência dentro da cultura televisiva norte-americana, principalmente nas décadas de 1950 e 1960. Seu programa dominical, denominado "The Ed Sullivan Show", teve início em 1948 e término em 1971 na rede de televisão CBS.
The Ed Sullivan Show foi um programa de televisão estadunidense de variedades, que foi exibido de 20 de Junho de 1948 até 6 de Junho de 1971 e apresentado por Ed Sullivan. O programa era exibido pela rede de televisão CBS aos domingos às 20h.
O programa exibia todo tipo de atrações, de apresentações de grupos de rock a óperas, de comediantes a espetáculos de ballet. O programa tinha a mesma essência dos vaudeville, inclusive Sullivan regularmente apresentava ex-participantes desses espetáculos.
Por lá passaram os maiores nomes da música popular em todo o século XX: como Elvis Presley, The Beach Boys, The Rolling Stones, The Mamas and The Papas, The Jackson 5, The Supremes, The Doors, James Brown, Jefferson Airplane, Ray Charles, Stevie Wonder, Janis Joplin, Creedence Clearwater Revival, The Bee Gees e até a famosa cantora francesa Edith Piaf, entre outros. No entanto, nenhuma dessas apresentações causou tanto impacto no público americano como THE BEATLES, em 9 de fevereiro de 1964.
Na noite de 9 de fevereiro de 1964, o The Ed Sullivan Show chegou ao auge da popularidade, com a apresentação do grupo britânico The Beatles, com uma audiência estimada em 70 milhões de norte-americanos. Até à chegada do homem à lua, em 20 de julho de 1969, esta fora até então a maior audiência da televisão americana.
O programa era produzido no CBS-TV Studio 50 em Nova Iorque, que passou a ter o nome de The Ed Sullivan Theater. Hoje o talk show The Late Show with David Letterman é produzido lá.
Ed Sullivan morreu de câncer no esôfago em Nova Iorque no dia 13 de outubro de 1974. E agora a gente fica com a apresentação que trouxe a maior audiência da história do programa The Ed Sullivan Show - Ladies and gentleman. here they are: THE BEATLES!

SYLVIA KRISTEL - PARA SEMPRE "EMMANUELLE"

Por mais incrível que pareça, nestes 3 anos de Baú do Edu, a postagem que até hoje bate recordes de audiência, não é sobre os Beatles, nem sobre John, Paul, George ou Ringo. Nem tão pouco sobre o Rock and Roll, e sim "Emmanuelle - Tesão à Flor da Pele", publicada em 14 de julho de 2009. Como hoje é aniversário de Sylvia Kristel (59 anos), e muitas pessoas sempre pedem para repetir o post, o link é: http://obaudoedu.blogspot.com/2009/07/emmanuelle-tesao-flor-da-pele.html
A atriz holandesa Sylvia Kristel, que ficou famosa como a protagonista do filme erótico "Emmanuelle", de 1974, morreu na noite de 17 de outubro de 2012 vítima de câncer, informou a agência que administrava sua carreira. "Ela morreu durante a noite, durante o sono", disse à France Presse Marieke Verharen, da agência Features Creative Management, que representava a atriz, de 60 anos. A atriz foi casada com o escritor Hugo Claus, com quem teve o filho Arthur, e nos últimos anos foi "muito feliz" com Peter Brul, segundo seu site. Ela será enterrada em cerimônia fechada. Verharen afirmou que Kristel faleceu "em consequência de um câncer". A atriz havia sido internada em julho em um hospital de Amsterdã, após sofrer um derrame cerebral em casa. A atriz vinha fazendo tratamento contra um câncer de garganta há dez anos, mas precisou interromper o processo nos últimos dias devido a seu estado delicado. O filme francês "Emmanuelle", inspirado no romance homônimo de Marayat Bibidh Andriane, rompeu, nos anos 1970, o tabu do sexo no cinema e inaugurou o erotismo como elemento central da trama, sob a direção do francês Just Jaeckin. Filmado na Tailândia e nas Ilhas Seychelles com um orçamento de US$ 500 mil, o longa arrecadou US$ 100 milhões e, em alguns países, como França e Japão, permaneceu mais de uma década em cartaz. Além de "Emmanuelle", atuou em cerca de 50 filmes internacionais, muitos deles de conteúdo erótico. Sylvia Kristel iniciou sua carreira como modelo juvenil, sendo escolhida Miss TV Europe em 1972, tornando-a conhecida nos bastidores do universo do cinema. A atriz se destacou também como Lady Chatterley na adaptação para o cinema do romance de D. H. Lawrence, e como Mata Hari no filme homônimo sobre a vida da espiã. Ainda na década de 1970, ela enfrentou problemas de dependência de drogas e álcool e, em 2003, descobriu um câncer de garganta do qual chegou a se recuperar. Há pouco mais de um ano, em abril de 2011, Sylvia confessou que gostaria ter um "pequeno papel" na versão 3D que está sendo feita do filme, e disse que desejava continuar na carreira de produtora, após ter dirigido em 2008 o curta-metragem de animação "Topor et moi".

terça-feira, 27 de setembro de 2011

ESTÁ CHEGANDO A HORA - VOTE NO BAÚ DO EDU

Clique na imagem para ampliar
Caros amigos: estamos chegando na reta final da eleição do "Prêmio Top Blog 2011". Nosso blog preferido, O Baú do Edu está participando do prêmio na categoria "música". Graças aos votos de vocês, estamos numa ótima colocação. Porém, para vencermos, gostaria de pedir àqueles que ainda não votaram que votem para ajudarmos a manter os Beatles onde eles sempre mereceramn e estiveram: o 1º lugar!
Para votar, é muito simples: você clica no banner do Top Blog (em cima do menu) e só precisa ter um e-mail válido (g-mail, hotmail, yahoo etc) para confirmar o voto. Vamos nessa! Vote agora! Vamos eleger nosso blog preferido como o melhor e mais bonito blog sobre os Beatles e a cultura pop da internet. Deixo aqui os meus mais sinceros agradecimentos aos que já votaram e aos que ainda não, a hora, é agora! Valeu! Obrigadão! Abração em todos!

JIMMY McCULLOCH - O MENINO PRODÍGIO

Jimmy McCulloch era o que se pode chamar de "guitarrista prodígio". James 'Jimmy' McCulloch nasceu em 4 de junho de 1953. Era um músico galês e foi o guitarrista solo dos Wings de Paul McCartney entre 1974 e 77. Antes disso ele tocou na banda psicodélica One in a Million, Thunderclap Newman e Stone the Crows, além de participações em álbuns como Whistle Rhymes, de John Entwistle em 72, onde tocou em duas faixas com Peter Frampton.
McCulloch era amigo do pessoal do The Who e sua banda, a Thunderclap Newman, foi criada e produzida por Pete Townshend e chegou a fazer sucesso com a música "Something in the Air". Em 1972, com 18 anos, James (Jimmy) McCulloch entrou para a banda de blues rock Stone the Crows, onde substituiu o guitarrista Les Harvey (eletrocutado no palco dia 2 de maio de 72) e tocou no álbum "Ontinuous Performance".
Com o fim dos Stones the Crows em 1973, McCulloch passou pela banda de Brian Joseph Friel com quem gravou o primeiro álbum com o pseudônimo "the Phantom", por questões contratuais. Depois, uniu-se ao Wings em abril de 1974 e a primeira música que gravou com a nova banda foi "Junior's Farm".
Em setembro de 1977 McCulloch foi despedido dos Wings por indisciplina para tocar com o Small Faces que havia se reformulado, mas não esquentou lugar e logo que saiu formou uma banda chamada Wild Horses com Brian Robertson, Jimmy Bain and Kenney Jones. A última banda de McCulloch foi The Dukes e a última canção gravada foi Heartbreaker, lançada no único álbum da banda.
McCulloch morreu em 27 de setembro de 1979, aos 26 anos, devido a uma overdose de heroína, em seu apartamento em Maida Valley, em West London. Anteriormente ele havia composto uma música anti-drogas chamada Medicine Jar, publicada no álbum dos Wings "Venus and Mars" e também "Wino Junko" do álbum "Wings at the Speed of Sound". Uma grande perda, sem dúvidas. Jimmy foi um dos melhores guitarristas de sua geração.

FOTO DO DIA - THE BEATLES

Esta foi a foto "original" aproveitada para a contracapa do encarte do álbum "The Beatles Live At BBC".

O ESTRANHO CASO DE RORY STORM

Matéria publicada originalmente em 30 de novembro de 2009.
Pode-se dizer, com certeza, que Rory Storm foi a maior estrela de Rock de Liverpool entre 61 e 62.. Pode-se dizer também que foi o maior Showman que a cidade já viu. Pode-se dizer que a história já estava escrita. E estava mesmo! Rory Storm tinha quase 1,90m, era louro, e dono de uma energia impressionante!
Alan adotou o nome de Rory Storm em 1958. No mesmo ano, The Raving Texas venceria um concurso de Skiffle e tornaram-se conhecidos em Liverpool. Com a explosão do Rock na Inglaterra, o grupo abandona o Skiffle, passando a ter em seu repertório os clássicos de Chuck Berry, Little Richard entre outros. Em 1959 já eram tidos como a banda mais popular de Liverpool.
Apesar de ser o líder da banda e vocalista, durante as performances do grupo, Rory ficava fazendo várias loucuras no palco, escalando o equipamento, pendurando-se nos ventiladores e, as vezes sumia, reaparecendo entre o público. Rory era o dinâmico showman. Enquanto isso, quem segurava as pontas nos vocais era o baixista Lou Walters.
No final de 1959, Ringo Starr entra para o grupo. Seu nome verdadeiro era Richard Starkey. A lenda diz que ele teria assumido o apelido "Ringo" devido ao grande número de anéis que usava "rings", por sugestão de Rory.
Durante as apresentações, Ringo tinha a oportunidade de assumir os vocais em alguns números, entre eles: "Matchbox" e "Boys". No início dos anos 60, os Hurricanes fazem uma excursão a Hamburgo, na Alemanha. Neste período, conhecem os Beatles e os dois grupos se tornam grandes amigos. Rory Storm & the Hurricanes eram seguramente a melhor banda de Liverpool, entre 1960/1961. No início de 1960 os Hurricanes abriram um show de Gene Vincent no Liverpool Stadium, tendo assim atingido o posto de "banda mais popular" e "banda mais promissora" da região.
Porém, esta superioridade iria acabar com o retorno dos Beatles de Hamburgo e uma longa temporada de sucesso no Cavern Club. Houve então um duelo de popularidade entre as duas bandas, incentivado pelo jornal "The Mersey Beat". Ringo deixou o Rory Storm no início de 1962 pra tocar na banda de Tony Sheridan, mas voltou ao Hurricanes no verão desse ano.
Depois de substituir Pete Best em algumas apresentações e a véspera de gravarem seu primeiro single pela EMI, Ringo aceita um convite para juntar-se aos Beatles, sem muita resistência dos Hurricanes.Era agosto de 1962 e após a saída de Ringo, vários outros bateristas passam pelos Hurricanes: Gibson Kemp, Keef Hartley, Ian Broad, Trevor Morais, e Jimmy Tushingham. Pete Best, ao ser despedido dos Beatles, depois de um período improdutivo, veio a substituir Ringo nos Hurricanes, antes de formar a Pete Best Band Rory Storm continua sua carreira em Liverpool e arredores. Com o sucesso dos Beatles em toda Inglaterra, as bandas de Liverpool passam a chamar a atenção. Em 1963 os Hurricanes assinam contrato com o selo "Oriole" e lançam o single Dr. Feelgood/I Can Tell, sem muita repercussão.
Brian Epstein conseguiu um contrato para o grupo gravar em Londres, pelo selo Parlophone. Gravam então Ubangi Stomp/ I'll Be There e America/Since You Broke My Heart. Os singles teriam vendido bem em Liverpool, mas não atingiu o sucesso esperado na Inglaterra. A banda optou por não ter um empresário e quando os grupos de Liverpool começaram a invadir Londres os Hurricanes já estavam decadentes e ficam de fora.
Lou Walters, um dos mais importantes do grupo, abandona os Hurricanes no final de 1964. Em seu lugar entra Vince Earl. A banda continuaria por mais alguns anos a se apresentar em vários clubes da Inglaterra.
Rory Storm & The Hurricanes tiveram seu fim definitivamente em 1967. Rory Storm foi disc-jóquei por dois anos, e morreu em 28/09/1972. Seu corpo foi encontrado entupido de drogas. álcool e comprimidos. Estranhamente, o corpo da sua mãe (que morava com ele) foi encontrado no quarto dela no mesmo dia, nas mesmas condições.. Especula-se que os dois se suicidaram simultaneamente. E que haveria um estranho pacto entre eles. A seguir, a gente confere RORY STORM E SEUS HURRICANES mandando ver!
(Ainda com Ringo!)


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

THE BEATLES LIVE AT BBC - 1994

Durante os anos áureos da Beatlemania, entre 1963 e 1965, a BBC – British Broadcast Television – parecia existir por causa dos Beatles. E os Beatles retribuiam dando o melhor de sí nessas apresentações.
O álbum “Live at the BBC” dos Beatles, foi lançado oficialmente em 30 novembro de 1994 na Inglaterra e nos Estados Unidos. Aqui no Brasil, chegou com duas semanas de atraso. Nada mal se compararmos aos anos em que essa espera podia durar mais de um ano, ou dois, ou dez! Para chegar aqui em Brasília, demorou mais outra semana. Um Eduardo completamente ancioso, quase 20 anos mais novo, estava louco para colocar suas mãos nessa valiosa caixinha com tantas músicas “novas”.
“Live at the BBC” foi o primeiro álbum dos Beatles com músicas inéditas desde Let it Be de 1970. Eu sabia o dia certinho que o bichão chegaria aqui em Brasília. Eu era amigo de um gerente da saudosa discoteca 2001 e ele me dava o serviço todinho. Igualzinho ao depoimento de Jerry Levitan, em seu livro “Eu conheci Lennon”, por isso me identifiquei tanto, e, no dia 20 de dezembro de 1994 (um sábado), eu e meu amigo Marco Miranda estávamos lá, no estacionamento do Conjunto Nacional onde o caminhão trazendo os discos iria chegar. Na hora, fiquei amigo da galera e eu mesmo escolhi os que queria da caixa. Peguei dois. Um para mim e um para meu compadre Marco, que espero que ele ainda tenha até hoje e nunca esqueça esse dia fantástico! Abração!
O “BBC” trazia dezenas de gravações totalmente inéditas, feitas pelos Beatles para os programas de rádio da BBC entre 1963 e 1965. Tanto os Beatles, como Brian, sabiam muito bem o que queriam e onde queriam chegar. Por isso, nessas apresentações para a British Broadcasting Corporation, a rádio mais importante do Reino Unido, os Beatles fizeram o que sabiam melhor: tocar, cantar e encantar públicos cada vez maiores. Afinal. As apresentações na BBC não eram tão ruins e estressantes como as intermináveis turnês e concertos que se tornavam cada vez maiores.
Reunidas no primeiro álbum lançado pelo selo Apple em mais de duas décadas, estas 56 faixas foram gravadas em apresentações dos Beatles para a BBC Radio, muitas delas em seu próprio programa, Pop Go The Beatles, transmitido todas às terças-feiras às 17 horas ao longo do verão europeu de 1963. Outros programas da BBC em que eles apareceram, também representados no CD duplo, são Easy Beat, Top Gear e o saudoso Saturday Club. O grosso do material vem de um vasto repertório de interpretações de músicas de outros artistas, frequentes nas longas apresentações de Hamburgo e Liverpool, e do qual apenas uma parcela minúscula foi rgistrada em estúdio nos anos 1960. A foto da capa foi tirada no exterior do BBC Paris Theatre, na Lower Regent Steet, em Londres. A contacapa é, na verdade, uma colagem que utiliza o mesmo fundo, mas com uma foto diferente dos Beatles. À época do lançamento, em 1994, a americana Capitol Records não produzia mais discos de vinil, portanto cedeu esses direitos para a Speciality Records. Apenas 250 mil cópias foram prensadas nesse formato, o que faz o lançamento americano em vinil um item valioso de colecionadores.
O dois discões mostram o conjunto de rock mais popular da história em seus primeiros anos e além de conter velhos clássicos da banda como I Saw her Standing There , Things We Said Today, A Hard Day´s Night, I Feel Fine, possui diversos covers de artistas que os Beatles admiravam como Elvis Presley, Chuck Berry, Little Richard, Carl Perkins entre outros. Entre as músicas de outros artistas tocadas pelos Beatles estão Johnny B. Goode de Chuck Berry, A Shot of Rithyim and Blues de Arthur Alexander, Long Tall Sally de Little Richard, entre tantos outros. Além disso, o álbum traz também alguns curiosos diálogos entre a banda e diversos apresentadores como Brian Matthew e mostra vários momentos de descontração. São 69 faixas dispostas em dois cd's que trezem o que de melhor a música pop do quarteto pode oferecer: guitarras perfeitas e afiadas, baixo contagiante, bateria elevada e os melhores vocais da história do rock. Aqui os Beatles mostram toda a sua garra e atitude que, por vezes, destoa daquela que conhecemos através da produção perfeita de George Martin. Aliás, Martin foi o responsável pela masterização digital dessas pérolas.“THE BEATLES – LIVE AT BBC” é um álbum absolutamente fantástico, excelente e que não pode faltar em nenhuma coleção.
DISCO 1 – DOWNLOAD:
DISCO 2 – DOWNLOAD:


BADFINGER - APPLE REMASTERS

Todos os principais discos dos astistas da Apple Records, foram relançados remasterizados no final do ano passado. A principal estrela dessa constelação de artistas é, sem dúvida, Badfinger. Seus primeiros quatro álbuns editados pela gravadora dos Beatles, ganharam um tratamento artístico à altura do que a banda merecia há muitos anos. No sábado, sai de casa e fui bem longe, prometendo para mim mesmo só voltar, com o tesouro embaixo do braço! E assim foi! Demais! É simplemente, absolutamente espetacular ouvir essas canções sem um chiado sequer. Poder ouvir cada detalhe, cada instrumento, cada nota dessa banda maravilhosa. Viva Badfinger! BADFINGER BOOGIE 4 EVER!!!

BADFINGER - MAGIC CHRISTIAN MUSIC (1970)
O álbum de estréia de Badfinger, "Magic Christian Music" é pop-rock da melhor qualidade, antecipa a potência das composições que Badƒinger se faria a partir de então. Apresentando o sucesso mundial Come And Get It, escrito e produzido por Paul McCartney, ao lado de outras duas canções criadas para o filme "The Magic Christian" estrelado por Peter Sellers e Ringo Starr em 1969, baseado no romance satírico de Terry Southern.

BADFINGER - NO DICE (1970)
O primeiro álbum com o guitarrista Joey Molland, "No Dice" é uma coleção de bacias hidrográficas de power pop que já mostra todos os instintos comerciais da banda com clássicos, sem frescuras, que se tornou sua marca registrada. Inclui mega hit "No Matter What", e a versão original de "Without You" que ganhou um Ivor Novello Award e um Grammy, e ficou famosa depois de gravada por Harry Nilsson, e mais tarde por artistas como Mariah Carey. Também traz clássicos como "Better Days" e "I Can't Take It".

BADFINGER - STRAIGHT UP (1972)
Considerado por muito tempo como sendo o melhor álbum do grupo, "Straight Up" é uma coleção de melodias fortes gloriosas, letras perspicazes e profunda emoção. Produzido em parte por George Harrison e que contém o mega hit dos "Baby Blue", mais o sucesso mundial "Day After Day" com George e o grupo de Pete Ham unindo forças no solos de guitarra de slides sincronizados de forma soberba.
BADFINGER - ASS (1974)
Último registro de Badfinger pela Apple, em "Ass", Joey Molland assume metade das composições do álbum, dando ao grupo um som mais pesado e mais grave. "Ass" é puro ouro maciço de Badƒinger, em parte gravado na Apple Studios em Savile Row, Londres, e contém a clássica despedida do grupo da gravadara, a belíssima "Apple Of My Eye", clássico escrito por Pete Ham. Aguardem para muito breve, os links com "maiores informações" sobre essas quatro pérolas!